domingo, 25 de março de 2007

ENTREVISTA A MANUEL VITORINO SELECCIONADOR DISTRITAL

A poucos dias do início da 31ª edição do Inter-regiões para o escalão de Iniciados, este ano a realizar na Cidade dos Comboios, no Pavilhão Municipal, o Cartão Azul encontrou o treinador da Selecção Distrital, Manuel Vitorino, o que ele tivemos uma agradável conversa acerca da Selecção, da formação, enfim do hóquei jovem praticado na APR. Vitorino este ano mais uma vez ao leme da selecção, coadjuvado na parte física pelo professor Carlos José (Cajé), ele que tem no curriculum um 5º lugar (Oeiras) e um 4º (Aljustrel) a nível de selecção distrital e títulos de campeão distrital e participações em Nacionais, quando da sua passagem por Ourém e pelo Gualdim Pais.
CA – Quais os objectivos para esta selecção neste torneio?
MV – Os objectivos do trabalho de um treinador são sempre os mesmos, dignificar a modalidade através dos atletas que a praticam. Neste caso acresce o facto de se pretender dignificar e dar conta do bom trabalho que vem sendo desenvolvido pelos clubes da região do Ribatejo alicerçados na sua Associação.
CA – É a selecção possível, ou tiveste matéria-prima a tua disposição para poderes rentabilizar ao máximo a equipa?
MV – Felizmente matéria-prima não faltou. Após observação pela equipa técnica, foram convocados 20 atletas, os quais iniciaram os treinos da selecção continuando os mesmos a serem observados nos seus clubes. Dadas as suas boas participações nas equipas dos diversos clubes que representam, foi uma tarefa difícil para a equipa técnica optar pelo dez final. Aqui funcionou a coragem de quem decide, mas ficou-nos a sensação de que temos em stand-by matéria-prima de respeito para o futuro.
CA – Apesar de várias vozes discordantes, especialmente na forma como são seleccionados atletas, tens a consciência tranquila em relação aos 10 que elegeste para disputarem o torneio, que são os que te dão maiores garantias?
MV – Como já referi antes, o nosso trabalho só foi dificultado pela alta qualidade dos atletas de que dispúnhamos. Só quem tem o poder de decidir se sujeita a criticas e vozes discordantes, resta-nos a certeza da honestidade como tomámos as decisões finais, conscientes que só a nós competia tomá-las com todos os riscos de discordarem de nós.
CA – Em termos qualificativos onde inseres esta selecção em comparação com todas as outras que tu orientaste em torneios anteriores?
MV – Não gosto de fazer comparações, nem essa é a função de um seleccionador, resta-nos procurar no momento os valores que possam resultar no melhor trabalho possível com vista a um objectivo. Temos por experiência que já vimos selecções com jogadores a disputar um campeonato nacional, acabarem classificadas em oitavo lugar. Muito depende das séries em que nos vamos inserir, e do momento que cada atleta como pessoa atravessa.
CA – Depois de um 5º e um 4º lugar, podemos aspirar a um lugar no pódio?
MV – Aspirar a um lugar no pódio é sempre legítimo a quem compete, mas também sabemos que algo se está a modificar no panorama do hóquei em patins nacional, já vemos o muito trabalho que é feito nas ilhas, não esquecendo que o Algarve e o Alentejo apresentam já equipas competitivas, por isso são cada vez mais aqueles que podem constituir obstáculo ao almejado lugar no pódio…
CA – Para terminar o assunto selecção, que mensagem queres passar aos leitores deste blog, e a todos os amantes da modalidade?
MV – Hoje, na maioria das modalidades desportivas, os escalões juvenis são a maioria dos praticantes, logo torna-se primordial actuar com cuidado. Todos sabemos que a palavra errada no momento errado é suficiente para uma criança abandonar a modalidade, sujeitando-a outros caminhos de vida que nem sempre serão os desejáveis. Cumpre-nos a todos nós, treinadores, dirigentes, adultos em geral, respeitar os mais pequenos, cientes que neles está o futuro do desporto nacional, mas mais do que isso, todos nos devemos sentir responsáveis como formadores de homens que são atletas e de atletas que serão homens um dia.
CA – Mudando de assunto, tu que és o Seleccionador Distrital como vês a formação a nível da nossa Associação?
MV – A nossa formação a nível distrital está muito melhor. Existem clubes que trabalham muito bem, com projectos bem definidos, apoiados em treinadores de bom nível. Acredito no trabalho deles, a dedicação e o acompanhamento tem sido uma constante e isso agrada-me pois só assim asseguraremos o futuro da modalidade.
CA – Tendes tu passado como treinador pelo SC Tomar, o que leva um clube com a dimensão e projecção do Tomar a ir esporadicamente aos Nacionais de jovens?
