segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ ANO NOVO - HAPPY NEW YEAR

A pouco menos de 9 horas de arrancarmos mais uma folha do calendário, e iniciarmos um novo ano, que esperamos que seja no mínimo, muito melhor do que o que finda, apesar das noticias que nos chegam de Belém e de São Bento não serem as mais animadoras e o fantasma da crise e da austeridade pairar sobre nós, o Cartão Azul deseja a todos os visitantes, familiares e amigos um 2013 cheio de tudo o que mais desejarem, e que o hóquei em patins continue a fazer parte das nossas vidas.


PS. Fica o espaço aberto a todos os visitantes para deixarem as suas mensagens de Ano Novo.

Atenciosamente
Francisco Gavancho

VITÓRIA NUM JOGO EM QUE O EMPATE TAMBÉM SE ACEITAVA

Sporting de Tomar e S. L. e Benfica-B mediram forças este sábado no Pavilhão Jácome Ratton e, embora fosse um particular, não deixaram de proporcionar um bom espectáculo a quem o presenciou.

Foto: António Antunes - T.M. Fotografia

Talvez por se tratar de um jogo "a feijões", Nuno Lopes dispôs no início um cinco inicial pouco habitual deixando fora da pista alguns habituais titulares. Assim, foi sem surpresa que desde o primeiro segundo de jogo, que se viu o S.L. Benfica-B, a tomar conta das operações, encostando os nabantinos na sua meia pista e com um pressing constante sobre o homem da bola, obrigava os jogadores leoninos a cometer erros na transposição para o ataque. E foi assim com um Sp. de Tomar neutralizado que o Benfica-B, explanou o seu jogo criando situações de perigo consecutivas que Daniel Leal ia contendo conforme podia. Estavam três minutos de jogo decorridos quando o Benfica-B, inaugura o marcador através da cobrança de uma falta a punir a equipa caseira. Falta essa que foi marcada rapidamente, apanhando toda a equipa leonina desatenta e a marcar mal; facto que os forasteiros agradeceram em especial o jogador que ao segundo poste, se limitou a empurrar o esférico para dentro da baliza do desamparado Daniel Leal. Com este golo obtido tão cedo, ainda mais o Benfica-B se soltou na pista e apertou a malha ao adversário que, à medida que o tempo ia passando, não conseguia criar antídotos para travar o ímpeto forasteiro. Aos onze minutos de jogo surge pois, com naturalidade, o segundo tento forasteiro. Através de uma jogada envolvente, e com uma forte seticada frontal, o Benfica cimenta e justifica o resultado no placard. Enquanto o Benfica-B mantém o seu sistema de jogo, a turma caseira começa a fazer alterações e lentamente a equilibrar a contenda. Acerta melhor as marcações defensivas, "estica" mais a equipa na transposição defesa/ataque e vê essa sua atitude premiada quando aos vinte e dois minutos de jogo reduz para 1-2, através de um golo marcado de grande penalidade. Até ao final da primeira parte nada mais se modificou e foi com a diferença mínima que se foi para descanso.

Resultado ao intervalo 1-2

Na segunda parte, o facto mais relevante foi (ao início), a apresentação de mais um cinco base "surpresa" por parte de Nuno Lopes.  Recheada de jogadores "juniores" a equipa da casa lá se foi batendo com a formação de Jorge Godinho sendo o Benfica-B, a formação mais forte e aquela que pautava o jogo de uma forma mais segura. Depois de algum desacerto inicial (com perdas de bolas nada habituais) Pedro Martins lá foi entrando no jogo, subindo de rendimento e, juntamente com Gonçalo Santos, empurrando a sua equipa para a meia pista contrária cada vez com mais perigo. Com Pedro Martins perfeitamente enquadrado no jogo e mais confiante quer a recuperar bolas, quer a projectar a equipa para a frente, os seus colegas tornam-se também eles mais atrevidos e perigosos. E é com o jogo perfeitamente equilibrado em termos tácticos que, aos dez minutos deste segundo tempo, o Sp. de Tomar chega ao empate através de Hernâni Diniz que, num lance bem gizado, coloca o esférico pela segunda vez no fundo da baliza Benfiquista. Volvidos mais dois minutos nova explosão de alegria nas bancadas com novo golo leonino este da autoria de Gonçalo Santos. Com meio tempo da segunda parte ainda para jogar e as equipas a equivalerem-se uma à outra a expectativa era de que iria haver jogo até ao fim e isso foi reforçado quando o Benfica-B aos catorze minutos introduz a bola no fundo da baliza agora à guarda de Fábio Guerra repondo a igualdade e a justiça no marcador. Até ao final ambas as formações tentaram ganhar a partida mas foi a equipa Tomarense a mais feliz quando, a dois segundos do tempo final, João Lomba numa jogada tecnicamente irrepreensível serve Ivo Silva que, ao segundo poste, acaba por sentenciar a partida a favor do Sp. de Tomar.

Resultado Final: Sporting de Tomar 4 - Sport Lisboa e Benfica-B 3

Foto: António Antunes - T.M. Fotografia

Pode-se dizer que numa partida bem disputada, o Sporting de Tomar foi mais feliz, fez um jogo de baixo para cima em termos de produção e a sua exibição foi premiada com aquele golo da vitória mesmo ao cair do pano.
Quanto ao Benfica-B, mostrou ser uma equipa homogénea, com um hóquei muito ofensivo e que pressiona e sabe pressionar o seu adversário logo no seu reduto defensivo. Muito jovem esta equipa, revela já um desempenho em campo que faz inveja a muitas formações a nível nacional. O empate a acontecer, era talvez o resultado mais ajustado para o desfecho desta partida.

O Sporting de Tomar alinhou da seguinte forma: Daniel Leal (gr); Pedro Martins, Gonçalo Santos; João Lomba; Hernâni Diniz; Dário Santo;  Ivo Silva; Luís Silva; David Costa e Fábio Guerra (gr).

Nota de rodapé: Jogo dirigido pelo ex-arbitro Ribatejano Manuel da Silva. No ar fica o facto do jogo não ter sido dirigido por um arbitro no activo e a pergunta «Havendo árbitros do Nacional-B na bancada o jogo não foi dirigido por eles pelo facto de o SC Tomar eventualmente não ter solicitado ao Conselho Regional arbitro para o jogo, ou por o Conselho Regional não ter autorizado que algum arbitro no activo dirigisse o mesmo?»

Crónica: J.C.
Nota de rodapé: Cartão Azul

domingo, 30 de dezembro de 2012

IMPORTANTE ESTE TITULO, PELA ESCASSEZ DE RESULTADOS

Num ano em que a nível de selecções Portugal conseguiu conquistar o Europeu de Sub-20 disputado em Saint-Omer, França, sendo este o único destaque no que a selecções nacionais diz respeito, pois a selecção principal conseguiu o titulo de vice-campeão Europeu na Parede, perdendo o titulo para a selecção Espanhola nos últimos segundos, um resultado que poderia noutro contexto ser positivo, neste caso foi deveras negativo. Em sub-17 mais um desaire desta feita um 3º lugar obtido em Itália. O site da Associação Nacional de Treinadores de Hóquei em Patins entrevistou Luís Duarte, selecionador nacional de sub-20, entrevista que a seguir publicamos.
ANTHP – Decorrido algum tempo, depois da saborosa vitória da seleção sub-20, que importância teve este lugar obtido, no hóquei em patins nacional?
LD – Penso que foi muito importante este título Europeu de sub20, pela escassez de resultados positivos neste último ano, o que nos faz acreditar que temos grandes atletas de HP em Portugal. Penso que o Hóquei em Patins reúne todas as condições para lhe ser dado mais importância, no contexto do Desporto Nacional.
ANTHP – Que aspectos se podem destacar e foram preponderantes na vitória desta selecção?
LD – Existem alguns aspetos importantes, sendo eles, a forma como os atletas se apresentaram no 1º dia de estágio, tendo todos eles terem feito treinos nos seus clubes integrados no escalão sénior; o estágio em Oeiras pelas características do piso idênticas às do local do Europeu, os jogos treinos realizados que nos proporcionaram um auto-conhecimento da equipa e a qualidade dos atletas que esta equipa apresentou neste Europeu.
 
