sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ESTRANHA FORMA DE COMEÇAR O REGIONAL

No passado Domingo, 25 de Setembro, os Iniciados A do HCT deveriam ter iniciado a sua participação no Campeonato Regional do Escalão, na Série A frente ao H.C. Tigres de Almeirim. O encontro da 1ª jornada do campeonato, marcado para as 12 horas no pavilhão Gimnodesportivo de Turquel acabou por não se realizar.


A razão do encontro não se ter realizado foi a falta de comparência da formação de Almeirim que, segundo algumas fontes do HCT.pt, não participa em provas organizadas pela A.P. Coimbra, como é o caso do Regional de Iniciados. Assim sendo, passado o tempo regulamentado de espera, o árbitro do encontro, Luís Correia, ordenou a formação inicial e a saudação ao público apenas com a equipa do HCT a seu lado. Resultado final, 10-0 e falta de comparência averbada ao H.C. Tigres de Almeirim.

O técnico André Luís aproveitou para realizar um jogo-treino com todos os elementos da equipa a participarem, aproveitando da melhor maneira o facto de todos os jogadores se terem equipado.

De referir que os Iniciados A seriam a primeira equipa do clube alvinegro a iniciar as competições oficiais, já que mais nenhuma equipa do clube jogou no passado fim-de-semana. Infelizmente o jogo não se desenrolou e conclui-se que as provas regionais começaram da pior forma possível.

In Site HC Turquel

TIGRES 2011/2012 AOS OLHOS DOS ULTRAS


Foram a passada época o sexto jogador da equipa dos Tigres de Almeirim, levando o seu apoio a todos os pavilhões onde a equipa azul e branca se deslocava. Os “Ultras Almeirim” com um crer imenso, e uma vontade mítica e um sonho épico gritou bem alto “E os Tigres são o nosso grande amor”, ou “E ninguém cala um amor assim e é por ti que eu vou cantar Tigres de Almeirim”.


Antes do jogo de apresentação, o Cartão Azul falou com quatro elementos da claque para saber o que pensam das saídas, dos reforços e a sua antevisão para a estreia da equipa de Almeirim na 1ª Divisão Nacional.


CA- Apesar de saber que todos os jogadores que levaram os Tigres à 1ª Divisão ficaram com um lugar no coração dos “Ultras”, qual o que vos custou mais ver partir?
RM - Foi uma época impossível de apagar das nossas memorias, irão todos permanecer para sempre no nosso coração! O que me custou mais ver sair foi mesmo o colectivo sem excepções, pelos momentos que passamos juntos, pelas alegrias que nos deram, uns pela forma de jogar em campo, outros pela amizade, outros pela personalidade, não consigo individualizar pois foram todos importantes para que o sonho se torna-se realidade!!!
Pena não prosseguir-mos o sonho juntos, mas ganhamos amigos para o resto da vida, desejo a todos as maiores felicidades, e sei que todos continuaram a ter uma excelente carreira pois são todos jogadores de enorme valor!!!
CA -Qual a opinião a respeito dos novos reforços e claro do Nelson Lourenço 
RM - Em relação aos novos reforços, já vi treinos dos nossos novos guerreiros e gostei bastante do que vi até agora, agora vamos dar tempo para se conhecerem todos melhor e ambientarem-se a cidade da "Sopa da Pedra" sei que são reforços de valor, temos uma equipa equilibrada entre jovens com enorme potencial e muita margem de progressão, entre eles os Vice-campeões do Mundo, Pedro Vaz e João Beja, aos quais aproveito o espaço para lhes dar os felicitar e que continuem o excelente trabalho!!!
Depois temos jogadores de mais idade com provas dadas, com muita experiência, habituados á realidade do que é uma 1a divisão! Na minha opinião temos um excelente grupo de enorme valor!!!
Em relação ao treinador Nelson Lourenço que vai ter a sua estreia na 1a divisão, sei que é um treinador com passagens pelas camadas jovens do Benfica assim como pelo o Turquel onde alcançou alguns feitos, e onde na epoca passada foi treinador adjunto da equipa sénior.
A todos eles desejo muita sorte e peço toda a entrega e garra, que tenham espírito de equipa, que façam tudo para honrar o emblema que têm ao peito, pois porque da nossa parte irão sentir o mesmo!
CA - Na vossa opinião como irá ser a época? Existe equipa para fazer um campeonato tranquilo, e assegurar a manutenção atempadamente, ou será a lutar para a manutenção até ao final? 
RM - Até agora fizemos 3 jogos de preparação e o grupo tem sensivelmente um mês de treinos, acho que ainda é cedo mas vejo um grupo de enorme valor como já referi e com individualidades bastante interessantes, agora é preciso entrosamento entre eles que com o tempo aparecerá.
Para além de ser o nosso desejo de ter um campeonato tranquilo, temos confiança de que está ao alcance do grupo isso mesmo.
Agora é fazer a melhor pré-época possível, ainda vamos ter mais 4 a 5 jogos de preparação antes do inicio do campeonato, com equipas de valor o que vai ser bom para aumentar o ritmo competitivo e atingir-se bons níveis.
CA - Para finalizar, fica o espaço disponível para alguma mensagem que queiram enviar para os visitantes do Cartão Azul
RM - Mais uma vez e nunca é demais os nossos parabéns por este excelente blog que tem e pelo tempo que dedica a este nobre desporto que tanto ajuda na sua informação e divulgação, que continue por muito tempo!!!
Aproveito também para dizer aos visitantes do cartão que nunca tenham ido e que queiram visitar o nosso visitar o nosso pavilhão serão bem recebidos e assistirão não só a belo espectáculo de Hóquei em Patins como a um excelente ambiente em torno dele!
Aos nossos adeptos peço estejam cada vez mais com a equipa e connosco para vermos o pavilhão sempre cheio que é um dos nossos grandes desejos de esta época.


CA- Apesar de saber que todos os jogadores que levaram os Tigres à 1ª Divisão ficaram com um lugar no coração dos “Ultras”, qual o que vos custou mais ver partir? 
MP - Ao longo de toda a época transacta foram criados grandes laços de amizade com todos os elementos da equipa, todos ficaram no nosso coração, mas infelizmente o desporto quando atingi este patamar não se pode confundir amizades com clube, o clube seguiu um caminho os jogadores seguiram outro, mas há uma certeza que ficou é que temos amigos para o resto da vida.  
CA -Qual a opinião a respeito dos novos reforços e claro do Nelson Lourenço 
MP - Como é lógico uma 1ºDivisão requer muita mais exigência do que uma 2ªDivisão, era obrigatório fazer algumas mudanças. A nível de jogadores temos 2 leques de jogadores, os novos, que é o caso dos juniores que vieram do S.L.B.(Beja e Vaz) excelentes jogadores e os mais experientes, como é o caso do Carlitos, Diogo Lã, Favinha e companhia, julgo que estes dois leques se completam muito bem um ao outro. No que diz respeito ao Nelson Lourenço é um treinador experiente com uma boa filosofia de trabalho, pelo que tenho visto julgo que poderá fazer coisas bonitas a frente da nossa equipa.
CA - Na vossa opinião como irá ser a época? Existe equipa para fazer um campeonato tranquilo, e assegurar a manutenção atempadamente, ou será a lutar para a manutenção até ao final? 
MP - Eu vejo neste plantel qualidade suficiente para assegurar a manutenção rapidamente, temos de ter em conta que é uma equipa praticamente nova e que precisa de minutos de jogo, mas sinceramente acredito que temos os “ingredientes” todos para ficarmos descansados e para podermos dispensar a calculadora.
CA - Para finalizar, fica o espaço disponível para alguma mensagem que queiram enviar para os visitantes do Cartão Azul
MP - Queria aproveitar este espaço para convidar todos os amantes do hóquei para se deslocarem a Almeirim, principalmente os amantes ribatejanos, visto que é a única equipa ribatejana que esta a competir no patamar mais alto do hóquei, Queria também aproveitar para pedir às pessoas que deixem a direcção dos Tigres fazer o papel deles, é lamentável ver certos comendatários que se lê por ai, vamos dar tempo ao tempo.
E para finalizar quero agradecer o facto de o Cartão Azul nos ter proporcionado através desta entrevista uma vez mais a nossa divulgação e agradecer ao Gavancho por tudo o que tem feito em prol do hóquei não só ribatejano mas também nacional.


