quinta-feira, 31 de maio de 2007

ENTREVISTA DA SEMANA

Em semana de decisões na Taça Dr. Joaquim Guerra, o Cartão Azul deslocou-se até Arazede uma freguesia do concelho de Montemor-o-Velho, com cerca de 6 mil habitantes e sede do AF Arazede, que disputou a série B do nacional da 3ª divisão tendo ficado em 6º lugar com 7 vitórias, 1 empate e 8 derrotas, e que neste momento é um dos candidatos á vitória na Taça Dr. Joaquim Guerra, para falarmos com Pedro Fernando, director da equipa.
CA – Bom dia e obrigado pela disponibilidade, em primeiro lugar como está a decorrer esta Taça Dr. Joaquim Guerra?
PF – Muito bom dia para o Cartão Azul. Quero que saiba que a minha disponibilidade e do AF Arazede é total, pois consideramos que este tipo de iniciativas contribui para dignificar e dar, de certa forma, um pouco mais de visibilidade a este desporto que todos nós adoramos.
Relativamente à forma como está a decorrer esta prova, considero que tem sido muito boa. Temos vindo a melhorar jogo a jogo, com a habitual humildade e entrega que sempre nos caracterizou.
CA – Sábado, vão ao Ribatejo defrontar o líder HC “Os Tigres”, e segundo sei desfalcados de alguns elementos, que estão a cumprir castigo depois daquele jogo em Marrazes, como estão a encarar este jogo, que poderá ser o jogo do título?
PF – Com a maior naturalidade possível. Encaramos este jogo como todos os outros que temos tido até aqui: com todo o respeito pelo nosso adversário e plena consciência do seu hóquei. Percebemos, naturalmente, que é um jogo importante, que nos pode dar uma grande ajuda na conquista do título, mas não é um jogo de vida ou morte. Não temos nada a provar a ninguém, temos consciência do nosso valor e por isso, confiamos num bom resultado.
Também sabemos aquilo que vamos encontrar: uma equipa arrogante, com muita ânsia de mostrar resultados positivos aos seus adeptos, que lhes têm faltado nestas últimas 2 épocas, e que nos vulgariza. É verdade que não temos a tradição do HC Os Tigres, mas mesmo com equipas que teoricamente são menos evoluídas que nós, nunca desvalorizamos o seu hóquei ou afirmamos que os podemos ganhar sempre que quisermos.
Felizmente o hóquei é um jogo em que nunca existe à partida um vencedor e onde os resultados nunca se podem prever.
CA – No campeonato nacional da 3ª divisão série B, tiveram uma prestação um pouco abaixo do que era de esperar, o que faltou a esta equipa?
PF – O Objectivo que foi traçado para o Campeonato Nacional foi cumprido. Terminámos o campeonato com 22 pontos e ficámos a apenas 3 pontos do 3º lugar. Por isso, tendo em conta que esta é uma equipa muito jovem, toda ela formada no AF Arazede e que está junta neste escalão a apenas 3 anos, considero que não esteve abaixo do que era de esperar. Somos uma equipa que se tem vindo a afirmar na modalidade, que é respeitada quando joga no seu pavilhão e que tem bastante potencial.
CA – Acha que a criação de uma prova como a Taça Dr. Joaquim Guerra, é benéfico para a modalidade, no que concerne á preparação para a próxima época e para não haver um interregno tão grande entre o final do nacional numa época e o inicio na outra?
PF – Acho que esta prova é importante para manter viva a competição e para que os jogadores mantenham a competitividade e a forma física. Ao contrário do que diz o Sr. treinador-jogador do HC Os Tigres, não encaramos esta prova como mais uns treinos de preparação para a próxima época. Encaramo-la com todo o respeito que ela e as equipas que nela participam merecem. Acho que nenhum jogador nem nenhum treinador gosta apenas de treinar, sem no final da semana ter uma competição. O AF Arazede não foge à regra, gosta de treinar durante a semana para depois poder competir na melhor forma possível. Esta e todas as provas como esta, são sempre bem vindas e aceites pelo AF Arazede.
CA – Ainda falando da Taça Dr. Joaquim Guerra, que está a ser disputada sob a égide da Associação de Patinagem de Coimbra, acha que o convite deveria ser alargado a mais associações, para aumentar o número de equipas, e consequentemente a competitividade?
PF – Acho que inicialmente o convite para a participação nesta Taça, foi alargado a várias associações, mas como todos sabemos, os custos associados a esta modalidade, juntamente com a falta de ajuda e o pouco investimento que é feito, são sempre um entrave à participação de mais equipas.
CA – Falando agora do AF Arazede, como é que uma freguesia pequena, de um concelho que não tem tradições na modalidade, tem esta paixão pelo hóquei, tendo inclusive uma equipa feminina na Zona Norte da 1ª divisão?
PF – Felizmente, ainda existe alguma carolice nesta freguesia. Não é tanta quanto a desejada, mas juntamente com a paixão que este desporto provoca e com a humildade com que encaramos todos os jogos, tem sido a receita do sucesso que este clube tem tido ao longo da sua pequena história. A Freguesia de Arazede, a maior do concelho de Montemor-o-Velho e uma das maiores do Distrito, ao contrário do que disse, apesar de não ter tradição nesta modalidade abraçou-a desde o primeiro momento, como um amor à primeira vista. Esta paixão pelo hóquei já deu alguns bons resultados, nomeadamente a presença da equipa feminina numa final da taça de Portugal, 4 final four, vários campeonatos regionais de Coimbra e de Aveiro e a participação em mais de 10 Campeonatos da 1ª divisão consecutivos.
CA – Em que ponto estão os escalões de formação a nível do AF Arazede?
PF – Neste momento ainda não estão como desejávamos, mas para esta direcção a formação tem sido uma aposta muito forte neste últimos anos. A grande participação dos atletas mais crescidos do clube, no incentivo da prática da modalidade junto dos mais novos, fez com que neste momento as escolinhas representem mais de 70% de toda a formação existente no AF Arazede, que já conta com mais de 25 jovens atletas. Dado que a actual direcção do AF Arazede, considera ser este o grande segredo para a construção de equipas coesas e competitivas, à imagem das actuais equipas seniores masculinas e femininas, está neste momento a mobilizar um grupo de trabalho, constituído sobretudo por atletas femininas, para dinamizar todos os escalões de formação do clube.
CA – Não sei se tem acompanhado, mas em caso afirmativo, como estão os escalões de formação a nível da Associação de Patinagem de Coimbra?
PF – Não tenho acompanhado.
CA – Para terminar, obrigado pela entrevista e se quiser deixar alguma mensagem aos visitantes do Cartão Azul, o espaço é seu.
PF – Antes de mais nada quero agradecer a oportunidade que o Cartão Azul deu ao AF Arazede de falar deste torneio e dar os parabéns à excelente iniciativa que é este blog. Acho que é sem dúvida um sítio a visitar por todos os amantes deste desporto, pois é um bom tributo a esta modalidade que tanto precisa de visibilidade.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

ESPAÇO ABERTO

O Critério dos Juízes

Em muitas conversas sobre o funcionamento dos nossos tribunais, todos já ouvimos comentários sobre os diferentes critérios. “Este juiz é mais calminho” ou “os juízes dali gostam é de despachar as coisas” são o pão-nosso de cada dia. Se para o advogado que conhece algum magistrado em particular o critério é apenas um decisor na estratégia, para um advogado acabado de cair no mesmo sítio esse factor ambiental pode levar à derrota nos primeiros casos. Será justo que ele os perca apenas porque não levava uma inconsequente (pensava) gravata azul?

Nalguns desportos este fenómeno também acontece. Vemos constantemente caras genuinamente espantadas ou irritadas de jogadores e treinadores das duas equipas, não só com a natureza das decisões dos árbitros mas também (o que interessa para este tema) com a severidade da interpretação. Uns porque acham que é demais, outros porque acham que devia ser mais!
Como pode um árbitro expulsar um jogador quando outro árbitro apenas lhe dava uma pancadinha nas costas e/ou uma observação sarcástica?

Ainda há pouco tempo ouvi na televisão um treinador de futebol que, quando questionado face aos múltiplos critérios, afirmou que indicava aos jogadores para jogarem com maior ou menor agressividade consoante o árbitro. Isto é um sinal de que a “personalidade” do árbitro pode afectar o previsto normal desenrolar do jogo, tirando-se por vezes ilações de que está a favorecer uma equipa inadvertida ou mesmo propositadamente.
Assim, quando percebemos que quando cá aparecem árbitros de Lisboa para apitar equipas de Lisboa estas parecem claramente favorecidas, talvez isso se deva ao planeamento em função de um árbitro que conhecem! (E daí talvez não...)