MV –Nos anos 80 e 90, o Sp. Tomar e o Entroncamento eram os clubes dominantes a nível das camadas de formação, relembremos nomes como o Pereira da Silva ou o Jaime Clemente, que apoiados por Seccionistas activos e colaborantes muito fizeram pela modalidade atingindo resultados invejáveis. Hoje as solicitações dos mais novos são muito maiores, e raramente um atleta se dedica apenas a uma só modalidade desportiva ou tem o hóquei em patins como ponto fulcral da sua vida extra-escolar. Também todos sabemos que a divulgação da modalidade a nível da comunicação social perdeu importância, logo ficou mais difícil ter um leque suficientemente grande de jovens para se poder trabalhar com a qualidade que nesses anos se atingia. Felizmente, por outro lado, também hoje já se trabalha bem noutros clubes do Ribatejo, no H.C.de Santarém, Santa Cita, Almeirim ou J.Ouriense. Tudo isto fez crescer o nível de exigência a que todos ainda nos estamos a adaptar, e claro fazendo crescer o nível de exigência bem como número de opções os então dominantes diluíram-se, nivelando pelo todo que é a região Ribatejana
CA - Das equipas em trabalhaste ultimamente, apenas o Ourém continua, agora já juniores com equipa que treinaste como Iniciados e que foram bicampeões e agora lutam ombro a ombro com o Gualdim para o titulo distrital de Juniores, foi esta equipa a melhor se assim podemos chamar que tu dirigiste?
MV – Como treinador ao longo do tempo, tive equipas muito boas desde Infantis a Juniores. Todas me deram grandes alegrias, desde o Santa Cita, o Sporting de Tomar passando pela Juventude Ouriense ou pela Gualdim Pais. No entanto aquela que melhores resultados obteve e que ainda hoje se mantêm quase completa e a competir é a da Juventude Ouriense, onde no seu tempo de Infantis só não chegámos à fase final por contingências do nosso desporto.
CA – No Gualdim voltaste aos títulos e a equipa mantém-se de pedra e cal nos lugares cimeiros do hóquei no distrito, tendo-se sagrado campeã regional de juvenis e garantido o acesso ao nacional do próximo ano, e continuando na luta para a conquista do regional de juniores com o respectivo acesso aos nacionais, que futuro vês para estas equipas sabendo nós que ambas as são formadas por pouco mais de 12 jogadores no total?
MV – A Gualdim Pais neste momento é a equipa que tem das melhores formações de juvenis e juniores da Associação do Ribatejo, com atletas de grande qualidade, alguns com lugar em qualquer equipa de nível nacional. De notar que tem um atleta que trabalhou até há pouco tempo com a selecção nacional tendo sido excluído na última convocatória com alguma injustiça, enfim são outras situações!... Por outro lado o Hélder Santos tem tido uma orientação eficaz, o resto é futurologia e aí ainda não vou…
CA – Tu que conheceste o União, todos anos com equipas nos nacionais e a formação a funcionar a 100%, de um momento para o outro eclipsou-se, tendo conseguido o ultimo titulo de campeão distrital em 2005 no escalão de Iniciados, o que achas que se passou para a esta quebra repentina?
MV – Acredito que o que se passa no União se pode verificar em qualquer clube do interior. Se continuarmos com a distanciação entre o desporto e a escola que se verifica. Felizmente neste momento já começam a aparecer alguns carolas que com o sacrifício pessoal e muito boa vontade vão “fabricando” valores para o hóquei em patins, tendo por base os parcos meios de que os clubes dispõem. Penso que estaremos neste momento de novo na rampa ascendente da motivação dos jovens para o desporto, resta-nos saber esperar e acolher com seriedade aqueles atletas e familiares que se predisponham a colaborar connosco.
CA – Agora para terminar, fala-me do HC Santarém, afinal a única equipa representante da APR nos nacionais, e a única que consegue ter mais de uma centena de jovens a praticar a modalidade?
MV – Sem dúvida que o HCS está a fazer um trabalho digno de louvor, no entanto a centena de atletas também é ultrapassada em Tomar no Sporting, embora este ultimo ainda esteja a sair da crise de andar com a “casa às costas” a que foi sujeito pelo encerramento do velho pavilhão nabantino. No caso escalabitano, começa a dar frutos a dedicação e os conhecimentos do Mogas, bem como os apoios da edilidade, que postos ao serviço do clube a tempo inteiro estão a dar os resultados conhecidos, e prometem muito mais no futuro. Esta é a prova de que a carolice faz muita falta, mas sozinha não chega para alcançar resultados.
CA – Obrigado Vitorino pela tua disponibilidade, o Cartão Azul deseja-te as maiores felicidades para o Inter-regiões, e claro a nível pessoal, e depois de o torneio terminar podemos fazer um balanço e quem sabe voltar a abordar a formação no Ribatejo.