CA- Apesar de saber que todos os jogadores que levaram os Tigres à 1ª Divisão ficaram com um lugar no coração dos “Ultras”, qual o que vos custou mais ver partir?
JR - Essa é uma pergunta ingrata (risos)... nunca poderei mencionar um membro em separado pois o nosso lema baseia-se na união e é essa união que faz sentido e na qual centramos o nosso motor de apoio. Vemos os Tigres como um conjunto de forças que se complementam e será sempre essa a forma pela qual optaremos para ajudar a fazer erguer esta equipa, que entrou no coração de todos nós. Quero sim fazer um elogio ao nosso saudoso Mister Jorge Godinho que, em tempos gloriosos, se dedicou de corpo e alma a 'gerir' esta grande equipa e a conciliar as capacidades de cada indivíduo ajudando-nos a atingir bons resultados. No entanto, todos nós, tanto os ultras como os tigres, crescemos de mãos dadas – somos um todo e uns sem os outros seríamos mais fracos, é por nos encararmos desta forma que chegámos onde chegámos e que continuaremos a trabalhar todos em conjunto.
CA -Qual a opinião a respeito dos novos reforços e claro do Nelson Lourenço 
JR - Bem, tendo em conta o 'historial' desta nova aquisição (Nelson), acho que só podemos prever o melhor. Ficámos todos satisfeitos em saber que podemos contar com mais um membro de garra e de empenho, como todos os que compõe a equipa. Acho que a aquisição de todos os membros foi uma grande aposta, bem pensada, inteligente e que vai premitir a continuidade do bom trabalho! Todos eles são meredores do nosso apoio até perdermos a voz, até que a voz nos doa (risos). Força Tigres! Força Ultras! NUNCA SENTI AMOR ASSIM!!!
CA - Na vossa opinião como irá ser a época? Existe equipa para fazer um campeonato tranquilo, e assegurar a manutenção atempadamente, ou será a lutar para a manutenção até ao final?
JR - Obviamente que o sonho comanda a vida! Assim sendo, o voo mais alto levar-nos-ia até à liga Europa, tenho a certeza que lutaremos sempre para chegar ao topo. Não somos ambiociosos mas somos lutadores e realistas claro (risos). Os ultras acreditam, que juntos, chegaremos longe, que não será um caminho fácil de precorrer mas que todos irão reunir esforços para obter os melhores resultados. Estaremos a 'competir' com outros desportistas de muita força e não os podemos desprezar mas sim dar valor. Sejam quais forem os resultads uma coisa é certa, no meio de muito 'suor e lágrimas' iremos ter muitas alegrias. Ah, disso temos a certeza e para isso tudo faremos.
CA - Para finalizar, fica o espaço disponível para alguma mensagem que queiram enviar para os visitantes do Cartão Azul
JR - A mensagem é simples: é bom sentirmos afinidades e criarmos amores que possam ser partilhádos, como é o caso do gosto pelo Hoquéi! Obrigado pelo apoio de muitos de vós e esperamos poder vir a receber-vos de braços abertos por onde quer que passemos.


CA- Apesar de saber que todos os jogadores que levaram os Tigres à 1ª Divisão ficaram com um lugar no coração dos “Ultras”, qual o que vos custou mais ver partir?
DD - Boas amigo Gavancho. Pessoalmente sinto o que penso que sentem todos os Ultras, sentimos um enorme carinho, amizade por um único jogador, jogador esse de seu nome Plantel. Plantel esse responsável por todas as alegrias por nós vividas a época passada. Com a nossa força ficou provado que “da união nasce o campeão”, mas verdade é que com aquele Plantel a jogar tudo ficava mais fácil. Um grande abraço ao para sempre lembrado Plantel.
CA -Qual a opinião a respeito dos novos reforços e claro do Nelson Lourenço 
DD - Só poderei ter uma opinião bastante positiva pois os seus currículos falam por si.
Já tive a oportunidade de ver alguns treinos, dois jogos amigáveis e tudo demonstra que estamos no bom caminho para um ano risonho.
CA - Na vossa opinião como irá ser a época? Existe equipa para fazer um campeonato tranquilo, e assegurar a manutenção atempadamente, ou será a lutar para a manutenção até ao final?
DD - Existe!! E que equipa!! Tenho a forte crença de vai ser uma época com muitas alegrias e com muito suor, garra, atingimos o objectivo. Claro que estamos conscientes que não será só facilidades mas sabemos que temos equipa para tal feito.
CA - Para finalizar, fica o espaço disponível para alguma mensagem que queiram enviar para os visitantes do Cartão Azul
DD - Para finalizar, fica o espaço disponível para alguma mensagem que queiram enviar para os visitantes do Cartão Azul   Continuem a apoiar o clube do coração, sempre com fair-play. Ao nosso público que nunca se esqueça que este é o ano para mostrarmos que temos pavilhão para a primeira divisão, juntos conseguimos. Ao adepto de hóquei que realmente gosta de hóquei já sabe… Hóquei de primeira é na capital da Sopa da Pedra!! Apareçam!! Grande abraço Gavancho que continues com o excelente trabalho.

Fotos: Ultras Almeirim

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

TIGRES APOSTAM FORTE NA EQUIPA DE JUNIORES

Depois de se terem reforçado com os atletas João Beja, Diogo Dias, Pedro Vaz e João Coelho, que irão competir na maioria das vezes pela equipa sénior dos Tigres, a equipa acaba de se reforçar com mais um atleta de peso João Silva (ex- Sporting CP). A estes reforços juntam-se os atletas que a passada época conseguiram o apuramento para o Nacional e Juvenis e que serão igualmente uma mais valia para a equipa Ribatejana.

O jovem atleta já é um "velho" conhecido de Nelson Lourenço e é mais um vice-campeão Mundial a representar as cores azuis e brancas dos Tigres a que se jantam João Beja e Pedro Vaz. João Silva para além do Sporting CP, já representou o HC Turquel, SL Benfica, SC Marinhense e BIR.

A equipa da Capital da Sopa da Pedra assume-se desde já como o principal candidato à conquista do Campeonato Regional de Juniores, feito inédito no historial da equipa de Almeirim, e será garantidamente perante tamanho valor do seu plantel, um dos fortes candidatos à presença na Final-four do Nacional da Categoria.

Foto: Pedro Alves - Mundo do Hóquei

INCUMPRIMENTO PÕE INSCRIÇÕES EM RISCO

Sp. Tomar desespera pelo dinheiro da FPP

O Sporting de Tomar tinha prevista uma deslocação ao reduto do Académico da Feira, só que o clube optou por cancelar esse compromisso uma vez que o plantel ainda não tem disponível o seguro desportivo. Aliás, o processo de inscrições dos jogadores está a sofrer um sério contra-tempo, isto porque o Sporting continua a esperar e a desesperar que a Federação Portuguesa de Patinagem resolva pagar as verbas relativas às deslocações à Madeira e aos Açores, um cenário que não se verifica desde Maio.

E os nabantinos tiveram ainda mais azar neste processo já que viajaram às ilhas em finais de Abril, pelo que ainda não receberam o que lhes pertence...Há, de resto, um movimento por parte dos clubes relativamente a esta situação. A Associação Nacional de Clubes de Patinagem já emitiu, até, um comunicado relativamente a esta situação preocupante. Ficou estabelecido que a Associação irá propor, em futura assembleia-geral da FPP, que os clubes que têm verbas a receber fiquem isentos das taxas federativas, algo a que a FPP, até agora, ainda não acedeu, pelo que poderá estar em vias uma posição de força, nomeadamente a recusa nas idas à Madeira e aos Açores. Recorde-se que os clubes têm que pagar as deslocações às ilhas e só depois são ressarcidos, o que não aconteceu até agora, pelo que há exemplos em que as dificuldades são deveras preocupantes.

