quarta-feira, 31 de julho de 2013

JUNIORES DO PAREDE FC COM PLANTEL DEFINIDO PARA 2013/2014

Depois de uma época inesquecível, em que ficou um sabor agridoce na boca de todos os paredenses depois da Final Four de Paço de Arcos, a equipa que voltou a colocar todos os paredenses a cantar já está preparada para regressar ao trabalho.


Com o claro objectivo de voltar a colocar o escalão no Campeonato Nacional, feito que o Parede FC já não alcança há três anos, a equipa mantém todo o seu núcleo e garante a contratação de quatro reforços.

Para Pedro Gonçalves, treinador da equipa, é uma época determinante: "é a época em que os Juniores podem transmitir a todo o mundo do hóquei que o Parede FC está, de facto, de volta. Ainda assim, não podemos cometer os erros do passado e temos de ser cautelosos. Com muita calma e com os pés bem assentes no chão vamos trabalhar no máximo das nossas capacidades para alcançar o Campeonato Nacional e elevar este projecto e este clube bem alto. Se a comunidade continuar a apoiar-nos da forma que o tem feito, se os reforços forem integrados rapidamente e se a equipa apresentar os níveis de trabalho que apresentou durante esta época, e acima de tudo, se mantiver o empenho, a dedicação, o entusiasmo e o profissionalismo neste projecto, creio que temos uma excelente hipótese de alcançar o nosso objectivo. É óbvio que há outros objectivos paralelos também importantes, mas mentiria se não dissesse que o que vai definir a época é o apuramento para o Nacional. Também não nos podemos esquecer que os Juniores serão constantemente inseridos no trabalho da equipa Sénior e a gestão física e anímica terá de ser feita duma forma muito cuidadosa."

Os Juniores começarão a trabalhar no próximo dia 22 de Agosto, tendo já toda a pré-época planeada, onde se incluem jogos amigáveis com Odivelas, Salesiana e Sporting e ainda a participação no 2º Torneio Homenagem João Engurola.

Os Juniores 2013/2014 apresentam-se então com o seguinte elenco:

Bernardo Maia "Benny" - Guarda-Redes
José Pelica - Guarda-Redes
Nuno Teixeira - Guarda-redes (Ex- ES Stuart Carvalhais)
Bernardo Lima - Capitão
Francisco Santos - Sub-capitão
Gonçalo Robalo
Frederico Duarte
Ricardo Lopes
Simão Lage
Pedro Costa
Diogo Fernandes (Ex- AJ Salesiana)
Gonçalo Simões Fernandes (Ex- ES Stuart Carvalhais)
Diogo Pereira (Ex- CD Paço de Arcos)

Pedro Gonçalves - Treinador
João Santos - Treinador-Adjunto
Hélder Silva - Preparador Físico
Filipe Sousa - Seccionista
Conceição Vieira - Seccionista

Fonte/Foto: Parede FC

JOGO DE APRESENTAÇÃO DEIXA BONS INDÍCIOS

A equipa de juniores do Boavista FC apresentou-se ao seu público defrontando a Selecção Inglesa de Sub-17 treinada pelo português Carlos Amaral e que se encontra no nosso país a preparar o Europeu que terá lugar em Setembro em Alcobendas.


A equipa axadrezada que esta época tem pela primeira vez o escalão júnior entrou a jogar de igual para igual com os jovens Ingleses e o empate a uma bola ao intervalo era sinónimo desse equilíbrio. No 2º tempo a equipa Boavisteira entrou melhor, a pressionar e no espaço de 2 minutos obteve três golos colocando uma diferença grande no marcador e impossível de recuperar pelo adversário que se revelou algo cansado nesta 2ª parte, certamente fruto da preparação intensa que têm sido sujeitos. Até ao final mais um golo para cada lado e a vitória justa do Boavista por 5-2 num jogo que foi disputado no Pavilhão do Alfena.

Fonte/Foto: Boavista - Modalidades Amadoras

terça-feira, 30 de julho de 2013

HC SINTRA COM PLANTEL JOVEM E AMBICIOSO

O HC Sintra reforçou-se em Paço de Arcos e Torres Vedras para a época 2013/2014 e parte como um dos candidatos aos lugares de subida.

Foto: HC Sintra

Depois do 3º lugar na passada época a equipa de Sintra que mantêm Rui Vieira como técnico vê chegar o internacional João Beja vindo da AE Fisica D e que certamente será um reforço de peso para a equipa, o guardião Hugo Garcia e o jogador de campo Gonçalo Reis ambos vindo do CD Paço de Arcos.

Da equipa da passada época realce para a saída de Pedro Natário que apontou 48 golos. Curiosidade também nesta equipa é o facto de Diogo Dias e João Beja voltaram a jogar juntos depois de há duas épocas o terem feito nos juniores/seniores do HC "Os Tigres".

segunda-feira, 29 de julho de 2013

FÉRIAS OK.4MARAVILHAS - VERÃO 2013 BALANÇO

Decorreu entre os dias 24 de Junho a 5 de Julho a II Edição das FériasOK.4Maravilhas - Verão 2013 no pavilhão Municipal da Mealhada.


Uma iniciativa do HC Mealhada, em parceria com a CM Mealhada, a qual se revelou um enorme sucesso junto dos participantes e respectivos pais, que nestas férias de Verão, proporcionaram aos seus educandos patinadores, umas férias diferentes. Muitas actividades dentro e fora do pavilhão, nomeadamente no Parque da Cidade da Mealhada, na praia de Mira, na Mata Nacional do Bussaco, na piscina Municipal do Luso, no Parque Mondego em Coimbra, etc., foram levadas a cabo pelos monitores organizadores do evento, entre as quais não faltaram os treinos em patins, os quais contaram com a presença de convidados especiais de alguns atletas séniores, nomeadamente do HC Mealhada e da UD Oliveirense.

Vários workshops de outras áreas afastadas do hóquei patins, também foram alvo da atenção da organização, que não deixaram de divertir os participantes nesta II edição das férias com e sem patins. No final dos dias, era evidente o cansaço de todos os envolvidos, (conforme foto publicada), onde a alegria e o espírito de equipa estiveram sempre presentes no seio do grupo.

Um especial agradecimento aos habituais parceiros deste evento, principalmente à Escola Profissional Vasconcellos Lebre, que tão bem nos serviu os almoços, ao Intermarché da Mealhada pelo fornecimento de vários produtos alimentares aos participantes e ainda á Sociedade das Águas do Luso. Não podemos esquecer as empresas DeBastos, Certoma e a Helio&Vitor Design que também nos acompanharam no desenvolvimento desta iniciativa, assim como, aos vários monitores presentes do HCM, GDM, Andebol da Vacariça e da CADES nas actividades e workshops desenvolvidos nestas férias espectaculares.

