A pergunta que elegi para esta semana é curta, clara e concisa, e resume-se a Porquê????. Vamos então ao motivo da mesma, quando iniciei a minha actividade como seccionista no União, todos os escalões jovens, tinham campeonatos Distritais com no mínimo 7 equipas e inclusive recordo-me de um Distrital de Iniciados com 10 clubes a lutar pelo acesso á Taça Nacional, nos últimos anos verificou-se o diminuir de equipas, o extinguir de clubes e inclusive chegar ao cúmulo de um distrital de Juvenis com 3 equipas (União, SC Tomar e Corujas), e segundo fonte da Federação Portuguesa de Patinagem, actualmente a APR tem apenas 10 clubes filiados, daí a minha pergunta: Porquê?
3 comentários:
REPITO A MINHA RESPOSTA:
Ora ai está uma questão preocupante e que cada vez mais tende em piorar. Basta analisar os resultados das nossas equipas que estão nos Nacionais para concluir um facto: Os melhores e as equipas mais fortes na nossa região são as mais fracas nos Nacionais!
Porque? Não tenho duvidas, os jovens de hoje não vêem o hóquei como uma modalidade modelo, não há motivação suficiente para enveredar por um desporto que não dá jogos na televisão, por um desporto que infelizmente cada vez chama menos adeptos aos pavilhões, uma modalidade que para se praticar terá de ter um investimento de material na ordem dos 150/200 Euros
Os agentes desportivos, neste caso os directores ou responsáveis pela formação dos clubes também são os grande responsáveis pelo fracasso das suas equipas, eu pessoalmente não consigo compreender como é que um clube que faça um projecto de formação a médio/longo prazo não tenha um coordenador técnico de formação, alguém competente que seja capaz de incutir na sua equipa de trabalho, nomeadamente nos técnicos da formação, um espírito e um modelo base de jogo que sirva de suporte para todos os escalões. Senão veja-se, um miúdo que faça ocasionalmente um jogo pelo escalão superior, cm um treinador diferente, tem obrigatoriamente que efectuar treinos com essa equipa antes do respectivo jogo, caso contrário nunca poderá ser uma opção válida. Eu não posso por exemplo estar a treinar uma equipa e defender em quadrado e ter um treinador no escalão acima a defender homem a homem. O que se passa hoje em dia, e principalmente nos clubes da região é que cada técnico de um determinado escalão trabalha para si, e o objectivo é apenas ser melhor que o treinador do outro escalão no mesmo clube, em detrimento de se juntarem e conseguirem, isso sim, que o seu clube seja cada vez mais forte que o outro.
Os clubes não podem ficar á espera que os miúdos apareçam no pavilhão para treinar, temos de os ir buscar ás escolas, estabelecer protocolos com o ministério da educação, inserir o hóquei no desporto escolar, criar estruturas e bases sustentáveis para no fim das aulas, os clubes agarrarem nos seus transportes e irem buscar os miúdos á escola, levá-los para o pavilhão, criando tipo um ATL, tendo uma professora num espaço no pavilhão ajudando-os a fazer os trabalhos de casa e depois calçando-os os patins e tendo técnicos competentes que motivem os miúdos dentro do ringue e os ensinem a patinar, que lhes despertem o gosto pela modalidade. Os pais em vez de os irem buscar á escola ás 16 ou 17 horas da tarde, vão antes aos clubes ás 19 horas. E este processo terá de ser repetido durante anos, porque de certeza dos 50 miúdos que realizarem esta actividade, apenas 30 chegarão ao final da época, apenas 20 começam a época seguinte desses vinte 15 nunca serão jogadores de hóquei, mas se calhar aproveitamos 5 que serão acima da média
As associações também são responsáveis por esta situação, deveria de haver mais incentivo, mais apoio, mais formação e acima de tudo mais organização para que os próprios clubes se sentissem motivados.
Vejamos por exemplo quantas equipas de juvenis e juniores temos nos Nacionais? Zero, é verdade, como é possível?
muito bem Mario.
Estou 100% de acordo com os pontos aqui retratados e tambéwm com as soluções apresentadas pelo Mário.
Mas tb é verdade que há mts outras modalidades em q se paga mto mais d q esse valor. A única diferença é q em vez d ser n1 único momento, os pais pagam exorbitâncias em cada mensalidade, apesar d essas modalidades não requererem grandes investimentos.
É q instituições particulares têm d amortizar espaços e pagar a profissionais qualificados e competentes (e c isto não me refiro a dinheiro p rebuçados)... e fazem-no numa óptica empresarial. Aí, não pensam só n retorno do investimento mas tb ns oportunidades p se expandirem!
Talvez falte um pouco d ambição aos nossos dirigentes...
Por outro lado, o hóquei q vejo (ou não) hoje n televisão e ns ringues não me convence cm os q via há muuuitos anos atrás.
Na minha opinião as sucessivas alterações d regras introduzidas pela federação estão definitivamente a retirar a espectacularidade à nossa modalidade.
A diferente postura q os árbitros apresentam consoante apitem jogos d diferentes divisões tb contribui imenso para o declíneo:
Na 1ª, onde os jogadores sabem fazer faltas e o fazem parando os jogos a todo o momento - e se isso não acontece é porque os adversários também já não se aventuram mto na criatividade - os árbitros metem o rabo entre as pernas face ao estatuto ds estrelas.
Nas 2ª e 3ª, onde os jogadores só fazem faltas quase se chocarem c alguém dentro d campo ou se tiverem mm a intenção de agredir (um caso à parte), os àrbitros mostram-se extremamente arrogantes e inacessíveis, usando e abusando dos cartões.
É claro q a falta d expectacularidade d 1ª Divisão é a única coisa q qm não está cá dentro vê. Imaginem se vissem o resto...
Para concluir, embora haja algumas regiões q possam estar a evoluir - cm a d minho - parece-me q isto é um problemas nacional, e não apenas regional, da nossa modalidade.
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