Titulo: Cartão Azul

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PAPARUCO - O COMENTADOR

 Hoje é dia de folga em San Juan

E pronto chegamos ao final da 1ª fase do Mundial de San Juan na Argentina, e os suspeitos do costume lá estão perfilados para arrecadarem o troféu.

Para nós Portugueses uns mais Optimistas, uns mais Calculistas, outros ainda Cépticos quando ao desempenho da nossa selecção, lá vamos comentando as exibições dos atletas Lusos. Sabendo de antemão que Português que se preza, quer "sol na eira, e chuva no nabal", podemos afirmar que os três tipos mencionados anteriormente, os optimistas, os calculistas e os cépticos vivem em partes iguais em cada um de nós.

Gostaríamos de ver Portugal novamente campeão do Mundo a jogar fora, dezoito depois e a fazer exibições de luxo, mas como o que queremos é Portugal campeão, interessa é ganhar jogue-se bem ou mal, e aí concordo plenamente como a afirmação de Paulo Rodrigues da FPP, que diz nem que seja por 1-0 interessa é ganhar, e por fim olhamos para as exibições com Angola e Moçambique, e ficamos com a nítida sensação que infelizmente ainda não vai ser desta que quebramos a hegemonia da Espanha.

Aí entra outra classe, a que chamei de “Estudiosos”, aqueles que falam que tem de ser fazer um trabalho de base à imagem de “nuestros hermanos”, em que, entre o jogador que entrar o sistema é sempre o mesmo e o resultados a rondar o pleno, e que parte do insucesso das nossas Selecções começa logo na FPP com decisões mal tomadas e o “deixar andar” da modalidade que a catapultou para o estado de letargia actual, e que estava na altura de ex-jogadores assumirem cargos directivos, pois eles sentem a modalidade a correr-lhe nas veias. Depois e para finalizar os “estudos” vem a ideia que uma equipa que quer ser campeã Mundial, não pode ter jogadores a entrar no lote de eleitos aos 30 e tal anos pela primeira vez, a Selecção tem de ser constituída por jogadores que percorreram todos os degraus, ou seja Sub-17, Sub-20 e por fim a equipa principal, e nesse caso, os Estudiosos podem agarrar-se ao caso do Diogo Rafael, internacional em todos os escalões, e que está a ser um dos esteios da equipa de Rui Neto.


Eu, revejo-me um pouco nos três primeiros tipos, e posso afirmar, salvaguardando sempre, que esta é a minha opinião, que estou um bocado Céptico quando à possibilidade de Portugal ser campeão Mundial se o nível exibicional se mantiver ao nível dos jogos Angola/Moçambique, Calculista porque num campeonato a eliminar e jogado na Capital Mundial do Hóquei em Patins qualquer erro é fatal e aí qualquer equipa pode cometer esse erro e ver o sonho do título “esfumar-se” no apito final, mas Optimista pois quando se tem jogadores como Reinaldo Ventura, Luís Viana, Ricardo Barreiros, Valter Neves, Diogo Rafael entre outros, e se à sua qualidade aliarmos a “pontinha” de sorte que por vezes nos tem faltado, podemos sair da San Juan, com motivos para sorrir, mas se isso não acontecer que entrem então os Estudiosos, pois Portugal não pode continuar arredado muito mais tempo de grandes conquistas Internacionais, sob pena de nos tornarmos apenas um adversário interessante para Espanha e Argentina.

Foto: FPP

terça-feira, 27 de setembro de 2011

UMA 2ª PARTE GOLEADORA

O SC Tomar iniciou a defesa do titulo Regional de Juniores no passado Domingo, ao receber no Pavilhão Jácome Ratton o BIR, num jogo dirigido pelo "regressado" Rui Taborda e que teve inicio pelas 1700 horas.


SC Tomar: Renato Rodrigues, António Cardoso, Gustavo  Laranjeira, André Silva, Ricardo Marrucho, Rafael Oliveira, Alexandre Marques (c), Hernâni Diniz, Pedro Vitorino e João Massa

BIR: Nuno Pega, Marco Gomes, Luís Raimundo, Diogo Ruivo (c), Pedro Santos, João Sousa, Filipe Gomes, Fábio Pedro e Marco Capitão


Numa primeira parte típica de um jogo de inicio de época e com as equipas a encaixarem-se, a mesma manteve-se equilibrada até aos 16', altura em que Marco Gomes inaugura o marcador para a equipa de Valado de Frades. Com o cronometro a assinalar 04'27'' seria a vez de Fábio Pedro elevar a marca para 0-2. Até ao final da 1ª parte ainda houve tempo para Filipe Gomes e João Sousa do BIR verem o cartão azul e o SC Tomar atingir a 10ª falta, não se assistindo no entanto a mais nenhum golo, fruto do desacerto dos avançados e da boa exibição dos guarda-redes.


Intervalo: SC Tomar 0 - BIR 2  (Faltas: 10 - 5)

Na 2ª parte a equipa Leonina entra mais determinada e Hernâni Diniz reduz para 1-2 antes do 2º minuto de jogo. Seria André Silva ainda com cerca de 20' para jogar a estabelecer a igualdade e a galvanizar a equipa para a vitória. Os Leões viriam a dar a cambalhota no marcador por Alexandre Marques, que seria cimentada por André Silva e António Cardoso 30'' depois, faltava 15'39'' e o SC Tomar já estava confortavelmente na frente 5-2.


Demorou 5' a reacção do BIR, que viria a reduzir por Fábio Pedro (5-3), e a partir daqui começou a assistir-se ao já famoso "ora marcas tu, ora marco" e André Silva faz o 6-3, para Diogo Ruivo fazer o 6-4 com 6' para jogar. Hernâni Diniz bisa e eleva para 7-4, para a 30'' do final Diogo Ruivo bisar também e fazer o 7-5, mas o jogo não chegaria ao fim sem que André Silva estabelecesse a marca final 8-5 a 15'' do final da partida.


Final: SC Tomar 8 - BIR 5  (Faltas: 16 - 22)

Nota positiva: Para a 2ª parte Leonina com a obtenção de 8 golos
Nota negativa: Para o exagerado numero de faltas de equipa (38) e para sete cartões azuis. As atitudes agressivas e as "bocas" com linguagem indecorosa e provocatória por parte do treinador do BIR


O arbitro da partida Rui Taborda acabou por ter uma actuação positiva, no entanto as 38 faltas de equipa assinaladas são sinonimo de um critério extremamente rigoroso que não beneficia o espectáculo, acabando a equipa de Valado de Frades por sair de Tomar com alguns reparos à sua actuação.

Crónica/Fotos: Luís Soares

FAZER MELHOR QUE A ÉPOCA PASSADA

Iniciou-se para a modalidade onde fez todo o percurso desde as Escolas até aos Seniores, tendo-se sagrado campeão distrital desde Infantil-B a Júnior. Por motivos académicos abandona a equipa Unionista, mas não a modalidade e veste a camisola do GDS Cascais. Acaba por abandonar a modalidade por motivos profissionais, para na época passada voltar ao clube que o viu nascer para a modalidade. Foi no Entroncamento que encontramos Tiago Velez, com quem tivemos uma agradável conversa.
CA – Bom dia Tiago, obrigado pela disponibilidade. Quais os objectivos colectivos e pessoais para esta época?
TV – Bom dia Francisco, quanto aos colectivos não são escondidos de ninguém é ficarmos acima da época passada, portanto só a subida interessa, quanto aos pessoais “colectivos” gostava de voltar a lutar pelo titulo de campeão nacional da terceira e claro vencê-lo, já que da ultima vez nos ficamos pelo segundo lugar, ainda era eu júnior!
CA – Olhando para a Zona Centro, quais são na tua opinião os principais candidatos à subida?
TV – Penso que é cedo para falar sem conhecer todas as equipes, mas certamente vai ser uma serie bastante forte e muito competitiva.
CA – A 3ª divisão com 31 equipas, achas que a melhor solução foram as 3 zonas, ou teria um Campeonato com 2 zonas, seria mais competitivo?
TV – Claro que um campeonato só com 2 zonas seria um sonho, mas certamente de 31 equipes iriamos ficar com provavelmente pouco mais de metade, visto a situação financeira dos clubes, empresas e das próprias Câmaras não serem as melhores e já não poderem ajudar como ajudavam antigamente.