Não deviam os árbitros, para defesa da sua própria imagem e da verdade desportiva, procurar incansavelmente atenuar as diferenças de critérios entre eles?

gnoronha – Guilherme Noronha

terça-feira, 29 de maio de 2007

PEDRO SANTOS, UM LEÃO RIBATEJANO

Aproveitando o tempo primaveril que se faz sentir o Cartão Azul, viajou até a simpática vila de Coruche, ao encontro de Pedro Santos, jovem guarda-redes dos Juvenis do Sporting CP. Pedro Santos deu as primeiras “patinadelas” no GC “Os Corujas”, e cedo se percebeu as suas enormes potencialidades, e que se viriam a revelar época após época. Com participação no Encontro Nacional de Infantis-B em Grandôla, e na selecção distrital do Ribatejo, viria a despertar o interesse do clube leonino, onde ingressou como Iniciado, e ainda a tempo de representar a selecção distrital de Lisboa no Inter-regiões disputado em Oeiras, e ser chamado aos trabalhos da Selecção Nacional. Foi com ele que tivemos uma agradável conversa.
CA – Bom dia Pedro, obrigado pela disponibilidade, em primeiro lugar faz-me um balanço desta época?
PS – Bom dia, em primeiro lugar queria referir que fiquei bastante surpreso e lisonjeado por o Cartão Azul querer fazer-me uma entrevista, e é com muito prazer que a dou. Esta época foi um grande desafio para nós (Juvenis do Sporting), porque houve a entrada de muitos jogadores novos no plantel, motivada pelas saídas de alguns atletas. Foi uma época em que aprendi muito, quer como atleta quer fora de pista. Enriqueci muito a todos os níveis, tanto desportivos, como pessoais devido às várias adversidades com que nos deparámos, e que fomos conseguindo ultrapassar. Neste momento estou muito feliz porque conseguimos contra as expectativas de muita gente alcançar o objectivo que nos foi proposto, manter o Sporting no Campeonato Nacional de Juvenis.
CA – Como é viver em Coruche, e representar um clube de Lisboa, neste caso o Sporting?
PS – É um pouco complicado, devido à grande distância entre Coruche e Lisboa, mas é um enorme orgulho poder fazer parte da família do Sporting Clube de Portugal, não só por ser um grande clube mas também por ser o clube do coração. É uma instituição que só pode deixar um atleta contente em representá-la. Mas isto tudo só é possível devido, principalmente, aos meus pais e à família maravilhosa que tenho, pois os meus pais fazem um “sacrifício” para poderem sustentar este meu sonho, os meus pais maravilhosos e o resto da família apoiam-me ao máximo. Para eles um beijo do tamanho do mundo e obrigado por me apoiarem em tudo. Adoro os meus pais!
CA – Estas deslocações que fazes para os treinos e jogos, ocupam grande parte do teu tempo livre, como consegues conjugar o hóquei com os estudos?
PS – É difícil, pois durante as aulas nos dias de treino chego a casa por volta das 19h30, e às 20h00 já estou a caminho de Lisboa para treinar às 21h15, chego a casa por volta das 00h30. Mas com gosto tudo se consegue, basta ter força de vontade, e já diz o velho ditado “Quem corre por gosto não cansa”.
CA – E a nível de amigos, tens dois grupos os amigos de Coruche, e os amigos de Lisboa, e como eles em particular os do Ribatejo, encaram esta tua actividade e este teu “sacrifício”, para praticares o desporto que gostas, e no clube que gostas?
PS – Em Coruche não tenho muitos amigos, pois frequento mais Salvaterra de Magos, onde se situa a minha escola. Considero-me uma pessoa muito realizada a nível de bons amigos, pois tenho a certeza que há pessoas que sempre me irão apoiar nos bons e maus momentos. Os meus amigos, quer os de Lisboa quer os do Ribatejo, apoiam-me sempre ao máximo para eu continuar com os meus sonhos, embora que por algumas vezes não me escape a chamarem-me doido (risos...).
CA – Pedro, já fostes chamado aos trabalhos da selecção, para o ano és Júnior, e vai haver o Europeu, pensas que com o trabalho que tens efectuado há possibilidades da tua chamada pelo menos aos estágios, ou como és de 1º ano, ficará para outra oportunidade?
PS – Ter vestido a camisola da Selecção foi um orgulho, mas nessa altura tive momentos menos bons quando fui chamado aos trabalhos da Selecção Nacional, andava um pouco naquela fase da adolescência que todos passamos, em que queremos sair com os amigos e aparecem os namoricos um pouco mais sérios, que acabaram por me desconcentrar dentro de campo. Mas estas situações serviram para me ajudar a crescer como jogador, quer a nível técnico com psicológico, e acabei por fazer uma boa época. Ser chamado aos trabalhos da Selecção é um objectivo de qualquer jogador, e eu não sou excepção, gostava de representar novamente o meu país, até lá fico à espera que alguém “olhe” para mim e me dê nova oportunidade. Até isso acontecer resta-me continuar a trabalhar, e sentir que estou a evoluir.
CA – Projectos para o futuro?
PS – Continuar a representar este enorme clube que é o Sporting, e na próxima época colocá-lo novamente no Campeonato Nacional de Juniores, estes são os imediatos. A médio prazo representar o mais cedo possível os Seniores do Sporting, e voltar a vestir a camisola das Quinas.
CA – Não sei se tens acompanhado, mas de qualquer maneira qual a tua opinião acerca da formação a nível do Ribatejo?
PS – Apesar do pouco tempo que tenho, vou acompanhando o hóquei ribatejano, e vejo que é uma região onde há muito talento, acredito plenamente que muitos jogadores que estão no Ribatejo, ainda vão dar muito que falar. Sempre admirei as equipas com que me defrontava, enquanto jogador do “Os Corujas”. Queria aproveitar para dizer que nunca esquecerei as pessoas que me ajudaram quando era jogador do “Os Corujas”, nem esqueço esse pequeno mas enorme clube que é! Se estou onde estou também o devo a eles.
CA – Obrigado Pedro, e felicidades para a tua carreira desportiva e académica, e espero voltar a ter o prazer de falar contigo, noutra altura que poderá ser com a camisola das quinas vestida.
PS – Eu é que agradeço, e espero que o seu desejo se concretize. Para os bloguistas do Cartão Azul um abraço e boas patinadelas. Até à próxima e espero que continuem o bom trabalho na divulgação e promoção do Hóquei em Patins com o vosso blog.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

TORNEIO INTERNACIONAL ROLLER LAGOS

O hóquei em patins pode não ser uma modalidade que movimenta as massas como o futebol, mas está a conquistar cada vez mais adeptos, em especial nas zonas que têm pouca tradição nesta modalidade. A exemplo disto mesmo é o caso de Lagos, que vai receber um evento internacional de hóquei em patins. Será o V Torneio de Hóquei em Patins organizado pelo Roller Lagos, dias 2 e 3 de Junho, e que este ano se estende além fronteiras com a participação do clube vencedor da Taça CERS, o CP Vilanova, e também com alguns dos grandes emblemas nacionais, como é o caso do FC Porto, CD Paço D'Arcos e Spoerting CP. A terminar será servido um evento único em Seniores masculinos, um ALL STAR GAME, numa parceria entre o Roller Lagos, Mundo do Hóquei e que terão os apoios da Câmara Municipal de Lagos e da Líder Hóquei com alguns dos melhores jogadores a actuar no hóquei patinado português e espanhol. Iniciadas e seniores femininas e escolares serão os três escalões que preencherão grande parte do torneio internacional "Cidade de Lagos", que decorrerá no novíssimo Pavilhão Municipal da cidade algarvia
ALL STAR GAME
Os atletas que calçarão os patins no dia 2 de Junho, não só poderão demonstrar as suas qualidades desportivas, aos muitos espectadores esperados no Pavilhão Municipal de Lagos, como também estarão a contribuir para a angariação de fundos para uma instituição de apoio social, que a seu tempo será anunciada. Além das iniciativas levadas a cabo no pavilhão para a angariação de fundos, todas as camisolas usadas pelos atletas no I All Star Game, serão posteriormente autografadas e leiloadas, com as receitas dessa mesma acção a serem totalmente a reverter a favor dessa mesma instituição. De um lado a equipa "Mundo do Hóquei", que será dirigida por Pedro Nunes, técnico do Candelária Sport Clube e do outro a equipa "LíderHóquei" que será comandada por Rui Neto, técnico da Associação Juventude de Viana. Ao dispôr destes dois treinadores estarão 20 atletas.
Domingos Pinho , Vitor Fortunato, António Neves U.D. Oliveirense
Ricardo Pereira, Gustavo Vidal, Daniel Bastos, António Leal do H.A. Cambra
Carlos Pires, Gonçalo Suissas, Nelson Ribeiro do C.D. Paço Arcos;
Carlos Martins e Pedro Afonso S.L. Benfica
Nuno Resende O.C. Barcelos
Hélder Cereja Escola Livre
André Azevedo, Tiago Barbosa, Paulo Almeida A.J. Viana
Vítor Oliveira A.D. Valongo
Pedro Alves Liceo Coruña
Eduardo Brás Candelária S.C.

domingo, 27 de maio de 2007

HA CAMBRA VENCE TAÇA DE PORTUGAL

Ao vencer o HC Braga por 6-5 após a marcação de grandes penalidades, 4-4 no fim do tempo regulamentar o HA Cambra sagrou-se vencedor da Taça de Portugal. A equipa do HC Braga que milita na 2ª divisão que ontem tinha vencido o FC Porto, tudo fez para levar de vencida o encontro, mas na decisão por penalties a sorte sorriu á equipa de Vale de Cambra.