 
ANTHP – O  que se deve trabalhar nos clubes e modificar na formação em geral, para que estes êxitos se mantenham
LD – Cada vez existe mais informação - em livros e na Internet - para que os agentes desportivos possam trabalhar bem para o HP. Acredito que deve existir uma filosofia com objectivos bem definidos, para que se possa realizar um bom projecto de formação, para cada clube, de acordo com a sua realidade e que se aposte mais na formação de dirigentes.
 
In ANTHP
Titulo: Cartão Azul

JUNIORES DO SC TOMAR LIDERAM O REGIONAL ISOLADOS

No final da 1ª volta do Regional de Juniores o SC Tomar lidera isolado com mais 5 pontos que o HC Turquel 2º classificado e pode dizer-se que está "quase" com um patim no nacional da categoria.

Foto: António Antunes - T.M. Fotografia

Num regional onde se irão apurar duas equipas para o nacional, a equipa de Nuno Lopes conta por vitórias os jogos nos 5 jogos disputados, 57 golos marcados e 16 golos sofridos. Na 2ª posição HC Turquel tem menos 5 pontos fruto da derrota caseira frente ao SC Tomar e o empate em Santarém no entanto tem os mesmos golos marcados que a equipa Leonina e apenas mais dois sofridos. Na 3ª posição e a 3 pontos do HC Turquel mas com um jogo a menos encontra-se o HC Santarém também com uma derrota frente ao SC Tomar e o empate caseiro frente ao HC Turquel. J. Ouriense (4º), GC "Os Corujas (5º) e SC Marinhense (6º) são cartas fora do baralho no que ao apuramento diz respeito.

Olhando para o que se pode esperar da 2ª volta, nas duas primeiras jornadas podemos dizer que  tudo poderá estar resolvido no que ao apuramento para o nacional diz respeito, pois vamos ter um SC Tomar vs HC Turquel (06-01-13) e HC Turquel vs HC Santarém (13-01-13). O SC Tomar vs HC Santarem será jogado na ultima jornada dia 03-02-2013 e poderá ser apenas um jogo para cumprir calendário.

sábado, 29 de dezembro de 2012

CARTÃO VERMELHO

REGULAMENTO GERAL DO HÓQUEI EM PATINS
 
ARTIGO 81º (Não participação ou desistência de competições do Hóquei em Patins)
 
  • 1. Os Clubes que comunicarem à FPP ‐  com a antecedência mínima de 15 dias a contar da data do sorteio respectivo ‐  a sua intenção em não participar nas provas oficiais para que se haviam classificado, serão punidos da seguinte forma:
1.2 CAMPEONATO NACIONAL DA TERCEIRA DIVISÃO DE SENIORES MASCULINOS:
a)  Suspensão de toda actividade na categoria de Seniores Masculinos, na época em questão;
  • 2. Os Clubes que desistam de participar nas provas oficiais para que se haviam classificado, antes ou depois das mesmas se terem iniciado, sem cuidarem de comunicar tal facto à FPP ‐ ou fazendo-o depois do prazo fixado no ponto um deste Artigo ‐ serão punidos da seguinte forma:
2.3 CAMPEONATO NACIONAL DA TERCEIRA DIVISÃO DE SENIORES MASCULINOS:
a)  Suspensão de toda actividade na categoria de Seniores Masculinos, na época em questão;
b)  Multa de valor correspondente a quatro salários mínimos nacionais

Agora pergunto eu: 
  • A Prova Extraordinária da 3ª. Divisão, será uma prova oficial?
  • A ser, está abrangida pelo Artigo 81º.?
  • Há excepções?

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

SORTEIO DA TAÇA DITA UM SANTA CITA vs UNIÃO FE

O sorteio da 1ª eliminatória da Taça de Portugal realizado esta tarde na sede da FPP ditou um derby Ribatejano, nada mais nada menos que um Santa Cita vs União FE a realizar no dia 26 de Janeiro de 2013.

Foto: João Flores

Com as equipas Ribatejanas a militar na II e III divisões o sorteio para além do derby já referido, definiu a que o SC Tomar irá até Vila Nova de Azeitão defrontar a J. Azeitonense ao passo que a J. Ouriense fica isenta nesta eliminatória.

Pode consultar o resultado do sorteio aqui, num trabalho do site Hoqueipatins.com

REGRESSO DOS SENIORES A VILA FRANCA É APOSTA GANHA

Em Abril de 2009 a direcção da UD Vilafranquense a militar na II divisão decide abandonar o campeonato, sendo à posteriori suspensa de toda a actividade desportiva e despromoção à III divisão por parte da FPP.

Na altura Rui de Carvalho dirigente da UDV em entrevista ao site Mundo do Hóquei explicava os motivos da desistência da prova «Nada nos garantia que tivéssemos jogadores suficientes para realizar esses jogos, mais a mais com o castigo que se adivinhava para o nosso atleta Pedro Morujão que era um dos mais assíduos (cartão vermelho directo = três jogos de suspensão)» e em pormenor «Feitas as contas, quatro jogos em casa com todas as despesas de organização inerentes, mais duas deslocações, uma das quais a Estremoz, deslocação mais longínqua e aquela que se afigurava mais difícil de concretizar (vide acontecimentos da jornada da Taça de Portugal em Estremoz e, posteriormente, para o Campeonato em Vila Franca de Xira) fizeram com que não quiséssemos correr mais o risco de continuar a dar motivos de descrédito para o Clube e para a modalidade»

Volvidos 3 anos a equipa sénior está de regresso ao popular clube de Vila Franca de Xira, terra de touros e toureiros mas também de grandes hoquistas que levaram aos clubes mais emblemáticos do nosso país a chancela do Ribatejo.

A disputar o Campeonato Regional da AP Lisboa a equipa comandada por David Valente conta com jogadores que vieram na sua maioria do GD Vialonga e atletas que estavam sem clube, entre eles Pedro Morujão cujo castigo foi um dos motivos da desistência do clube em 2009. Bruno Monteiro é sem dúvida o nome mais sonante.

Actualmente na 2ª posição com 24 pontos os mesmo do líder SL Benfica "B" mas com mais um jogo, e apenas com uma derrota precisamente frente aos encarnados por 3-7, a equipa de Vila Franca é um dos principais adversários do clube da Luz neste Regional.

Segundo a actual direcção do clube um dos principais objectivos do regresso ao escalão senior foi ter um grupo de jogadores que será o exemplo para as camadas jovens do clube e também devolver aos sócios e simpatizantes uma modalidade que foi noutros tempos tão querida naquela terra.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

MAIS UMA "MACHADADA" NOS TIGRES

O ano 2012 não chega ao fim sem que o HC "Os Tigres" receba mais uma má noticia no que ao hóquei sénior diz respeito, multa e suspensão de atletas e dirigentes foi a prenda que a FPP colocou no sapatinho da equipa de Almeirim neste Natal, divulgada através do comunicado 49/2012.

Foto: HC "Os Tigres"

O processo de inquérito nº 2051/12 referente ao jogo AD Valongo x HC "Os Tigres" respeitante á 1ª jornada disputada em 06 de Outubro de 2012 foi agora concluído e pune a equipa de Almeirim com uma multa de 7.760€ (sete mil setecentos e sessenta euros) e a pena de 6 (seis) jogos de suspensão de actividade a todos os atletas presentes nesse jogo e a pena de 8 (oito) dias de suspensão de actividade a Treinador e demais representantes inscritos no boletim de jogo, no entanto estas penas a atletas e não atletas ficam com um efeito suspensivo pelo período de um mês.