CA – O plantel do União mantém a “espinha dorsal” da passada época, a que se juntam 3 jogadores de elevada experiência, e uma jovem promessa, sendo apontado por muitos dos adversários como um dos fortes candidatos á subida, concordas com essa opinião?
TV – Se não concorda-se não fazia parte do projecto, estamos a trabalhar para dar “luta” a quem vier, sabemos que não vai ser fácil, mas com muito trabalho, esforço, dedicação e principalmente muita humildade e União, estou certo que vamos atingir os nossos objectivos
CA – Olhando para a época passada, o que faltou para que a subida tivesse sido atingida? Uma equipa que quer subir, não pode como foi o caso perder tantos pontos em casa, terá sido esse o factor principal, ou na tua opinião existiram outros?
TV – Não gosto, nem me compete falar do passado, só temos de trabalhar mais e ser mais unidos, juntos e todos a puxar o Barco para o mesmo lado vamos conseguir a subida.
CA – O jogo frente aos Juniores do SL Benfica, permitiu aferir as duas primeiras semanas de treino, que conclusão tiras deste jogo, no que diz respeito à preparação da próxima época?
TV – Em primeiro lugar estávamos completamente esgotados, pois todos nós trabalhamos, e a treinar 4 vezes por semana e jogar ao sábado não é nada fácil, depois termos estado parados desde Junho, mas penso que estamos no caminho certo.
CA – Senda a tua área profissional a Hotelaria/Gastronomia, olhando para o plantel do União a começar pelo técnico Barros Simões, que ingrediente associarias a cada elemento?
TV – Quanto ao Mister teria que ser um ingrediente altamente gourmet, pois ele esforça-se ao máximo para que nos estejamos ao mais alto nível, a equipa será mais difícil descrever um a um pois estava aqui uma eternidade, mas posso assegurar que também estão todos ao nível gourmet e a esforçarem para que o resultado final seja positivo, não posso deixar de classificar também a actual direcção que se esta a esforçar imenso para que voltemos a ter uma União há antiga, isto é “líder” em todos os escalões. 


CA – Para terminar o tema, qual a tua receita para que a equipa atinja os objectivos propostos? Passaria por um grelhado, ou terá que ser uma receita mais elaborada e aí já iria para um refogado?
TV – Claro que um bom refogado, só mesmo com muito esforço e muita dedicação é que vamos conseguir,.
CA – Voltando ao Hóquei e aos escalões de formação, vais ser treinador de guarda-redes dos Escolares, como encaras esta experiência?
TV – Gostei do convite, e claro não pude recusar, vai ser óptimo poder transmitir o muito que excelentes profissionais me transmitiram, e é sempre bom trabalhar com crianças, eles são excelentes e vêem em nos o futuro deles, por isso penso que é sempre bom e uma mais valia contribuir na formação.
CA – Tiago, mais uma vez obrigado pela tua disponibilidade, fica o espaço à tua disposição para deixares alguma mensagem aos sócios e adeptos do União, assim como a todos os visitantes do Cartão Azul
TV – Em primeiro lugar deixa-me agradecer esta pequena entrevista, e também felicitar-te pelo espaço que tens, e pela tua paixão e dedicação pelo hóquei em patins, pena que nem todas as pessoas venham para aqui a titulo informativo! Aos adeptos do meu UNIÃO só peço que continuem a ir ao Albano Mateus puxar por nos, pois tudo vamos fazer para dignificar o emblema que trazemos ao peito e juntos.

Fotos: UFE e Tiago Velez

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

VITÓRIA GARANTE PÓDIO

Ao vencer o União FE por 7-3, a ACR Santa Cita garantiu o ultimo lugar do pódio no 1º Torneio Pré-Época de Alenquer.


As duas equipas Ribatejanas que participaram neste quadrangular juntamente com o CD Paço de Arcos que irá disputar a 1ª Divisão e o S Alenquer B clube organizador. No sábado o histórico Paço de Arcos venceu o União por 7-1 (1-1 ao intervalo), ao passo que o jogo entre S Alenquer B, ACR Santa Cita terminou com a vitória da equipa da casa por 3-2. Na final o Paço de Arcos venceu o Alenquer por 4-1.

TIGRES VENCEM HC SINTRA

Os Tigres de Almeirim receberam ontem pelas 1600 horas no Pavilhão Alfredo Bento Calado, o HC Sintra, em jogo de preparação tendo triunfado por 8-3.


A equipa de Nelson Lourenço já contou com a presença dos vice-campeões Mundiais Pedro Vaz e João Beja, tendo este ultimo bisado no encontro. Nota de realce também para a estreia do ultimo reforço Luís Querido a marcar pelos azuis e brancos de Almeirim, os restantes golos foram apontados por Gonçalo Favinha (3) e Diogo Lã (2). A partida foi dirigida por Teófilo Casimiro (Nac B) e Patrícia (Reg).

Foto: João Pedro Vaz

domingo, 25 de setembro de 2011

ESPAÇO ABERTO

Numa das minhas navegações "cibernáuticas" deparei com este artigo publicado no site "Hockey Total", e achei que merecia divulgar nesta rubrica do Cartão Azul, pelo facto de ser um dos assuntos discutidos por esses pavilhões e que divide muitas opiniões. Fica então a sua publicação, e o espaço aberto para eventuais comentários que possam ser úteis, para quem sabe, uma futura discussão, e que as mesmas cheguem às Associações, que por sua vez as façam chegar à Federação.

ALGO ESTÁ PODRE NA POLÍTICA DE TRANSFERÊNCIAS

Muito se pode discutir sobre o estado do hóquei patins português mas lamentavelmente apenas existe a preocupação no produto final. Chegada a hora dos seniores queremos resultados e quando nos encontramos com a Espanha o saldo é manifestamente negativo. Porquê? Ninguém se preocupa.

A formação cada vez mais é posta de parte pois é preciso paciência e dinheiro, essencialmente a primeira, muita paciência!

A protecção aos clubes que fazem formação é nula em detrimento de se constituir equipas campeãs nos infantis, nem que para isso se vá buscar jogadores a 3 ou 4 clubes vizinhos ou nem tanto, a custo zero, destruindo paulatinamente o que foi feito por aqueles que verdadeiramente fazem formação.

Recuemos 30 anos e vejamos. Grande parte dos nossos campeões mundiais fizeram a sua formação no mesmo clube e onde as transferências eram pagas ao clube que os formou dando de certa maneira algum alento para que pudesse continuar essa formação. Quem forma deve ser compensado e na altura, de uma forma geral, mudava de clube praticamente quando a sua formação estava praticamente completa.

Hoje queimam-se etapas, pois por vezes saltam de clube em clube em escolares e infantis e quando chegam a seniores existem lacunas que nunca serão preenchidas.

Nunca se viu tanto estrangeiro nos nossos campeonatos. Será isto um reflexo da formação que estamos a fazer?

Há 30 anos que treinadores tinham cursos? Muito poucos, agora até já têm nível 3. Mas por muita qualificação que os treinadores possam ter, não haverá nenhum que faça uma boa formação e que de ano para ano o clube troque de jogadores constantemente como se troca uma camisa.