TAÇA DR. JOAQUIM GUERRA

Teve lugar ontem mais uma jornada, a oitava do Torneio organizado pela Associação de Patinagem de Coimbra, denominada Taça Dr. Joaquim Guerra e as equipas do Ribatejo com sortes diferentes, os "Tigres" receberam e venceram o Stella Maris de Peniche por 8-5, confirmando assim a liderança, o Rio Maior foi copiosamente derrotado em Arazede pela equipa local por 12-3, mantendo assim a equipa de Coimbra legitimas aspirações á conquista do troféu, de Coruche chegou a surpresa da jornada com os "Corujas", a serem derrotados perante o seu publico pelo SCL Marrazes por 5-2. Para a próxima jornada teremos o "escaldante" HC "Os Tigres" - AF Arazede, no jogo do titulo, onde uma vitória dos Tigres atribui já o troféu á equipa ribatejana, ao passo que uma vitória da equipa de Arazede, adia tudo para a ultima jornada, onde os Tigres viajam até Coruche para o derby ribatejano e o Arazede recebe em casa o Stella Maris.

SC TOMAR VENCE NO ALGARVE

A equipa Nabantina viajou até ao Algarve, mais propriamente Boliqueime para defrontar o cinco local, num jogo emotivo o SC Tomar venceu por 5-4, mantendo ao 4º lugar logo atrás das favoritos Cascais, Alenquer e Oeiras. De salientar a vitória do Alenquer por 2-1 frente ao Oeiras, e as vitória por 6-2 do Cascais em Sesimbra e do Maritimo por 4-1 em Nafarros.

FC PORTO VÊ TAÇA POR UM CANUDO

O favoritissimo FC Porto foi derrotado por 6-5 após prolongamento (golo de ouro), pelo HC Braga equipa que comanda a série Norte "A" da 2ª divisão, ficando assim afastado da final que se realiza hoje ás 15H00 com transmissão na RTP2. No outro jogo o HA Cambra e o Porto Santo SAD, chegaram empatados ao fim do tempo regulamentar e prolongamento, tendo tudo sido decidido na marcação de grandes penalidades, e aí a equipa de Vale de Cambra foi superior e vai disputar hoje a final.

sábado, 26 de maio de 2007

TAÇA DE PORTUGAL - FINAL FOUR

Tem inicio hoje em São João da Madeira, no pavilhão da AD Sanjoanense a final-four da Taça de Portugal edição 2006/2007. O FC Porto hexa campeão nacional parte como grande favorito, defrontando pelas 15H00 o HC Braga em jogo que será transmitido pela RTP2, no outro jogo com inicio marcado para as 17H00 os primodivisionários HA Cambra e Porto Santo Hóquei SAD, vão esgrimir argumentos para tentar a presença no jogo de amanhã, enfim tudo pronto para a grande festa da Taça.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

JOGOS DIA 26 MAIO 07

Após umas semanas de interregno para a realização das eliminatórias da Taça de Portugal, regressa amanhã o campeonato nacional da 2ª Divisão. O SC Tomar ruma a sul para defrontar o CD Boliqueime. O União descansa mais uma semana em virtude de já ter realizado o jogo relativo a esta jornada a 12ª, tendo vencido o Santa Clara por 8-7 em jogo disputado no dia 13 de Maio. Na Taça Dr. Joaquim Guerra os favoritos jogam todos em casa não sendo de prever qualquer surpresa.

Voltando á 2ª Divisão série Sul "A", de seguida apresentamos a classificação á entrada da 12ª jornada.


quinta-feira, 24 de maio de 2007

ENTREVISTA DA SEMANA

Acabado de chegar de Rio Maior, depois de mais uma participação no estágio da Selecção Nacional de Juniores, com vista ao Mundial que se realiza no Chile, David Vieira atleta do União, comentou mais esta passagem pelo estágio nacional sob a orientação de Paulo Batista.
CA – Bom dia David, mais um estágio, este já com menos atletas, que tal correu?
DV – Correu bem, foi bastante positivo. Aprendi várias coisas novas mas como sempre podia ter sido melhor.
CA – Quais as diferenças que notaste entre o estágio no Luso e este em Rio Maior?
DV – O centro de estágio por exemplo. A nível de hóquei foi basicamente o mesmo esquema de trabalho.
CA – Como está a ser a tua integração com os restantes atletas, visto que a esmagadora maioria deles já tem experiência neste tipo de estágios?
DV – A minha integração esta a ser bastante positiva. Desde início que me dei bem com toda gente, na parte táctica a nível de entrosamento está a correr bem mas só com o tempo e que se vais aperfeiçoando.
CA – Dos atletas de campo que estão em observação, quais são aqueles que tu achas que tem lugar praticamente garantido?
DV – Eu acho que numa selecção ninguém tem lugar garantido. Se as pessoas fazem parte dela e porque têm valor para lá estar e a partir dai não há lugares cativos.
CA – Conhecendo-te eu desde Infantil-B, e tendo acompanhado a tua evolução como jogador, achas que estás perto da maturidade competitiva, ou ainda falta algum tempo para lá chegares, ou falta um clube de maior dimensão para te projectar ainda mais para a ribalta do hóquei?
DV – Sou apenas júnior de primeiro ano, acho que ainda tenho muita margem de aprendizagem. Ainda preciso de crescer muito mais como jogador, adquirir algumas manhas que me faltam bastante e controlar a minha velocidade. Quanto ao clube, era sempre bom estar num clube com outra dimensão mas não desprezo o União já que foi lá que aprendi tudo o que sei
CA – David mais uma vez obrigado pela disponibilidade, e espero que sejas um dos eleitos para o Mundial no Chile, e aí nessa altura, espero ter no Cartão Azul, as crónicas dos jogos feitas na primeira pessoa directamente da América do Sul.
DV – Mais uma vez obrigado pela hipótese de entrevista, e também por se preocupar com os jovens atletas da nossa região. Se eu for um dos seleccionados certamente poderá contar com as crónicas dos jogos na primeira pessoa.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

10 MIL VISITANTES

O Cartão Azul a pouco mais de uma semana dos 3 meses de existência atingiu a barreira dos 10000 visitantes. Apesar de ainda estar a dar os primeiros passos já começa a ser visita obrigatória para os amantes da modalidade. A todos eles o Cartão Azul agradece a sua visita e divulgação, continuando a tentar divulgar ao máximo o hóquei em patins no geral e o ribatejano em particular. De seguida divulgamos o resultado da sondagem efectuada neste espaço, quando da apresentação do novo logotipo.


TREINADOR DE BANCADA

Sentado aqui na minha bancada, decidi dar uma volta pelos sites da Internet que falassem de hóquei, e lá fui eu de clique em clique de site em site, lendo este artigo, comentando aquele, até que descobri na página do HC “Os Tigres” o artigo que passo a transcrever, no intuito de saber se os visitantes concordam com esta forma de abordar o hóquei.

HÓQUEI DE IMPROVISAÇÃO VERSUS HÓQUEI TÁCTICO

O hóquei de improvisação é praticado por atletas que:
. Agem primeiro, pensam depois
. Perseguem obcecadamente a bola, onde quer que ela se encontre
. Só passam a bola aos companheiros quando “apertados” e ás vezes nem isso
. Aguardam junto das tabelas e só se movem depois de receber a bola
. Patinam, por patinar, e sempre pelos lados mais fáceis
. Passam por passar, sem intenções que excedem o passe acabado de fazer
. Sticam por sticar e, na maioria dos casos, despropositadamente, de canto, sem ângulo
. A única noção que possuem de posições no terreno é a do quadrado que formam, mal perdem a bola, e fazem-no sem discussão, por hábito herdado.