HÓQUEI RIBATEJANO - RETROSPECTIVA DE FIM DE ANO

A quatro dias de dizermos adeus ao ano de 2012 e recebermos o ano 2013 fica a analise das prestações das equipas Ribatejanas no que já se disputou da época 2012/2013.

Foto: Jornal "Almeirinense"

Na I divisão, o HC "Os Tigres" depois da brilhante prestação da passada época que culminou com a obtenção da 9ª posição com 34 pontos e respectiva manutenção, a participação na final-four da Taça de Portugal, apresentou-se para a presente uma equipa totalmente renovada sem nenhum dos atletas da época passada, mas com alguns nomes da modalidade como Filipe Gaidão, Rui Gamboa e com o mesmo objectivo da época transacta ou seja a manutenção. Nelson Lourenço deu lugar a Hugo Gaidão no comando técnico, este que por sua vez já abandonou o clube de Almeirim deixando o seu primo Filipe Gaidão ao leme de uma nau que actualmente navega em aguas agitadas tanto na componente desportiva (15º lugar com 7 pontos, com a pior defesa - 84 golos sofridos, e o pior ataque - 31 golos marcados) como na componente financeira, com a FPP a suspender o clube de todas as actividades e depois a levantar a suspensão após o pagamento da divida, mas no horizonte de outras dividas se falam, como por exemplo aos jogadores da época passada, ao Parede FC pela utilização do Pavilhão Fernando Lopes Graça. A três jornadas do final da 1ª volta não se antevê um ano 2013 fácil para a equipa azul e branca da Capital da Sopa da Pedra, sendo apontado como um dos candidatos à descida de divisão.

Foto: António Antunes - T.M. Fotografia

Na II divisão Sul e começando pelo SC Tomar, a equipa de Nuno Lopes chegou ao final de 2012 na frente da tabela (31 pontos, 12 jogos, 10 vitórias, 1 empate, 1 derrota - 57 golos marcados - 35 sofridos), perdendo a invencibilidade na ultima jornada do ano em Alcobaça frente a uma das equipas sensação da prova. Com uma equipa de onde saíram Tiago "Ginga" Monteiro (ainda no decurso da época passada), Bruno Januário, Tiago Barros, Pedro Almeida, Márcio Ornelas e Marco Gaspar, e as chegadas de Gonçalo Santos, Luís Silva, Dário Santo e Daniel Leal a que juntam os juniores Hernâni Diniz, David Costa e Pedro Martins, o SC Tomar tem um misto de experiência e juventude e tem conseguido levar a "água ao seu moinho" com maior ou menor dificuldade e apesar do tecnico Leonino não concordar, os verde e brancos da Cidade do Nabão são favoritos em todos os jogos onde entra e é um dos principais candidatos, senão o principal candidato à subida de divisão. De salientar ainda no que ao SC Tomar diz respeito o facto de as piores exibições, apesar dos bons resultados terem sido efectuadas em casa perante o seu publico, um publico que comparece sempre em bom numero mas com um grau de exigência muito elevado em particular para com Nuno Lopes.

Foto: João Flores

Em Santa Cita a equipa de Luís Miguel Cunha que na passada época realizou uma 1ª volta fraca, mas que na 2ª volta fez precisamente o inverso e não se poderá deixar de aliar a isso a chegada de Costa Pereira que foi sem duvida uma mais valia, apresentou-se para esta época com a manutenção como objectivo e no final de 2012 podemos dizer que esse objectivo está perfeitamente atingido (9º lugar, 15 pontos, 12 jogos, 4 vitórias, 3 empates e 5 derrotas, 38 golos marcados - 44 sofridos). A equipa começou com "o pé esquerdo" a uma semana do inicio do campeonato quando Costa Pereira, Alexandre Andrade e João Filipe Silva abandonaram o clube. A chegada de Carlos "Pica" Fonseca e depois de Pedro Almeida vieram colmatar essas saidas e no ultimo jogo da época soubesse que Gonçalo Favinha seria o reforço de inverno da equipa de Santa Cita. A realizar um campeonato tranquilo e com boas exibições a equipa de Miguel Cunha parte para 2013 com o objectivo manutenção perfeitamente ao seu alcance, e com a chegada de Favinha pode ambicionar uns lugares mais acima.

Foto: Fernando Vaz

No Entroncamento, o União que regressou à II divisão após três anos a "morrer na praia" classificando-se no 3º lugar da zona Centro, viu sair Marco Bento e Pedro "PR" Ricardo e chegar David Vieira, André Silva, Ricardo Rosa e já com a época a decorrer Pedro Vitorino, aposta na manutenção como objectivo para a época de regresso, no entanto as coisas não tem corrido como era desejado pelo técnico Miguel Jerónimo. Actualmente na zona de despromoção, (14º lugar, 7 pontos, 12 jogos, 2 vitórias, 1 empate e 9 derrotas, 50 golos marcados - 70 sofridos) a equipa Unionista tem na defesa o seu "calcanhar de Aquiles" e nos jogos em casa onde poderia tirar proveito desse factor, tem sido jogo após jogo derrotada, e sinal disso é o facto de ter conseguido fora (vitória no BIR e empate na Académica) mais pontos que no Albano Mateus (vitória sobre o Nafarros). O ano de 2013 começa com uma saída complicada, mais propriamente a Campo de Ourique para defrontar o CACO, no entanto no União o objectivo manutenção continua bem presente e tudo será feito para que isso acontece, apesar das dificuldades que Direcção e equipa Técnica sabem que têm de debelar.

Foto: J. Ouriense

Na III divisão a J. Ouriense regressou após um ano de interregno, e construiu uma equipa com jogadores da casa (Hélder Ferreira, Pedro "Russo" Silva, Bruno Aires, João Filipe" a que se juntaram os juniores e tudo isto sob a batuta de Pedro "Pipoca" Garcia. Olhando para a experiência dos jogadores alguns com passagem pela I divisão, a equipa de Ourém era apontada como uma das favoritas aos lugares cimeiros, aqueles que dão acesso à subida e os primeiros jogos revelaram isso, mas depressa a realidade foi outra, no entanto até ao ultimo jogo em que podiam ter conseguido alcançar a 2ª posição tudo estava em aberto, no entanto a derrota caseira frente ao Cucujães colocou a equipa Ouriense na 4ª posição e a não depender de si só para  conseguir o objectivo subida. Com 8 jogos disputados e a 2 jogos do final a J. Ouriense tem 12 pontos, 4 vitórias e 4 derrotas, 37 golos marcados - 35 sofridos e a deslocação a Leiria para defrontar o vencedor da zona Centro o AC Sismaria e a recepção ao HC Mealhada "B". Sendo o ano de regresso poder-se-á dizer que a equipa está a fazer o "ano zero" apostando agora na Taça de Portugal e na oportunidade de uma boa prestação no intuito de trazer alguma equipa sonante do hóquei patinado português ao Municipal de Ourém.

Foto: HC Santarém

Ainda pelo Ribatejo, o HC Santarém e a ACR Santa Cita participam no Campeonato Regional da AP Lisboa, campeonato este que se realiza pela 1ª vez esta época de 2012/2013 e que conta com a participação de 12 equipas. Mas começando pela capital do distrito, o HC Santarém apresentou esta época a sua primeira equipa de seniores recorrendo a jogadores que foram formados no clube Escalabitano e alguns juniores, tudo isto sob a batuta de Lucio Morais. Actualmente na 7ª posição com 9 pontos, fruto de 3 vitórias e 4 derrotas, 43 golos marcados - 50 sofridos a equipa do HC Santarém começa assim a dar os primeiros passos no que aos seniores diz respeito, ficando por saber se a médio prazo vamos ter  a equipa da capital nos Nacionais.