Estamos a falar de crianças e jovens de 6 a 14 anos que no processo de aprendizagem queimam etapas uma atrás de outras não havendo coerência na aprendizagem.


Terão que ser protegidos os Clubes que fazem formação e que ano após ano vão sendo descapitalizados pelo sistema de vigente proporcionando a outros, com nome, receberem jogadores que se destacam, mas que o seu processo de aprendizagem terminou alí pois são visto como produto final. Passados uns meses se não servirem venham outros e assim vai feita formação e perdendo-se jogadores que poderiam no futuro dar qualidade ao hóquei português ser ter que recorrer ao estrangeiro.

A protecção aos Clubes que fazem formação tem sido cada vez mais descorada e existem completas aberrações no que se refere a transferências onde a protecção aos Clubes que formam é nula e onde as respectivas Associações e Federação arrecadam as verbas como se tratasse de um maná (manjar para os deuses).

Senão vejamos, um jogador que inicie a sua formação no escalão de benjamins e chega até aos juvenis faz pelo menos 10 anos no clube que o formou. Se por algum motivo teve de sair por um ano para outro clube (mudança de residência, inexistência do escalão para onde vai) e regressa ao clube que o formou durante 10 anos, tem de se pagar uma transferência pelo jogador (agora júnior) como se ele viesse pela primeira vez a ingressar naquele clube.

QUEM LUCRA SEMPRE: A FEDERAÇÃO E A ASSOCIAÇÃO. GRANDE PREJUDICADO: O CLUBE QUE FORMA O ATLETA.

QUEM SÃO OS CULPADOS: OS CLUBES E RESPECTIVOS DIRIGENTES QUE CONTINUAM IMPÁVIDOS E SERENOS POIS QUALQUER DIA VOLTAM AS COSTAS A TUDO POR VEREM TANTAS INJUSTIÇAS.

QUEM FICA? OS MESMOS DE SEMPRE QUE À CUSTA DOS CLUBES QUE TRABALHAM VÃO ACOMPANHANDO SELECÇÕES, PARTICIPANDO EM EVENTOS E COMENDO ALMOÇOS E JANTARES À CUSTA DOS CLUBES QUE CONTINUAM COM OS SEUS CAROLAS A TENTAR EQUILIBRAR AS FINANÇAS E MANTER A MODALIDADE DE QUE TANTO GOSTA MUITAS VEZES EM PREJUÍZO DOS SEUS BENS PESSOAIS.


Mas será sempre fácil criticar. Difícil é apresentar algumas sugestões para que se possa proteger a formação e nomeadamente os clubes que verdadeiramente a fazem.

Assim, dever-se-ia adoptar as seguintes medidas desde bambis a juniores:

    Qualquer transferência deveria ser tratada como renovação no caso de mudança da residência do encarregado de educação do jogador com comprovativo da junta de freguesia, talão da água a comprovar essa alteração e mudança de escola. Essa mudança de residência teria de ter em atenção uma deslocação superior a 60 km da residência ao local de treino do jogador. Todos os casos dúbios seriam analisados individualmente caso houvesse uma justificação passível de análise.
    Clube de formação será considerado aquele que até ao escalão de iniciados tenha inscrito o jogador em pelo menos 5 épocas.
    O Clube de formação deverá receber 1/3 do valor da transferência do jogador de juvenil até ao último ano de júnior mesmo estando já noutro clube, ou seja, sempre que mude de clube o clube de formação será recompensado. A transferência será concretizada quando o clube de formação declare no prazo de 10 dias a contar da comunicação da FPP que recebeu a verba correspondente. Caso o clube já não tenha hóquei ou não esteja filiado então o clube com mais inscrições do jogar passará a receber essa verba.
    Um jogador que se transfira nos escalões de bambis até iniciados deverá pagar uma transferência ao clube donde sai face ao escalão onde se encontra com a seguinte tabela:
        Benjamins (25% Salário Mínimo Nacional);
        Escolares (35% Salário Mínimo Nacional);
        Infantis (45% Salário Mínimo Nacional);
        Iniciados (55% Salário Mínimo Nacional);
    Para além do previsto nos pontos anteriores as verbas recebidas pelas Associações/ FPP e legislação de transferência vigentes para juvenis e juniores poder-se-iam manter.
    Situação em que o clube não tenha o escalão a que o jogador pertença a transferência será sempre considerada renovação.

O que atrás foi referido poderá servir como exemplo e surgirem outras opiniões ou ideias. Mas o que deverá ser feito é sem dúvida mudar a actual situação em que a formação e os respectivos clubes se encontram deixando de ser penalizados e passem a ser beneficiados por forma a que continuem o seu trabalho na base que será sempre o futuro da modalidade.

Fotos: Site "Amigos do Hóquei"
Montagem: Cartão Azul

sábado, 24 de setembro de 2011

FOTOS ANTIGAS OU CURIOSAS

No dia 01 de Agosto de de 1948, um Domingo, Beja homenageava os Campeões Mundiais.


A Selecção A defrontou a Selecção B naquela que foi a primeira vez que se deslocaram à localidade. O jogo realizou-se  num ringue erguido na Praça de Touros, que foi como dizem os relatos da época «obsequiosamente cedida pela respectiva empresa»

Ainda "navegando" pelos relatos da época podemos ler «Silvério Serpa, Emídio Pinto, António Raio, Sidónio Serpa, Jesus Correia, Correia dos Santos, Álvaro Lopes e Cipriano Santos, deslumbrarão o publico bejense com os primores da sua classe insuperável, afirmada brilhantemente na conquista de dois campeonatos Mundiais consecutivos e um da Europa»

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DÚVIDAS QUANTO AO FUTURO

Hóquei Clube de Santarém apresenta equipas de formação com dúvidas quanto ao futuro

O Hóquei Clube de Santarém apresentou dia 18 de Setembro as suas equipas jovens de hóquei em patins, num cenário pouco animador para o futuro do clube, que se dedica em exclusivo à formação. A formação de uma equipa sénior, para aproveitar o trabalho realizado nos escalões mais jovens, é para já uma tarefa impossível, porque os apoios vão chegando apenas para levar com dificuldade os escalões jovens para a frente.

Os jovens Benjamins, Escolares e Infantis, defrontaram equipas do Vilafranquense e venceram os jogos disputados, mostrando que o trabalho realizado no clube é de grande qualidade. Os Iniciados, Juvenis e Juniores venceram os jogos disputados frente a equipas do Futebol Clube de Alverca.

A opção dos dirigentes do Hóquei Clube de Santarém passa essencialmente pela formação, trabalham em conjunto com os jovens e alguns pais para que o clube seja cada vez mais forte, mas a ideia de formar uma equipa de seniores esteve sempre nos horizontes dos dirigentes. “A ideia é fazer o aproveitamento da formação, vemos com tristeza os jogadores chegarem ao fim da carreira como juniores e deixarem de jogar ou partirem para outras equipas”.

É por isso que consideram que o futuro não é risonho. Num email chegado à redacção de O MIRANTE, os dirigentes do Hóquei Clube de Santarém lamentam que o incumprimento da Câmara Municipal de Santarém em relação aos apoios que se arrastam desde 2008, esteja a impedir que os jovens possam continuar a praticar a modalidade.

“Já não é fácil manter a formação ao nível que temos. Quanto ao escalão sénior, sem o desbloqueamento dos apoios não é possível fazer face aos custos com a federação e o policiamento, dar continuidade ao trabalho realizado desde os benjamins aos juniores. Vale a utilização quase a cem por cento do Pavilhão Municipal para podermos realizar o trabalho do formação que consegue ter alguma notoriedade no mundo do hóquei nacional”, dizem os dirigentes.