17 comentários:

Anónimo disse...

desculpem o mau feitio , mas isto nós já sabemos e não acrescenta nada de novo.
Parto de um principio que o vitorino têm muitos anos de hoquei patins, se é experiente ou conhecedor isso é outro assunto.
No que toca à entrvista não passamos do politicamente correcto,conversa da treta .Mais parcece o presidente da APR, de treinador esta conversa têm muito pouco.Depois , vimos elogiar o trabalho dos clubes, só se for em quantidade por qualidade`é fraquissimo ( claro que o mais fácil é não dizer estas coisas e claro continua tudo na mesma ).
Neste momento e á 10 anos a esta parte o ribatejo a nivel nacional é fraco, muito fraco ,è esta a verdade e a culpa é total dos treinadores e o vitorino faz parte disso sabem porquê ? porque não têm vocação nenhuma para treinador , se calhar têm é para dirigente mas como o que interessa é o politicamente correcto ,então ele continua por aí ( quando não há argumentos para contrapor dizemos que é inveja ).Falámos aí de jogadores de muita qualidade. Onde ? O filipe foi aos treinos da seleção e têm algum talento, mas ou ele encontra uma equipa á altura dele ou então vai ter muita dificuldade no futuro ( será que o importante é dizermos que ele é bom jogador e que vai ser muito bom,ou é falar-lhe a verdade )porque ele compete com outros que trabalham de outra forma ,têm outra preparação que ele não vai ter e claro , lá ficou mais o talento perdido atrás do politicamento correcto.
O vitorino foi quase campeão de infantis no ourém ( deixou-se no ar a ideia de coisas escondidas e obscuras ) e então é isso que lhe interessa é campeão de infantis, e de juvenis e juniores ? Olhe, estes jogadores que eram tão engraçados agora não passam de medianos ( falem com o Godinho ) sabe porquê ? porque têm trabalhado mal e muito pouca competição e trabalho de futuro , mas ainda estão a tempo de melhorar alguma coisa e se lhe perguntaren a eles como vai ser onacional do ano que vêm , nem eles sabem como é ,nem quem é o treinador , nem a equipa. Pergunto- Será isto trabalhar bem ?
Par finalisar fala do Mogas e do santarém,. Aquilo tudo é muito engraçado mas fixe bem esta frase-NÂO VAI DAR NADA- Sabe porquê ? porque é só quantidade e isso é muito importante sem dúvida mas não é tudo. Lá está , o sr. Mogas era bom pa dirigente ou organizador não é pa treinador e têm que ser ele a entender isso , aceitar e procurar um técnico que lhe dê garantias que aquela quantidade vai dar alguma qualidade . Caso contrário é mais um que se vai imcompatibilizar com este ou com aquele e tudo porque ateima em ser treinador e não têm vocação nenhuma.
Vou voltar a participar porque isto sim são temas interessantes, mas deixo uma nota:quando comentar este post falem de coisas concretas e objectivas, não de inveja e parvoíces do género, porque eu não tenho nada contra essas pessoas e admiro bastante o seu empenho no desenvolvimento da nossa modalidade , mas calma isso não lhes dá o direito de dizerem e fazerem o que querem sem ouvir criticas construtivas mas desagradáveis de ouvir.
Boa sorte para o inter-regiões, eu também vou lá estar e muito atento.
Já AGORA PARA QUE NÃO HAJA DÚVIDAS NÃO SOU O RAFAEL.

Anónimo disse...

