domingo, 31 de março de 2013

ACADEMIA SOBRE RODAS ONDE OS TEUS PATINS NÃO TIRAM FÉRIAS

Igor Alves e Pedro Borges são dois dos rostos do projecto “Academia sobre Rodas” que para além de dois workshops já realizou também um Torneio 3x3 denominado “Torneio sobre Rodas”. Com o lema “Os teus patins não tiram férias" e apostados na divulgação da modalidade este projecto tem tudo para “correr sobre rodas”. Fomos ao encontro de Pedro Borges para sabermos algo mais sobre esta iniciativa.
 

CA – Bom dia Pedro. Como surge este projecto?
PB – Bom dia! Antes demais, quero agradecer ao Cartão Azul pela oportunidade de podermos dar a conhecer melhor a “Academia sobre Rodas”. Este projecto surge após a formação da IZI-Solutions, uma empresa na área da organização de eventos e criada por mim, pelo meu cunhado Igor alves e pela minha mulher Sara Garcia. Estando a nossa família directamente ligada à modalidade de Hóquei em Patins, decidimos lançar a marca Academia sobre Rodas, a qual tem como principal objectivo, a organização de eventos desportivos, sociais e de lazer, predominantemente relacionados com a modalidade de Hóquei em Patins. Desta forma, não vem só preencher algumas lacunas no meio, mas também ajudar promover e desenvolver a modalidade.
CA – Quais os objectivos que se propõem atingir?
PB – Com a “Academia sobre Rodas” pretendemos em primeiro lugar, oferecer novos desafios e actividades, não só a todos os atletas de Hóquei em Patins, mas também, a todos os simpatizantes de práticas desportivas, tendo sempre como máximas a Segurança, Respeito, Inovação e Profissionalismo. Nesta 1ª fase, até ao final da época, lançámos o Programa “Um dia com…”, o qual será composto por 5 workshops para crianças dos 6-14 anos. Em cada um destes workshops, os praticantes terão a oportunidade de conviver e aprender com uma ou mais referências do Hóquei em Patins português.  Já realizámos 2, “Um dia com… Igor Alves” a 17 de Fevereiro e “Um dia com… Gonçalo Alves” a 10 de Março. Já temos os restantes 3 agendados, que serão em Abril, Maio e Junho. O Programa “Torneio sobre Rodas 3x3”, teve a sua 1ª Edição no passado dia 27 de Março, no Pav. Casa do Gaiato e pretendemos organizar a edição de Verão até ao final do 1º semestre de 2013. Finalmente, o Programa “Férias sobre Rodas – Verão 2013” já está em andamento e estamos perto de garantir junto das entidades responsáveis e patrocinadores as melhores condições para que este se realize. Até ao final de Abril, iremos apresentar oficialmente o Programa.  
 
 
CA – Depois dos workshops “Um dia com Igor Alves” e “Um dia com Gonçalo Alves” que conclusões se podem tirar?
PB – De um modo geral, têm sido as melhores. No 1º workshop estiveram presentes 15 atletas, neste segundo tivemos 18 dos quais 3 meninas. Tendo em conta que o número limite de inscrições são de 20 miúdos e que realizamos estas actividades durante o período de jogos dos atletas, não podíamos estar mais contentes. Temos bem definida a linha que pretendemos continuar a seguir e estamos a melhorar de workshop para workshop. Queremos acima de tudo, que estes dias sejam únicos e que os atletas participantes os recordem para sempre.  O nosso staff residente (Marco Lopes, Bernardo Salvador, Tiago Carvalho e André Pimenta) tem sido incansável, ajudando-nos em tudo desde a logística à parte técnica. A cumplicidade que também eles já criaram com os “nossos miúdos” é fantástica.  Podemos concluir que o nosso principal objectivo, está a ser alcançado. Os nossos primeiros convidados Igor Alves, o “Marinho” Rodriguez, o Gonçalo Alves e o André Pimenta foram excelentes anfitriões e os participantes adoraram. Somos uma família, já criámos uma cumplicidade enorme com os atletas e familiares e a prova disso é a vontade de todos em voltar a participar.
CA – Quais as próximas iniciativas?
PB – Como disse, anteriormente, no Programa “Um dia com…” estamos a tentar garantir junto da CM Loures uma data em Abril, apesar de já termos confirmado o nosso convidado. O 4º será no primeiro fim-de-semana de Maio e o 5º no primeiro de Junho. O “Torneio sobre Rodas – Verão 2013” será no final do mês de Junho e as “Férias sobre Rodas”, em príncipio na 2ª quinzena de Julho.
 

CA – Num altura de crise, como a que o país atravessa como se consegue cativar os participantes?
PB – Apesar de nesta fase, ser um projecto ainda amador, tentamos fazer tudo com o maior profissionalismo e rigor. Todos já fomos crianças, e tivemos (e temos!) os nossos ídolos desportivos. Sabe bem ter a oportunidade de conviver com eles e saber o que eles pensam, os conselhos que têm para nos dar, etc.  Nomeadamente no projecto “Um dia com..”, é isso que nós queremos proporcinar aos nossos “meninos”. Queremos encurtar essa distância entre eles e os seus ídolos. Queremos que convivam com as suas referências, que de outra maneira não seria possível. “Jogar futebol com o Marinho”, “Tentar marcar um LD ao Gonçalo Alves”, “Jogar Ping Pong com o Pimenta”, não é todos os dias possível. Obviamente, nunca descurando a parte técnica e desportiva, na qual os nossos convidados fazem os treinos específicos, de formar a melhorar a parte técnica dos participantes. Queremos que “imortalizem” estes momentos e, para isso, oferecemos em cada workshop um DVD personalizado do Evento, com videos de Apresentação, Entrevistas e outros, dos nossos convidados, as Fotografias do Evento e o Poster personalizado dos convidados para que os participantes recordem para sempre o dia que passaram na nossa companhia. Obviamente, que temos consciência das dificuldades económicas que o País atravessa. Sabemos do esforço que a maioria dos Pais dos nossos atletas (e temos 2/3 casos que são 2 irmãos a participar e 1 que são 3) e, por isso, temos em atenção todos os pormenores para estes dias sejam mesmo inesquecíveis e que valham a pena, não só na organização do mesmo como na escolha dos nossos convidados.
CA – Ainda sob a égide da crise, como se conseguem patrocinadores e qual o retorno que os mesmos esperam?
PB – Financeiramente, não temos nenhum patrocinador. O que temos são apoios e parcerias a nível de Logística em alguns Eventos. Criámos uma parceria com a secção autónoma de HP do SCP e, consequentemente, com a CM Loures para cedência das instalações e material de apoio técnico. Temos o apoio no Programa “Um dia com…” de algumas entidades, já ligadas ao Hóquei em Patins, Grupo FERPINTA, O Feliz e Casa da Sorte e, outras que se associaram ao Projecto: Ruderal, itsready e Allez – caetanos supporters club. O nosso trabalho começa a ter algum reconhecimento e, recentemente, criámos uma parceria com a Ekis – Equipamentos desportivos. A Ekis, assim como, a Academia sobre Rodas, somos 2 empresas pequenas mas que gostamos de trabalhar com profissionalismo e rigor. Como o responsável da Ekis disse “Gosto acima de tudo de apostar em pessoas…” e nós queremos associar-nos a marcas e entidades com credibilidade pois é essa linha que pretendemos seguir. Juntamente com a Ekis, lançámos a camisola Ekis/Academia sobre Rodas, a qual será apresentada no início da próxima semana. A maioria, apoia o nosso projecto por “carolice” e por acreditarem na nossa forma de trabalhar e nós, em contrapartida, tentamos promover e salvaguardar sempre os seus nomes em tudo o que fazemos, obviamente com as limitações dimensionais inerentes ao nosso projecto. De salientar, ainda, o importante apoio que os Blogs e Sitios de Informação, como o Cartão Azul, nos dão na promoção e divulgação, não só da Academia sobre Rodas, como da Modalidade.
 