Foto: António Antunes - T.M. Fotografia

Em Santa Cita a direcção do clube decidiu criar uma equipa "B" aproveitando os juniores e um ou outro sénior que estava parado para participar também neste Regional, e a aposta parece ganha pois o principal objectivo é dar rodagem aos jovens atletas formados no clube para poderem dar o seu contributo na equipa principal. Actualmente na 10ª posição com 7 pontos , fruto de 2 vitórias, 1 empate e 5 derrotas, 42 golos marcados e 50 sofridos a equipa de Luís Miguel Cunha vai continuar com o intuito para que foi criada, e tentar conquistar mais alguns pontos que a possam fazer subir na tabela, no entanto apesar da classificação final esta é uma aposta ganha.

I TORNEIO DE NATAL DA J.OURIENSE FOI UM SUCESSO

No passado fim-de-semana realizou-se o I Torneio de Natal organizado pelo Juventude Ouriense, com a presença de vários clubes.


Com a realização deste Torneio atingiu-se o objetivo, em que consistia pôr a cidade de Ourém no panorama do hóquei Nacional, em que para tal contribuiu uma organização a roçar o impecável, porque tanto no plano logístico como no plano humano, todos se excederam para que os elementos dos clubes convidados não se sentissem deslocados.

Os resultados desportivos do Juventude Ouriense não foram os pretendidos, mas, tudo o resto "abafou" esses desaires, colmatados com um adquirir de novas experiências defrontando clubes com pergaminhos firmados no panorama nacional, tal como o SL Benfica, Paço de Arcos, Parede FC e o Fânzeres.


Foi bonito de ver um Pavilhão repleto durante todo o dia, onde os amantes do hóquei puderam desfrutar as suas emoções nos mais variados jogos.

Estão assim de parabéns os organizadores deste evento, tal como, aqueles que colaboram para que o mesmo fosse um sucesso, e dizer um muito obrigado aos clubes que participaram neste Torneio.

Esperemos que para o ano o convívio, a emoção e o acumular de novas experiências sejam ainda melhor, contando para isso, com a colaboração de todos. Parabéns.


RESULTADOS
  • Sábado, 22 de Dezembro
10:00 Escolares - J. Ouriense -HC Turquel 2-10
11:00 Benjamins - Parede FC - J. Ouriense 12-0
12:00 Juniores - Fânzeres – SL Benfica 1-14
13:10 Escolares – Parede FC - J. Ouriense 10-4
14:00 Benjamins – Stuart Carv. - J. Ouriense 18-0
15:00 Juniores - J. Ouriense - Fânzeres 4-5
16:10 Escolares - HC Turquel -Parede 1-7
17:20 Benjamins – Parede FC - Stuart Carv. 4-3
18:25 Juniores - J. Ouriense – SL Benfica 4-18

CLASSIFICAÇÕES
  • BENJAMINS
1.º Parede FC; 2.º ES Stuart Carvalhais; 3.º J. Ouriense
  • ESCOLARES
1.º Parede FC; 2.º HC Turquel; 3.º J. Ouriense
  • JUNIORES
1.º SL Benfica; 2.º Fânzeres; 3.º J. Ouriense


RESULTADOS
  • Domingo, 23 de Dezembro
  • INFANTIS
Anadia FC – J. Ouriense 4-3
Parede FC – Anadia FC 7-5
J. Ouriense – Parede FC 2-7
  • INICIADOS
J. Ouriense – CD Paço Arcos 2-4
GDC Fânzeres – CD Paço Arcos 2-5
GDC Fânzeres – J. Ouriense 4-4
  • JUVENIS
SL Benfica – GDC Fânzeres 23-2
J. Ouriense – SL Benfica 1-10
J. Ouriense – GDC Fânzeres 10-2

CLASSIFICAÇÕES
  • INFANTIS
1.º Parede FC; 2.º Anadia FC; 3.º J. Ouriense
  • INICIADOS
1.º CD Paço Arcos; 2.º J. Ouriense; 3.º GDC Fânzeres
  • JUVENIS
1.º SL Benfica; 2.º J. Ouriense; 3.º GDC Fânzeres

Texto/Fotos: Carlos Clemente – Blog “Juventude Ouriense Ok
Resultado Classificações – Carlos Emídio Martins - Plurisports
Titulo: Cartão Azul

SENIORES DA ACADÉMICA COM SORTES DIFERENTES

Briosa arrasa Benfica no seu reduto. Académica passeou o seu hóquei na Luz. Era um jogo muito importante para as pretensões da equipa de Coimbra e um dos que, à partida, seria dos mais difíceis.
 
 
Frente ao recém-formado Benfica, mas recheado de valores oriundos de diversas equipas com tradição no hóquei em patins, a Académica, sempre muito bem organizada, quer no ataque, quer defensivamente, começou cedo a desenhar aquilo que seria mais uma goleada do fim-de-semana.

Depois de na véspera ter literalmente passeado o seu hóquei, vencendo o AC Tojal por dez golos contra apenas um, frente ao Benfica cinco foram os golos entrados na baliza adversária, sem que este tivesse, por uma única vez violada a baliza à guarda de Ana Reis.

Com o resultado obtido na primeira parte (0-3) já se admitia que a surpresa, afinal chamava-se Associação Académica de Coimbra, com dois golos de Clarisse e um de Ana Catarina. O Benfica tinha outras aspirações, já que vinha de um empate frente à campeã nacional, o Hóquei Clube de Turquel. Mas, apesar de ter sido mais pressionante na segunda parte, nunca conseguiu ser muito perigoso, tendo apenas por duas vezes posto em perigo o último reduto da Briosa. Foi, contudo, a Académica a marcar e por mais duas vezes, por Mara e novamente por Ana Catarina.

Benfica - 0 x Académica - 5

A Académica encontra-se agora no topo classificativo com a equipa de Sintra “Os Lobinhos”.

Acaba bem 2012, a Briosa, mostrando a constante evolução, o rigor táctico e o entrosamento das suas jogadoras.


Seniores Masculinos continuam sem ganhar. Derrota contra o Vasco da Gama torna mais difícil o objectivo – a manutenção

A Académica foi a Sines jogar com a equipa local, o Vasco da Gama. Controlando bem o jogo e mostrando que o seu hóquei ainda tem muito para provar, chegou a estar a vencer, mas a pressão da arbitragem e os postes da equipa adversária fizeram o resto. Um jogo em que foram assinaladas 33 faltas e mostrados 5 cartões azúis desnecessários, marcou a jornada DA Académica de forma muito negativa, sem que os seus jogadores se conseguissem desligar da pressão exercida por uma arbitragem que assinalava todos os mergulhos dos alentejanos que procuraram e conseguiram, dessa forma, compensar o melhor hóquei dos estudantes.

A vantagem tangencial no final (4-3) revela um jogo bem disputado, no qual a Académica, apesar dos homens do apito, fica a dever a si mesma a derrota, falhando 3 livres directos (dois deles no espaço de 4 minutos, no final da primeira parte) e atirando 5 bolas ao poste/trave.

Vasco da Gama HC - 4 x Académica -3

Pouca sorte a acabar 2012 numa partida em que a Académica não foi inferior. 2013 começa com a recepção ao HC de Sintra, a 5 de Janeiro, no pavilhão do Estádio Universitário de Coimbra.

Luís Lobo - informação e comunicação AAChóquei

HÓQUEI EM PATINS - O ANO EM REVISTA

Prestes a terminar mais um ano civil impõe-se uma análise daquilo que foi o ano de 2012 na modalidade de Hóquei em Patins.