In Jornal "O Mirante"

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SE EXISTE CULPADO DA SAÍDA DE TOMAR, SOU EU

Chegou a Tomar em 2006/2007 vindo do SC Marinhense, manteve-se na Cidade Templária até à passada época a representar a equipa verde e branca. Esta época ruma até Alcobaça para representar a equipa da "Cidade da Maça" que após uns anos de interregno volta a ter equipa de seniores. David José Santos Gonçalves conhecido no mundo do hóquei por Esteves é assim um reforço de peso da equipa Alcobacense que no passado sábado venceu o V Torneio António Jacinto Ferreira em Santa Cita. O Cartão Azul deu um "salto" até Alcobaça para falar com Esteves, dos objectivos para esta época, da sua saída de Tomar e de outros assuntos da modalidade. 
CA - Boa tarde, obrigado pela disponibilidade. Quais os objectivos do Alcobaça para esta época
DG -Boa tarde. Em primeiro lugar gostaria de agradecer esta oportunidade e dar os parabéns pelo excelente trabalho que tem vindo a desenvolver nos últimos anos. Os objectivos do Alcobacense passam por criar uma base para que dentro de dois ou três anos possam pensar em algo mais. Isto é o que o clube pretende, mas quem anda no desporto a sério e trabalha como nos temos vindo a trabalhar pensamos e ambicionamos algo mais. 
CA - Ainda no campo dos objectivos, quais são os objectivos do Esteves para esta época de 2011/2012? 
DG – Os meus objectivos a nível pessoal passam sempre por fazer melhor que na temporada passada, e esta época espero vir a ter um papel mais preponderante na equipa, e estar no top 5 dos melhores marcadores da 3ªdivisão centro, porém dou prioridade aos objectivos do grupo de trabalho. 


CA - Olhando para o plantel da equipa podemos verificar que a mesma consegue conjugar a experiência e a juventude, será um dos argumentos para podermos considerar a equipa como um dos candidatos à subida de divisão? 
DG – Sabemos do valor do nosso plantel, e olhando para equipas como o UF Entroncamento, o AC Sismaria, e o Vialonga, temos a noção do nível de dificuldade que iremos ter neste campeonato, no entanto podem considerar o Alcobacense como candidato a lutar pela vitória todos os sábados, e será com esse intuito que iremos trabalhar semanalmente.    
CA -O que representa a vitória no Torneio de Santa Cita? 
DG – Neste momento o importante é entrosar a equipa, dar minutos a todos, para que quando o campeonato começar o grupo esteja preparado para ganhar, é claro que ganhar o torneio de Santa Cita foi um óptimo presságio e veio reforçar-nos a moral. E é uns indicadores que estamos a trabalhar bem. Mas claro, o objectivo de qualquer equipa num desporto colectivo é ganhar, e o hóquei não foge há regra, isto é bom mas é a ganhar! 
CA - Olhando para a composição da zona Centro da 3ª Divisão, quais são na tua opinião os mais sérios candidatos à subida? 
DG – É relativo apontar candidatos, pois os candidatos vão se revelar, consoante os resultados dos jogos, mas sem querer tirar valor a nenhuma equipa, pois todos partimos com 0 pontos, identifico 3 candidatos pelos jogadores que dispõem. O UF Entroncamento que se reforçou bem com jogadores como o Bruno Pereira e o João Capitolino que foram meus colegas no S.C.Tomar e lhes reconheço bastante valor, contam com o regresso do Francisco Maia que também conheço e tem qualidade , depois temos o AC Sismaria , que apesar de ser um clube novo , os seus atletas se conhecem há muitos anos , e onde o Orlando e o Marco Guerra são dois reforços de enorme qualidade, aliados ao Ricardo Santos e restante equipa ex-SCL Marrazes. E é preciso não esquecer o Vialonga, que pode não parecer, mas possui no plantel, além de um grande amigo meu, um dos melhores jogadores com quem já joguei, o Bruno Monteiro, e que se reforçaram com um jogador de 1ºdivisão na baliza, o Fábio Guerra, meu ex-colega de equipa e de valor inquestionável, são estas para mim as 3 equipas melhor apetrechadas, no entanto queremos ser a equipa revelação e como disse anteriormente, vamos lutar pelos 3 pontos em qualquer lado. 
CA - A tua saída de Tomar acabou por ser comentada por Nuno Lopes numa entrevista à Radio Hertz, e posteriormente publicada no Cartão Azul da seguinte forma:
«Francamente não fiquei surpreendido pois tinha falado com os atletas e se há algo que posso destacar nessas conversas foi a forma directa com que todos abordaram os respectivos temas... Exceptuando o Esteves, todos foram correctos para comigo e para com o clube. Refiro-me ao Esteves, pois julgo que a maneira com que conduziu a situação não foi a mais correcta. O Esteves saiu porque encontrou um clube que lhe arranjou emprego, levando-o a optar pelo Alcobacense... Parece correcto, mas não é! Há umas coisas por detrás disto, neste caso particular com a minha pessoa. O Esteves falhou, mas a vida vai continuar e, mais tarde, vão ser os homens de Alcobaça que vão dizer-me alguma coisa do Esteves. Durante muitos anos eu tive que guardar muita coisa e transformar situações negativas em positivas. Ainda assim, desejo-lhe a maior sorte do mundo»
Queres comentar estas afirmações e explicar quais os motivos que te levaram a trocar Tomar por Alcobaça?
 
DG – Agradeço a oportunidade que me dá de esclarecer o assunto, pois efectivamente não saí da melhor maneira do S.C.Tomar, mas reconheço que se existe um culpado nesta saída sou eu, sei que desiludi muita gente. Em primeiro lugar toda gente sabia que eu queria arranjar um trabalho a tempo inteiro, coisa que nunca fiz pois trabalhei sempre em part-time. Falei com o Nuno e ele disse que me ia ajudar. Mas entretanto passou-se dias, semanas e certo dia recebo uma chamada do Presidente do Alcobaça a dizer que tinha um trabalho para mim que caso tivesse interessado em representar o Alcobacense. Trabalho esse que quando foi apresentado confesso que me agradou imenso devido às condições que me apresentaram.
Desde já agradeço ao Sr. Pedro Mateus (Presidente do AACD) e ao Sr. Cristóvão Melro (Gerente da empresa Tectend) por terem acreditado em mim e depositado enorme confiança, tiveram um papel preponderante na minha decisão final. A empresa é sólida e temos tido muito trabalho que é o mais importante, isto também por sermos os únicos em Portugal a fabricar tectos tensos. A eles desde já o meu grande obrigado.
Os motivos não ficam por aqui, porque depois também pensei nas viagens, que já estava um pouco saturado de fazer tanto km por semana.
Foi duro para mim quando li essa entrevista pois a relação que tenho com o Nuno é muito especial e toda a gente sabe disso. Passámos momentos bons e maus, mas fez-me crescer muito mais do que um simples jogador do hóquei em patins, fez-me crescer como pessoa. Criamos laços bastante fortes que é preciso uma vida para voltar a ter esse tipo de relação, daí ter falhado com ele. A ele não há mal a dizer nunca e sei que vai ser bem sucedido no futuro porque trabalha incondicionalmente e vive o hóquei como ninguém. 


