segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

REGRESSO A CASA

Natural de Oeiras, chega a Tomar na época de 2000/01, para representar o Sporting local durante duas épocas, transferindo-se em seguida para a Juventude Ouriense, onde joga até à época de 2006/07, tendo sido um dos esteios da subida da equipa de Ourém à 1ª Divisão e o melhor marcador do nacional na época de 2006, tendo na altura ficado no ar a “injustiça” de não lhe ter sido dada uma oportunidade para representar a selecção nacional sob o comando de Paulo Batista. No final da época 2006/2007 ruma á cidade dos Arcebispos para representar o HC Braga, para na época seguinte rumar à Ilha Dourada para defender as cores do Portosantense assinando um contrato válido para duas épocas. Neste verão e alegando ordenados em atraso rescinde com o clube Madeirense, e regressa á cidade do Nabão para vestir de novo de verde e branco. Foi nessa cidade que o Cartão Azul encontrou o Gonçalo Favinha, para falar um pouco do passado, presente e os objectivos para esta época.
CA – Bom dia Gonçalo, bem-vindo de novo ao Ribatejo. Que motivos te trouxeram de novo a Tomar e ao Sporting?
GF – Olá bom dia Francisco. Respondendo a sua questão, o principal motivo foi familiar, apenas aconteceu um ano mais cedo do que o previsto. A questão dos salários em atraso em Porto Santo é que me fez regressar mais cedo a casa que era aquilo que já estava na minha ideia e na da minha família.
CA – Ao final da 13ª jornada, o SC Tomar é líder da 2ª Divisão zona sul. Como estás a ver a carreira Leonina até ao momento?
GF – Penso que está a correr muito bem estamos no topo classificação não poderia querer melhor. Temos um plantel com muita qualidade e onde o treinador esta a explorar muitíssimo bem o plantel que tem.
CA – Olhando para as outras equipas, e na tua opinião quais os principais candidatos á subida?
GF – Há equipas muito boas e experientes, caso do Cascais, Sesimbra, do próprio Ourém, do Turquel, Parede, apesar de algumas equipas que mencionei não terem começado o campeonato muito bem não deixam de ser candidatos.
CA – Como estás a ver a carreira da J. Ouriense, actual 4º classificado?
GF – A Juventude Ouriense esta a fazer um campeonato muito bom, com uma equipa toda renovada e com um treinador de quem sou muito amigo, que percebe muito de hóquei. Conheço melhor alguns jogadores do que outros do Ourém, mas não estou admirado com a época regular que estão a fazer e espero que assim continue.

CA – Continuas a ser um goleador de eleição, e prova disso são os 32 golos que levas até à 13ª Jornada e a consequente liderança dos melhores marcadores da 2ª divisão zona sul. Já na última época em que estivestes em Ourém fostes o melhor marcador da 1ª Divisão, mas nem isso foi suficiente para Paulo Batista na altura seleccionador nacional te chamar aos trabalhos da selecção. Queres comentar?
GF – Lógico que ao ser o melhor marcador do nacional da 1ª divisão um jogador sonha com coisas que pensava que eram impossíveis, mas penso que Portugal tanto na altura como agora está muito bem servido de atletas competentes para fazerem golos.
CA – Achas que esta veia goleadora é uma das qualidades que Nuno Lopes viu em ti, e principal motivo da contratação, até para resolver um problema que o SC Tomar tinha, a finalização?
GF – Bem penso que só o Nuno Lopes o poderá dizer, mas penso que sim.
CA – Este regresso a Tomar e ao Sporting é para continuar, ou ainda vamos ver o Gonçalo Favinha a representar outros emblemas?
GF- Dificilmente irei sair para fora novamente para jogar porque a minha decisão de voltar para casa já estava tomada apenas foi um ano mais cedo do que o previsto. Sim é para continuar aqui. Sinto me bem aqui em Tomar. Queria muito ajudar o Sporting a ir novamente para a 1ª divisão, tenho essa obrigação porque o clube quando desceu à 2ª divisão eu fazia parte dessa equipa. A cidade de Tomar merece ter o clube no escalão maior do hóquei patinado e esperemos que este seja o ano.
CA – Este ano poderá ser considerado o ano zero do hóquei em virtude das novas regras, na tua opinião o que trouxeram de novo á modalidade?
GF – Na minha opinião veio trazer mais rapidez jogo mais limpo, com menos paragens,mas também trouxe coisas que não favorecem o hóquei patins, que é a facilidade com que hoje se leva um cartão azul.
CA – Ainda em relação à modalidade, e as afirmações do Presidente da FPP sobre as transmissões televisivas. O que perde o hóquei sem a TV?
GF – Vou ser curto nesta resposta, perde tudo. A federação devia ser dirigida por ex atletas.
CA – Na 3ª divisão zona centro nos cinco primeiros lugares estão 4 equipas Ribatejanas, achas que a qualidade do hóquei do Ribatejo está a subir, e os clubes a apostarem mais na modalidade?
GF – Sim isso é notório, apesar de não conhecer muito bem o campeonato, é óptimo ter todas estas equipas do Ribatejo no topo do campeonato da 3ª divisão. Penso que também os clubes estão a fazer uma aposta, mais na qualidade do que na quantidade o que e muito bom.

CA – Gonçalo, obrigado pela disponibilidade e fica o espaço à tua disposição
GF – Obrigado eu Francisco. E força neste teu regresso ao Cartão Azul, de quem eu era um visitante assíduo, muitos parabéns e um grande abraço.

Fotos: Mundo OK e OKJUVTOMAR

4 comentários:

Bruno Sousa disse...

Forte abraço desde França e espero que continues o excelente campeonato que tens feito até agora. Para o ano quero o meu Sporting no lugar que merece, a primeira divisão. Em Janeiro faço uma visita.

Anónimo disse...

A casa do Gonçalo é o Parede.

Anónimo disse...

A casa do Favinha é onde o tratam bem e talvez o único clube a cumprir até hoje foi a J. Ouriense, mas possivelmente não será em nenhum destes 3 que acabará a época.
Um abraço.

Anónimo disse...

só dor de cotovelo....
força favinha !! força sct !!