Comecemos pelo principal, o campeonato nacional português, onde o Benfica se sagrou campão nacional no pavilhão do HC "Os Tigres", em Almeirim. Depois de um domínio do Porto, 10 vezes campeão nacional, o Benfica recuperou um título que já lhe fugia há 14 anos, desde a longínqua época de 1997-1998, terminando as 28 jornadas do campeonato nacional da I divisão com 77 pontos, mais um que o seu rival nortenho. Destaque na negativa para a Juventude Viana que, terminando em 13º lugar o campeonato, desceu de divisão depois de ter habituado os amantes da modalidade a lutar por todas as competições.

A nível nacional realce ainda para o Sporting que, ao sagrar-se campeão nacional da II Divisão, regressou à I Divisão da modalidade sete anos depois da última aparição.

A nível internacional as equipas lusas desiludiram. Na Liga Europeia, o Porto, campeão nacional, não se conseguiu qualificar para a final a oito, que se realizou em Itália, cabendo a Oliveirense, Benfica e Candelária a dignificação do hóquei luso. Das três formações nacionais presentes na fase final da competição nenhuma se conseguiu apurar para as meias-finais, sendo que o Benfica sofreu mesmo a maior derrota da fase final ao perder com o Hockey Valdagno por 11-5. A competição acabou por ser ganha, uma vez mais (a segunda consecutiva), pelo Liceo da Corunha. Na Taça CERS a prestação portuguesa foi um pouco melhor com o HC Braga, único representante nacional, a alcançar a final da prova. A equipa minhota acabaria por perder a final para o Bassano, de Itália.


Por último, uma palavra final para o Campeonato da Europa da modalidade, que decorreu em Paredes, e que terminou, de forma dramática, com a vitória de Espanha, pela sétima vez consecutiva. Apresentando um novo formato, de todos contra todos, num torneio que contou com a presença de sete seleções (Portugal, Espanha, Itália, França, Suíça, Alemanha e Inglaterra), o último jogo acabou por ser como que uma final, com Portugal e Espanha a defrontarem-se, sendo que aos portugueses o empate chegava para recuperarem o troféu. Com um empate a quatro golos, a poucos segundos do fim do jogo e da prova, uma perda de bola da formação das quinas permitiu o golo espanhol, de Jordi Bargallo, e a festa castelhana em terras do Vale do Sousa.

In Desporto Global

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

PRÉMIO PARA QUEM NÃO DEIXOU MORRER A MODALIDADE

Melhor defesa do campeonato zero derrotas e muito empenho. A fórmula traduz-se em sucesso e na concretização do primeiro objectivo da época: subir à II divisão nacional.

Foto: Fernando Timóteo

Faltam dois jogos mas o passaporte já está carimbado. A equipa de hóquei do Atlético Clube Sismaria (ACS) confirmou a subida à II divisão nacional a duas jornadas do fim do campeonato e o primeiro lugr da zona Centro da III Divisão.

Com 22 pontos, sete vitórias e um empate, o prémio estava em divida desde a época passada. A formação tinha começado do zero e associou-se ao ACS para competir. Seguiu em primeiro lugar todo o campeonato e nas duas ultimas jornadas não aguentou a pressão e saiu da corrida. “Após a recta final da época passada, ao ACS somente interessava assegurar a subida de divisão o quanto antes. E é um prémio merecido. Para os atletas que desde o primeiro momento aceitaram o desafio de não deixar morrer o hóquei em patins em Leiria”, explica o treinador Francisco Mendes, que agradece também o apoio do clube e dos seccionistas “que não viram a cara às dificuldades e todos os dias vão à luta para conseguirem as melhores condições para a equipa”.

Foto: Jornal Região de Leiria

Com a melhor defesa da prova (17 golos) e o segundo melhor ataque (38 golos), o ACS é a única equipa do escalão e a par do Benfica (I divisão) que ainda não conheceu a derrota. “Não existe segredo. Temos um grupo forte, que acredita no hóquei em patins, que não vira a cara à luta e permite que a energia seja canalizada em proveito do grupo”, esclarece o técnico.

Consciente das dificuldades que se seguem, Francisco Mendes recorda que “a presente época não tem sido fácil”. Com apenas um pavilhão no concelho disponível para a prática da modalidade (Marrazes), a equipa tem horário para treinos à segunda-feira, às 23 horas, mas nem sempre se realizam, pois alguns “atletas começam o trabalho às 6 da manhã”. “A prioridade (de utilização do pavilhão) devia ser dada a quem pratica a modalidade, mas isso não acontece”, explica.

Cumprido o primeiro objectivo da época, Francisco Mendes aponta as setas para as duas primeiras eliminatórias da Taça de Portugal e o título da III divisão. “Teremos que jogar com a equipa mais concretizadora da III divisão e também com a equipa que irá sair da zona mais equilibrada. Contudo, como equipa com a melhor defesa, e conscientes das nossas limitações, o ACS irá ter uma palavra a dizer nessa luta”, afirma.

Marina Guerra in Jornal Região de Leiria

APESAR DA DERROTA O OBJECTIVO MANTÊM-SE

Jogo em atraso referente à 8ªjornada colocou frente a frente a UD Oliveirense e o GR Vigor da Mocidade.


Num jogo encarado como sendo de grande importância para os juvenis do Vigor da Mocidade, o resultado ficou um pouco aquém das expectativas e não foi além de 4-3.O jogo foi empatado para o intervalo a 2 bolas e depois marcaram alternadamente. A equipa do Vigor tentou ainda nos últimos minutos de jogo empatar o resultado mas já não foi capaz.

O jogo ficou marcado com alguns lances polémicos de arbitragem que poderiam ter colocado a equipa do Vigor em vantagem, nomeadamente uma bola que esteve na baliza adversária e não foi considerada e uma serie de bolas presas que apenas foram consideradas como falta, sendo que uma delas foi mesmo agarrada com as luvas do guarda-redes. Foi apenas mais um jogo e os objectivos mantêm-se.

Com esta derrota a equipa da freguesia de Fala, Coimbra ocupa a 4ª posição com 17 pontos. A 5 jornadas do final nos lugares de apuramento para o nacional da categoria estão o HC Mealhada 1º com 24 pontos, UD Oliveirense 2º com 22 pontos e AD Sanjoanense 3º com 19 pontos.

Crónica/Foto: Leonor Batista

GRÂNDOLA VENCE UNIÃO EM JOGO DIGNO DE EMPATE

A última jornada de 2012 juntou no Albano Mateus duas equipas que tinham subido na época passada da III à II Divisão. Em posições diferentes na tabela classificativa União FE e HCP Grândola proporcionaram aos espectadores presentes um bom jogo de hóquei, onde o elo mais fraco foi a dupla de arbitragem Orlando Ramos e António Peça.

Foto obtida por telemóvel

O jogo começa praticamente com António Peça a apontar uma grande penalidade contra o União por alegado empurrão dentro da área. Carlos Pires chamado à marcação não consegue bater Luís “Melão” Santos, estavam decorridos 18’’ de jogo. Passados 20’’ foi a vez da iluminação do Pavilhão ir abaixo o que motivou uma paragem a rondar a dezena de minutos.

O jogo recomeça e o Grândola com rápidas movimentações e boas transições ia dominado o jogo, mas o União aos poucos foi equilibrando o mesmo que ficou rápido, emotivo e com várias oportunidades e na sequência de uma bola defendida por Melão, David Vieira perde a bola em terrenos proibidos e Ricardo Gonçalves aproveitou a oferta para inaugurar o marcador, 0-1 com 12’36’’ para jogar. A Grândola com a obtenção do golo ganhou ascendente a as 2 bolas que enviou aos ferros da baliza Unionista são disso prova. O jogo não chegaria ao intervalo sem que o placard funcionasse de novo, e desta feita para a equipa da casa com João “Mendx” Mendes a concluir uma jogada de entendimento.