Uns dias diferentes para esta época de férias da Verão que com certeza se repetirá ainda com mais actividades  mais convidados e mais hóquei patins nas férias de Verão de 2014. Acompanhe o nosso site oficial e fique a par das novidades que vamos lançando para o próximo campo de férias E NÃO SÓ... fiquem atentos já em Setembro!!!!

domingo, 28 de julho de 2013

ORLANDO E RAMOS REFORÇAM ALCOBACENSE

A equipa da Capital da Maçã mantem a espinha dorsal da equipa que alcançou um brilhante 6º lugar na passada época no Nacional da II Divisão, e não perdeu tempo em arranjar substitutos para Duarte Delgado que como é sabido deixou o Alcobacense para ir jogar em França.

Foto: Orlando Fernandes

Orlando Fernandes (ex-AC Sismaria) e André Ramos (ex-BIR) são os unicos reforços à disposição de Sérgio Nunes que vão continuar ao leme dos amarelos e pretos de Alcobaça. «Os meus objectivos pessoais para esta época são ajudar o Alcobacense a fazer uma boa época.» são as palavras de Orlando Fernandes, que também fala dos objectivos colectivos «Quanto as objectivos da equipa é fazer tão bom ou tentar melhorar o que foi feito a época passada.» Quando questionado sobre a saída de Duarte Delgado e se essa saída fragiliza o Alcobacense, Orlando respondeu «Penso que com a saída do Duarte a equipa não fica mais fraca, mas com ele a equipa ficaria muito mais forte, pois com os reforços e a continuidade da maioria dos jogadores vamos tentar manter o mesmo nivel competitivo ou tentar superá-lo.»

A versão A Alcobacense CD para a época 2013/2014 que irá disputar a II Divisão é a seguinte:

Guarda-redes
  • João Lapa
  • Luís Mateus

Jogadores de Campo
  • Cristovão Carreira
  • Paulo Carreira
  • Diogo Verde
  • Daniel Félix
  • David "Esteves" Gonçalves
  • Manuel Lopes
  • Jorge Nunes
  • André Ramos (ex-BIR)
  • Orlando Fernandes (ex-AC Sismaria)

MARINHENSE COM OBJECTIVOS BEM CLAROS

O SC Marinhense tem o plantel definido para a época 2013/2014 e olhando para os jogadores ao dispor do tecncio Rui Verdingola podemos dizer que os directores do clube da EMBRA têm em mente a subida à II divisão.

Foto: Plurisports

«O Marinhense têm os objectivos da próxima época bem claros, e esses objectivos vão de encontro aos pergaminhos que o clube já teve na modalidade, logo não faz sentido um clube como o SCMarinhense estar mais algum ano na 3ªdivisão» diz o reforço Tiago Barros (ex-HC Mealhada) ao Cartão Azul prosseguindo «o objectivo está claramente definido, subir de divisão e fazer o clube reaparecer no mapa do mundo do hóquei.»

Rui Verdingola terá ao seu dispor o seguinte plantel, podendo assim ser reforçado com a entrada de um atleta antes do inicio do Nacional da III Divisão.

Guarda-redes
  • Márcio Ornelas
  • Marcelo Henrique

Jogadores de Campo
  • Jorge Amorim
  • João Rosa
  • Hugo Costa
  • Simão Clemente
  • Fernando Miguel
  • Fábio Oliveira
  • Marco Gomes
  • João "Capi" Capitolino (ex-União FE)
  • Tiago Barros (ex-HC Mealhada)
  • Gonçalo (regresso à actividade)
  • Pedro Botas (regresso à actividade)

«É com esta ambição que os responsáveis construíram o plantel , apetrechando-se com jogadores de créditos firmados como é o caso do João Capitolino, fazendo regressar um atleta que preconiza o espírito do clube como é o caso do Pedro Botas que embora tenha estado parado nas últimas épocas terá um papel determinante na equipa.» conclui Tiago Barros

sábado, 27 de julho de 2013

J. OURIENSE "OBRIGA" TIGRES A ABRIR OS CORDÕES À BOLSA

A notícia que a J. Ouriense irá disputar o Nacional da III Divisão na época 2013/2014, não terá sido certamente bem recebida pela Comissão Administrativa do HC “Os Tigres”.
 
Foto de arquivo: SLB Hóquei

Em causa está a contratação por parte dos azuis e brancos da Capital da Sopa da Pedra de João Filipe Silva, que a época passada representou a equipa Ouriense e que chegaria a Almeirim a custo zero caso se tivesse confirmado que a J. Ouriense não iria ter escalão sénior na próxima época.

Com a confirmação de que a equipa Ouriense irá disputar o Nacional da III Divisão a transferência que teria custo zero terá um custo de 970 euros para os cofres do clube Almeirinense.

J. OURIENSE APRESENTA PLANTEL SÉNIOR DIA 30

Depois de rumores que davam como certo que o clube Ouriense não iria ter o escalão sénior na época 2013/2014, o plantel que irá disputar o Nacional da III Divisão será apresentado à comunicação social no próximo dia 30 pelas 21:00 horas.
 

Segundo informação apurada pelo Cartão Azul a equipa será constituída maioritariamente por atletas juniores, até pelo facto do clube Ouriense não ter esse escalão na próxima época. Carlos “Carlitos” Clemente, Diogo Bernardes e o guardião João Oliveira são o exemplo de seniores de 1º ano que irão estar ao dispor de Gonçalo Coelho que será o técnico da equipa.

Hélder Ferreira, Pedro “Russo” Silva jogadores que não fazem parte dos planos da equipa e o “keeper” Bruno Aires ainda não decidiu se dará o seu contributo à equipa na próxima época.

O inicio da temporada está marcado para dia 24 de Agosto.

TIAGO VALE É O SENHOR QUE SE SEGUE NO UNIÃO

O União Futebol Entroncamento chegou a acordo com Tiago Vale para reforçar a equipa senior versão 2013/2014.

Foto: Tiago Vale

O jogador formado no CI Sagres e que representou também o Académico do Porto é assim mais um atleta ao dispor de Pedro Nobre e será o avançado que ocupará o lugar deixado em aberto pela saída de João "Capi" Capitolino para o SC Marinhense.