CA – Realizaram há poucos dias inserido no projecto, um Torneio 3x3. Qual o balanço do mesmo, e se já está em mente a 2ª edição?
PB – O balanço foi bastante positivo, apesar de termos tido alguns imprevistos de última hora. Estávamos preparados para receber mais algumas equipas mas para primeiro torneio ficámos bastante satisfeitos. Correu tudo bem, o feedback que recebemos por parte dos participantes foi óptimo e dá-nos motivação para continuar. Teremos de corrigir alguns pontos e estamos sempre abertos a todo o tipo de críticas, para que cada vez mais os nossos eventos sejam à medida dos participantes. O próximo Torneio será no final de Junho, aquando do fim da época desportiva. Realizar-se-à no Pav. José Gouveia, o qual nos oferecerá outras condições de orçanização e logística. 
CA – Pedro agradeço a tua disponibilidade e deixo o espaço aberto para alguma mensagem que queiras enviar aos visitantes do Cartão Azul. Obrigado.
PB – Em nome da Academia sobre Rodas, quero agradecer ao Sr. Francisco Gavancho e ao “Cartão Azul” por nos ter dado esta possibilidade de expormos melhor o nosso Projecto e, desejar as maiores felicidades no vosso projecto. Aos visitantes, esperamos que tenham gostado do nosso Projecto e esperamos contar com todos vocês nos nossos próximos eventos, porque na “Academia sobre Rodas… os teu patins não tiram férias”!! Podem sempre visitar a nossa página do facebook (www.facebook.com/academiasobrerodas), onde terão acesso a todas as fotografias e informações dos eventos ou o nosso canal do youtube, o qual contém os vídeos de promoção e dos eventos (www.youtube.com/user/academiasobrerodas). Mais uma vez, Obrigado e Boa Páscoa!

POUCO UNIÃO PARA MUITO ALENQUER

O Pavilhão Albano Mateus recebeu na passada sexta-feira, o jogo da 22ª jornada da II Sul que colocou frente-a-frente o União FE e o S Alenquer B. Em dia de feriado Religioso e de demonstração dos produtos da Monsaraz Millennium patrocinador oficial da equipa Unionista, foi mais forte a equipa que viajou da Vila Presépio e venceu com toda a justiça.

Foto: Blog "M@is Alenquer"

Numa 1ª parte onde a equipa de Diogo Ganchas foi superior, com mais posse de bola, mais oportunidades e com João Mendes na baliza a chegar para as encomendas com defesas de classe e de fino recorte técnico, a equipa de Miguel Jerónimo tentou contrariar essa superioridade, mas sem sucesso e nem nas oportunidades de bola parada como foi o caso do livre directo apontado por Pedro Brazete, ou a grande penalidade apontada por David Vieira, aproveitou para bater o guardião Alenquerense. Os golos de André Garção deram vantagem à equipa encarnada que saiu para o descanso a vencer por 0-2. Como foi dito anteriormente o União não aproveitou os lances de bola parada nem o facto de jogar os últimos minutos em power-play.

Intervalo: União FE 0  -  S Alenquer B 2  (Faltas: 6 – 14)

A 2ª parte traz um União mais ousado e com a equipa forasteira a dar um domínio consentido ao adversário. Perto dos 10’, o Alenquer atinge a 15ª falta e Pedro Brazete chamado à marcação do livre directo desperdiça mais uma oportunidade de marcar. Demorou pouca mais de um minuto e Pedro Lourenço numa seticada de fora da área aumenta para 0-3.O União atinge a 10ª falta com 12’41’’ para se jogar mas Alexandre “Alex” Silva desperdiça a oportunidade, mas passados 20’’ redime-se do falhanço anterior e numa seticada de longe onde Melão ficou mal na fotografia faz o 0-4. Seria Flávio Santos num golo de belo efeito a fazer o 0-5 para a equipa de Alenquer faltavam cerca de 8’ para o fim da partida. Com o jogo decidido e com João Mendes a “teimar” em defender tudo, seria o jovem Filipe Brizida a marcar o ponto de honra Unionista na marcação de uma grande penalidade a castigar um derrube dentro da área. Não chegaria ao fim o jogo sem que Alex fizesse o 1-6 na recarga de um livre directo por si apontado.

Final: União FE 1  -  S Alenquer B 6  (Faltas: 13 – 18)

Vitória justa da melhor equipa em pista que soube aproveitar as fragilidades Unionistas e dominou durante toda a partida, saindo do Entroncamento com os 3 pontos na algibeira. O União nunca se encontrou e não consigui contrariar o maior poderio adversário, e também se pode queixar de si próprio, nomeadamente no não aproveitamento das bolas paradas e na falta de finalização, se bem que João Mendes esteve praticamente intransponível.

Paulo Carvalho e Vítor Roxo de Leiria, árbitros da partida tiveram uma actuação positiva, ficando só na retina uma ligeira “desorientação” no final da 1ª parte, prontamente corrigida no inicio da 2ª parte.