O hóquei táctico é praticado por atletas que:
. Pensam primeiro, agem depois
. Perseguem os jogadores e não a bola
. Passam a bola aos companheiros nas melhores circunstâncias
. Mantêm-se em movimento, mesmo sem a bola
. Patinam com uma finalidade, deslocando adversários com eles
. Fazem girar a bola com a intenção declarada de criar pressões sobre o adversário
. Sticam sempre perigosamente
. Possuem todas as noções tácticas que puderem estudar e praticar, quer defensivas quer ofensivas. Não formam quadrados por hábito, mas sim as figuras adequadas às circunstâncias do momento.

NASCEU NOVO BLOG

O Cartão Azul informa todos os visitantes que nasceu um novo blog sobre hoquei em patins, que pretende ser um espaço de discussão saudável e noticias da modalidade. Pode ser visitado em
http://hoqueiempatins.wordpress.com

segunda-feira, 21 de maio de 2007

O 5 IDEAL - SÉNIORES MASCULINOS

O Cartão Azul tenciona com esta iniciativa, interagir com os visitantes, no intuito de saber quais os cincos ideais de cada equipa do distrito. Esta iniciativa será dividida em três fases:
1ª Fase – Solicitar aos visitantes que enviem o cinco ideal do seu clube com a seguinte ordem (Nome do Clube - 1. GR 2,3,4,5. Jogadores de campo), de salientar que cada visitante pode enviar o cinco ideal de mais do que um clube, (p.ex o do seu clube de eleição, e do clube que costuma ir ver quando a sua equipa joga fora)
2ª Fase – Serão publicados os resultados da 1ª Fase conjuntamente com uma sondagem feita pela Cartão Azul junto de Treinadores, Atletas, Árbitros e outros elementos ligados ao hóquei em patins do Ribatejo. Será então solicitado novamente aos visitantes que perante os resultados apresentados escolham a equipa ideal do Ribatejo (1 e 10 GR, sendo o 1 o titular, restantes 8 atletas jogadores de campo tendo em conta que os números 2,3,4,5 serão os titulares).
3ª Fase – Apresentação dos resultados da 2ª Fase

TAÇA DR. JOAQUIM GUERRA

Disputou-se no sábado a 7ª jornada da Taça Dr. Joaquim Guerra, e os "Tigres", confirmaram a liderança ao vencer em Rio Maior por 6-3, o Arazede fruto da vitória frente ao Marrazes isolou-se na 2ª posição, o jogo entre os "Corujas" e o Stella Maris havia sido disputado no dia 01 de Maio com a vitória dos ribatejanos por 4-3.


domingo, 20 de maio de 2007

TORNEIO 3X3 - BIR

Desta feita o Cartão Azul foi até bem perto do mar, mais propriamente a Valado de Frades, para junto de Ana Barqueiro saber mais alguns pormenores acerca da 4ª edição do Torneio de 3x3 organizado pela Biblioteca de Instrução e Recreio – BIR.
CA – Boa tarde, como surgiu a ideia de organizar um torneio de hóquei 3x3 que já vai a caminho da 4ª edição?
AB – Boa tarde, a ideia original do hóquei 3x3 não foi nossa, já em 2004 (1ª Edição) haviam outros clubes que já organizavam torneios deste tipo há alguns anos. Nós decidimos e então organizamos o nosso próprio torneio, que, logo na primeira edição atraiu equipas de toda a região, tendo-se tornado, provavelmente, no mais prestigiado torneio de 3x3 da zona centro.
CA – Fale-me em linhas gerais como vai decorrer o torneio? Quantas equipas? Qual o tempo de jogo, e outras informações que ache úteis para os participantes.
AB – Este ano decidimos aceitar 20 inscrições para o escalão sénior e 8 para o escalão juvenil. Os jogos são constituídos por duas partes de 7 minutos (sem paragens) com intervalo de 1 minuto. Haverão troféus para todos os participantes e serviço de bar e restaurante no próprio pavilhão.
CA – A nível de arbitragem vamos ter árbitros do CRAHP de Leiria, ou serão outras pessoas que irão dirigir os jogos?
AB – Sim, os árbitros virão do CRAHP de Leiria, é uma maneira de dar mais credibilidade ao torneio.
CA – Vamos ter dois escalões até aos 14 anos e mais de 14, poderão concorrer equipas femininas, ou mistas?
AB – Sim, o regulamento não prevê distinção entre os participantes, as equipas femininas dos anos anteriores deram-se bem e no meio de muitas equipas masculinas houve uma em 2005 que alcançou o 6º lugar.
CA – Um torneio destes requer suporte logístico e financeiro para a sua realização, onde a organização encontra esses apoios?
AB – Os apoios são conseguidos através de alguns patrocínios.
CA – Para terminar votos de que o torneio seja um sucesso e que para o ano possamos assistir á 5ª edição, e se quiser deixar mais algumas informações para os visitantes do Cartão Azul, o espaço é seu.
AB – Posso apenas sugerir, a quem, eventualmente, estiver interessado em participar, que, pela localização do torneio, poderão, no intervalo entre os jogos deslocar-se, por exemplo à bela praia da Nazaré ou até mesmo a Alcobaça (Património Mundial), encontramo-nos numa zona que dá muitas alternativas para passar o tempo. Podem sempre optar por permanecer no pavilhão e assistir aos jogos das outras equipas.

sábado, 19 de maio de 2007

TAÇA DE PORTUGAL - 1/4 FINAL

Afinal até ao quartos de final, houve taça, e o HC Braga a jogar perante o seu publico eliminou o favorito UD Oliveirense por 5-4 e garantiu a presença na final-four. A equipa da Juventude Ouriense que foi a primeira a marcar em Porto Santo, consentiu o empate a 1-1, resultado com que terminou a partida e o prolongamento, na marcação das grandes penalidades a sorte sorriu á equipa insular que desta forma carimbou o passaporte para São João da Madeira. Nos outros dois jogos as equipas favoritas venceram, com maior dificuldade do que a esperada mas garantindo também a presença para disputar o troféu. Como curiosidade destes quartos de final, salientamos que todas os jogos á excepção do Porto Santo, Sad - Juventude Ouriense terminaram empatados 3-3, tendo sido todos decididos na marcação de grandes penalidades.

São então estes os jogos da final-four a disputar no próximo fim de semana em São João da Madeira, no Palácio dos Desportos.


ÚLTIMA HORA

Devido aos ventos fortes que se fazem sentir na zona do aeroporto da Madeira, a dupla de arbitragem nomeada para o jogo Portosantense - J. Ouriense, Luis Inácio e Pedro Estrela, ficaram retidos no Funchal. Ao ter conhecimento da situação os directores da equipa de Ourém propuseram a alteração do jogo para as 2100H, o que foi prontamente recusado pela equipa insular, assim o jogo que neste momento já se realiza está a ser arbitrado pelo Sr. João Rodrigues, Nacional B que reside no Porto Santo.

TAÇA DE PORTUGAL

Disputam-se hoje os quartos de final da Taça de Portugal, e o destaque vai para o embate entre equipas da 1ª divisão, em Fânzeres o FC Porto defronta a J. Viana e na ilha de Porto Santo o Portosantense defronta a J. Ouriense. Os vencedores desta eliminatória disputarão no próximo fim de semana a final-four no Palácio dos desportos em São João da Madeira.


sexta-feira, 18 de maio de 2007

JOGOS PARA DIA 19 DE MAIO 07

Tem lugar amanhã os quartos de final da Taça de Portugal com a Juventude Ouriense a deslocar-se á ilha de Porto Santo para defrontar a equipa local. Na Taça Dr. Joaquim Guerra, embate ribatejano entre o Rio Maior, ultimo classificado e o líder HC "os Tigres". de salientar que o GC "Os Corujas", realizou o jogo referente á esta jornada no dia 01 de Maio tendo vencido em casa o Stella Maris por 4-3.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

FINAL-FOUR TAÇA PORTUGAL

Está decidido, a final-four da Taça de Portugal, em séniores masculinos será disputada em São João da Madeira, no pavilhão da Sanjoanense. Até hoje a realização da mesma estaria a cargo da APR, e seria realizada no Entroncamento ou em Tomar. Depois de ser ter verificado a indisponibilidade dos pavilhões no Entroncamento, a hipotése Tomar ganhou visibilidade, tendo inclusivé um elemento da FPP visitado o pavilhão, ficando visívelmente agradado, mas o volte-face chegou hoje pelas 15H00, em virtude da realização de um evento no pavilhão nabantino nesse fim de semana, a mesma viria a ser atribuida á Associação de Patinagem de Aveiro, de salientar que a decisão da Taça de Portugal terá lugar nos dias 26 e 27 do presente mês.