Segundo Mário Serra, diretor do HP Patins do UFE «Neste momento temos o plantel praticamente fechado, sendo que apenas poderá haver a possibilidade de entrar um guarda redes.Depois do acordo feito com o Pedro Nobre, um desejo antigo que finalmente vimos concretizado, delineamos as necessidades que teriamos para reforçar o plantel e dai a vinda do Rui Alves, um atleta da nossa formação que tinha o desejo de regressar a casa, o Edgar Costa, atleta que tem um enorme potencial, e que tem uma personalidade que se enquadra no perfil de atletas que desejamos, e o Tiago Vale, um atleta que dispensa apresentações e que irá ser uma mais valia para a nossa equipa. A estes 3 reforços, juntam-se o Luis santos e o Rosas, assim como Bruno Pereira, David Vieira, Pedro Brazete, Pedro Vitorino, João Mendes, Mário Azevedo, Filipe Brizida e André Silva que apenas está pendente da sua vida académica. Neste momento apenas poderá entrar um guarda redes, mas só se surgir uma boa oportunidade»

Fonte: União FE - Site Oficial

sexta-feira, 26 de julho de 2013

PARTICIPANTES E CALENDÁRIO DAS PROVAS EUROPEIAS 2013/2014


Fonte: CERH

AXADREZADOS PREPARAM PLANTEL PARA 2013/2014

O plantel do Boavista F.C. que irá participar na 3º Divisão Nacional, encontra-se quase preeenchido. Estes são os atletas que preenchem o plantel neste momento
 

Guarda-Redes
  • Gil Clemente

Jogadores de Campo
  • Bruno Teixeira
  • Ricardo Oliveira
  • Pedro Campos
  • José Luís
  • Hugo Oliveira
  • Carlos
  • Américo Rosário (ex-Cucujães)
  • Diogo Miguel (ex- Entrecancelas)

Equipa Técnica
  • Treinador- Óscar Alves (Joca)
  • Director/Seccionista- José Morais
  • Director/Seccionista- Paulo Oliveira
  • Seccionista- Jean Pierre

In BFC - Hoquei em Patins

quinta-feira, 25 de julho de 2013

AÍ ESTÁ A AD SANJOANENSE VERSÃO 2013/2014

Foi oficialmente apresentado o plantel sénior da Sanjoanense para a próxima temporada (2013/2014), bem como dois importantes sponsors (Hélio &Vítor Design e a Forca Valiosa, material elétrico).

Foto: AD Sanjoanense

No que toca a plantel, transitam da época passada, Marco Lopes, David Nogueira, Franklim Silva, Rui Lopes, Alfredo Nogueira, Tiago Ferraz, Chico Barreira, Jack Pinheiro(ex júnior),Daniel Bastos(Dani), João Oliveira, Hugo Santos e João Santos( Drejo) ex Carvalhos.

De saída do plantel estão Xavier Pinho e o guarda redes Alexandre Saraiva.

Informação: AD Sanjoanense

quarta-feira, 24 de julho de 2013

APRESENTAÇÃO DO SPORTING CLUBE DE TOMAR

Sporting Clube de Tomar apresentou a equipa sénior de hóquei em patins época 2013/2014. Nuno Lopes continua ao comando da equipa pela oitava época, que conta com todos os jogadores da época passada e dois reforços Gonçalo Favinha e José Braga.

Foto: Paulo Pereira

A divisão maior do hóquei patins em Portugal, volta a ter um representante do distrito de Santarém, que parte com objectivo da manutenção.

Plantel 2013/2014
  • Fábio Guerra (GR)
  • Daniel Leal (GR)
  • Gonçalo Santos
  • Nuno Domingues
  • Ivo Silva
  • João Lomba
  • Luís Silva
  • Dário Santo
  • Hernâni Diniz
  • Gonçalo Favinha (Ex-Acr Santa Cita)
  • José Braga (Ex-HA Cambra)
Treinador - Nuno Lopes
Enfermeiro - Joaquim Palricas
Seccionistas - José Dias, Carlos Bacalhau, Massa, Augusto, Hugo Vicente, Rufino

Foto: Paulo Pereira

Estágio 6,7 e 8 Setembro no Hotel dos Templários - Jogo treino com Oeiras. Inicio da época 31 de Agosto

14 de Setembro - Torneio de São João da Madeira
21 de Setembro - Torneio da Marinha Grande
25 de Setembro - Apresentaçao aos sócios no Pavilhão Jacome Ratton com BENFICA
28 de Setembro - Torneio Cidade de Tomar, participação ACR de Santa Cita, União Futebol do Entroncamento, Sporting Clube de Portugal
12 de Outubro - Apresentaçaõ do Sporting Clube de Portugal em todos os escalões no Pavilhão Paz e Amizade

Patrocinadores - Zurich, Santos e Marçal, Optica Santa Isabel e Euromedics

In Rádio Cidade de Tomar

PAPARUCO - O COMENTADOR


"Algo se passa no Reino do Leão Templário"

Ao longo dos anos temos assistido à saída de jogadores do clube A para o clube B, e depois do “iluminado” (pois só um “iluminado” poderia ter uma ideia destas) ter decidido que a formação não seria paga, lesando assim os clubes formadores e enriquecendo os planteis dos “chamados grandes” a custo zero, mais jogadores foram saindo dos seus clubes de formação rumo a clubes de outro nome em procura de um sonho que muitas vezes acaba por não se concretizar.

Mas esta introdução/desabafo vem no seguimento do que se está a passar este final de época na Secção Juvenil do SC Tomar com notícias quase diárias de saídas de jogadores, e estamos a falar de Pedro Martins (SL Benfica), Carlos “Carlitos” Silva (SL Benfica), Edgar Costa (União FE), Gonçalo Domingues (HC Turquel), David Costa (ao que tudo indica a caminho de um clube de Lisboa), a que se junta Tiago Godinho que na passada época saiu rumo ao SL Benfica.

A situação actual com o desmembramento completo da equipa de juniores do SC Tomar, equipa campeã regional e onde evoluíam alguns dos campeões nacionais de juvenis 2011/2012, traz a lume várias questões que passam por exemplo por saber qual a razão desta “sangria”, o que o SC Tomar teria a lucrar com estas saídas, mas que vai ver sair estes atletas a custo zero, e os prejuízos que essas saídas acarretam na componente desportiva e qual o valor gasto pelo clube Nabantino na formação destes atletas.


Mas para mim, algo mais se passa, e se olharmos para o SC Tomar como o grande clube formador do Ribatejo, com todos ou quase todos os escalões presentes nos nacionais, com títulos Regionais todas as épocas e como um clube apetecível para qualquer jogador, vemos uma estrutura estável e competitiva a cair como um “castelo de cartas” num dos últimos patamares da formação, num escalão que alimenta os seniores e num escalão onde pelas provas dadas e qualidade dos atletas se podia aspirar a outros voos e quiçá a uma repetição do feito alcançado em Sesimbra pelo escalão imediatamente abaixo.