Em relação ao comentário das 10.40, apraz-me dizer algumas coisas, p.ex o Filipe Almeida não fica na Selecção Nacional, não por não ter qualidade, pois essa ele tem e muita, não fica porque é de um clube do Ribatejo chamado SFG Pais, porque mesmo com menos qualidade mas se fosse do Paço D'Arcos,Benfica, Barcelos ou Porto, estaria lá de certeza. Quanto ao Vitorio e o Mogas tendo ou não vocação para treinadores são eles conjuntamente com outros como eles que vão mantendo o hóquei vivo no distrito, e para terminar estou convencidoque não é o Rafael, porque se fosse teria de certeza assinado o comentário. No entanto acho o seu comentário pertinente e penso que o administrador deste blog devia pegar nessas dicas e fazer um trabalho sobre o hoquei no Ribatejo. Para finalizar felicidades para a nossa Selecção e dentro do possivel irei deslocar-me ao Entroncamento para assistir ao Torneio.

Mesquita disse...

O mais interessante de tudo isto , é que tenham ou não qualidade como treindores estes homens dão a cara, o seu tempo e o trabalho em prol do hoquei ribatejano. è concerteza mais fácil criticar anónimamente quem faz algo e manter-se no anonimato das ideias e dos actos . Estamos a falar daqueles que todos os dias dizem presente na defesa de um desporto que escolhemos como nosso. O mínimo que se espera é que lhes retribuamos com cordialidade e companheirismo. Ou então se não concordamos com o seu trabalho, tenhamos a coragem de dar um passo em frente e predispor-mo-nos abertamente para os substituir.
Resta apenas termos consciência da nossa dimensão e importância no hoquei nacional, e nessa prespectiva medirmo-nos pelo mal menor e unir esforços para um futuro melhor.
Ao Vitorino um abraço e votos de felicidades para o Inter-Regiões, independentemente do resultado final.

Anónimo disse...

ora aí esta o sr. mesquita no politicamente correcto e companheirismo para o seu colega mas , se as escolas do Sporting Tomar tivessem entregues a alguns destes senhores ( com todo o respeito ) com certeza o resultado não era o que está à vista ( no que toca aos escalões até iniciados. Sr . mesquita deixe estas tretas para o lado e continue preocupado em fazer o seu trabalho de dirigente e mais nada.
O que se critica é parte técnica e o que se ensina aos miudos e você têm no seu clube bons exemplos disso, ou dirme-á que os iniciados ,juvenis e juniores do Tomar estão a ser bem trabalhados. Olhe e não é à falta de dirigentes e pessoas a ajudar é porque os treinadores são muito fracos ( os anteriores e os presentes ) , pois é isto que é incomodo de dizer mas é a realidade que observamos á uns anos a esta parte.Se quiser soluções e conversa directa eu digo-lhe pessoalmente e sem qualquer tipo de problema mas para aqui não interessa para nada .

Anónimo disse...

concordo inteiramente com o ultimo e o 1ªcomentário que devem ser da mesma pessoa , é pena não se identificar mas até o compreendo, só que ainda á pessoas que querem é ouvir coisinhas bonitas e cordiais só que depois nas costas são os venenesos do costume e não acrescentam nada de novo.Continue com os seus comentários e se possivél assine ,nem que seja com un hetérónimo. Talvez um dia agente se encontre.
Um abraço

Mesquita disse...

Caros senhores anónimos:
Respeito totalmente as vossas críticas aos treinadores da nossa região. Reconheço que os meus conhecimentos da modalidade não vão além da boa vontade de participar numa modalidade tão maltratada por alguns e tão defendida por outros, poucos afinal...Continuo contudo a acreditar que as opiniões defendidas atrás do anonimato em nada contribuem para melhorar o estado de coisas. Sugiro que dêem a cara e participem às claras na discussão...ou terão vergonha da opinião que expressam?-Vá-se lá saber porquê?...
Quanto ao facto referido dos "venenosos", se o sou, não estou escondido, e orgulho-me de expressar livremente a minha opinião e de ser amigo de quem quero, quando quero e porque quero.

Cartão Azul disse...