CA - Na época passada depois de uma primeira volta de boa qualidade, e em que estavam numa situação confortável, acabam por fazer uma 2ª volta de qualidade muito inferior que veio a culminar com a descida de divisão, na tua opinião o que motivou essa 2ª volta tão negativa e o regresso á 2ª divisão? 
DG – É uma pergunta complicada, na 1ª volta ninguém acreditava em nós, todos nos davam como a equipa “bónus” e depois de uma pré-época atribulada que deu razão aos críticos, tivemos um inicio de campeonato onde o jogo em casa com o FC Porto mostrou o potencial, e fomos a equipa revelação da 1ª volta, porém a 2ª volta, a nível de resultados, foi demasiado injusta para as nossas exibições, o mais fácil será dizer que a culpa foi dos árbitros, mas isso é a resposta fácil, nem obriga a pensar, mas verdade seja dita, tiveram um papel importante na nossa 2ª volta medíocre, pois se formos ver os resultados que decidiram, fomos prejudicados. E muitos não se lembram, mas começou tudo no jogo em Torres Vedras com a Física, e as derrotas com Juventude Viana e Cascais foram a nossa cruz, retiraram-nos muita moral, e a nós jogadores faltou-nos mais revolta acomodamo-nos um pouco ao facto de termos a desculpa dos árbitros, e nós jogadores, não por falta de qualidade, mas por alguma imaturidade, facilitamos em dois jogos cruciais, falo do jogo com o Valongo em casa e o jogo com o Cambra, eram 6 pontos importantíssimos, eram equipas do nosso campeonato, e onde não podíamos perder pontos em nossa casa depois de ter perdido em casa deles. Em suma, falhamos o objectivo, mas valeu pela experiência. 
CA - Que comentários tem a fazer em relação à tua passagem pelo SC Tomar? 
DG – Sinceramente a passagem pelo SC Tomar foi o ponto alto até agora da minha carreira, em Tomar tive a oportunidade de trabalhar com jogadores de enorme qualidade, pertenci ao grupo que subiu de divisão 11 anos depois da última subida, e o SC Tomar deu-me a possibilidade de concretizar o sonho de jogar na 1ª divisão, claro que também passei por maus momentos tanto a nível desportivo como pessoal , mas até aí como tive a possibilidade de ter por perto pessoas impecáveis e que me ajudaram muito como o Ivo Silva , Bruno Monteiro , Gonçalo Santos , Sr. João Bernardino, Sr. Zé Fernandes, o nosso enfermeiro Sr. Joaquim, e claro , como já acima nesta entrevista referi , o Nuno Lopes , que no bem e no mal teve sempre ao meu lado e me ajudou, espero não me estar a esquecer de ninguém, pois saiu a bem com toda a gente , e logicamente, por tudo o que referi, a minha passagem pelo SC Tomar foi muito positiva! 
CA - Olhando para a equipa do SC Tomar para esta época, achas que são verdadeiros candidatos, ou acabarão por fazer um campeonato tranquilo, garantindo a manutenção atempadamente? 
DG - Sem olhar para a equipa, o S.C.Tomar é sempre uma equipa a ter em conta em qualquer competição onde esteja presente, é claro que o passado não vence jogos, mas o S.C.Tomar, com a dimensão e o passado prestigiante que têm, é sempre um candidato a vencer qualquer partida.
No que diz respeito ao plantel, se é verdade que perdeu algumas pedras importantes, não deixa de ser verdade que se reforçou em qualidade, com o Marco Gaspar e o João Almeida, que obtiveram bons resultados e boas performances no Ourém, com o Tiago Monteiro, jogador importante na subida e na manutenção do Cascais e acabando num dos jogadores em destaque na subida do Tigres, o Bruno Januário, são 4 jogadores que eu acredito que irão ajudar bastante a atingir os objectivos do clube, e atenção os que ficaram são importantes, tanto o Márcio Ornelas e o Tiago Barros, que o ano passado jogaram pouco não por falta de qualidade, mas no caso do Márcio, pelo Fábio ter estado muito bem, o Tiago por estar a concorrer com jogadores do nível do Gonçalo Santos e do Nuno Domingues mas acredito que este ano vão mostrar o seu valor, o João Lomba é um jogador fortíssimo que fez uma boa época na 1ª divisão e que na 2ª divisão irá fazer ainda melhor, e o Ivo , que é um jogador (e ser humano também) fantástico, que não tenho dúvidas que será um dos destaques da 2ª divisão!

 
CA - Ainda pelo hóquei do Ribatejo, como viste a desistência da J. Ouriense e o que a mesma representa para o hóquei Ribatejano? 
DG – Fui apanhado de surpresa quando soube da notícia (vi no Cartão Azul) nunca equacionei esta possibilidade num clube de referência no Ribatejo como é o JO, porém qualquer desistência a nível de clubes é de lamentar para a modalidade, e vejo com um sentimento de tristeza o desaparecimento (espero que temporário) do JO, pois sem dúvida que irá fazer falta não só ao hóquei ribatejano como ao hóquei nacional! 
CA - Apelando ainda ao teu conhecimento do hóquei Ribatejano, qual a tua previsão para HC "Os Tigres", ACR Santa Cita e União FE para a época 2011/2012? 
DG – O H.C.Tigres reforçou-se em quantidade e qualidade, prevejo um campeonato difícil, mas se conseguirem fazer do factor casa o seu porto de abrigo, e vencer 4/5 jogos fora de casa, penso que irão atingir a manutenção na 1ª divisão. O ACR Santa Cita é uma equipa tradicionalmente difícil em sua casa, e reforçou-se bem com o Rui Alves e com o João Filipe, perspectivo ainda que iram somar pontos onde ninguém espera. O UF Entroncamento como já referi é um sério candidato aos dois primeiros lugares. 
CA - Para terminar, resta-me agradecer a tua disponibilidade, e fica o espaço à tua disposição para alguma mensagem que queiras deixar aos visitantes do Cartão Azul 
DG – A minha disponibilidade para a ajudar na divulgação do hóquei será sempre total e se alguém tem de agradecer sou eu, eu é que agradeço a possibilidade que me deu de falar sobre alguns temas que estavam por esclarecer como a minha saída do SC Tomar e de falar um pouco sobre o projecto e os motivos que me levaram até Alcobaça. Aos visitantes do Cartão Azul apelo a que não deixem de visitar este espaço, sem dúvida que é um espaço de referência no que a informação do hóquei diz respeito, e ao Sr. Francisco temos todos a agradecer por dinamizar a nossa modalidade no seu espaço, continue por muitos anos! Um abraço e uma boa época desportiva a todos! Esteves

Fotos: Jornal Cidade de Tomar

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

S. CITA, SC TOMAR E UNIÃO NO TORNEIO DE ALENQUER

O Sport Alenquer e Benfica está a organizar o Torneio Pré-época, que teve o seu inicio no passado fim de semana com os escalões de Bambis a Iniciados.


Este fim-de-semana é a vez dos Juvenis, Juniores e Seniores. As equipas da ACR Santa Cita (Juvenis, Juniores e Seniores), SC Tomar (Juvenis) e União FE (Seniores) irão estar presentes, continuando assim os jogos de preparação tendo em vista a época que se aproxima.

MAIOR AMBIÇÃO DO TURQUEL MOTIVA SAÍDA

Gonçalo Santos ao fim de 6 temporadas consecutivas de Leão ao peito, troca Tomar por Turquel. O experiente jogador de 33 anos foi sempre um dos esteios da equipa de Nuno Lopes ostentando inclusive a braçadeira de capitão. Fomos até Turquel para sabermos junto de Gonçalo Santos os motivos da sua saída da equipa do SC Tomar, rumo a um dos mais sérios candidatos à subida de divisão, HC Turquel. 
CA - Bom dia Gonçalo, obrigado pela tua disponibilidade. Depois de 6 anos a representar o SC Tomar que motivos tiveram na origem da tua saída?
GS – Bom dia Gavancho, Obrigado pela oportunidade que me estás a dar de poder dizer alguma coisa às pessoas que todos estes anos me deram todo o apoio e me fizeram crescer como jogador mas também como homem. Ao todo estive em Tomar 12 épocas, onde passei momentos bons e momentos maus, mas felizmente foram os momentos positivos que mais marcaram todos estes anos. Foi uma decisão difícil de tomar, mas na altura que me apresentaram a proposta para continuar no clube, a ambição não era muito elevada passando pelo plantel serem os mesmos com apenas um ou dois reforços e jovens da região. Mas já tinha saído o Favinha, o Rui, o Orlando, o Esteves… baixas a mais para se ir apenas reforçar com jogadores jovens, pois um clube como o Sporting de Tomar e acabado de vir da primeira divisão tinha e tem que assumir que é candidato, porque as pessoas e o clube merecem. Nada se deve à redução de valores como já ouvi falar, e as pessoas que comandam o clube sabem que isso é a pura verdade.  