Sabemos que todos os jogadores ambicionam representar um grande, seja o SL Benfica, o Sporting CP, o FC Porto etc, mas será que representar o SC Tomar não é representar também um grande??? E que custos traz ao atleta ir atrás de um sonho numa modalidade como o hóquei em patins???? Como fica por exemplo a componente académica???? Afinal o hóquei não dá sustento a ninguém, e vejamos infelizmente o caso do Ricardo Cunha e de muitos “Ricardo Cunha” espalhados de norte a sul no mundo do hóquei.

Olhando para a modalidade e para a projecção da mesma actualmente e o reconhecimento e retorno financeiro que é dado aos clubes formadores, temos de pensar se realmente vale a pena investir na formação, ou então aproveitar e seguir o procedimento dos “chamados grandes” e ir pescando “as trutas” aqui e ali, sem custos, mas garantidamente com enormes benefícios, e assim tirar os jovens do seu “habitat natural”, com os prejuízos inerentes à mudança e com os benefícios que por muito que sejam, nunca serão superiores aos prejuízos e sempre com a conivência dos pais, muitos dos quais deixando essa vertente de lado para assumir a de empresário sem olhar aos “prós e contras” da situação. 

Resta-me desejar as maiores felicidades a todos os atletas e que consigam concretizar o seu sonho tanto na vertente desportiva como académica e que esta divagação não passe disso mesmo, uma divagação e nunca um alerta pertinente para os dirigentes, atletas e pais, mas temo que seja mais esta do que propriamente uma divagação.

terça-feira, 23 de julho de 2013

AJUDAR O SER HUMANO RICARDO CUNHA

Hugo Gaidão lança repto à família hoquista - Ajudar o ser humano Ricardo Cunha


NIB   0079 0000 5506 7233 101 94
Banco  Internacional de Crédito


Perante o cenário cada vez mais irredutível por parte da direcção da Associação Desportiva Os Limianos em pagar os 1150 euros atrasados, o treinador do Sporting Clube de Portugal, Hugo Gaidão lança o repto em ajudar não o atleta, mas sim o homem Ricardo Cunha a organizar a sua vida antes de partir para Angola. Neste momento as condições de saúde não são as melhores, pelo que o ser humano Ricardo Cunha corre o risco de perder ate o emprego alcançado em Angola, onde tem viagem marcada para o dia 29 de Julho (adiada para o dia 4 de Agosto ).

Sensibilizado com a forma de luta de Ricardo Cunha que esteve em greve de fome, Hugo Gaidão mostrou-se preocupado com as consequências futuras, pelo que pede a toda a família hoquista que mediante as suas possibilidades participe e ajude usando o NIB bancário acima mencionado. Junto do treinador do Sporting CP, está Rui Sérgio Teixeira anterior treinador de Ricardo Cunha e Nuno Lopes do Sp. Tomar. Acrescente-se que outros dirigentes, treinadores e jogadores já se juntam a esta iniciativa.

"Depois de tudo o que passou e a forma como lutou pelos seus direitos, não importa a razão mas sim o ser humano como pai e como filho. É uma óptima situação para que a família do hóquei em patins se unir numa causa para ajudar um companheiro. O que importa é que o Ricardo esteja em Angola onde dignamente consiga ajudar a sua família. Este repto é para ajudar a que isso seja uma realidade. Utilize o NIB acima mencionado. Obrigado a todos".

In Blog "Hóquei Minhoto"

SL BENFICA VOLTA A "PESCAR" EM TOMAR

Carlos "Carlitos" Silva irá representar o SL Benfica na época 2013/2014. O guarda-redes Leonino está assim de saída de Tomar para rumar à Capital e jogar nos juvenis da equipa encarnada que se sagraram Campeões Nacionais esta época.

Foto de arquivo: Plurisports

O jovem "keeper" que tem dado nas vistas nas ultimas épocas e que neste momento se encontra seleccionado para os ultimos estágios de Sub-17, de onde sairão os 10 eleitos por Luís "Tikinho" Moreira, é assim uma das apostas do Hugo "Caleta" Lourenço para tentar revalidar o titulo conquistado em Valongo.

Carlitos que foi uma das pedrass basilares da equipa ne Pedro Nobre na época 2011/2012 quando da conquista do nacional de juvenis em Sesimbra segue assim a pisadas de Tiago Godinho que na em 2012/2013 trocou os verde e brancos de Tomar pelos encarnados de Lisboa. Recorde-se que Pedro Martins que como Carlitos, Tiago Godinho se sagrou campeão nacional ao serviço do SC Tomar também assinou pela equipa junior do SL Benfica.

UNIÃO FUTEBOL ENTRONCAMENTO REFORÇA-SE EM TOMAR

Depois de Pedro Nobre ter assinado contrato com a equipa Unionista para ser o técnico na época 2013/2014, a equipa da Cidade Ferroviária continua a "pescar" no SC Tomar e chegou a acordo com o ainda junior Edgar Costa., segundo o site "Plurisports".

Foto: António Antunes - T.M. Foto

Edgar Costa nasceu para a modalidade na equipa Leonina e nunca conheceu outro emblema, tendo sagrado-se Campeão Regional nos vários escalões por onde passou e na época 2012/2013 sagrou-se Campeão Nacional de Juvenis na final-four disputada em Sesimbra. Edgar Costa é assim um reforça de qualidade para Pedro Nobre e certamente a jogar na II Divisão Nacional irá evoluir e apurar as excelentes caracteristicas tecnicas que possui.

Foto: Filipe Miguel

De saída do clube Unionista está João "Capi" Capitolino que irá representar o SC Marinhense. O jogador Tomarense que se iniciou na SF Gualdim Pais tendo depois representado o União FE durante 4 épocas, saindo para a J. Ouriense onde jogou uma época na I Divisão, regressando de novo ao Entroncamento para mais uma época, transferindo-se para o SC Tomar onde esteve durante duas épocas regressando ao União FE em 2011/2012. Após mais duas épocas no clube Unionista, João Capitolino está de saída rumo à Capital Vidreira onde irá representar o SC Marinhense que esta época aposta forte na subida à II Divisão Nacional.