União FE (1): Luís “Santos” Melão (gr), João “Mendx” Mendes, Bruno Pereira, David Vieira e Pedro Vitorino
Suplentes: Tiago Velez (gr), Bruno Carvalho ©, Pedro Brazete, André Silva e Filipe Brizida (1)
Treinador: Miguel Jerónimo

S Alenquer B (6): João Mendes (gr) ©; André Garção (2), Fábio Bugalho, Alexandre “Alex” Silva (2), Pedro Lourenço (1)
Suplentes: André Valério (gr), Fábio Júnior, Hugo Nascimento, Flávio Santos (1) e Ruben Martins
Treinador: Diogo Ganchas

sábado, 30 de março de 2013

VITÓRIA IMPORTANTE EM SINTRA, E PISCAR O OLHO À 1ª DIVISÃO

O Pavilhão dos Montes Santos em Sintra recebeu ontem um dos jogos mais importantes da 22ª jornada do Nacional da II Sul com HC Sintra, 6º classificado a receber o líder SC Tomar num jogo dirigido pela dupla Lisboeta Luís Peixoto e Paulo Romão.

Foto: Pedro Tomé - HC Sintra

A equipa da casa que em Tomar apesar de ter perdido por 7-4, pregou um "susto daqueles" à equipa de Nuno Lopes quando chegou a estar a vencer por 1-4, entrou melhor na partida e a jogar perante o seu publico inaugurou o marcador logo aos 5 minutos através de Nelson Chorincas. A jogar melhor e a não deixar o SC Tomar esplanar o seu jogo seria Pedro Natário à passagem dos 11 minutos de jogo a aumentar a vantagem para 2-0. Foi preciso esperar pelos ultimos 5 minutos para a equipa verde e branca reagir e reduzir para 2-1 através de Ivo Silva. Até ao intervalo o placard não sofreu alterações e as equipas foram para o descanso com o HC Sintra na dianteira.

Intervalo: HC Sintra 2  -  SC Tomar 1

Foto: Pedro Tomé - HC Sintra

A 2º parte trouxxe uma equipa Leonina transfigurada e para melhor, a jogar ao seu nível e a causar dificuldades à equipa da casa e seria Gonçalo Santos entre os 7 e 10 minutos a dar a cambalhota no marcador e colorir o palcard com 2-3. Tentou a equipa da casa contrariar este maior ascendente visitante, mas a equipa Nabantina não permitiu e o junior David Costa fez o 2-4 e cimentou ainda mais a liderança no marcador. João Lomba fechou a contagem ao apontar o 2-5 que se manteve até final da partida.

Final: HC Sintra 2  -  SC Tomar 5

Foto: Pedro Tomé - HC Sintra

Com esta vitória construída na 2ª parte com um parcial de 0-4 a equipa de Nuno Lopes contornou mais um obstáculo e a vitória sobre o HC Sintra uma equipa jovem e de grande qualidade mantêm os verde e brancos de pedra e cal na liderança da prova e 8 jornadas do final e 24 pontos para disputar, o SC Tomar têm 12 de vantagem sobre o 3º classificado o CACO e cada vez está mais perto a subida, mantendo no entanto a luta com o HC Mealhada para ver quem acaba em 1º e vai disputar com o vencedor da II Norte o titulo de campeão nacional e suceder assim ao Sporting CP.

Quanto à dupla de arbitragem, Luis Peixoto e Paulo Romão acabaram por mostrar alguns cartões à equipa da casa incluindo um vermelho por protestos ao guarda-redes, o que motivou que a equipa de Sintra estivesse cerca de 10 minutos a jogar com menos um jogador.

NA SEXTA-FEIRA SANTA, BENÇÃO DA VITÓRIA SÓ PARA O TOMAR

Apenas o SC Tomar logrou vencer na jornada que ontem se disputou. Em dia feriado a equipa de Nuno Lopes venceu em Sintra, ao passo que ACR Santa Cita e União cairam aos pés dos seus adversários.

Foto: Pedro Tomé - HC Sintra

Em Sintra a equipa de Nuno Lopes tinha pela frente um jogo dificil perante o 6º classificado e que em Tomar na primeira volta tinha sido uma enorme dor de cabeça para os verde e brancos. Começou melhor a equipa da casa a inaugurar o marcador logo aos 5 minutos e a ampliar para 2-0 quando estavam decorridos 11 minutos. Ivo Silva reduziu antes do intervalo. A 2ª parte só deu SC Tomar que a correr atrás do prehjuízo conseguiu um parcial de 4-0 c0m golos de Gonçalo Santos (2), David Costa e João Lomba que fechou a contagem. Vitória justa e suada da equipa Leonina que caminha a "passos largos" para a 1ª divisão depois de ontem ter tido mais uma "ajudinha" da AJ salesiana que venceu o 3º classificado o CACO 4-1 que assim ficou a 12 pontos do SC Tomar e com um jogo a mais. Na próxima jornada o SC Tomar recebe no Municipal a Académica de Coimbra que venceu o Nafarros por 7-1.

Foto: João Flores

Em Valade de Frades a ACR Santa Cita perdeu por 4-3 frente ao BIR e caiu uma posição natabela classificativa, mantendo-se no entanto num confortável 11º lugar com 28 pontos. A equipa de Miguel Cunha entrou bem e jogou olhos nos olhos com o adversário estanto enclusive em vantagem 2-1. No entanto a equipa da casa recheada de bons jogadores e que já havia surpreendido o Santa Cita na primeira volta quis fazer o pleno frente aos Ribatejanos e acabaria por chegar à vitória pela margem minima 4-3, somando os três pontos em disputa. Na próxima jornada o Santa Cita recebe no seu Pavilhão o União FE.

Foto: Blog "M@is Alenquer"

No Albano Mateus no Entroncamento, a equipa de Miguel Jerónimo em mais uma noite de desperdicio (livres directos e penalties) aliada a excelente exibição de JoãoMendes, gaurdião do S Alenquer B foi derrotada por 1-6 com 0-2 ao intervalo. A equipa da Vila Presépio recheada de jovens mas excelentes executantes e apostada em vencer para tentar chegar à 3ª posição marcou através de André Garção aos 8' e 10' dchegando ao intervalo a vencer. Na 2ª parte o União que já havia falhado um livre directo (10ª falta) e uma grande penalidade na 1ª parte, desperdiça outro livre directo (15ª falta), e quem não marca sofre, foi o S Alenquer B a embalar até aos 0-5. Filipe Brizida reduziu para 1-5 na marcação de uma grande penalidade e Alex na recarga a um livre directo por si apontado fixou o 1-6 final. Com esta derrota o União manteve a 12ª posição com 19 pontos, 7 acima da linha de água e viu a Académica de Coimbra aproximar-se. Na próxima jornada e como foi dito anteriormente o União viaja até Santa Cita para mais um derby Ribatejano

ACADÉMICA GOLEIA NAFARROS COM 2ª PARTE ARRASADORA

Capacidade goleadora da Académica veio à tona num jogo onde o domínio dos estudantes foi uma constante. No entanto, foi a segunda parte que revelou a dinâmica de todo um jogo em que os estudantes, apesar de chegarem ao fim do primeiro tempo com uma vantagem por dois golos, só na segunda parte atingiriam o nível concretizador que faltou de início.