Intervalo: União FE 1  -  HCP Grândola 1  (Faltas 7 – 5)

A 2ª parte começa praticamente com o 2º golo da equipa Alentejana num lance em que fica a nítida sensação de Nelson Mateus ter cometido falta antes da obtenção do golo, não enteu assim a dupla de arbitragem e o Grândola adiantava-se de novo no marcador 1-2 com 15’’ apenas decorridos. O União “carregou” e começou a criar mais oportunidades e numa delas João “Capi” Capitolino empata de novo a partida, 2-2 com 18’26’’ para se jogar.  O União atinge a 10ª falta e José Gonçalves chamado à marcação do livre directo, simula e o lance transforma-se numa falta a favor do União. Volvidos 40’ foi a vez da equipa da Vila Morena atingir a 10ª falta, David Vieira não aproveita a oportunidade, e passado 1’ André Silva é derrubado na área adversária, Capi chamado à marcação da grande penalidade e permite a defesa do guardião Alentejano, e quando Orlando Ramos apita para a repetição pelo facto do “keeper” se ter mexido, António Peça no outro extremo do rinque manda marcar falta (???) contra o União na marca de penalti.

O tempo ia passando o o cariz do jogo não mudava com ambas as equipas a jogar rápido e a procurar o golo da vitória, e seria a equipa Alentejana a obter o 3º golo numa “chouriçada” (permitam-me o termo) com Melão a defender a seticada do adversário e depois a levantar-se á procura da bola, e esta a passar por debaixo do corpo direitinha ao setique de João Pereira que só teve de empurrar para a baliza escancarada, 2-3 com 5’ minutos para jogar. O Capitão do Grândola vê o cartão azul e Pedro Vitorino chamado à marcação do livre directo não aproveita soberana oportunidade, faltavam 04’36’’ para o apito final. A 01’29’’ o União atinge a 15ª falta mas José Gonçalves não aproveita para “matar” o jogo, demorou apenas 25’’ para que desta feita Carlos Pires fizesse o golo, esse sim que acabou com a partida. Na sequência deste golo Capi e Bruno Pereira são premiados por António Peça com cartão azul por questionarem a legalidade do golo, pois Melão defende a bola e Orlando Ramos marca golpe duplo e António Peça longe da jogada aponta para o centro do rinque. A jogar apenas com 2 jogadores de campo o União apenas viu passar o minuto que faltava e estava consumada mais uma derrota.

Final: União FE 2  -  HCP Grândola 4  (Faltas 15 – 14)

Num jogo em que as duas equipas procuraram a vitória foi mais feliz a equipa Alentejana que acabou por ter a estrelinha de Natal (vamos chamar-lhe assim), no entanto há que referir que a sorte também se procura, e isso o Grândola fez. O empate seria um resultado que se ajustaria ao que se passou no Albano Mateus.

Nota positiva para a claque “Ultras 1544” incansáveis no apoio ao HCP Grândola durante todo o jogo e para o Batalhão Ultra que voltou ao apoio ao seu União.

Nota negativa para a dupla de arbitragem que viajou de Leiria que esteve mal no aspecto técnico e disciplinar e com decisões a oscilar entre o caricato e o ridiculo, uma dupla em que cada um apitou para seu lado, se Orlando Ramos apitava para “este”, António Peça  apitava para “oeste”, podemos dar como exemplo o lance do 4º golo do Grândola, como o lance do penalti apontado por Capi. Já tinha feito esta pergunta e volto a formular «O que andam estes árbitros a fazer no hóquei e que benefícios trazem à modalidade?».

União FE (2): Luís “Melão” Santos (gr), David Vieira, Pedro Brazete, Bruno Pereira e André Silva
Suplentes: Ricardo Rosa (gr), Pedro Vitorino, Bruno Carvalho ©, João “Capi” Capitolino (1), João “Mendx” Mendes (1)
Treinador: Miguel Jerónimo

HCP Grândola (4): Ricardo Costa (1), João Pereira (1), Ricardo Gonçalves (1), António Pereira, Carlos Pires © (1)
Suplentes: Tiago Pereira (gr), José Gonçalves, David Claudino, Nelson Mateus (1) e Márcio Rosa
Treinador: Nelson Mateus

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

UM SANTO E FELIZ NATAL

Hoje dia de Natal o Cartão Azul deseja a todos os visitantes aos seus familiares e amigos votos de um Santo e Feliz Natal.


3 DOSES DE LEITÃO COM A CHANCELA SOUSA & HOMEM

Em dia de prenda no sapatinho antecipando assim o ritual da noite de consoada, o Santa Cita recebeu no seu pavilhão o 2º classificado que viajou desde a Bairrada, o HC Mealhada.

Foto: João Flores

Com a equipa da casa a ter mais posse de bola nos primeiros minutos, mas sem que isso significasse perigo para a baliza de Tiago Sousa, seria a equipa de Vasco Vaz a dispôr da primeira oportunidade aos 5 minutos na marcação de uma grande penalidade que David Ribeiro desperdiçou. A equipa Bairradina aos poucos foi tomando conta do jogo e não foi de estranhar que Daniel Homem inaugurasse o marcador decorridos que estavam 10' de jogo. Até ao final do primeiro tempo a equipa da Mealhada continuou a dominar o jogo e a criar oportunidades de perigo, ao passo que as poucas oportunidades criadas pela equipa de Luís Miguel Cunha esbarravam em Tiago Sousa.

Intervalo: ACR Santa Cita 0  -  HC Mealhada 1

A 2ª parte trouxe um jogo "a papel quimico" do que se tinha visto nos primeiros 25' com o Mealhada a controlar e Tiago Sousa a dizer "não" às tentativas do Santa Cita para mudar o "placard". Nuno Nobre acabou por ter uma excelente oportunidade com 13' para jogar, mas de novo o "keeper" Bairradino não permitiu tal feito. E como é usar neste tipo de desporto quem não marca sofre e Daniel Homem no mesmo minuto aumentou a vantagem da sua equipa para 0-2 com uma seticada do "meio da rua". Com o tempo a fugir "por entre os dedos" da equipa da casa, o jogo directo e a seticada "cá de fora" passou a ser mote, mas sempre a esbarrar no ultimo reduto da equipa forasteira. Com muita circulação de bola e transições rápidas a equipa da Mealhada chegou ao 0-3 novamente por Daniel Homem estavam decorridos cerca de 22' de jogo. Até final o resultado não viria a sofrer alterações, e quando Rui Taborda e Carlos Fagulha deram por terminada a partida estava consumada a 3ª derrota consecutiva do Santa Cita e uma justa vitória da equipa do Mealhada. 

Intervalo: ACR Santa Cita 0  -  HC Mealhada 3

Tiago Sousa e Daniel Homem foram os "MVP's" de uma partida, onde a equipa da Mealhada foi o justo vencedor e provou que é um dos sérios candidatos aos lugares de subida, por seu turno Miguel Cunha jogou todos os seus "trunfos" e como se diz na giria futebolista "por a carne toda no assador" mas não foi suficiente para levar de vencida um adversário de qualidade superior.

A dupla de arbitragem Ribatejana realizou uma boa exibição tanto na componente tecnica como disciplinar, num jogo onde os jogadores foram correctos e preocuparam-se apenas em fazer aquilo que melhor sabem fazer que é jogar hóquei.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

DAVID DOMINGUES REFORÇA ACADÉMICA

David Domingues jogador será reforço da Académica de Coimbra, deixando assim a J. Ouriense clube onde nasceu para a modalidade e jogou até júnior.
 