FERNANDO VAZ REGRESSA AO UNIÃO

Depois de uma época quase perfeita no Santa Cita, onde esteve a um passo da subida á 2ª divisão, Fernando Vaz regressa á casa onde se formou como jogador, o União Futebol Entroncamento. Fernando Vaz aceitou agora este projecto que visa treinar os juniores do União, uma equipa com enorme potencial, projecto ao qual o técnico não ficou indiferente.

CLINICAS DE VERÃO

Todos os anos no mês de Julho, um pouco por todo o país surgem as chamadas "Clinicas de Verão", o Cartão Azul pediu a um dos organizadores destas Clinicas o Prof. Luis Duarte (Seleccionador da AP Lisboa), para explicar em termos gerais o funcionamento das mesmas.

Clínicas de Verão
As Clínicas de Verão de Hóquei em Patins comemoram este ano o 7º aniversário, destinadas a todos os atletas federados até ao escalão de juniores nas instalações do Pavilhão da Escola Secundária Fernando Lopes Graça (Parede).
Consistem num variado conjunto de actividades desportivas e lúdicas tendo como principal actividade o Hóquei em Patins, incentivando os jovens a participar em cada estágio, com duração de uma semana cada, à prática desportiva e aperfeiçoamento de diversas técnicas e tácticas em todas as actividades desenvolvidas.
Nasceram no ano de 2001 com o principal objectivo de criar variadas actividades para jovens durante o período de férias escolares e desportivas. Esta ideia foi concebida por nós dada a grande ligação à modalidade de Hóquei em Patins ao longo dos anos, como jogadores e treinadores, bem como a nossa formação académica no curso de Educação Física e Desporto da Universidade Lusófona de Lisboa.
São dirigidas a atletas federados Benjamins, Bambis, Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores e Femininos, passando os seus objectivos pela melhoria das capacidades físicas dos jovens, ocupação dos seus tempos livres e desenvolvimento motor e cognitivo. O principal intuito é contribuir para o seu desenvolvimento integral aplicando o conhecimento inerente a outras modalidades.
Proporcionamos, também, um enorme e saudável convívio entre diversos atletas, e respectivos pais, dos diferentes clubes construindo, com as suas diferentes ideias e pontos de vista, uma saudável competição nos escalões de formação e a necessidade de ter o Hóquei em Patins aliado a outras modalidades em tempo de férias.
Das actividades programadas consta como principal modalidade o Hóquei em Patins, mas serao incorporadas outras actividades tais como: Futebol, Basebol, Ténis de Mesa, Tiro com Arco, Actividades Radicais (Paintball e Slide), Actividades de Praia (Futebol de Praia, Canoagem e Surf) e Actividades Lúdicas.
Este ano, associado a este evento, vamos realizar o 1º TORNEIO DE HÓQUEI EM PATINS "CLÍNICAS DE VERÃO" na variante de 3x3, nos dias 21 e 22 de Julho, aberto a todos os escalões desde Bambis até Seniores.

DURAÇÃO
1º Estágio - 16 a 20 de Julho
2º Estágio - 23 a 27 Julho

Contactos

Carlos Pires - 964 054 571
Luís Duarte - 919 328 189
clinicas.verao@gmail.com

quarta-feira, 16 de maio de 2007

ESPAÇO ABERTO

Estádios da Organização Ofensiva no Hóquei

No meu artigo anterior acusaram-me de ter um discurso vazio porque não emitia opiniões: só colocava questões. Uns dias mais tarde, fiquei contente porque o nosso Presidente da República, a respeito do 25Abril, fez exactamente o mesmo. Isso deu-me força para continuar a acreditar que uma boa pergunta pode gerar imensas discussões e, consequentemente, inúmeras opiniões (das quais a minha é apenas um pequeno contributo). Por isso vou continuar dentro do mesmo estilo… mas noutro tema.

No nosso hóquei verifica-se uma correspondência aproximada entre a qualidade dos plantéis e a complexidade dos sistemas tácticos ofensivos adoptados. Também há os casos em que essa correspondência poderá não se verificar. De qualquer forma, numa disposição crescente de qualidade/complexidade, penso que se podem arrumar os sistemas da seguinte forma:
1- Equipas que recorrem à criatividade como estratégia base por ausência de noções tácticas dos seus praticantes;
2- Equipas que recorrem às tácticas para disciplinar o jogo;
3- Equipas que recorrem às tácticas como estratégia base;
4- Equipas que recorrem ao efeito combinado táctica-creatividade;
5- Equipas que recorrem à criatividade como estratégia base que se valem das capacidades tácticas dos seus praticantes.

Normalmente os treinadores adoptam apenas um destes estádios e tentam aperfeiçoá-lo e/ou consolidá-lo infindavelmente. Nos estádios mais complexos isso poderá não ser um problema competitivo se as outras equipas também não forem tacticamente ambiciosas. Já nos estádios “inferiores”, a probabilidade de o sistema se tornar ultrapassado é bastante considerável.
A postura estática dos responsáveis poderá levar as equipas a limitações estruturais na evolução dos seus sistemas ofensivos. A fase de Formação é um excelente exemplo de uma postura dinâmica, onde se evolui gradualmente pela ordem que apresentei em cima, porque (penso que seja consensual) os jogadores não deverão saltar degraus ou aprender sempre do mesmo durante toda a sua carreira.
Embora tenha estas perspectivas, desafio-os a corrigir ou completar este assunto e a comentar qual o efeito de uma má Formação no posicionamento futuro dos atletas naquela escala.

PS – Este artigo trata-se apenas de um entendimento pessoal. Qualquer semelhança com estudos já existentes é pura coincidência.

gnoronha – Guilherme Noronha

terça-feira, 15 de maio de 2007

CARLOS PIRES VAI TREINAR O PORTO SANTO HÓQUEI SAD

O adversário da Juventude Ouriense, nos quartos de final da Taça de Portugal, já escolheu treinador para a próxima época, trata-se de Carlos Pires, guarda-redes do Paço de Arcos que abandonou esta época a prática da modalidade. Licenciado em Educação Física e Desporto, tem um percurso ligado á formação de jovens, sendo actualmente um dos responsáveis pela selecção da Associação de Patinagem de Lisboa (Iniciados) como treinador adjunto e treinador de guarda-redes, de salientar ainda que Carlos Pires também é prelector da FPP, nos cursos de Hóquei em Patins nível II e III, na vertente “Treino especifico de guarda-redes de Hóquei em Patins”. É o regresso de Carlos Pires á Ilha Dourada agora nas funções de treinador.

ATRIBUIÇÃO DAS FINAIS – FOUR E APURAMENTO CAMPEÃO NACIONAL 2006/2007

São estes os locais escolhidos pela FPP para a realização da final four de Séniores Femininos e o apuramento de Campeão Nacional de Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores. Em relação á final four de Séniores Masculinos continua tudo em aberto, mas a hipotese Torres Novas afigura-se cada vez mais distante.

AP LEIRIA: Final-four de Seniores Femininos da época 2006/2007 a realizar nos dias 23 e 24 de Junho no Pavilhão do Valado dos Frades.
AP ALENTEJO: Apuramento de Campeão Nacional de Juniores da época 2006/2007 a realizar nos dias 1, 2 e 3 de Junho no Pavilhão Municipal de Castro Verde.
AP AVEIRO: Apuramento de Campeão Nacional de Juvenis da época 2006/2007 a realizar nos dias 8, 9 e 10 de Junho no Pavilhão Municipal dos Desportos de Castelo de Paiva.
AP MINHO: Apuramento de Campeão Nacional de Iniciados e Infantis da época 2006/2007 a realizar nos dias 22, 23 e 24 de Junho no Pavilhão Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Nota: O local da realização da final- four da Taça de Portugal de Seniores Masculinos a realizar em 26 e 27 de Maio será oportunamente divulgado

segunda-feira, 14 de maio de 2007

TREINADOR DE BANCADA

No seguimento da crónica “Novo tipo de Pai”, publicada no dia 13 de Maio, e após a dica do Prof. Francisco Mendes, resolvi vasculhar na arrecadação da minha bancada á procura do Jornal “A Bola” edição de 12 de Maio, e ler o artigo de opinião de Jenny Candeias, após a leitura do mesmo, decidi publicá-lo aqui neste espaço.