DEVERÁ SER MANTIDA A OPÇÃO DE PARTICIPAR EM LISBOA

O HC Santarém apresentou esta época pela 1ª vez na sua história uma equipa sénior, que disputou o Campeonato Regional da AP Lisboa. Nos escalões de formação as equipas de Infantis e Juniores lograram o apuramento para os nacionais da categoria, e na Taça APL também as equipas do HC Santarém lutaram pelo apuramento para as finais-four em alguns escalões. Fomos até à capital do Ribatejo ao encontro de Francisco Mogas para falarmos sobre a época 2012/2013.
CA – Bom dia. Que balanço fazes da época no que aos escalões de formação diz respeito, vamos deixar os seniores para falarmos mais à frente.
FM – Bom dia Gavancho. Relativamente à pergunta que colocas posso afirmar que o balanço foi bastante positivo. Participámos em quase todos os escalões de formação à exceção de iniciados, em todas as provas que pretendíamos competir de forma a que todos pudessem evoluir de uma forma equilibrada e sustentada. Desde os bambis aos escolares foram feitos excelentes progressos que leva a crer que a continuidade e qualidade estão garantidas no HCS. Dos infantis aos juniores também conseguiram-se excelentes prestações que nos leva a acreditar que a próxima época será também muito positiva.
CA – Como viste a participação dos Infantis e Juniores no Nacional?
FM – Na minha opinião, ambas as equipas poderiam ter feito melhor. No entanto, o facto de terem-se apurado para os nacionais foi sem dúvida algo que foi positivo e que todos temos a ganhar. Não podemos esquecer que na época anterior, ambas as equipas participaram na taça APL e acabaram por tirar alguns dividendos dessa participação.
CA – Que benefícios trouxe às equipas jovens do HC Santarém a participação nas competições organizadas pela AP Lisboa?
FM – Como já disse anteriormente, o facto de termos participado na Taça AP Lisboa na época anterior fez com que pudéssemos tirar alguns dividendos no âmbito competitivo, o que julgo que nos ajudou no apuramento de 2 equipas para o Nacional.
CA – A aposta na participação nas provas da AP Lisboa é para manter?
FM – Este é um assunto que me leva a dissertar e tocar em muitas feridas. Antes de fazer essa pergunta teremos que fazer muitas outras que na minha opinião leva-nos a respostas que certamente não serão do agrado de alguns clubes ribatejanos. Respondendo diretamente à pergunta a minha resposta é PARTICIPAR SEMPRE EM LISBOA!
Esta minha resposta tem uma base na experiência de 16 anos a lidar com o hóquei patins de formação. Se me perguntarem se pensava assim há 10 anos atrás, de certeza que não.
Agora estou mais atento e desperto para algo que não diz respeito só ao meu clube mas sim ao hóquei em patins na generalidade.
Se acharmos que estamos a fazer um bom trabalho e somos campeões da nossa rua, então deixemo-nos estar como estamos há 40 anos.
Façamos uma reflexão nestes últimos 40 anos e o que fizemos na formação. Sempre fechados na nossa concha e onde os campeões distritais do Ribatejo eram cilindrados em todos os escalões nas competições nacionais.
A melhoria deu-se quando Coimbra, Leiria e Ribatejo se juntaram e onde a decisão foi dada aos clubes como um fato consumado.
Não houve, na data, qualquer Assembleia Geral a perguntar aos clubes se concordavam em realizar viagens de mais 400 km.
Nunca se pôs a hipótese de irmos para Lisboa participar nos campeonatos. Uma das razões, ditas por alguns dirigentes ribatejanos, é que não tínhamos qualquer hipótese e seríamos cilindrados (dificilmente o hóquei ribatejano poderá melhorar com este tipo de mentalidade). Coimbra não apresentava qualquer ameaça nos interesses tacanhos de alguns clubes que queriam ser campeões distritais em detrimento de puderem desenvolver a qualidade dos seus clubes em particular e do hóquei ribatejano no geral.
No entanto, só o facto das equipas ribatejanas puderem participarem em campeonatos com as 3 associações fez com que o hóquei ribatejano melhorasse a todos os níveis.
A questão que eu coloco depois da experiência deste últimos 4 anos é a seguinte: como é que estaríamos se em vez de termos ido para Coimbra e Leiria tivéssemos ido para Lisboa?
De certeza que o hóquei ribatejano estaria bastantes furos acima daquele onde se encontra presentemente.
A possibilidade de poder jogar com um maior número de equipas é sem dúvida uma enzima catalisadora que proporciona a melhoria da qualidade do hóquei praticado.
Quem é que lucra? Na minha opinião, todos, mas essencialmente os Clubes que mais apostam na formação, que são minimamente organizados, que querem evoluir em todos os aspetos e não estejam preocupados em serem “os melhores da sua rua”.
Se tivermos a possibilidade de participar nos campeonatos de Lisboa o hóquei Ribatejano dará um salto enorme relativamente ao hóquei praticado e a curto prazo seremos enormes, mas essencialmente é o hóquei que sai beneficiado. E porquê? A minha resposta é simples, sem desprimor para as equipas de Lisboa, no Ribatejo trabalha-se muito melhor. Têm treinadores na formação de grande qualidade, dos melhores do país. Têm feito milagres com as limitações de estarmos em zonas menos populacionais e onde o recrutamento é difícil fazendo algumas vezes omeletes sem ovos.
O que tem faltado? O ingrediente essencial para aumentar a qualidade do produto – mais equipas implica mais competição. Temos os outros ingredientes – excelentes treinadores, boa qualidade de infra-estruturas, boa organização.
A TÍTULO DE RESUMO AS VANTAGENS SÃO ENORMES PELO QUE DEVERÁ SER MANTIDA A OPÇÃO DE PARTICIPAR EM LISBOA.
 