Foto:AACHóquei

A Académica nunca teve o domínio do jogo em perigo e, logo desde o início da partida, procurou chegar rapidamente a uma vantagem confortável. Porém, muito perdulária, perdeu várias oportunidades de dilatar uma vantagem que começou a ser construída só aos 13 minutos de jogo. Autor do primeiro golo, Alexandre Marques que apareceu ao segundo poste para encostar a passe cruzado de Diogo Lobo. Dois minutos depois, Gonçalo Oliveira ampliou, novamente a passe de Lobo, que driblou um defesa do Nafarros e deixou Gonçalo só e com tempo de ajeitar para o interior da baliza. Em apenas dois minutos a Académica atingiria a vantagem com que acabava a 2.ª parte, mas com um irritante jejum de golos, tendo em conta as oportunidades de dois para zero ou um para zero com que chegavam à baliza adversária.

Ao intervalo: 2 – 0

Na segunda parte, o Nafarros veio com outra disposição e com uma equipa mais madura. Daí que a pressão fosse feita logo à saída da Académica para o ataque, recuperando bolas e rematando com perigo. Foi, aliás, dessa forma que aos sete minutos Carlos Santos conseguiu ganhar espaço, puxando para a esquerda e a dois metros da área rematar com força, sem hipóteses para André Rodrigues. A equipa da casa demorou algum tempo a reagir, valendo aos estudantes o desequilíbrio gerado sobre o lado esquerdo do seu ataque, com Alex a fugir com a bola e a colocar a meia altura para Gonçalo Oliveira finalizar ao segundo poste. A equipa do Nafarros teve ainda uma oportunidade de reduzir, aos 18 minutos, na conversão de um livre directo (à décima falta da Académica), mas André, muito concentrado, defendeu sem dificuldade. A partir daqui a Académica fez o que quis. Gonçalo Oliveira marcaria o quarto aos dezanove minutos, a passe de Luís Ferreira. Voltaria a marcar um minuto depois, finalizando uma jogada individual que iniciou à entrada do meio campo do Nafarros. Aos 21 minutos, Diogo Lobo arrancou à saída da área da Académica e só parou na baliza adversária colocando a bola no ângulo superior esquerdo. Lobo ainda faria o seu segundo golo, já em cima do final da partida, numa jogada de insistência, junto à baliza da equipa da Serra de Sintra.

Resultado Final: 7 - 1

A Académica conquistou três preciosos pontos para as suas pretensões, sair da zona de despromoção. Má arbitragem, principalmente na segunda parte, deixando a equipa de Nafarros fazer o que quis para além dos limites legais. No próximo fim-de-semana a Briosa desloca-se a Tomar.

Académica de Coimbra (7) – Cinco inicial: André Rodrigues (GR), Gonçalo Oliveira (4), Diogo Lobo (Cap) (2), Filipe Duarte, Nuno Monteiro;
Do Banco: Bruno Santa (GR), Luis Ferreira, António Castro, Pedro Campos, Alexandre Marques (1).
Treinador: Joaquim Romeiro

UDC Nafarros (1) – Cinco inicial: Pedro Santos (GR), Pedro Albino, Carlos Santos (1), André Lima, Ricardo Jesus (Cap).
Do Banco: José Almeida (GR), Bernardo Pereira, Pedro Lourenço, Mário Viegas, Ricardo Alves.
Treinador: António Gomes

Árbitros: Jerónimo Moura, Domingos Carvalho

Crónica:  Luís Lobo | Informação e Comunicação AACHóquei

quinta-feira, 28 de março de 2013

PAPARUCO – O COMENTADOR

Desculpem lá a pergunta, mas a III Divisão já acabou para esta época?

No ponto 1.4 do comunicado nº 37 de 27 de Setembro de 2012 a FPP informava que devido ao reduzido número de Clubes inscritos na III Divisão, o que originava um quadro competitivo pequeno e de duração curta, para aquilo que se considerava benéfico e eficaz para o desenvolvimento da modalidade tinha recepcionado propostas para o aumento de duração da prova, ou que aumentasse o tempo de actividade das equipas em competição. E assim ficou decidido que seria organizada uma prova extraordinária em 3 séries, em sistema de campeonato a duas voltas em que os primeiros classificados de cada série disputariam um Final a três, que seria realizada e integrada no programa da Final Four da Taça de Portugal de Séniores Femininos. O início seria dia 29 de Março e o terminus a 15 de Junho, com a Final a Três disputada a 22 e 23 de Junho. Nesta prova seria apenas cobrada a Taxa de Arbitragem, ficando os clubes isentos de pagar as Taxas de Inscrição e Organização. 
 
Até aqui tudo bem e aplaude-se a decisão da FPP transcrita no comunicado 37/2012, mas ficou por ai. Até ao último comunicado nº 13 de 28 de Março de 2013 nada mais foi revelado acerca da Prova Extraordinária, e da III Divisão resta apenas um jogo entre o Marítimo SC e o CART para apuramento do campeão nacional época 2012/2013. Tentei saber junto de quem de direito, em que ponto estava a situação, mas não obtive resposta.
 
Sem querer de forma alguma criar polémica, até pelo facto de como amante da modalidade era com enorme prazer que via a realização desta prova, mas reparo que a informação não flui e a FPP como entidade máxima da modalidade deveria em tempo útil através de comunicado, press-release, ou outra forma informar a situação, para que o comum mortal, amante de hóquei soubesse se na sua cidade, vila, aldeia ou nas vizinhanças ia continuar a haver jogos, se o seu clube que já não joga desde 19 Janeiro (já lá vão 2 meses) vai voltar a jogar, e para os clubes saberem se vale a pena continuar com as equipas a treinar, a gastarem água, luz e a fazerem outras despesas inerentes à manutenção de um plantel, ou mesmo se como não vai haver Prova Extraordinária, se vão inscrever-se nas Taças Regionais que algumas Associações vão levar a efeito.
 