Filho és, pai serás
Há muito escrevo sobre a responsabilidade dois pais na prática desportiva das crianças. Particularmente quando integrados no desporto de rendimento. Na obrigação de se informarem sobre as habilitações dos treinadores. De colaborarem com eles ou intervirem se for caso disso. No conhecimento de projectos, a médio e longo prazos, em que os filhos são integrados. Enfim de darem apoio esclarecido. Raramente abordei a atitude de muitos pais durante as competições. A vida profissional deixava pouco tempo para assistir, do lado de fora, a outros desportos e a escassez de espectadores facilmente permitiria a identificação deste ou daquele. Nunca esquecerei quem, na bancada, assobiou uma criança de nove anos que estava no pódio ou o clube que arregimentou adolescentes para vaiarem ginastas.
Frequentemente eram pessoas sem grande cultura e educação. O tempo passa e vou coleccionando presenças em desportos durante os quais além da competição, me entretenho a observar o público. Os pais de pequenos nadadores de cronómetro em punho. Os que gritam quando eles não os podem ouvir. Os que fazem sentados o exercício do filho ginasta. Os que gritam a jogada que um basquetebolista de sete anos devia ter feito. Os que vivem a competição que para eles é mais importante que para o filho, especialmente quando transferem para as crianças as suas frustrações. Há dias assisti a uma final de râguebi de adolescentes. É um desporto que aprecio porque é ao ar livre, de equipa e admite praticantes com diferentes morfologias e capacidades, o que não acontece naqueles a que, profissionalmente estive ligada. As famílias aparentavam bom nível social e económico. Pela maneira como vestiam. Pelas conversas das tias e o beijinho isolado. Pelas meninas que, mais que ver o jogo, se exibiam. Pelos tiques de uma classe média-alta. Porém, as invectivas ao árbitro e às suas decisões contra a sua equipa eram constantes. Diziam que «estava a dar cabo do râguebi». Insinuavam falta de isenção. Censuravam castigos a jogadas duras. Criticavam treinadores.
Tão diferentes e tão iguais aos pais de desportos menos apreciados pelas elites! Que filhos estão, alguns, a EDUCAR?

TAÇA DR. JOAQUIM GUERRA

Disputou-se no passado sábado mais uma jornada do Troféu Dr. Joaquim Guerra, a primeira da segunda volta, e o líder GC "Os Corujas", foi derrotado em Arazede frente ao cinco local, cedendo o lugar ao HC "Os Tigres" que venceu em casa o SCL Marrazes, no outro jogo o Stella Maris confirmou o favoritismo e venceu o CN Rio Maior que cada vez é mais ultimo.

domingo, 13 de maio de 2007

2ª DIVISÃO SUL "A"

Sporting de Tomar e União venceram os respectivos jogos frente ao Santa Clara dos Açores, que aproveitou o interregno do campeonato para realizar jornada dupla. Ontem em Tomar a equipa local venceu por 4-2 num jogo equilibrado e emotivo, hoje no Entroncamento o União apesar do resultado 8-7, foi um justo vencedor controlando sempre o desafio, e podendo inclusivé ter terminado o encontro com uma vantagem muito mais confortável.


TREINADOR DE BANCADA

Novo Tipo de Pai
Foi publicado aqui no Cartão Azul há uns dias atrás, no Espaço Aberto um artigo intitulado “Tipo de Pais”, em que no mesmo se descrevia a tipologia dos pais perante ao próprio filho(a), treinador(a) e instituição, mas penso eu que o artigo é omisso no novo tipo de pai que existe na APR, felizmente que é caso único, mas gostaria que os visitantes o caracterizassem para futuros estudos sobre os pais. Passo então a descrever esta nova “espécie”.
Pelas bancadas onde tenho passado de norte a sul do distrito, quando a equipa X joga quer seja em juvenis quer seja em juniores, a mesma é acompanhada pelo senhor (se assim se pode chamar) Tibúrcio (nome fictício), que passa o jogo inteiro a ofender os atletas da equipa adversária na sua dignidade, no seu profissionalismo, inclusive com ofensivas grosseiras aos progenitores dos mesmos, e á instituição que representam. Quando os referidos jogos são em casa do adversário remete-se a uma postura mais defensiva, junto a uma das saídas para poder “dar de fuga” em caso de emergência, o mesmo não se passa quando o jogo é em casa, aí sim perante a passividade dos dirigentes, seccionistas da equipa visitada, usa e abusa de termos nada próprios para um adulto pai de um atleta, chegando ao ponto de mesmo assim, a jogar em casa, ter de sair antes do fim do jogo, por temer a sua segurança. Fica em grossos modos o exemplo de esta “nova espécie” que vai passando pelos pavilhões do distrito e não só, dando o exemplo negativo para todos os que gostam de hóquei e sobretudo nada dignificando a grandiosidade e respeito que a instituição em que o seu filho joga conseguiu angariar entre todos os amantes da modalidade.

sábado, 12 de maio de 2007

J.OURIENSE SEGUE EM FRENTE

Depois de assegurarem a continuidade na 1ª divisão, a Juventude Ouriense assegurou hoje a presença nos quartos de final da Taça de Portugal, ao vencer em Cascais a equipa local por 8-7. Nesta ronda de salientar também a vitória da UD Oliveirense frente ao SL Benfica por 2-1 e as vitória folgada do FC Porto 14-3 frente á AE Física.

Nos quartos de final a equipa de Ourém desloca-se á ilha de Porto Santo para tentar a presença nos quartos de final, o outro jogo grande disputa-se em Fanzeres com o FC Porto a receber a J. Viana.

TAÇA DE PORTUGAL - OITAVOS DE FINAL

Disputam-se hoje os oitavos de final da Taça de Portugal, tendo como prato forte o jogo que opoõe a Oliveirense ao Benfica. A Juventude Ouriense desloca-se a Cascais para defrontar o 2º classificado da 2ª divisão Sul "A".


sexta-feira, 11 de maio de 2007

ESPAÇO DE DIVULGAÇÃO

O Cartão Azul pretende criar com esta iniciativa, um espaço onde os clubes e outras entidades possam divulgar os eventos que irão efectuar, torneios, convivios, outras actividades, para tal basta enviar um mail para francisco.gavancho@gmail.com com o cartaz do respectivo evento, posteriormente serão contactados pelo administrador do blog para além do cartaz poderem divulgar algo mais acerca do respectivo evento.

LÚCIO MORAIS NO HC SANTARÉM

O Cartão Azul tentou saber junto do presidente do HC Santarém, Francisco Mogas, a motivo da contratação de Lúcio Morais, e aproveitar para falar das equipas que disputaram os nacionais e das Clínicas de Verão
CA – Bom dia, o que levou o HCS a contratar o Lúcio Morais?
FM – São imensas razões que levam à sua contratação. Irei só focar algumas que são: a pessoa em si dado que se coaduna com a filosofia do clube; pelo curriculum que tem quer como atleta, quer como treinador; pela amizade que nos une; pela preparação num futuro próximo de uma equipa de seniores onde poderá vir a ser treinador dessa equipa, etc.
CA – Sendo um treinador com imensa experiência, e conhecimento no hóquei, que benefícios trará para o HCS, e para o hóquei no Ribatejo?
FM – Para o HCS e nomeadamente para os jovens adolescentes que habitualmente nos escalões de juvenis e juniores põem tudo em causa, será muito educativo uma vez que trata-se de um ídolo que passou por clubes que a maioria gostaria de um dia vir a passar. A experiência que trás com ele tem grande peso para aqueles jovens patinadores. Servirá também para mudar mentalidades de alguns atletas e respectivos pais numa cidade que ainda não tem tradição no hóquei.
Relativamente a benefícios para o hóquei no Ribatejo julgo que será impossível de avaliar até porque existem treinadores no Ribatejo de grande qualidade. A única questão é saber se os clubes ribatejanos têm dirigentes à altura da qualidade dos treinadores da nossa região com projectos credíveis ao nível da formação por forma a que se possa pensar no hóquei como uma modalidade em expansão no Ribatejo.
CA – É este o primeiro passo para a preparação da próxima época, a essa preparação já vai mais avançada?
FM – Pode-se dizer que haverá outras novidades que serão só divulgadas a seu tempo no entanto, a preparação para a próxima época teve início no final de Fevereiro. Estamos em Maio e está praticamente tudo delineado, desde distribuição de treinos tempos de treinos e outros pormenores do foro dos técnicos.
CA – Faz-me um balanço da participação das equipas de Infantis e Iniciados nos nacionais.
FM – Considero que foram bastante positivas. A de infantis poderia ter feito um pouco melhor mas, fruto à inexperiência dos nossos patinadores perderam alguns jogos que não estavam nos nossos planos. Relativamente aos iniciados, conhecendo a equipa como conheço acho que fizeram mais do que esperava. Apesar do 7º lugar foram feitos resultados bastante positivos dado que a equipa era muito curta. O apoio de alguns infantis durante o distrital de iniciados não foi possível ser repetido no nacional pelo que a equipa de disputou o nacional de iniciados não era a mesma que conquistou o distrital.
Para a próxima época estou seguro que as equipas do Ribatejo irão efectuar melhores prestações nos nacionais dado que o excelente trabalho efectuado na formação em alguns clubes da APR irá começar finalmente a dar alguns frutos.
CA – Para terminar, fala-me das Clínicas de Verão que o HCS vai levar a efeito no mês de Julho.
FM – Já temos inscrições de Alenquer, Sintra, Almeirim, Santarém, Paço de Arcos, Salesiana e Alverca. Relativamente ao ano passado temos uma actividade nova que é a escalada. Todos os dias teremos hóquei onde serei eu e o Lúcio os responsáveis pela actividade, cabendo a técnicos diplomados em educação física para as disciplinas de natação, futebol, andebol e trampolins.
CA – Obrigado pela disponibilidade, e felicidades para o HCS.