Foto: José Luís Matos

CA – Numa altura em que os clubes e famílias estão mergulhados na crise financeira, de que forma o HC Santarém contorna a situação para manter a actividade e a participação nas provas?
FM – O HCS depende essencialmente dos transportes dos pais para participarmos nas diferentes provas. O que se tem verificado é que há 1 ou 2 épocas atrás quando jogávamos fora iam 8 a 10 carros a apoiar a deslocação. A crise fez com que a conjugação de esforços entre os pais dos praticantes começou a ter mais expressão e agora na maior parte dos casos vão só 3 a 4 carros, dividindo-se assim despesas e consequentemente minimizam-se custos.
CA – Depois do Torneio Internacional na Páscoa, chegou agora o Torneio de Esperanças, que dividendos, espera o clube tirar destes eventos e que “ginástica” financeira faz para os realizar?
FM – Quando surgiu este Torneio foi uma tentativa de trazer as melhores equipas de Portugal nos escalões de Benjamins e Escolares. Com o surgimento de equipas de bambis acabamos por alargar também aos infantis.
O Torneio de Esperanças acaba por ser uma festa de encerramento de época na nossa casa e uma preparação para a próxima época dado que o regulamento do torneio é elaborado nesse sentido.
Presentemente o Torneio de Esperanças é essencialmente uma festa de convívio entre praticantes e pais proporcionando o contacto com outras equipas com quem habitualmente não jogamos.
Este Torneio normalmente dá muito trabalho e algum lucro sendo uma lufada de ar fresco no que diz respeito à parte financeira. Mais uma vez os pais dos nossos praticantes arregaçam mangas e servem almoços, vendem rifas, servem no bar e acaba por se tornar financeiramente positivo.
CA – Quantos atletas têm actualmente o HC Santarém em actividade e em que escalões?
FM – Neste momento o HCS tem cerca de 60 praticantes que irão iniciar a época 2013/14 nos escalões de benjamins, escolares, infantis, iniciados e juniores.
CA – Vamos agora falar dos seniores. Foi uma aposta ganha? É para manter?
FM – A experiência foi muito enriquecedora e deu-nos força para que a aposta do Clube se centralize ainda mais na formação. Acho que foi uma aposta ganha mas que precisa de amadurecer. Na próxima época não teremos seniores mas estou convicto que na época 2014/15 será para ficar definitivamente.
CA – Depois da participação no Regional da AP Lisboa, seguiu-se a participação na Taça APL, acabando no entanto por desistir. Quais os motivos que levaram a essa desistência?
FM – Quando iniciamos o projeto foi apresentado aos jogadores as condições para fazermos equipa de seniores que foram as seguintes: O HCS pagaria as arbitragens; inscrição nas diferentes provas (Torneio de abertura, Campeonato Regional e Taça APL) e inscrição (2/3) dos jogadores. Por sua vez os jogadores pagariam mensalidades e quotas e responsabilizar-se-iam pelos transportes dos jogos fora de Santarém.
O HCS cumpriu muito para além do que foi proposto pagando praticamente a totalidade das inscrições dos hoquistas e transportes através da disponibilização de uma carrinha de 9 lugares. É evidente que torna-se muito difícil suportar despesas que não estavam previstas e mais difícil ainda quando a maior parte (não todos) dos praticantes não cumpriram com as suas obrigações. Neste processo todo alguns perderam emprego no início da época e acabaram por não conseguirem ajudar o clube e essencialmente a sua equipa.
Perante uma situação que se foi agravando aliada ao facto da Câmara Municipal de Santarém não ter conseguido disponibilizar uma verba em atraso desde 2006, faltando 3 jogos fora e 1 em casa, era praticamente impossível suportar aquela despesa correndo o risco do Clube não poder cumprir com as suas obrigações até ao final da época.
O ÚNICO MOTIVO foi o aspeto financeiro que levou à desistência da equipa de sénior na Taça AP Lisboa.
CA – Qual foi a receptividade que o hóquei sénior teve neste regresso em Santarém?
FM – A cidade de Santarém é muito ingrata no que diz respeito ao desporto. Quem já viu equipas seniores de andebol, de basquetebol a jogar em Santarém com “meia dúzia de gatos pingados” a assistir a jogos importantes com equipas de primeiríssimo plano, não foi de estranhar que a recetividade de Santarém fosse igual ao daquelas modalidades. Só realmente os pais e praticantes das modalidades é que apareciam para assitir.
Vai com certeza demorar algumas décadas para alterar isto. O que é de lamentar é que ex-praticantes da modalidade desligaram-se na totalidade não aparecendo nem sequer para dizer mal.
CA – Projectos para o futuro?
FM – Neste tempo de crise os projetos para o futuro passam essencialmente em alimentar a base da pirâmide para que no futuro próximo possamos ter todos os escalões de formação em competição. Quando a conjuntura financeira melhorar, nessa altura, estaremos preparados para projetar o futuro.
CA – Que técnicos vai ter o HC Santarém na próxima época à frente dos diversos escalões?
FM – Na próxima época teremos o regresso do Rui Maçaneiro, a continuidade do André Vital e a minha, bem como a ajuda do Fábio Mogas na iniciação e benjamins. O Ricardo Relvas, guarda redes dos juniores, irá dar também uma ajuda apesar de não ter curso de treinadores, terminou o curso profissional de desporto. Desta forma eu e o Rui estaremos com os escolares, infantis, iniciados e juniores e onde os benjamins terão o André e o Fábio.
CA – Antes de terminar, tu que foste um dos muitos críticos da antiga direcção da AP Ribatejo, qual a tua opinião acerca do novo corpo directivo do hóquei Ribatejano?
FM – Este corpo diretivo trouxe credibilidade à APR que estava na rua das amarguras, sem rumo, e onde a modalidade de hóquei em patins só não foi banida da Associação por mero acaso. A culpa foi e será sempre dos clubes que lamentavelmente só atuaram quando tudo passou dos limites e quando chegaram à conclusão que quem geria a Associação não passava de uma cambada de incompetentes.
Felizmente as pessoas que pertencem ao corpo diretivo têm estado intimamente ligados às modalidades desde alguns largos anos e pelo menos já mostraram vontade de levar o barco a bom porto. Certamente que cometerão alguns erros (só erra quem faz alguma coisa) mas são pessoas que já mostraram que sabem dar um passo atrás dando primazia ao diálogo em prol das modalidades e dos clubes.
CA – Xico obrigado pela tua disponibilidade e deixo o espaço aberto para alguma mensagem que queiras deixar aos visitantes deste espaço
FM – Gavancho quero agradecer a oportunidade que me deste de poder enriquecer o Cartão Azul através desta entrevista, desejando que este espaço possa continuar a divulgar (e bem) o hóquei ribatejano.
Enquanto houver pessoas a manifestar e realçar de forma positiva o teu trabalho em prol do hóquei em patins através do Cartão Azul, deverás seguir de cabeça erguida, mesmo prejudicando a tua família (eu sei bem o que isso é).
A tua família com certeza que compreende essa tua paixão e estará sempre ao teu lado, essencialmente nos momentos difíceis.
Para os outros, maçaricos ou curiosos nesta modalidade, que pela sua mediocridade só sabem dizer mal, são tão pequenos que devem ser ignorados.
Vale a pena continuar pois haverá sempre quem mereça! É para esses que deverás canalizar toda a tua energia e gosto na divulgação do HÓQUEI EM PATINS.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

JOGAR NA 3ª DIVISÃO AGORA COMPENSA…!!!

Pedro Jorge Cabral ou Penuca como é conhecido no mundo do hóquei, é uma figura impar na divulgação da modalidade e tem sido através dele que muitos de nós ingressamos no mundo da divulgação do hóquei em patins e na que a mim me diz respeito sempre tive o Penuca como exemplo que tento seguir, e o seu site que começou como União Micaelense e que agora é o Hoqueipatins.com como fonte de informação e referência. O Penuca publicou no seu site este artigo de opinião que não pude deixar de transcrever aqui no Cartão Azul, pelo timing, pertinência e excelência do mesmo.