 
CA - Como capitão de equipa sempre vimos uma enorme cumplicidade entre a tua pessoa e os adeptos, que recordações ficam da passagem por Tomar?
GS – Como em tudo na vida não podemos agradar a todos, mas mesmo assim penso que todos estes anos, dei tudo de mim ao clube e sei que fui reconhecido por muitos sócios e adeptos do clube. Tenho muito a agradecer ao clube pois foi no Sporting de Tomar que consegui muito dos meus êxitos desportivos, onde o ponto mais alto foi conseguir ser campeão nacional da segunda divisão, duas subidas á primeira divisão, a participação em competições europeias, mas todo este percurso se deve a muito trabalho e principalmente a quem me abriu as portas deste grande clube, para ele “Sr. Jaimito” o meu MUITO OBRIGADO. Mas depois vem todos os treinadores e jogadores que passaram por Tomar e sem eles não poderia ter chegado onde cheguei. A todos o meu agradecimento. 
CA - Ainda por Tomar, a passada época depois de uma primeira volta em bom nível, acabam por fazer uma 2ª volta irreconhecível e a consequente descida. O que faltou ao Sporting de Tomar para ter conseguido a manutenção?
GS – Foi uma época difícil, onde á partida estávamos condenados a descer por todos. Mas nós sabíamos que com trabalho e união de grupo podíamos fazer coisas engraçadas e quem sabe surpreender muita gente, e depois de uma pré-época que nem correu muito bem, o campeonato começou e o fruto do trabalho de todos começou a dar resultado, começamos a pontuar e a andar sempre no meio da tabela o que criou uma expectativa muito grande em todos. Mas mesmo assim sabíamos que não ia ser fácil, mas andávamos na luta até que ouve alguém que decidiu “empurrar” o Sporting de Tomar para a zona de descida, refiro-me ás arbitragens de Viana e Cascais e depois quando já não tínhamos mais margem de erro falhamos em casa com o Cambra, o nosso pior jogo, e aí ficamos condenados. A nível interno e sem tirar valor às pessoas que trabalharam para nada faltar ao grupo de trabalho penso que nos faltou o “patrão” que na época mais importante dos últimos anos do clube decidiu fazer uma pausa. Ele sabe que o admiro e que o respeito muito mas fez-nos falta o seu pulso duro.   


CA - Alterando agora o rumo em direcção a outras latitudes, fica a pergunta, quais os teus objectivos pessoais e colectivos para esta época? 
GS – A nível pessoal estou com a expectativa de fazer uma grande época e contribuir com a minha experiência e ao mesmo tempo aprender muito com um grupo de trabalho forte e num clube com ambiente fantástico. A nível colectivo conseguir os objectivos do clube que passam por uma subida de divisão. Vai ser um prazer enorme jogar neste clube, onde qualquer jogador sonha em jogar. É um clube que admiro e que sempre desejei representar.  
CA - O HC Turquel mais, uma vez arranca no pelotão da frente para conseguir a subida ao patamar mais elevado hóquei Português. Na tua opinião quem são os principais candidatos à subida?
GS – Em primeiro lugar como não poderia deixar de ser o Hóquei Clube de Turquel, mas também o Sporting, o Oeiras, e espero que também o Sporting de Tomar, mas não podemos deixar todos os outros clubes de parte pois todos partem em igualdade pontual e tudo é possível.


CA - Há alguns tempos publiquei aqui no Cartão Azul uma notícia intitulada a "Maldição dos Brutos dos Queixos", pois há 4 épocas que o HC Turquel termina na 3ª posição, será maldição? Ou a estrelinha da sorte teima em não brilhar para a equipa Turquelense? 
GS – Não acredito em maldição, mas sim o pormenor, e há três épocas atrás ficaram em segundo, mas os segundos não subiam directos e depois perderam a liguilha. Ainda na época passada no jogo decisivo o Turquel teve mais que oportunidades para vencer aquele jogo, mas não consegui pois naquele dia as bolas paradas não entraram. Mas uma coisa posso desde já dizer, que não foi por falta de trabalho, pois a época começou há duas semanas e meia e já posso garantir a todos os adeptos de Turquel que este grupo de jovens hoquistas do clube trabalham imenso e continuem a apoiar pois eles merecem e de mim que vejam alguém que vem tentar ajudar a conquistar a estrelinha da sorte. 
CA - Os seis anos que passaste no Ribatejo deram-te o "know wow" suficiente para poderes comentar o hóquei Ribatejano, e como tal gostava de saber o que pensas da desistência da J. Ouriense, e o que a mesma representa para aquela região, e como antevês a participação do HC "Os Tigres", SC Tomar, ACR Santa Cita e União FE nos respectivos campeonatos? 
GS – Em relação á Juventude é uma notícia que não pode deixar ninguém contente, mas não conheço as razões que os levaram a desistir, mas uma coisa posso dizer que não o fizeram da melhor forma, pois contrataram jogadores e depois desistem, penso que foi aí o grande erro da Juventude. Os Tigres tem tudo para fazer uma grande época, formaram um plantel muito forte, se conseguirem formar uma equipa terão uma época tranquila. Ao Sporting de Tomar desejo a melhor época possível, pois deixei lá imensos amigos e o clube merece. O Santa Cita pode ser um clube que em casa pode causar grandes problemas aos ditos candidatos, mas terão uma época difícil pois a diferença da época passada para esta é enorme, apesar de se terem reforçado bem. O Entroncamento será sempre um candidato á subida, apesar de ter um plantel que penso ser curto, tem bons jogadores.  Por fim troço por todos estes clubes pois em todos tenho amigos, deixo aqui as melhores felicidades para todos eles. 


CA - Gonçalo para terminar resta-me mais uma vez agradecer a tua disponibilidade, e deixar o espaço à tua disposição para alguma mensagem que queiras deixar aos visitantes do Cartão Azul 
GS – Eu é que tenho de te agradecer por esta oportunidade e dar te os parabéns por todos estes anos do Cartão Azul, e assim ajudar a modalidade. A todos os visitantes do Cartão Azul um abraço em especial aos Adeptos do Hóquei.

Fotos de arquivo: Barros Simões, Pedro Alves e HC Turquel

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ALEGRIA A RODOS NA APRESENTAÇÃO

As equipas do HC Santarém fizeram os jogos de apresentação frente ao seu público no passado Domingo com as suas equipas a darem muito boa conta de si frente aos seus adversários. De Benjamins a Juniores a vitória foi palavra de ordem que se ouviu ontem no Pavilhão Municipal de Santarém.

 
Com a novidade de voltar a competir em Juniores, após um interregno de 1 ano, teve ainda a curiosidade de ver a orientar esta formação assim como a de Juvenis, Carlos Cajé, técnico que só conheceu uma casa, o União FE, e que este ano decidiu mudar de ares e ir até à Capital do Ribatejo para ser o responsável das equipas mais velhas daquele Clube Scalabitano.
 

Quanto aos resultados dos jogos que decorreram durante todo o dia no Pavilhão em Santarém foram os seguintes:

BENJAMINS
HC SANTAREM – UD VILAFRANQUENSE – 9-3
ESCOLARES
HC SANTAREM – UD VILAFRANQUENSE – 13-2
INFANTIS
HC SANTAREM – UD VILAFRANQUENSE – 8-2
 

INICIADOS
HC SANTAREM – FC ALVERCA – 4-3
JUVENIS
HC SANTAREM – FC ALVERCA – 6-3
JUNIORES
HC SANTAREM – FC ALVERCA – 2-1

Fonte: Plurisports
Fotos: Sandra Canelas