JOGOS PARA 12 E 13 DE MAIO

As equipas da APR tem este fim de semana compromissos diferentes, a Juventude Ouriense desloca-se a Cascais para defrontar a equipa local, em jogo referente aos oitavos de final da Taça de Portugal. O SC Tomar aproveita o interregno do campeonato para acertar calendário e defrontrar o Santa Clara em jogo relativo á 8ª jornada, por sua vez o União recebe no domingo o Santa Clara (que efectua jornada dupla) em jogo antecipado da 12ª Jornada. Na Taça Dr. Joaquim Guerra tem inicio amanhã a 2ª volta do torneio, que é liderado pelo CG "Os Corujas".

quinta-feira, 10 de maio de 2007

DAVID VIEIRA - UFE - VOLTA A SER CHAMADO Á SELECÇÃO NACIONAL

David Vieira atleta do União Futebol Entroncamento, voltou a ser chamado aos trabalhos da selecção nacional de juniores. Este estágio irá ter lugar em Rio Maior nos dias 20 e 21 de Maio. Esta chamada é sinónimo que o seleccionador nacional Paulo Batista conta com o atleta do União para os compromissos que se avizinham.


TORNEIO 3X3 - SPORTING TOMAR

O Cartão Azul, esteve á conversa com Carlos Martins, um dos organizadores do Torneio 3x3 que o Sporting de Tomar irá levar a efeito nos dias 21 e 22 de Julho no Pavilhão Jácome Ratton. Fica já o convite para todos os interessados para efectuarem a sua inscrição, como a todos os amantes de hóquei para passarem pelo pavilhão durante estes dois dias.
CA – Como surgiu a ideia de organizar um torneio destes, e penso eu se a memória não me atraiçoa é a primeira vez que se organiza um Torneio 3x3 na Associação de Patinagem do Ribatejo?
CM – Segundo informação que dispomos, é realmente a 1.º vez que será feito um Torneio nestes moldes na nossa Associação. A ideia surge entre seccionistas do Sp. Tomar, que assistiram por mero acaso, o ano passado a um Torneio similar no BIR.
“ Porque não realizar um Torneio nestes moldes aqui em Tomar?” Da pergunta e da dúvida inicial, partimos para a realização do Torneio 3x3, que já começa a ter muitos adeptos a praticá-lo, principalmente na faixa litoral ( Valado Frades-BIR, Alcobaça, Peniche são exemplos disso). Partimos um pouco ás escuras, mas expectantes, pois trata-se de uma variante do hóquei que cada vez mais encontra adeptos para o praticar. Um dos objectivos deste Torneio é precisamente, promover e confirmar a implementação desta variante na nossa região, ao mesmo tempo que desta forma se alarga o tempo da prática desportiva dos atletas. Com a ajuda de pessoas amigas do Sporting de Tomar, que já estiveram envolvidas em Torneios similares, lançamo-nos de “Patins” para a realização deste evento, esperando que a receptividade dos jogadores dos mais variados Clubes e escalões seja igual à expectativa que nós, Secção Juvenil do Sporting de Tomar temos em relação a este evento.
CA – Existe numero limite de equipas?
CM – Pela especificidade do Torneio, obriga-nos a limitar o n.º de inscrições. Embora seja ainda prematuro fazer uma previsão, apontamos entre vinte a trinta equipas nos dois escalões.
CA – Vão existir três escalões até iniciados e de juvenis até veteranos e femininos, quer dizer que pode se dar o caso de estar a jogar uma equipa composta por juvenis contra uma composta por seniores? Ou podem ser formadas equipas que incluam por exemplo um juvenil um júnior e um sénior?
CM – Exactamente. Haverá um escalão até aos Iniciados, e o outro engloba de Juvenis até Veteranos. Poderá dar-se o caso, como frisaste, de se inscrever uma equipa composta de elementos dos mais variados escalões. Embora sendo um Torneio, onde a componente competitiva está intrinsecamente ligada, é também um fim de semana diferente, onde esperamos nós, haja acima de tudo um ambiente salutar, camaradagem, e uma oportunidade de atletas de vários Clubes, se assim entenderem poderem formar uma equipa, e por dois dias serem colegas em vez de adversários. Estamos sem dúvidas expectantes, pela inscrição das equipas, e de como elas serão formadas. Já fomos contactados por actuais atletas, assim como por antigos jogadores, que irão por aquilo que nos disseram tirar a “ferrugem” dos patins nesse fim de semana. Como te disse, há um espaço para aqueles que quiserem, se divertirem, jogando. Foi esse espírito que nos levou também a tomar a iniciativa para a realização deste Torneio.
CA – Tens mais alguma explicação que aches que pode ser útil para os possíveis interessados no Torneio?
CM –Esperamos que esta iniciativa, seja o inicio de algo diferente, como tal esperamos que a receptividade dos jogadores dos mais variados Clubes e escalões se associem a este evento, porque para além da competição dentro do ringue ficará uma nova experiência para muitos deles, primeiro pela variante do hóquei que só por si, será uma experiência enriquecedora para a maioria dos jogadores, e pela possibilidade que este tipo de eventos proporciona ao nível da formação das equipas permitindo a muitos deles terem uma oportunidade de jogarem ao lado de amigos, que durante a época desportiva por factores de idade ou outros, não lhes é possível fazer. Esperamos acima de tudo proporcionar um fim de semana diferente, onde o convívio e a camaradagem por dois dias será por ventura a maior vencedora neste evento.
CA – Felicidades para o Torneio, e tens aqui no Cartão Azul todo o espaço para a divulgação do mesmo, assim como outras iniciativas que venham a ter lugar e que sirvam para divulgar a nossa modalidade.
CM – A Secção Juvenil do Sporting de Tomar ,é que agradece, pela disponibilidade que nos proporcionas, na divulgação deste evento no teu Blog, sem dúvidas um dos melhores a nível de informação sobre esta modalidade, em especial na informação sobre o Hóquei Ribatejano, e pela qualidade que tens imprimido a este espaço no que concerne aos textos e questões pertinentes que são postas aos cibernautas, que por aqui passam. Um bem haja, e fazemos votos que a qualidade deste Blog, se mantenha, por muitos e bons anos. Esperamos por ti aqui em Tomar, neste fim de semana, se não tiveres a banhos, bem entendido.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

TREINADOR DE BANCADA

Sentado aqui na minha bancada, enquanto os jovens vão efectuando o seu treino de terça-feira, aproveito para reler o jornal “Record”, e deparo com a entrevista de Franklim Pais acerca da conquista do hexa, uma entrevista interessante, mas não posso deixar de reparar na caixa do canto inferior direito que passo a transcrever:

TELEVISÃO É O MEIO ESSENCIAL PARA A EVOLUÇÃO
«Necessidade extrema de revitalizar o hóquei»

Franklim Pais entende que o hóquei em patins continua a ser uma modalidade muito querida dos portugueses, mas defende que há uma extrema necessidade de revitalização pelo simples facto de que as gerações mais recentes começam a alhear-se dos projectos se não existirem incentivos. Neste sentido, o treinador diz que “a televisão é o meio essencial para evoluir”. “Estamos numa fase em que a modalidade parece que parou no tempo. Os campeonatos são competitivos, há muita qualidade e acho que as pessoas gostam, mas como em tudo, precisam de um impulso. A popularidade mantém-se e acho até que é a 2ª modalidade a nível de audiências, razão pela qual julgo que a televisão terá um papel fundamental na divulgação e, ao mesmo tempo, em captar público para os jogos ao vivo”, comentou Franklim Pais aludindo ao papel fulcral que a Federação tem no sector: “A verdade é só esta. O hóquei anda arredado das televisões e só uma entidade pode alterar este problema. Há necessidade extrema de revitalização e de obter incentivos e a divulgação que as transmissões possibilitam é um passo importante para a solução”.