Já houve, deixou de haver e voltam agora a existir! Para uns, um maná no deserto, para outros uma completa aberração, para uns tantos, ainda, indiferença total... Vou dar-vos a minha opinião, de alguém SEM CONOTAÇÕES CLUBISTAS, treinador de infantis de um clube açoriano (HC PDL) e consciente da pequenez a que está submetido. Mesmo assim, e utilizando este espaço, não deixarei de dizer o que penso... Antes de avançar, vamos relembrar 8 questões muito importantes:

1 - As equipas "B" começam o seu percurso SEMPRE na 3ª Divisão Nacional.
2 - Qualquer equipa "B", independentemente do percurso que fizer, só pode competir num escalão INFERIOR àquele em que participa a equipa principal, denominada neste artigo como "A" (ex: se a equipa "A" participa na 2ª Divisão, a equipa "B" não poderá participar nos campeonatos da 1ª e 2ª Divisões. Ou seja, se a equipa "B" subir à 2ª Divisão e a equipa "A" descer da 1ª para a 2ª Divisão, então a equipa "B" DESCE DE NOVO À 3ª DIVISÃO!!!). Se a equipa principal descer à 3ª Divisão, então a equipa "B" está impedida de participar em competições nacionais de seniores...
3 - Qualquer clube só pode inscrever na sua equipa "B" jogadores com menos de 23 anos, estando todos elegíveis para participar em jogos da Equipa "B" (claro!!!).
4 - Para além dos jogadores inscritos, podem participar nos jogos das equipas "B" DOIS (2) jogadores inscritos na Equipa "A" sem limite de idade...
5 - Só pode ser inscrito no boletim de jogo duma equipa "B" UM (1) jogador estrangeiro (como estrangeiro entende-se o jogador que não pode participar em competições internacionais pela seleção portuguesa)
6 - Qualquer jogador da Equipa "B" pode participar em jogos da equipa "A", podendo inclusivamente em qualquer momento da época a Equipa "A" ser constituída na totalidade por jogadores da Equipa "B".!!!
7 - Qualquer jogador só pode participar em jogos da equipa "A" ou "B" decorridas 48 horas sobre o último jogo efetuado na outra competição (Equipas "B" ou "A")... ATENÇÃO: A diferença de 48 Horas entre cada jogo só se aplica a jogadores que participaram em jogo de uma daquelas equipas ("A" ou "B") e vão participar de novo em jogo pela outra DAQUELAS DUAS EQUIPAS ("B" ou "A"). Relembro que para outras competições a diferença horário no que concerne à utilização do mesmo jogador entre jogos é de 15 horas, conforme o artigo 42º do Regulamento do Hóquei em Patins da FPP, mesmo que um dos jogos seja pela equipa "A" ou "B". Assim, qualquer Júnior ou Juvenil que jogue pela equipa "B" ou "A" deve aguardar 15 horas antes de jogar pela sua equipa de Juniores ou Juvenis. O mesmo se aplica se jogar pelos Juniores ou Juvenis e depois for chamado à equipa "A" ou "B", caso em que só o poderá fazer se tiver entretanto decorrido 15 horas sobre o jogo de Juvenis/Juniores...
8 - Qualquer castigo advindo da participação em jogos das equipas "A" ou "B" é SEMPRE cumprido no ESCALÃO em que participa a equipa em que sofreu o castigo. No entanto o jogador está IMPEDIDO DE JOGAR EM QUALQUER COMPETIÇÃO ENQUANTO NÃO CUMPRIR AQUELE CASTIGO... Como exemplo, se um jogador da Equipa "B" participar num jogo da "A" e for castigado com 2 jogos, só está castigado na competição onde participa a equipa "A", não podendo assim participar nos próximos 2 jogos da equipa "A". O pior é que, enquanto a equipa "A" não realizar aqueles 2 jogos (e só depois disto é que o castigo fica cumprido) aquele jogador fica impedido de jogar Hóquei em Patins!!!! Mais vale evitar!!!

Na minha opinião (e na de MUITOS AGENTES DESPORTIVOS de diversas modalidades) a existência de Equipas "B" só trás benefícios... Em primeiro lugar, com os novos valores de custos com despesas federativas, cada clube pode rentabilizar ao máximo os seus jogadores menos utilizados na equipa principal, qualquer jogador em recuperação de lesões e necessitando de rotina de jogo e ainda os jogadores Juniores e Juvenis com maior potencial.

Em qualquer clube, o que os treinadores querem com mais paixão é promover os seus jogadores, participar na sua promoção pessoal e desportiva e, apesar dos jogos (por exemplo) dos campeonatos regionais e nacionais de Juniores e Juvenis terem alguma competitividade, nada se compara à participação num campeonato Nacional do escalão de SENIORES, com a riqueza de conhecimentos e engrandecimento que advém de competir semanalmente com jogadores seniores mais evoluídos, que não tecnicamente em alguns casos, certamente em experiência e rotinas de jogo. Se um clube tem um plantel sénior de 12 jogadores, terá certamente 3/4/5 jogadores menos utilizados, já contabilizando os 2º e 3º guarda-redes e tem obviamente NECESSIDADE de dar aos jogadores menos utilizados na sua equipa MAIS TEMPO DE JOGO de forma a aproximar a experiência só obtida "em jogo" da dos mais utilizados na principal equipa. Para além dessa NECESSIDADE, com a utilização da equipa "B" qualquer treinador obtém um bónus que não se deve desvalorizar: os seus jogadores menos utilizados na competição principal (equipa sénior "A") aceitam melhor um período grande no banco de suplentes sem utilização porque sabem antecipadamente que vão ser compensados com a participação noutra competição para seniores, melhorando o "ambiente no balneário" e reduzindo bastante a insatisfação natural dos jogadores menos utilizados.. Para além disso, os melhores jogadores das equipas de Juniores e Juvenis têm necessidade de se superarem para garantir uma chamada à equipa "B", mobilizando assim os restantes jogadores com menos competências técnicas (TÉCNICA é um termo utilizado na descrição de todos as áreas do jogo, skill, tático e físico). Todas estas movimentações dão origem a um MELHOR CONJUNTO DE JOGADORES, participando construtivamente na melhoria da articulação vertical entre plantéis.

