quarta-feira, 26 de setembro de 2007

ESTRELA VIGOROSA INDIGNADO PELA AUSÊNCIA DA PROVA

A indignação apoderou-se do Estrela Vigorosa pela ausência do Campeonato Nacional da III Divisão masculina. “Tivemos dificuldades para conseguir dinheiro para as inscrições e para fazer o Campeonato e, um processo que normalmente termina em Julho, este ano acabou em Agosto. Quanto tentámos fazer a inscrição, o Campeonato já tinha sido sorteado e o vice-presidente da Federação, Vítor Grilo, que numa fase inicial se mostrou muito compreensivo, rejeitou depois a inscrição do Vigorosa”, começa por contar o director do clube, José Castro, ao ND, que alega ainda que, “pelo facto do Campeonato estar com menos uma equipa, nem seria preciso fazer sorteio”. “O bom senso diz que o Vigorosa devia ser inscrito. Tenho a certeza que nenhuma das outras equipas se iria opor! Derrapámos no prazo, mas agora arriscámo-nos a não competir”, lamenta José Carlos, ainda esperançado que o Vigorosa possa estar presente no Campeonato Nacional. No entanto, contactado pelo ND, o vice-presidente da Federação Portuguesa de Patinagem, Vítor Grilo, confirma que o Vigorosa não pode ser integrar a III Divisão e explica que o atraso na inscrição, que “aconteceu apenas após o sorteio”, foi determinante. “A Federação coloca um limite para as inscrições, que é sagrado. Todos os clubes a devem fazer até aquela data. Depois disso, não devemos aceitar mais ninguém”, diz Vítor Grilo, alegando ainda que a excepção já foi aberta na época passada, e também ao Vigorosa, mas em contornos diferentes: “Na época passada, o Estrela Vigorosa também se atrasou na inscrição, mas como o fez antes da realização dos sorteios, excepcionalmente, achámos que não prejudicava ninguém. Porém, este ano foi diferente. O Vigorosa apareceu um mês depois dos sorteios a querer competir, depois de tudo feito. Integrá-los seria anti-regulamentar, pois implicaria a anulação dos sorteios dos Campeonato e da Taça de Portugal”. Quanto ao facto da prova ter menos uma equipa na Zona A, o dirigente explica que seria uma vaga para dois clubes: “Além do Vigorosa, em masculinos, também o HC Viseu tentou inscrever-se mais tarde, devido a alguns problemas”. “Nenhum dos pedidos foi aceite. Aliás, por descargo de consciência, levei o caso à reunião de Direcção, que disse imediatamente que não era possível. Temeu-se que algum clube pudesse impugnar os Campeonatos”, disse ainda Vítor Grilo, que confessou “lamentar a ausência dos quatro clubes” – além do Vigorosa e do HC Viseu há ainda duas equipas femininas na mesma situação – dos respectivos campeonatos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Assim vai o hóquei, cada vez há menos clubes, cada vez há menos praticantes, a comunicação social anda afastada da modalidade, tudo isto é a pura realidade, e aliada a essa realidade ainda se impedem clubes de participar nas provas oficiais, claro no caso do HC Viseu é clarinho como a água, os clubes das Associações do Porto e Aveiro a fazerem força para não terem de ir jogar tão longe, é que as deslocações saem caro. É o hoquei que temos com o dirigentes que temos, palavras para cá é uma Federação Portuguesa com certeza!

Anónimo disse...

Perguntem ao Sr Victor Grilo quanto tempo demorou a "despachar" à ultima hora as vinhetas dos juvenis do Alenquer. Perguntem. Há filhos e enteados e assim vai o hóquei português entregue a Grilos e "amigos".