Apesar de ter publicado os comentários, assumo que os mesmos estão de certo modo a sair da linha da entrevista, cujo o tema é o Inter-regiões e a opinião do Sr. Manuel Vitorino sobre a formação no Distrito, em relação aos comentários propriamente ditos, e pegando na ideia deixada pelo Sr. Fernando Serras, tenciono logo que possível criar um espaço para esse tipo de debates (Quem tem ou não vocação para treinador, quem são os verdadeiros dirigentes e aqueles que realmente gostam da modalidade e o que se está a fazer em prol da mesma no Ribatejo), como tal não irei publicar mais nenhum comentário que não se enquadre no tema da entrevista.

Atenciosamente
Francisco Gavancho

Anónimo disse...

Então vamos lá encarrilar (esta foi boa, não foi?) outra vez no tema...

Discordo relativamente q (1) «o Ribatejo a nível nacional é fraco» e absolutamente q (2) «a culpa é total dos treinadores».
(1) Ns seniores temos equipas c desempenhos q superaram todas as expectativas praticamente em todas as divisões mm c os orçamentos mais baixos; ns escalões d base temos matéria-prima c qualidade p se bater d igual p igual com os melhores clubes de formação nacionais (claro q potencial há sempre nestas idades…). O q falha são os escalões intermédios – pré-competição – porque há um grande desconhecimento n Ribatejo, pl menos, sobre o q deve ser desenvolvido ns atletas destas idades.
(2) …e a culpa é ds treinadores? Porque não conseguem trabalhar os aspectos realmente adequados? Seria ds jogadores se não os conseguissem executar?
Lembro q todos eles (treinadores, jogadores e até seccionistas) estão sujeitos a apreciação d responsáveis superiores. Se não desempenham bem as suas funções talvez seja pq não há ninguém acima deles c capacidade d os julgar (excepto os bloggers claro). Isso é q é preocupante: directores e coordenadores q não conhecem o hóquei e nem procuram cultivar-se!

E o que tem tudo isto a ver c o Seleccionador Vitorino, q nem conheço pessoalmente?
Ao seleccionador não cabe ensinar os miúdos a jogar hóquei. Cabe-lhe transmitir aos seus seleccionados ql o modelo d jogo a usar consoante as estimativas d qualidade n plantel, e escolher os melhores jogadores dependendo se se vão encaixando ou não ns suas ideias.
O que acontece é q os seleccionadores têm mts vezes d fazer o trabalho q não é feito ns clubes…

Esta época assisti apenas (e acidentalmente) a 1 treino d selecção, em q fez um jogo treino c os juvenis d União. Apesar d ter sido um jogo atípico, observei n selecção alguns aspectos tácticos não mto fáceis d implementar nestes escalões. Vi pouco e mal, mas gostei!

Quanto a outros treinadores não me vou pronunciar, pl menos não agora neste post.

Escreverei mais qq coisita daqui a nada p não deixar saudades…

Anónimo disse...

Ok, não consegui esperar mto…

Sabemos q não é fácil ter um conhecimento aproximado d qualidade ds outras selecções, principalmente qd não temos equipas ns nacionais.
O homem (com todo o respeito) afirmou que «Aspirar a um lugar no pódio é sempre legítimo» apesar das dificuldades - sinal d q tá a trabalhar p isso.
Se ele não tem referência p comparar e aspira o q aspira, onde é q está o politicamente correcto nisto? Quanto mto podem chamá-lo de visionário!

O q é q kerem mais? Kerem q diga: até os comemos carago?

Falou bem d um ou outro clube q tem apresentado bons resultados e d um especificamente q apresentou apenas uma das mais rápidas progressões n modalidade. Acham q isto é subserviência?
Eu acho q o seleccionador tem o dever d louvar aqueles q mais têm contribuído ultimamente (na medida das suas capacidade hoquistas) p o desenvolvimento d hóquei n ribatejo.

Quanto ao seu trabalho cm treinador no passado ser bom ou mau (sinceramente desconheço), isso é irrelevante. O q interessa é o seu desempenho n presente q é d natureza um pouco diferente.

Boa Sorte p a Selecção e espero tar lá p ver o q se tem feito e aí sim tirar as minha ilações.

Anónimo disse...

concordo na integra com o anonimo do primeiro comentario..
sera possivel que a mentalidade das pessoas nao muda? nao dixem as verdades para n ofender o amigo?nao pode haver papas na lingua... pq voces nao estao a ajudar o amigo ao dixer q ele esta a faxer um bom trabalho.. tao a faxer mal pq o trabalho é mt frako e ele pensa q esta a faxer um bom trabalho..dixem ai q se nao foxe o vitorino q o hokei do ribatejo estava parado..bem pa ter essa qualidade de jogadores mais valia estar parado. pensem no futuro porque é isso que interessa..
aceitem as critikas construtivas e retirem o que ha de bom no q o anonimo diz e tem toda a razao..
assinado Rodrigo treinador de bancada

Anónimo disse...