Evidentemente que haverá desvantagens na criação das equipas "B", mas todas elas são do foro "logístico-financeiro", agora muito atenuado com a redução enorme dos custos com despesas federativas resultantes da participação da equipa "B" no Campeonato Nacional da 3ª Divisão. Esta desvantagem transformar-se-ia num ENORME GANHO EM TERMOS DA VALORIZAÇÃO DA MODALIDADE, que suspeito seja esta a causa da ação que a FPP em bom tempo promoveu (redução de custos). Certamente que o aparecimento de Equipas "B" por todo o país transformaria o Campeonato Nacional da 3ª Divisão numa prova EXTREMAMENTE DISPUTADA, elevando enormemente o nível qualitativo da competição que serve de base a todas as outras competições nacionais seniores. Bases boas, cúpulas ainda melhores!!!!!

Não me quero alongar. Na minha opinião, o aparecimento de equipas "B" é fundamental para a revitalização do Hóquei em Patins nacional, para a melhoria da qualidade dos plantéis principais de cada clube e para a evolução competitiva de todos os jogadores menos utilizados ou de escalões inferiores (Juniores e Juvenis). SEM DÚVIDA... Correndo o risco de estar completamente enganado, direi, sem sombra de dúvidas, SSSSSSSSSIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMM às equipas "B".

O facto é que a medida muito pró-ativa tomada pela FPP de atualização em baixa dos custos de participação na 3ª Divisão, permite que tudo o que se pretende para os nossos campeonatos e jogadores  é agora possível, restando somente aproveitar! Não nos devemos jamais esquecer que o custo de participação relativo a deslocações e alimentação mantém-se quase idêntico, o que realmente teve uma descida tremenda foi o custo com as despesas federativas, que diminuíram mais de 50%... A Federação já fez a sua parte. Resta agora o esforço dos clubes para que o Hóquei em Patins possa finalmente começar a sua recuperação com uma base (3ª Divisão) muito mais alargada!

Antes de concluir, quero ainda falar sobre um aspeto importantíssimo ligado diretamente ao tema "Equipas B", o das Seleções Nacionais... Todas as seleções nacionais, desde a de Seniores até à Sub17, irão beneficiar imenso com o aparecimento das equipas "B"... Aquilo que para um clube é uma excelente medida, é por inerência uma fantástica medida para as seleções de Portugal... Jogadores de 22, 19 e 17 anos integrados em equipas seniores e a competir semanalmente com jogadores e outras equipas seniores, só pode significar CAMINHO DE DESENVOLVIMENTO (termo utilizado por Luís Sénica) tal a margem de progressão dos jogadores menos utilizado na equipa principal e ainda júnior/juvenil quando forem confrontados com a realidade competitiva acima daquela a que estão habituados nas funções e categorias a que estão confinados... Não tenho dúvida, as nossas seleções jovens tirariam um benefício fantástico que se refletiria definitivamente na nossa seleção principal...

Concluo citando o Selecionador Nacional de Seniores, Prof. Luís Sénica:
1. Mais possibilidades de manutenção/evolução competitiva para jovens na fase de transição Júnior/Sénior.
2. Aumento do número de equipas na 3ª Divisão, logo maior duração do calendário competitivo, motivo de grande contestação nas edições anteriores do campeonato da 3ª Divisão Nacional...
3. Mais competitividade para todos (Jogadores, Equipas, Campeonatos, Seleções Nacionais)...
4. Maior visibilidade com a (mais que) possível participação de equipas "B" de clubes da 1ª Divisão.

E pronto, agora é consigo... Vote de novo (agora depois do artigo) na sondagem abaixo e depois aproveite o balanço e deixe ficar registado mais abaixo a sua opinião sobre este tão importante tema.

Pedro Jorge Cabral

sábado, 20 de julho de 2013

TREINADOR DE BANCADA

TIGRES OU BENFICA QUEM FICA EM PART-TIME???


Soube-se esta semana que Hugo "Caleta" Lourenço será o novo treinador da equipa de juvenis do SL Benfica, sucedendo assim a Jorge Godinho que fica responsável pelos juniores e equipa B dos encarnados.

Até aqui nada de novo a não ser dar os parabéns a Caleta pelo facto de ver reconhecido o seu valor enquanto técnico e poder por toda a sua experiência e competência ao serviço do SL Benfica na defesa do titulo conquistado em Valongo.

No entanto outras questões se levantam nomeadamente aos Ribatejanos que gostam de hóquei em geral, e aos adeptos dos Tigres de Almeirim em particular, e que são pertinentes:
- Caleta será o preparador físico e jogador dos Tigres na época 2013/2014
- Caleta será o treinador dos juvenis do SL Benfica na época 2013/2014

Como Caleta irá conjugar estas duas situações, situações separadas por 90 km e quiçá com horários sobrepostos???? Como será que a Comissão Administrativa do HC "Os Tigres" e a Direcção do SL Benfica irão gerir um técnico/preparador físico/jogador a dois tempos????

Reacções à situação já vão chegando nas redes sociais e deixamos aqui a dos adeptos do HC "Os Tigres" publica na sua página do Facebook:

«Uma notícia que nos deixa surpreendidos. Se pelo lado pessoal nos deixa satisfeitos pelo reconhecimento do valor e qualidade de Caleta (que já não tem nada a provar a ninguém), pelo lado desportivo deixa-nos bastante apreensivos.

1. Como fica a conjugação de horários e disponibilidade entre treinos, jogos e afins entre as duas equipas (seniores dos Tigres e juvenis do Benfica)?

2. Em caso de conflito de interesses (jogos, treinos e afins ao mesmo tempo) por quem irá optar e priorizar...?

3. O jogador que declarou ter uma vida limitada este ano por motivos profissionais, pessoais e até académicos terá capacidade de mais um compromisso?

O tempo que Hugo Lourenço passou nos Tigres teve uma atitude irreprovável e por tudo o que deu ao clube sempre agradeceremos. Pessoalmente também desejamos as maiores felicidades e concretizações, no entanto são apreensões mais que legítimas sempre com o melhor interesse dos Tigres em mente.

Podem aproveitar este espaço para deixar a vossa opinião sobre o assunto.
»

Para mim, Treinador de Bancada a situação é simples, e passa pelo reconhecimento do valor de Caleta enquanto profissional, passa pela sua correcção e atitude enquanto atleta e que a este espaço afirmou que só jogaria nos Tigres, mas se alguma situação viesse a surgir enquanto técnico e devido à sua situação académica poderia treinar outro emblema, e passa pela Comissão Administrativa do HC "Os Tigres" que nesta situação em particular revelou algum amadorismo, ao deixar uma das suas peças chaves para a próxima época ficar em part-time, podendo Caleta em caso de sobreposição de jogos (e com toda a razão) dar preferência à sua situação como técnico em detrimento da sua situação como jogador.