Mais uma vez reforço a ideia que esta crónica é apenas uma constatação, no intuito de que a informação sobre a nossa modalidade circule e para que se saiba com a devida antecedência os eventos que se vão realizar, em que moldes e quais os clubes participantes, para evitar a contra-informação.
 
Para terminar desejo uma Santa e Feliz Páscoa a todos os visitantes do Cartão Azul e não abusem das amêndoas, olhem a conta do dentista no final desta quadra.

RIBATEJANO DIOGO NEVES NO ESTÁGIO DA SELECÇÃO DE SUB-20

Luís Duarte divulgou a convocatória para o Centro de Treinos Nacional N.º 1 da Seleção Nacional de Sub-20 de Hóquei em Patins, o qual vai ter lugar nos dias 08, 09 e 10 de Abril de 2013, na vila do Luso, tendo em vista a  preparação desta Selecção Nacional para o Campeonato do Mundo que vai decorrer no corrente  ano.

Foto: SL Benfica

O Ribatejano Diogo Neves que na passada época se sagrou campeão nacional de juniores ao serviço do SL Benfica regressa assim aos trabalhos das selecções nacionais.

O SL Benfica é o com 5 atletas é o clube mais representativo nesta convocatória, onde se destaca Hélder Nunes actualmente a representar a selecção principal no Torneio das Nações em Montreux. São estes os atletas convocados.


Informação: FPP

CARLITOS SILVA SELECCIONADO PARA O ESTÁGIO DOS SUB-17

Luís Moreira, Seleccionador Nacional de Sub-17 revelou os convocados para o Centro de Treinos Nacional N.º 1 da Seleção Nacional de Sub-17 de Hóquei em Patins, o qual vai ter lugar nos dias 08, 09 e 10 de Abril de 2013, na vila do Luso, tendo em vista a preparação desta Selecção Nacional para o Campeonato da Europa que vai decorrer no corrente ano.

Foto de arquivo: Plurisports

Carlos "Carlitos" Silva, guarda-redes do Sporting Clube de Tomar que o ano passado se sagrou campeão nacional ao serviço da equipa Leonina, é um dos escolhidos de Luís Moreira, vendo assim chegar na Páscoa a recompensa pelo trabalho que tem vindo a desenvolver.

O HC Turquel com 3 atletas seleccionados é o clube mais representado neste Centro de Treinos Nacional. Deixamos agora a lista completa dos 13 atletas seleccionados.


Informação: FPP

FASE FINAL DO NACIONAL FEMININO ARRANCA EM ABRIL

A Prova 2 do Nacional Seniores Femininos de hóquei em patins arranca a 6 de Abril. Já é conhecido o calendário completo desta fase da competição que junta, na luta pelo título, 4 Clubes da Zona Norte e outros tantos da Zona Sul.

Foto: Pedro Alves - MundoOk

ACR Gulpilhares, AD Sanjoanense, CH Carvalhos, ACD Vila Boa do Bispo, HC Turquel, GDR “Os Lobinhos”, SL Benfica e AA Coimbra são os 8 emblemas ainda em busca do título alcançado na temporada passada pelo HC Turquel.

 
Informação: FPP

PORTO NÃO ERA FAVORITO, APESAR DE SER CRÓNICO CANDIDATO

Foto: FotoReport.in
A Selecção do Porto conseguiu na Mealhada a 5ª posição no Torneio Inter-Regiões 2013, uma das piores “performances” da equipa. Colocada no Grupo A conjuntamente com o Minho, Alentejo, Coimbra e Ribatejo, pensou-se que seria entre o Porto e Minho que se decidiria quem vencia ao grupo, pura ilusão afinal foi entre o Porto e o Minho que se decidiu quem ia às meias-finais e o Minho apesar do empate seguiu em frente. Fomos ao encontro de Hélder Antunes que orientou a equipa neste evento.
CA – Bom dia Hélder, obrigado pela tua disponibilidade. Que balanço fazes deste Inter-regiões?
HA – Ao nível do hóquei que praticamos e da evolução crescente que tivemos de jogo para jogo o balanço é positivo. Ao nível da classificação final obtida o balanço não é positivo. Se fizermos contas, a selecção de Lisboa perde um jogo e sagra-se campeã, a selecção de Aveiro perde um jogo e sagra-se vice campeã, a selecção do Minho perde dois jogos e empata um e obtém o 3º lugar, a selecção do Alentejo perde dois jogos e obtém o 4º lugar e a selecção do Porto, obtém uma derrota e um empate e não passa do 5º lugar. Para quem assistiu aos jogos, sabe que a selecção do Porto ficou a apenas um golo das meias-finais e curiosamente esse golo foi marcado (jogo Porto – Minho), mas não validado e tinha feito toda a diferença. Já para não falar em uma ou duas grandes penalidades que ficaram por marcar nesse jogo. Não quero com isto arranjar desculpas, mas a nossa performance não foi assim tão má quanto muitos querem fazer parecer.
Ao nível das arbitragens penso que o balanço só não é mais positivo porque existiu alguém a prejudicar a imagem de todos. Curiosamente, e esta é apenas a minha opinião, o Porto teve a infelicidade de ser apitado duas vezes por alguém que não merecia estar a apitar a este nível. Destaco as excelentes arbitragens da Cláudia Rego e da Sílvia Coelho que estiveram em muito bom plano. Ao nível da estadia, o balanço é super positivo. Foram-nos dadas excelentes condições. No restante apenas faço um reparo na alimentação que se deu aos atletas depois de eles competirem duas vezes por dia. Não está em causa a quantidade ou qualidade mas sim a substância alimentar que foi colocada à disposição. Os atletas têm de repor o que gastaram em campo e isso nem sempre foi possível, obrigando os Staff’s a arranjarem alternativas.
 