Foto: J. Ouriense

Segundo fonte ligada ao clube Ouriense a transferência de David tem a ver com motivos académicos pois o jovem atleta Ouriense a estudar em Coimbra já treinava durante a semana com o Estudantes, jogando no fim-de-semana pelos juniores e seniores da equipa de Ourém.

domingo, 23 de dezembro de 2012

NUNO RILHAS JÁ NÃO É TREINADOR DO NAFARROS

Nuno Rilhas, treinador e jogador da UDC Nafarros desde a época 2011/2012, dirigiu ontem o UDC Nafarros pela ultima vez no jogo que a equipa disputou em Alenquer e perdeu por 10-2.
 
Foto: UDC Nafarros

Segundo informação do clube do Concelho de Sintra, motivos profissionais que se prendem com a ida de Nuno Rilhas para a Holanda onde para além de trabalhar também irá continuar a praticar a modalidade estiveram na base desta decisão.

Nuno Rilhas deixa o Nafarros na penúltima posição da II divisão zona sul com 4 pontos em 12 jogos, fruto de uma vitória (5-1 frente à Académica de Coimbra) e um empate (4-4 frente ao HC Vasco da Gama) e 10 derrotas num total de 42 golos marcados e 80 sofridos.

ALCOBAÇA MARCA O FIM DA INVENCIBILIDADE

Não chegou ao Natal a invencibilidade do Sp. de Tomar que, em Alcobaça diante da equipa local, viu esta roubar-lhe os três pontos e encurtar a distância entre as duas formações no que toca à liderança da tabela classificativa.

Foto: Fernando José

Poder-se-á dizer que em síntese ganhou a formação que soube melhor aproveitar as oportunidades de golo e que a invencibilidade dos Ribatejanos caiu por terra fruto da pontaria estar mais direccionada aos postes da baliza contrária do que ao fundo das redes. Mas o hóquei também é isto e a formação Alcobacense fez o que lhe competia num jogo onde soube ser mais lúcida e calculista.

Foto: Fernando José

Começou melhor a formação Ribatejana quando aos trinta segundos de jogo Gonçalo Santos faz embater o esférico na trave e poste direito do guardião Alcobacense dando a sensação de golo mas que, por capricho, o esférico resolveu ressaltar para fora evitando a primeira alteração do marcador. Não demorou muito tempo o público a ver o primeiro golo da equipe forasteira apontado por Luís Silva que numa forte seticada de meia distância inaugura o marcador um minuto depois. Balanceados com este golo a equipe forasteira continua no comando das operações não dando descanso ao ultimo reduto Alcobacense e o esférico não se anichou no fundo da baliza caseira por manifesto desacerto dos avançados Leoninos. No entanto, "água mole em pedra dura..." e, aos três minutos, Ivo Silva, aumenta a vantagem para dois a zero. A equipa do A.Alcobacense treme e, passado um minuto, as coisas parecem piorar quando é punida com um livre directo que não é aproveitado da melhor forma pela equipa forasteira. A partir deste momento, a equipa anfitriã recompõe-se um pouco mais, e começa a procurar o golo lançando-se no ataque de uma forma mais agressiva repartindo o jogo em jogadas de parada e resposta. Nesta altura do jogo, o jogador que mais sobressaiu foi o guardião da casa com defesas de grande qualidade e, quando falhava, lá estavam mais uma vez os postes a negar o golo aos forasteiros.E "como quem não marca sofre", é sem surpresa que aos oito e dezasseis minutos a equipa Alcobacense chega ao empate. Pode-se dizer que a equipe Ribatejana se deixou envolver na teia montada pela equipa anfitriã uma vez que ao invés de jogar o jogo pelo jogo, (estratégia que convinha ao A. Alcobacense), poderia muito bem controlar e congelar a posse da bola obrigando o adversário a "correr atrás do prejuízo", enervar-se mais, cometer mais erros e...."levar a água ao seu moinho"! Assim não aconteceu e com o guardião local a exibir-se com muita segurança, na defesa de uma grande penalidade e de um livre directo, o Sporting de Tomar vê "Esteves" desfazer a igualdade do marcador ao executar com mestria um livre directo não dando qualquer hipótese a Fábio Guerra à passagem do 23 minuto. E foi um Sporting de Tomar esbanjador que recolhe aos balneários meio atónito pela reviravolta no marcador, facto que premiava a equipa que na pista soubera aproveitar melhor aquilo que "lhe viera à mão".
 
Foto: Fernando José

Resultado ao intervalo 3-2

No segundo tempo, quem entra melhor em pista é a formação da casa que aos três minutos da etapa complementar aumenta o score para 4-2. Com vinte e dois minutos para jogar pela frente, os Ribatejanos vêem a esperança renascer quando Hernâni Diniz dois minutos volvidos repõe a diferença mínima colocando o resultado em 4-3. No entanto, as coisas dentro da pista continuam "agrestes" para os Ribatejanos que continuando à procura do empate, vêem o guardião da casa chegar e sobrar para as encomendas quer anulando jogadas perigosas, quer opondo-se com eficácia aos lances de livres directos e grandes penalidades que teve pela frente. Neste segundo tempo por quatro vezes foi batido mas os postes lá estavam a provar que os Nabantinos têm que afinar a pontaria se querem ter mais alegrias do que tristezas. Quem não falhava realmente era "Esteves" que, mais uma vez de bola parada, na marcação de um livre directo mostra como se faz e anicha a bola no cantinho direito da baliza do desamparado Fábio Guerra que nada pode fazer a não ser ver o esférico ultrapassar pela quinta vez a linha de golo. Embalados com esta vantagem, os da casa começam a reter mais a bola em seu poder pois o tempo além de jogar a seu favor, começava a escassear para os visitantes. Nuno Lopes no tempo que lhe restava bem tentou mudar os acontecimentos com a substituição e rotação do seu plantel mas a força anímica e a técnica de alguns jogadores do Alcobacense estancaram com eficácia os intentos dos forasteiros. Até ao final, um golo para cada lado, não acrescentou nem retirou nada àquilo que as equipas tinham vindo a produzir, acabando a contenda favorável à equipa da casa por 6-4 resultado que premeia sobre tudo, a eficácia a defender assim como na marcação dos livres directos e grandes penalidades. Ao invés, o seu adversário que além de ver oito bolas "devolvidas" pelos postes não teve a arte e o engenho de desfeitear um guarda-redes seguro e eficaz em quase tudo onde foi chamado a intervir.


Resultado Final: A. Alcobacense C.D. 6 - Sporting de Tomar 4

Quanto à dupla de Arbitragem constituída por Pedro Sousa e Luís Correia de Leiria, pode-se dizer que tiveram uma prestação a dois tempos. Se na primeira parte estiveram num bom plano , já no segundo tempo vieram por aí abaixo no critério da marcação de faltas, na mostragem de cartões azuis, num golo limpo invalidado aos Ribatejanos e na marcação de um penalti que não existiu a favor da equipa da casa (curiosamente o único livre directo que Fábio Guerra defendeu e "Esteves" falhou). Quanto aos cartões azuis, a equipa da casa tem razão de queixa pelo menos em dois, onde se pode apontar no mínimo, "excesso de zelo" dos homens do apito. Quanto à dualidade de critérios não se percebe bem como uma equipa chega aos três minutos da segunda parte com 14 faltas contra 9 do adversário e chega ao fim do jogo com as mesmas 14 faltas e o adversário com 16. É caso para dizer...é Obra!!! Por isso, nota abaixo da linha de água para os homens do apito.
 


Resumindo, numa tarde de desacerto Ribatejano ganhou a equipa que soube estar melhor dentro das quatro linhas e que estrategicamente soube neutralizar o seu adversário sendo um justo vencedor por aquilo que produziu ao longo da partida.