Um bocadinho de polémica faz sempre bem, para reavivar "o estado das coisas".
Os treinadores, quando dão entrevistas, quando se expõem a este nivel, devem medir, devem sobretudo terem muita atenção ao que dizem ou seja tem que haver muita coerência naquilo que se diz com o trabalho realizado ou com aquilo que a realidade nos mostra.
Temos exemplos desta falta de coerência porque as pessoas quando dão entrevistas devem pensar que os que vão ler são uns mentecaptos.
Não sabemos ao certo porque é que certos treinadores se mantêm à frente de determinados clubes durante tanto tempo e ou selecções distritais, mas pese todo o trabalho feito temos plena certeza de que poderia ter muito mais qualidade.
Diriamos que, o que os mantém é um certo consenso ao nivel de directores não pela qualidade técnica demonstrada, mas sim pelo ausência de qualquer tipo de exigência.
Ou seja são pessoas que não são exigentes,nem monetária nem logistica, logo também não se pode esperar muito.A qualidade custa dinheiro.
Os que não têm argumento chamam-nos invejosos.É preciso haver uma mundança de directores ou de mentalidade desses directores e criar estruturas sólidas e competententes.
Estes eventos terão interesse não sei é se o terão para os clubes, nem vislumbro qual o interesse, pois o hoquei cada vez mais está a descer de nivel.
Não tenhamos dúvidas de que o HPatins na provincia quer Ribatejo quer Leiria têm um grande problema que tem que ser resolvido. Há treinadores(?) que têm por hábito nos clubes ir prospeccionar noutros, ou seja buscar o melhor deste o melhor do outro etc etc, isto meus amigos não é trabalhar a formação, quem faz isto são os incompetentes porque para formar é preciso saber e aqui é que estamos muito mal.
Não estamos a protestar com o que se está a fazer porque o que faz é zero, estamos simplemsmente a constatar.

Anónimo disse...

este comentário das 11.26 concerteza carece de muito pouco acompanhamento/conhecimento da realidade do hoquei patins regional .Passo a esclarecer:A associação de leiria têm os seus clubes sempre nos nacionais de todos os escalões à 10 anos a esta parte.1ºmarrazes em juvenis e juniores
2ªBir e turquel à anos sempre com equipas nos nacionais
3ºAlcobacense pontualmente ano sim ano não ( nem falo do hoquei femenino )
4ªMarinhense esta época todas as equipas nos nacionais,juvenis e juniores na fase final
Equipas nas final four de todos os escalões :Turquel( campeão nacional de infantis )
BIR 4 anos consecutivos nas final four de juvenis e juniores
Marinhense final four de iniciados
Caro amigo e muito me estou a esquecer.
Olhe jogadores de top , quantos quer ? Tiago Rafael( barcelos ),Chiquinho ( Benfica ),Tiago Roquete ( Sintra ),Ricardo Nunes ( Benfica ),Gonçalo ( Tomar ), Esteves ( Tomar ),Nuno Domingues ( Ourém )etc,etc.
Treinadores:Nelson Lourenço ( Benfica ) ,Nuno Lopes ( Tomar ), Honório( NIVEL 3),Cardinhos ( Marinhense ),Herminio ( Marinhense ), Verdingola ( Marinhense ),etc, etc .Acredito que esteja de boca aberta e muito ficou por dizer( peço desculpa aqueles que não referenciei,mas não foi por mal ).
Quanto aos treinadores que vão buscar os melhores acho muito bem.
Os clubes que trabalhem para não os deixar fugir ou o senhor é como os outros " Vamos acabar com os ricos " pois é , assim ficamos todos pobres é melhor não é ?Olhe foi assim que o nosso selecionador nacional Paulo Batista fez a formação no Paço de Arcos, se quiser mais informações eu dou-lhe para já ficamos assim.

Anónimo disse...

Temos que aceitar o ultimo comentário e veficar que em Leiria não se trabalha assim tão mal.
Proponho trocar ideias e promover um debate aberto em local a designar para confrontarmos experiências destas 2 regiões tão perto e tão ricas na nossa modalidade

Anónimo disse...