Foto: Porto vs Coimbra - Carlos Emídio Martins, Plurisports

CA – O Porto ficou aquém das expectativas, quais os motivos que levaram a esta prestação mais modesta, visto que o Porto é sempre apontado aos lugares do pódio?
HA – O Porto é e será sempre um eterno candidato, mas se formos sérios a analisar as equipas todas, verificamos que o Porto não era favorito, apesar de ser um crónico candidato. Se tivéssemos alcançado as meias-finais tudo poderia acontecer. A selecção do Porto pagou caro algumas desatenções. Por exemplo, no jogo com o Alentejo tivemos 4 bolas nos ferros e falhamos pelo menos dois lances de enorme importância (Livre directo e penalti) e sofremos o golo da derrota a 50 segundos do final da partida. Contra o Minho voltamos a vacilar no último minuto, numa falha de marcação sobre o portador da bola. A juntar a isso, os erros graves de arbitragem em nosso prejuízo e daí o 5º lugar. Afirmo novamente que os erros de arbitragem não desculpam os nossos, mas que tiveram influência, tiveram na minha opinião. Acho que o seleccionador de Leiria também partilha da minha opinião, visto que também sentiu a sua equipa claramente prejudicada num jogo em particular.
CA – No Grupo A partiam como favoritos a par do Minho, no entanto acabaram ambos surpreendidos pelo Alentejo. Achas que a equipa Alentejana foi um outsider, ou confirmou ser uma excelente equipa, bem orientada e fruto disso ter vencido o grupo só com vitórias?
HA – Para nós o Alentejo não foi uma surpresa. Tínhamos analisado os adversários previamente e sabíamos que o Alentejo estava forte e bem organizado. Já no ano passado tivemos muitas dificuldades em vencer o Alentejo. Só quem estava distraído é que não levaria em conta este Alentejo. O Alentejo tinha cerca de 50% do seu plantel do ano passado e penso mesmo que alguns destes atletas fizeram o seu 3º Inter-regiões. Após a vitória do Alentejo sobre o Minho, a equipa alentejana cresceu ainda mais e “embalou”.
 
Foto: Porto vs Ribatejo - Carlos Emídio Martins, Plurisports

CA – No jogo com o Minho em que só a vitória vos interessava, o que faltou, depois de estarem a vencer por duas vezes, a ultima das quais a pouco mais de um minuto do final e acabam por sofrer o golo do empate na bola de saída?
HA – No jogo com o Minho, penso que é unânime que o Porto merecia a vitória. Fizemos um jogo pautado de grande maturidade e classe táctica. Precisávamos de ganhar e jogamos claramente para ganhar. Ninguém nos pode dizer o contrário. Pressionamos todo o jogo o Minho a 3/3. Ao intervalo tínhamos uma vantagem de um golo e se tivéssemos a vantagem de dois golos, tudo seria diferente. Essa vantagem só não a alcançamos, porque alguém não deixou. Invalidaram-nos um golo legal e ficaram duas grandes penalidades por assinalar. Não sei se marcaríamos as grandes penalidades, mas marcamos um golo legal que não contou. Se ao intervalo tivéssemos essa vantagem de dois golos ou mais, a história do jogo seria outra e o Porto teria alcançado as meias-finais e hoje não falávamos em prestação modesta. Quem viu o jogo ao vivo ou através da Internet sabe bem do que falo. Quem não viu e quiser ver é só carregar o vídeo do jogo no site Indoor.pt e ver o que aconteceu nos minutos 38:15, 44:25 e 53:20 desse vídeo. As imagens falam por si. Mesmo assim, mantivemo-nos organizados, concentrados e chegamos à vantagem a um minuto e pouco do final da partida, no entanto tivemos um falha defensiva logo na saída de bola do Minho e eles fizeram o empate no minuto final. Estivemos quase perfeitos. Penso que não merecíamos!
CA – Depois de “gorada” a presença nas meias-finais, como foi motivar um grupo que vinha com o pódio em mente, e que era apontado como um dos favoritos?
HA – Mais uma vez afirmo que não éramos favoritos apesar de sermos candidatos. Não é fácil motivar uma equipa para jogar para 5º lugar, mas estes atletas sabem da responsabilidade que é representar a AP Porto e como tal tinham de dar o máximo nesse jogo e foi o que fizeram. O jogo merecia mais golos, mas devido ao encaixe táctico defensivo das equipas não foi possível. Ainda assim utilizamos todo o plantel nesse jogo. Leiria foi e é uma equipa muito compacta e organizada.
CA – Miguel Camões o seleccionador não esteve presente pelo menos em alguns jogos, segundo me apercebi, podes explicar a que se deveu a sua ausência?
HA – O Miguel Camões acabou por não estar presente em nenhum jogo pelo maior motivo do mundo. Ser pai. Ele viajou com a comitiva na 5ªfeira, mas logo nesse dia à noite a sua mulher entrou em trabalho de parto e ele teve de regressar ao Porto como é óbvio. Logo aí ficamos desfalcados de uma peça chave. No sábado antes do jogo com o Minho, ficamos desfalcados novamente. Desta vez, o nosso médico, Dr. Freitas, teve uma cólica renal e teve também de regressar ao Porto. Eu estive quase para regressar também ao Porto, uma vez que no domingo faleceu um familiar meu. Mesmo com estes contra tempos todos fizemos tudo para que a equipa não sentisse a falta destas peças chave e se apresentasse o melhor possível em campo.
 
Foto: Porto vs Alentejo - Carlos Emídio Martins, Plurisports

CA – Lisboa acabou por ser o justo vencedor, ou antes das meias-finais apontavas outro favorito? Já falaste do Alentejo queres deixar a tua opinião em relação aos outros três participantes?
HA – Todos os campeões são sempre justos e Lisboa é um justo campeão. Poderia apontar Aveiro e Minho como favoritos. Aveiro, não pelo facto de jogar em casa, mas pelo facto de ser uma equipa muito bem organizada/orientada e possuir dois excelentes guarda-redes. Aliás, penso que a final foi entre uma equipa com valores individuais acima da média como Lisboa contra a organização de Aveiro e dos seus guarda-redes. Acabou por vencer Lisboa. Se o pavilhão da Mealhada se tivesse galvanizado por Aveiro e criado um ambiente mais “barulhento/hostil” a favor de Aveiro, tal como Lisboa teve no ano passado em Oeiras, penso que a equipa de Aveiro poderia ter ido buscar mais algumas forças no jogo da final. Minho, porque é uma equipa fisicamente capaz, guerreiros e com alguns jogadores de grande classe. Penso que não é justo emitir opinião em relação aos outros três participantes, uma vez que a prova teve 10 participantes. Assim sendo e de uma forma breve posso emitir uma opinião de todas as outras equipas:
  • Lisboa: Valores individuais acima da média. Gonçalo Nunes (sobretudo) a fazer a diferença. Equipa muito forte a defender a 1/3. Equipa bem organizada.
  • Aveiro: Equipa muito bem orientada e organizada. As duas soluções que têm para a baliza a serem o ponto forte da equipa. O capitão de equipa a ser um jogador chave no processo da equipa.
  • Minho: Equipa que tem em Pedro Silva o seu pêndulo de equilíbrio e em Gonçalo Meira o perigo ofensivo. Equipa compacta e guerreira.
  • Alentejo: Equipa bem organizada. Defende bem a 1/3 com saídas rápidas para o contra ataque bem delineadas. Tem no seu capitão o pêndulo de equilíbrio e tem no seu n.º 8 e 9 a velocidade ofensiva e o poder da meia distância.
  • Leiria: Mais uma equipa bem organizada e orientada. Fortes a defender a 1/3, rápidos nas transições e em ataque organizado com um esquema de jogo interior difícil de defender.
  • Ribatejo: Equipa muito equilibrada e que é “um osso duro” de roer. Faltou-lhes alguma ponta de sorte para surpreenderem.
  • Setúbal: Equipa muito disciplinada a todos os níveis e de uma entrega fantástica em todos os jogos. Fortes nas transições defesa ataque.
  • Coimbra: Equipa organizada a defender a 1/3 onde são peças chave nesta equipa o seu capitão n.º6 e a sua guarda redes. São uma equipa matreira nas transições defesa ataque.
  • Açores: Uma equipa que parte em desigualdade perante todas as outras, mas que merece todo o nosso respeito. Ninguém os pode acusar de não lutarem pelo melhor resultado possível.
CA – Neste Inter-Regiões na tua opinião quais os pontos positivos e negativos?
HA – Positivos:
- Nível das equipas participantes
- Organização
- Estadia
- Público presente
- Comunicação social presente
- Ambiente geral entre as comitivas
Negativos:
- Erros de arbitragem
- Reforço alimentar em algumas refeições
 