A Alcobacense CD (6): Luís Mateus (gr), Duarte Delgado (1), Diogo Verde, David “Esteves” Gonçalves (3), Jorge Nunes (2), João Lapa (gr), Cristóvão Carreira, Sérgio Afonso ©, Daniel Félix e Pedro

SC Tomar (4): Daniel Leal (gr); Nuno Domingues, Gonçalo Santos © (1); João Lomba; Hernâni Diniz (1); Dário Santo;  Ivo Silva (1); Luís Silva (1); David Costa e Fábio Guerra (gr).

Crónica: J.C.

SÃO DERROTAS SENHOR, SÃO DERROTAS

Tarde/noite de sábado negra para as equipas Ribatejanas que foram derrotadas em todos os jogos. Os Tigres goleados frente ao Sporting CP, o SC Tomar perdeu a invencibilidade em Alcobaça, o Santa Cita e o União FE não beneficiaram do factor casa e saíram igualmente derrotados.

Foto: Luís José

Na I divisão os Tigres deslocaram-se até São João da Talha para defrontar o Sporting CP e foram goleados por 10-2 (6-2 ao intervalo). A equipa de Filipe Gaidão foi impotente para contrariar a maior supermacia da equipa verde e branco e Diogo Lã foi um dos carrascos da equipa Ribatejana ao apontar 6 dos 10 golos da sua equipa. Carlos Trindade que na passada época também representou os Tigres marcou igualmente um golo, ou seja só os ex-Tigres apontaram 70% dos golos. De salientar igualmente o facto da equipa Ribatejana ter desperdiçado 3 livres directos. Os golos dos Tigres foram apontados por Hugo "Caleta" Lourenço e Filipe Bernardino. Com esta derrota os Tigres caíram 2 posições e são o ante-penúltimo classificado com 7 pontos.


Na II divisão não chegou ao Natal a invencibilidade do SC Tomar que, em Alcobaça diante da equipa local, viu esta roubar-lhe os três pontos e encurtar a distância entre as duas formações no que toca à liderança da tabela classificativa. Poder-se-á dizer que em síntese ganhou a formação que soube melhor aproveitar as oportunidades de golo e que a invencibilidade dos Ribatejanos caiu por terra fruto da pontaria estar mais direccionada aos postes da baliza contrária do que ao fundo das redes. Mas o hóquei também é isto e a formação Alcobacense fez o que lhe competia num jogo onde soube ser mais lúcida e calculista. A vitória por 6-4 da equipa da Capital da Maçã, 3-2 ao intervalo, teve no ex-SC Tomar David "Esteves" Gonçalves um dos esteios ao apontar hattrick, Jorge Nunes bisou e Duarte Delgado também apontou um golo. Pelo SC Tomar Luís Silva, Ivo Silva, Hernâni Diniz e Gonçalo Santos foram os marcadores de serviço. Com esta derrota o SC continua na liderança com 31 pontos mas viu aproximar HC Mealhada e A Alcobacense CD que contam 28 pontos nos 12 jogos realizados.

Foto: João Flores

Em Santa Cita e em dia de contratação sonante a equipa de Luís Miguel Cunha sofreu nova derrota, a terceira consecutiva. A jogar frente ao 2º classificado e um dos candidatos aos lugares cimeiros a equipa de Santa Cita viu o adversário dominar a partida, ter mais posse de bola, e quando a equipa da casa tentava alguma veleidade Tiago Sousa negava tais intentos. Com 0-1 ao intervalo apesar do inconformismo da equipa Ribatejana o HC Mealhada foi controlando o jogo e com Tiago Sousa intransponível e Daniel Homem com o setique "on-fire" o resultado subiu até ao 0-3, resultado com que se chegou ao final. Com esta derrota o Santa Cita mantêm a 9ª posição com 15 pontos.

Foto obtida por telemóvel

No Entroncamento e num jogo equilibrado o HCP Grândola foi mais eficaz e acabou por vencer por 2-4. A equipa de Miguel Jerónimo demorou algum tempo a conseguir equilibrar o jogo, pois a equipa da Vila Morena entrou melhor mais rápida e acutilante causando alguns calafrios ao ultimo reduto Unionista. A equipa forasteira marcou primeiro, mas o União empatou resultado com que se chegou ao intervalo. Na 2ª parte logo nos primeiros segundos o Grândola adiantou-se de novo no marcador, mas Capi empatou a contenda. Com cerca de 06' par jogar e numa jogada confusa na area Unionista João Pereira fez o 2-3 e já no ultimo minuto Carlos Pires selou o resultado final 2-4. Vitória que se aceita apesar do empate também teria ficado bem, num jogo onde a dupla de arbitragem de Leiria nomeadamente António Peça fizeram um exibição paupérrima, mal discilinar e tecnicamente a colocar no ar a pergunta «O que andam estes tipos a fazer no hóquei e que beneficios trazem à modalidade?». Com esta derrota o União caiu para a zona de despromoção com 7 pontos ao passo que HCP Grândola manteve a 7ª posição agora com 22 pontos.

FAVINHA É PRENDA NO SAPATINHO DE MIGUEL CUNHA

Gonçalo Favinha que na passada época se transferiu do SC Tomar para o HC "Os Tigres", tendo depois de efectuar alguns alguns jogos se transferido para França onde representou o RH Gleizé. No inicio da presente temporada assina pelo RHC Lyon, mas agora regressa a Portugal e ao Ribatejo para representar a equipa da ACR Santa Cita.

Foto: Jornal "Record"

Gonçalo Favinha natural de Oeiras e actualmente com 35 anos de idade vem assim reforçar o sector atacante da equipa de Luís Miguel Cunha. Esta é o quarto clube que Gonçalo Favinha representa no Ribatejo depois do SC Tomar (2000/2001 a 2001/2002 e 2009/2010) J. Ouriense (2002/2003 a 2006/2007) e HC "Os Tigres (2011/2012).

De referir também as passagens pelo HC Braga e Porto Santo Hóquei SAD, tendo igualmente sagrado-se o melhor marcador da 1ª Divisão na época 2006/2007 ao apontar 49 golos pela J. Ouriense.

sábado, 22 de dezembro de 2012

DANÇA DE CADEIRAS NO FINAL DO ANO

Carlos "Capi" Pires sucede a José Carlos Califórnia no comando técnico da AD Oeiras, ao passo que Carlos Realista pode ser o sucessor de Tó Rocha no Gulpilhares.

Foto: Jornal "Record"

Começando pela I Divisão o Gulpilhares a viver um dos piores periodos da sua historia no que diz respeito à componente desportivo/financeira que motivou a saída de vários jogadores e do técnico Tó Rocha, vê em Carlos Realista o próximo técnico para levar a equipa aos lugares que nos habituou há poucas épocas atrás. Carlos Realista um dos nomes mais sonantes do hóquei patinado português treinou na passada época a AA Espinho e como técnico também esteve ligado à formação do FC Porto.

Foto: MundoOk

Na II Divisão Sul, Carlos Pires conhecido como "Capi" no mundo do hóquei rende José Carlos Califórnia no comando da AD Oeiras, que apontada como uma das equipas candidatas à subida têm desiludido e o 10º lugar que ocupa com 13 pontos menos 18 que o líder SC Tomar e 12 que HC Mealhada e A Alcobacense CD são disso prova irrefutável. "Capi" que foi treinador da formação no HC Sintra (onde começou), SLBenfica e tendo-se sagrado campeão nacional da 2ª Divisão Feminina pelo Paço de Arcos, em seniores masculinos treinou o Porto Santo Hóquei SAD, aceitou assim o convite da equipa da Linha para tentar colocar a equipa nos lugares cimeiros e quiçá ainda lutar pelos lugares de subida, tarefa que se revela bastante complicada.