Faltava conhecer a opinião de Nelson Filipe sobre o "Clinic" do SC Tomar, ele que juntamente com Edo Bosh transmitiram os seus conhecimentos aos jovens guarda-redes que no pavilhão Jácome Ratton se juntaram naquela manhã de sábado.
CA - Como decorreu o “Clinic” do Sporting de Tomar no passado dia 23 de Junho?
NF - Acho que foi bastante positivo. Apesar do tempo ter sido escasso, os atletas mostraram muita receptividade e empenho. Por isso, acabou por ser positivo e produtivo.
CA - Aspectos positivos e negativos?
NF - Como aspectos positivos realço a entrega dos miúdos e a vontade de aprender. A organização esteve impecável assim como as condições disponibilizadas.
O único aspecto negativo residiu no pouco tempo disponível. Não se conseguem milagres num dia. Mas dado que era impossível fazer em mais dias, acabou por ser uma experiência muito boa, inclusive para mim.
CA - Perante 60 atletas de vários escalões da AP Ribatejo, deu para ter uma ideia do ponto em que se encontra a formação ribatejana?
NF - A nível de guarda-redes, aqueles com quem mais convivi, notou-se um problema geral na modalidade. A falta de recursos técnicos e pouco domínio dos princípios de base, como a patinagem. Este não é um problema da AP Ribatejo, mas sim um problema do hóquei português em geral. Há que mudar a ideia de que “o guarda-redes é aquele que não tinha muito jeito para jogar a frente.” É preciso desenvolver um trabalho específico ao longo das camadas jovens, para que dominem várias técnicas e possam ter uma formação completa. É um trabalho contínuo. E para se dar essa formação há que recebê-la. Para isso nada melhor que aproveitar o conhecimento de guarda-redes como o Edo. Se eu aprendo muito todos os dias com ele, é certo que outros terão muito a aprender com ele também, sempre que a oportunidade se proporcionar.
CA - É uma experiência para repetir, nestes moldes, ou pensa que para se tirar maior rendimento da mesma, serão necessários mais dias?
NF - Para haver maior rendimento, a experiência teria que ter mais dias. Num dia, torna-se complicado trabalhar com tantos miúdos e esperar que eles assimilem o que tentamos transmitir. Mas como não é fácil arranjar mais tempo, sempre que for possível fazer experiência do género desta, acaba por ser um “mal menor”.
CA - Algum conselho que queira deixar aos jovens patinadores que participaram no evento, e a todos os outros que visitam o Cartão Azul?
NF - Para terem sucesso precisam de trabalhar muito. Os atletas que eles admiram chegaram ao topo dessa forma. E nunca desanimem, porque um dia mau hoje não significa um dia mau amanhã. Há que trabalhar para que seja cada vez melhor. Aliado a isso precisam de se divertir a jogar hóquei. Não é uma obrigação, é um prazer.
NF - Acho que foi bastante positivo. Apesar do tempo ter sido escasso, os atletas mostraram muita receptividade e empenho. Por isso, acabou por ser positivo e produtivo.
CA - Aspectos positivos e negativos?
NF - Como aspectos positivos realço a entrega dos miúdos e a vontade de aprender. A organização esteve impecável assim como as condições disponibilizadas.
O único aspecto negativo residiu no pouco tempo disponível. Não se conseguem milagres num dia. Mas dado que era impossível fazer em mais dias, acabou por ser uma experiência muito boa, inclusive para mim.
CA - Perante 60 atletas de vários escalões da AP Ribatejo, deu para ter uma ideia do ponto em que se encontra a formação ribatejana?
NF - A nível de guarda-redes, aqueles com quem mais convivi, notou-se um problema geral na modalidade. A falta de recursos técnicos e pouco domínio dos princípios de base, como a patinagem. Este não é um problema da AP Ribatejo, mas sim um problema do hóquei português em geral. Há que mudar a ideia de que “o guarda-redes é aquele que não tinha muito jeito para jogar a frente.” É preciso desenvolver um trabalho específico ao longo das camadas jovens, para que dominem várias técnicas e possam ter uma formação completa. É um trabalho contínuo. E para se dar essa formação há que recebê-la. Para isso nada melhor que aproveitar o conhecimento de guarda-redes como o Edo. Se eu aprendo muito todos os dias com ele, é certo que outros terão muito a aprender com ele também, sempre que a oportunidade se proporcionar.
CA - É uma experiência para repetir, nestes moldes, ou pensa que para se tirar maior rendimento da mesma, serão necessários mais dias?
NF - Para haver maior rendimento, a experiência teria que ter mais dias. Num dia, torna-se complicado trabalhar com tantos miúdos e esperar que eles assimilem o que tentamos transmitir. Mas como não é fácil arranjar mais tempo, sempre que for possível fazer experiência do género desta, acaba por ser um “mal menor”.
CA - Algum conselho que queira deixar aos jovens patinadores que participaram no evento, e a todos os outros que visitam o Cartão Azul?
NF - Para terem sucesso precisam de trabalhar muito. Os atletas que eles admiram chegaram ao topo dessa forma. E nunca desanimem, porque um dia mau hoje não significa um dia mau amanhã. Há que trabalhar para que seja cada vez melhor. Aliado a isso precisam de se divertir a jogar hóquei. Não é uma obrigação, é um prazer.
2 comentários:
Depois da exibição que vi o Nelson Filipe fazer no 1º jogo da final, e tendo o professor que tem acho que breve estará no top do hóquei
em breve? ou ja esta no top?
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