Foto: Porto vs Leiria - Carlos Emídio Martins, Plurisports

CA – Antes de finalizar, como é que com um leque grande de equipas a jogar na área de jurisdição da AP Porto é feita a selecção dos atletas até ao 10 final e depois de eleito quanto tempo de preparação e quantos treinos de conjunto e com quem até ao inicio do Torneio?
HA – Começamos em Setembro os treinos e as observações. Todas as equipas da APP são visualizadas, por muito que digam o contrário. Começamos com um leque abrangente de atletas e vamos reduzindo consoante o que vão evoluindo nos nossos treinos e nos seus clubes. Até ao torneio de Natal tentamos realizar 2 treinos por mês. Até ao torneio de Carnaval já temos o lote reduzido a 12 jogadores ou até mesmo a 10. Este ano como o Inter-regiões foi mais cedo, tentamos fixar o lote de 10 até ao torneio de carnaval. No mês que antecede o Inter-regiões tentamos treinar 1 vez por semana e na semana que antecede o Inter-regiões realizamos 2 ou 3 treinos. Nas últimas semanas tentamos realizar jogos treino de forma a dar entrosamento à equipa e retificar erros. Quando chegamos aos 10 finais e ao contrário do que nos acusam não olhamos aos clubes que esses atletas representam, mas sim ao critério de serem os melhores jogadores que possuímos naquele momento para “atacar” o Inter-regiões. A selecção da APP é composta pelos melhores da área de jurisdição e não pelos melhores de cada clube. Outra coisa que temos em atenção é que tentamos ter sempre uma equipa equilibrada. Não podemos ir para uma prova com 8 avançados ou 8 médios ou 8 esquerdinos. Selecionamos aqueles que achamos serem os melhores para aquela posição e que nos dão garantias, para além de terem agarrado o lugar nos treinos e nas provas que disputamos previamente ao Inter-regiões. Sejam quais forem as nossas escolhas seremos sempre criticados. Mas estamos cientes que não estamos aqui para agradar as críticas. Apenas nos concentramos no nosso trabalho. No final, tudo se resume, ganhas, és o melhor e fizeste as escolhas certas, perdes, és a maior besta. Isto é a vida de um treinador.
CA – Hélder, mais uma vez obrigado pela tua disponibilidade, e fica o espaço à tua disposição para alguma mensagem que queiras deixar aos visitantes do Cartão Azul e do teu Blog “THP – Treinadores de Hóquei em Patins”. Obrigado
HA – Obrigado Francisco. O Cartão Azul e o THP – Treinadores de Hóquei em Patins para além de serem já da “velha guarda” continuam a ter uma coisa em comum “juntos pelo hóquei em patins”.

quarta-feira, 27 de março de 2013

NOMEAÇÕES PARA AS EQUIPAS DO RIBATEJO E LEIRIA

Já são conhecidos os árbitros para irão dirigir as equipas da AP Ribatejo e AP Leiria nos jogos dos Nacionais que tem lugar entre 29 de Março e 05 de Abril de 2013


II Divisão Sul (29-03-2013)
  • HC Sintra vs SC Tomar: Luís Peixoto (Lisboa) / Paulo Romão (Lisboa)
  • BIR vs ACR Santa Cita: João Duarte (Lisboa) / Hélder Fernandes (Lisboa)
  • União FE vs S Alenquer B: Paulo Carvalho (Leiria) / Vitor Roxo (Leiria)

Nacional de Iniciados Zona C (29/30-03-2013)
  • HC Turquel vs CF Estremoz: Pedro Sousa (Leiria)
  • CN Rio Maior vs HC Sintra: Teófilo Casimiro (Ribatejo)

Nacional de Juvenis Zona C (29-03-2013)
  • CF Estremoz vs HC Turquel: Jaime Vieira (Alentejo)
  • CRC "Os Águias" vs Sturat Carvalhais: Luís Correia (Leiria)

Nacional de Juniores Zona C (03-04-2013)
  • HC Santarém vs SC Tomar: Rui Taborda (Ribatejo)

ARTUR PEREIRA É O NOVO TÉCNICO DO SESIMBRA

Artur Pereira é o senhor que se segue no comando técnico do GD Sesimbra substituindo o Prof. José Lopes que há pouco tempo tinha assumido o cargo sucendo a Eduardo "Ginja" Marques, segundo informou o site oficial do clube.

O Prof. José Lopes assumiu o comando técnico do GD Sesimbra após a derrota frente ao BIR em Valado de Frades nos finais de Fevereiro substituindo Ginja que explicou ao Cartão Azul as razões da sua saída numa entrevista que pode ser lida na integra aqui. Estavamos na 18ª jornada e agora passadas 3 jornadas com 2 derrotas e uma vitória, e a eliminação da Taça de Portugal em casa frente à Escola Livres, José Lopes invocou razões para abandonar o cargo que a Direcção do clube aceitou.

Artur Pereira aceitou o convite, «regresso para ajudar o clube, e tentar devolver ao lugar que é seu por direito» frisou o novo treinador, e será assim nas ultimas nove jornadas o técnico da equipa que ocupa o desconfortável 13º lugar com 17 pontos, 5 acima da linha de água.
Recorde-se que esta época Artur Pereira começou como treinador do Sporting, tendo abandonado o clube Leonino no inicio de Dezembro de 2012.