Agora fica então a minha pergunta aos visitantes: Concordam com a opinião do Franklim Pais, ou acham que existem para além das transmissões televisivas, outros meios para revitalizar o hóquei em patins?

terça-feira, 8 de maio de 2007

ESPAÇO ABERTO

Se deixar 5 jogadores no banco ja é complicado, o que fazer com um plantel de 15... e ter que deixar mais 5 na bancada?

O treinador, de forma consciente, nunca deixará alguma vez de apresentar aquela que é, na sua perspectiva, a melhor equipa.A composição da equipa será aquela que o treinador entender e julgar mais apta para as missões que lhe estão destinadas.O treinador, no fundo, acaba sempre por optar nos jogadores que lhe dão mais garantias na conquista dos obstáculos que se lhe irão deparar durante o jogo.O treinador, como gestor de um grupo de trabalho, com composição, organização, planificação e objectivos perfeitamente definidos, é, e será sempre, o grande beneficiado ou o grande crucificado, pelas suas boas ou más opções, pelos bons ou maus resultados. Ele terá de gerir os interesses individuais dos seus atletas que são, por natureza, conflituantes (impossível jogarem todos) e o interesse do grupo que é, no fundo, o seu próprio interesse.
OS FACTORES DETERMINANTES DA ESCOLHA DO TREINADOR:
1- capacidade física / atlética do praticante
2- capacidade táctica
3- capacidade técnica
4- postura profissional
5- estrutura psicológica
6- nível educacional e cultural

1. As qualidades Físicas que numa numeração simplista serão a resistência, a força, a velocidade e a flexibilidade, terão que ser cada vez mais trabalhadas e melhoradas. Só assim o atleta poderá responder positivamente ao esforço, cada vez maior, que lhe é exigido.E se é no treino que as qualidades físicas e outras se trabalham e se melhoram, é também no treino que as mesmas se evidenciam. Compete ao praticante, com a sua disponibilidade para o treino e a sua prestação no jogo responder às exigências da competição de acordo com aquilo que lhe é pedido pelo treinador.Só o treino poderá preparar o atleta para a competição, de forma coerente e séria. E importante que o atleta, o verdadeiro atleta, se aperceba de uma vez por todas que o treino é a única forma saudável para o desenvolvimento das suas capacidades físicas.

2. No âmbito deste amplo conceito distinguirei 3 vertentes distintas, embora interligadas: leitura de jogo, disciplina táctica e concentração competitiva.Se na primeira se pede ao atleta uma análise permanente do jogo, que lhe possa permitir a melhor opção, a resposta mais adequada e eficaz às inúmeras solicitações que se lhe deparam, na segunda pretende-se que o jogador, de acordo com o plano previamente elaborado pelo treinador, cumpra rigorosamente as funções que lhe são confiadas no seio da equipa, inteirando-se, dessa forma sem desfasamento da dinâmica do grupo e na terceira constitui e define, aquilo que podemos chamar "atitude do atleta perante o jogo". O atleta terá de alhear-se de tudo o que o rodeia. Toda a sua atenção, toda a sua capacidade de concentração tem de estar voltada para o acto de competir, de uma forma agressiva e dinâmica. Só o atleta concentrado está em condições de errar o menos possível e conseguir uma prestação válida. A concentração competitiva funciona, aliás, com um pressuposto quer de boa leitura de jogo quer da disciplina táctica. É difícil conseguir níveis de concentração de 100% mas, nem por isso, o atleta deverá deixar de perseguir tal ímpeto com trabalho, humildade e disponibilidade nos treinos que o atleta se educa,a todos os níveis e também na concentração competitiva. O treino deverá aproximar-se o mais possível da realidade competitiva, sendo certo que, quanto mais positiva for a resposta, do atleta ao treino, mais positiva será a sua resposta ao jogo.

3. Outro factor fundamental e, como os outros em permanente evolução.Hoje em dia, o atleta terá de executar os gestos técnicos que lhe são solicitados num espaço e num tempo reduzido, devido aos sistemas de jogo impostos pelas equipas. Perante isto, só a execução rápida do gesto o tornará eficaz.A evolução do desporto eliminou a técnica / recreio ou a técnica do malabarista e promoveu decididamente a técnica / eficácia.

4. (treino invisível)São grandes as exigências da competição, daí a necessidade que o atleta tem de assumir uma postura séria.A postura do atleta tem que ser digna, respeitando sempre o clube que representa.Neste conceito amplo de "postura profissional", sublinharei o chamado " treino invisível". Invisível porque não é realizado na presença de responsáveis. Ele faz, no entanto, parte integrante do " TREINO TOTAL" e consubstancia-se numa vida higiénica e sadia, numa alimentação cuidada, numa vida social e familiar equilibrada onde se privilegie, de forma positiva, o tempo de lazer e de descanso.

5. As pressões, a competição, o ambiente de grandes envolvimentos que rodeia a prática da competição, exigem do atleta uma estrutura psicológica sólida. O cenário em que de desenvolve o jogo pode provocar ao atleta, ansiedade, inibição e constrangimento que influenciam negativamente o seu rendimento. O atleta terá de, na medida do possível, estar imune a situações que envolvem um jogo. Ele terá que ser portador de uma autoconfiança, terá de ser sereno, terá mesmo de ser " frio", " calculista", mas terá também de ser ambicioso e agressivo, ganhador e dinâmico, corajoso e senhor de uma capacidade de sofrimento muito grande!

6. É um dado fundamental na vida de um atleta. Nada justifica, nem a sede de vitórias colectivas, ou individuais, que a postura do atleta não seja a obrigação de responder às situações que se lhe deparam com mais cultura e com mais educação. Apesar das inúmeras solicitações a que é sujeito, o atleta deverá sempre responder com bom senso, serenidade, educação, no fundo, com inteligência!Nada justifica a análise apressada, o acto irreflectido, o disparate, a falta de educação, etc...O atleta terá que ser paciente, terá de saber ser " conveniente". Terá de analisar as questões, dar-lhes a dignidade e o tratamento que as mesmas merecem, terá e filtrar os problemas com um único objectivo: dar-lhes um encaminhamento positivo, que vise a sua resolução e nunca o seu agravamento...O treinador também gosta de ganhar... e através dos parâmetros atrás referenciados cabe-lhe a ingrata tarefa de escolher! E escolherá sempre bem? Evidentemente que não...aliás o treinador erra como todo o ser humano.

CAJÉ
Fonte: os meus apontamentos da licenciatura em Educação Física

segunda-feira, 7 de maio de 2007

CAMPEONATO NACIONAL DE INFANTIS

Terminou no passado sábado, a 1ª fase do Campeonato Nacional de Infantis - Zona Sul, com a vitória do HC Santarém por 5-3 em Sines frente ao Vasco da Gama. A equipa da capital Ribatejana, lutou á 11ª jornada por um lugar que desse acesso á fase final regional, mas a derrota em Estremoz e a repetição do jogo com o Sporting CP, acabam por deitar por terra as aspirações do clube escalabitano, no entanto o 4º lugar no ano de estreia nos nacionais revela toda a qualidade da equipa e o bom trabalho que está a ser desenvolvido pelo HC Santarém. CD Paço de Arcos, HC Sintra e Sporting CP conseguiram o apuramento para a fase final regional.

CAMPEONATO NACIONAL DE INICIADOS

Terminou ontem a Fase Regional - Prova 1 do Campeonato Nacional de Iniciados, e o HC Santarém representante da APR conclui em beleza esta fase da prova ao vencer no seu pavilhão o HC Portimão por 6-2. Estreante nestas andanças a equipa de Santarém acabou por ser vitima da inexperiência dos seus atletas, e a classificação final reflete exactamente isso, 7º lugar apenas com 3 vitórias. Resta agora voltar ao trabalho, aproveitar ao máximo os conhecimentos adquiridos nesta participação, e tentar para a próxima época nova participação nos nacionais. O SL Benfica, GD Sesimbra e S Alenquer B, ficaram apurados para a Fase Final Regional - Prova 2, onde se deverá juntar o representante da AP Madeira.

TAÇA DR. JOAQUIM GUERRA

Realizou-se no passado sábado a 5ª jornada da Taça Dr. Joaquim Guerra, a última da 1ª volta, e os destaques vão para a vitória dos Tigres por 5-2 frente aos Corujas, naquele que era o jogo mais aguardado desta jornada. Destaque também para a 1ª vitória do SCL Marrazes, no jogo que disputou em Rio Maior por 3-2, por sua vez o CN de Rio Maior continua sem vencer desde a 1ª jornada, o Arazede que vinha de uma vitória sobre os Tigres, foi derrotado em Peniche pelo Stella Maris por 5-2. No próximo sábado tem inicio a 2ª volta deste torneio. De seguida fica o quadro dos resultados e classificações.