Amigos do hóquei
Os maiores sucessos para os jogadores da selecção, assim como a toda equipa técnica e dirigentes.
Jorge Oliveira

Anónimo disse...

visitei este blog e achei bastante interessante e inovador para o hoquei da vossa região.
Aproveito a oportunidade para deixar a dica sobre este assunto da formação dos jovens e enaltecer o magnifico trabalho que o Nuno Lopes fez nos últimos 3 anos de marinhense ( ele e não só , claro ).Já que vocês o vieram aqui buscar e ele passa aí o tempo, acho que seria interessante o depoimento dele nesta matéria.Um grande abraço para ele e para este espaço muito interessante.

Anónimo disse...

Força VItorino
Um abraço
Jorge Oliveira

Anónimo disse...

O anonymous de 27 de Março de 2007 11:26 said...
Aqui e em qualquer lugar(como diz a canção)o direito ao CONTRADITÓRIO deve ser legitimo, não se retira uma palavra ao que se escreveu e ainda se viu reforçada, para isso basta navegar pela blogosfera regional e ainda neste em alguns "posts" por ex: a rábula do teinador do Juv Ouriense e/ou «Perguntas Pertinentes:Porquê????» e ainda acerca do vencedor do inter-regiões, acho que é bem elucidativo a preocupação e do "estado das coisas" do HPatins nestas duas associações.
Ir aos Nacionais não diz nada, ou pouco, ou que deve dizer é quantidade/qualidade, (quantos???, 4 não é mesma coisa que 8 ou 10 e percebe-se porquê) dos Clubes em cada escalão tiveram em competição para ter acesso a essas provas.Se competir nessas provas nacionais não será de todo determinante o mesmo não se pode dizer que consequências isso terá no futuro, pois é do futuro que se fala.Quantos irão debutar ao mais alto nivel, e quantos é que estão ao mais alto nivel saido de fornadas anteriores é claro que não partilho do mesmo conceito de jogadores de "top", porque isso seria reduzir a 2 ou 3 jogadores.
Ainda outro facto é a alergia que grande maioria dos treinadores do Ribatejo têm aos cursos de Nivel 2 e Nivel 3.
Como é que as pessoas ocorrem no elogio fácil ao treinador A ou B pelo trabalho desenvolvido durante um ou duas épocas como se fosse possivel aquilatar assim tanto trabalho desenvolvido em tão pouco tempo e ao invés aparece um treinador num Clube com Habilitações, com curriculo, exigente, sabedor e os "doutorados" logo tratam de o aniquilar.
portanto partilho e aceito as criticas, mas muita atenção o nosso Hoquei está a baixar de nivel e continuamente a tapar o sol com a peneira.
P.S. sobre o que determinados auto intitulados sabedores de Hoquei Patins fazem ao ir buscar os jogadores mais apetrechados tecnicamente com o sentido de fazerem um equipa forte num determinado clube, há que dizer alguma coisa. O que PArcos fazia e não sei se faz hoje, é que quando em algumas equipas dos escalões de formação eles querem jogadores com determinads caracteristicas vão à procura para os encaixar na sua filosofia de treino de clube e de jogo. E não os vão buscar indiscriminadamente sem qualquer critério como acontece agora com outros clubes e aconteceu com o BIR.
Este clube fez da Selecção do Inter-regiões de à uns anos atrás uma equipa desde dos infantis ou iniciados, claro que a nivel regional ganhava tudo depois chegava aos nacionais ficava-se pelas intenções e pior ainda qiando chegaram aos juniores, não sabiam jogar e interpretar os fundamentos principais que um hoquista devia saber, resumindo uns ficaram pelo BIR na 3ª Divisão e subiram e agora estão a lutar para não descer outros foram para o Marinhense outro foi para suplente do PArcos outros estão nos Juniores do Benfica e tirando o Ricardo que é titularissimo e optimo jogador, sabe quantos vão estar ao mais alto nivel na 1ª Divisão? NENHUM. A MENOS QUE QUEIRAM QUE EU DIGA QUAIS OS JOGADORES DA GERAÇÃO DELES QUE ESTÃO AO MAIS ALTO NIVEL E É ISSO QUE IMPORTA.Portanto quando se fala em formação eu digo que é quase quase tudo uma mentira.