LUÍS DUARTE E AS CLÍNICAS DE VERÃO

As Clínicas de Verão de Hóquei em Patins são um projecto que consiste num variado conjunto de atividades desportivas e lúdicas, tendo como principal atividade o Hóquei em Patins. Incentivamos os jovens a participar em cada estágio - com duração de uma semana cada - para a prática desportiva e aperfeiçoamento de diversas técnicas e táticas, em todas as atividades desenvolvidas.


Este verão será realizada a 13ª edição e irá certamente trazer novidades, mas isso iremos saber mais à frente nesta entrevista com um dos organizadores, Prof. Luís Duarte. A mais antiga das Clinicas de Verão em Portugal, atingiu um patamar de excelência devido ao excelente trabalho que tem sido realizado, contando diariamente com a presença de jogadores da I Divisão. Dispõe- de 2 espaços, um exterior e outro interior para a prática do hóquei em patins. Organiza ainda torneios 3x3 e a tudo isto há que juntar a projeção que atingiu além-fronteiras, o que faz com que todos os anos estejam presentes atletas estrangeiros.
CA – Bom dia Luís, obrigado pela tua disponibilidade. Qual o balanço de 12 anos de Clinicas de Verão?
LD – Olá muito bom dia. Mais uma vez muito obrigado pela tua disponibilidade na divulgação a modalidade que AMAMOS. O balanço é claramente muito positivo, pela longevidade desde projeto, que pensamos que é um sucesso para todas as crianças que participam. São 12 anos de convivência com muitas crianças de muitos clubes portugueses e estrangeiros, o que nos faz acreditar que o Hóquei em Patins está VIVO e para durar, com um crescendo de novos atletas e novos valores.
 
Foto: Clínicas de Verão - 2003

CA – Como surgiu a ideia e quais os objetivos que pretendiam com esta iniciativa?
LD – No início foi o de realizar algo que não existia em Portugal, porque no nosso 1º ano mais ninguém as realizou. Os objetivos eram claramente de realizar algo nos tempos em que o Hóquei me Patins estava parado e as crianças estavam sem a atividade que tanto gostam. Como podemos ver, atualmente existem mais pessoas a realizá-los o que é bom para todos.
CA – Como se consegue ter atletas de topo presentes diariamente durante as duas semanas das Clinicas?
LD – A AMIZADE que construímos! Tanto eu como o Carlos Pires, temos laços de amizade com esses atletas, que vão muito para além do Hóquei em Patins, o que se torna muito fácil o convite e a aceitação por parte dos mesmos.
 
Foto: Clínicas de Verão - 2004

CA – Falando em atletas de topo, quantos deles passaram pelas Clinicas enquanto jovens patinadores, sem saberem que viria a atingir patamares elevados, e em que aspeto, as mesmas foram uteis no seu desenvolvimento desportivo?
LD – O João Rodrigues é um dos nomes mais sonantes que passou como atleta nas Clínicas de Verão, mas já era um atleta de eleição. Foi melhorando pela sua forma de estar e conquistando o seu espaço no HP. Atualmente é jogador sénior do Benfica. Existem outros nomes, como Miguel Rocha (Oliveirense), Diogo Alves (Turquel), João Beja (Física), João Souto (Valongo) que também estiveram nas Clínicas de Verão. O Diogo Alves atualmente é um dos coordenadores.
CA – Já podes revelar alguns dos nomes que irão estar presentes na edição deste ano?
LD – Sim, o Ricardo Barreiros do Porto, Gonçalo Alves e o Miguel Rocha da Oliveirense, o Johe, Carlitos e Nélson Ribeiro do Paço de Arcos, o Valter Neves, João Rodrigues e Pedro Henriques do Benfica, André Centeno do Barcelos, Marco Tuga do Turquel, Tiago Resende e Gonçalo Suissas do Candelária e Diogo Lã do Sporting. Estamos a espera de confirmação de mais uns atletas São atletas que têm participado em vários anos, pela amizade que têm pelas crianças e pela organização.
 
Foto: Clínicas de Verão - 2006

CA – Este ano sei que haverá uma série de novidades, entre elas um concurso de livres diretos, queres levantar o véu sobre essas novidades?
LD – É uma novidade sim, pela primeira vez vamos realizar um concurso de livres diretos para alguns dos participantes do 3x3 e alguns convidados. Vai ser uma experiência nova e contamos com os “artistas” para mostrar algo diferente.
CA – Em relação à participação de atletas estrangeiros, que tipo de divulgação é feita lá fora e de que forma as Clinicas de Verão atingiram projeção fora de Portugal?
LD – Atualmente com a internet e o facebook estamos apenas a um click de quem nos quiser contatar, e isso tem acontecido anualmente.
 
Foto: Clínicas de Verão - 2009

CA – A realização de uma Clinica de Verão na Áustria é fruto da projeção deste projeto. Que motivos te levaram a aceitar este desafio, além-fronteiras?
LD – A realização do “Summer Camp” na Áustria é uma parceria entre a Federação Austríaca, o clube Villach e a Federação de Patinagem de Portugal ao qual fui 2 vezes e este ano também irei.
CA – Luís, numa altura em que se vive uma das piores crises económicas que há memória, e em que as famílias veem mensalmente os seus rendimentos serem reduzidos por culpa dos impostos e da inflação, que “ginástica” de marketing e que promoções as Clinicas de Verão irão fazer para atrair os jovens à iniciativa?
LD – Penso que os preços que praticamos são acessíveis e temos sempre presente a situação que o país e as famílias atravessam. Há cerca de 5 anos que não aumentamos os preços. O marketing é realizado pelos próprios atletas participantes, de ano para ano, assim como a ajuda de muitas pessoas e entidades que apoiam este projeto, que tantas alegrias nós dá pela presença de tantos jovens.
 
Foto: Clínicas de Verão - 2012

CA – Para terminar, gostaria mais uma vez a tua disponibilidade para com o Cartão Azul e fica o espaço aberto para alguma mensagem que queiras enviar aos visitantes. Obrigado
LD – Gostaria também de te agradecer pela disponibilidade que tu tens, pela paixão ao HP no divulgar e fazer acreditar que é possível e que esta modalidade tem tudo, para brilhar no nosso país! A participação nas CLÍNICAS DE VERÃO é uma experiência que todos os atletas deveriam realizar, porque é uma atividade que contempla uma grande diversidade de conhecimentos em várias matérias, divertimento e conhecimento para todos os participantes, aliada a uma boa disposição e um convívio saudável entre todos e também o convívio com atletas muito conhecidos. Participa e diverte-te.