No âmbito da eleição das novas 7 maravilhas do mundo e das 7 maravilhas de Portugal, o jornal "O JOGO" organizou um inquérito para saber quais os sete melhores atletas de sempre em Portugal, e para tal o juri escolheu 21 desportistas, três dos quais praticantes de hóquei, e como era esperado António Livramento foi eleito um dos 7 com 50% de votação como se pode constatar no quadro do resultado do inquérito. Os outros dois representantes da modalidade foram Jesus Correia (14%) e Fernando Adrião (6%). Hoje o Cartão Azul irá publicar a biografia de António Livramento, publicando de seguida a dos outros dois grandes atletas e baluartes da modalidade
- Representou a Selecção 209 vezes, com 425 golos marcados
- Três vezes campeão do mundo e sete da Europa
- Considerado o melhor hoquista de todos os tempos
- Treinador do Sporting, o FC Porto, o Bassano (Itália) e a Selecção, com o mesmo sucesso.
António Livramento nasceu em São Manços, no concelho de Évora, a 28 de Fevereiro de 1943. Começou por jogar futebol no Venda Nova, de Lisboa, mas acabou por ser desafiado por Torcato Ferreira, então treinador de hóquei do Futebol Benfica, para experimentar a modalidade do stick e dos patins. Após alguma resistência inicial Livramento cedeu e causou tão boa impressão que em 1959, com 16 anos, foi contratado pelo Benfica. No mesmo ano estreou-se na selecção nacional e logo se sagrou campeão europeu de juniores, numa prova onde foi o melhor jogador e goleador.
A partir de 1961 tornou-se indiscutível na selecção principal, a qual representou até 1977. Nesses 16 anos venceu três títulos mundiais (1962, 68 e 74) e sete europeus (1961, 63, 65, 67, 73, 75 e 77). Realizou 209 jogos pela equipa nacional e marcou 425 golos. No Mundial de 1962, no Chile, marcou um golo à Argentina depois de ter levado a bola de uma baliza à outra e ter driblado a totalidade da equipa contrária. Essa e outras jogadas levaram a que Livramento ainda hoje seja considerado por muitos como o melhor hoquista mundial de todos os tempos.
A nível de clubes manteve-se no Benfica até 1974, com a excepção de 1971, ano em que representou o HC Monza, de Itália. Na Luz ganhou inúmeros títulos, incluindo sete campeonatos nacionais. Em 1975 e 76 representou a equipa do Banco Pinto & Sotto Mayor, onde era funcionário, e sagrou-se campeão da II Divisão. Em 1977 ingressou no Sporting, onde foi campeão nacional e venceu o título que lhe faltava no âmbito clubístico, a Taça dos Campeões Europeus. Em 1978 regressou a Itália, para alinhar no Amatori Lodi, mas voltou a Alvalade no ano seguinte, para terminar a carreira em 1980.
Abraçou de imediato a carreira de treinador no Sporting, onde conseguiu êxitos nacionais e internacionais, como a Taça das Taças e a Taça CERS. Treinou ainda o Turquel, o FC Porto e o Bassano, de Itália, alcançando vários títulos. Foi também, por vezes em acumulação com os cargos nos clubes, seleccionador nacional e levou Portugal a dois títulos mundiais (1982 e 1993) e três europeus (1987, 1992 e 1994).
António Livramento faleceu a 7 de Junho de 1999, vítima de um acidente vascular cerebral. A título póstumo foi condecorado com a medalha da Ordem do Infante D. Henrique.
A partir de 1961 tornou-se indiscutível na selecção principal, a qual representou até 1977. Nesses 16 anos venceu três títulos mundiais (1962, 68 e 74) e sete europeus (1961, 63, 65, 67, 73, 75 e 77). Realizou 209 jogos pela equipa nacional e marcou 425 golos. No Mundial de 1962, no Chile, marcou um golo à Argentina depois de ter levado a bola de uma baliza à outra e ter driblado a totalidade da equipa contrária. Essa e outras jogadas levaram a que Livramento ainda hoje seja considerado por muitos como o melhor hoquista mundial de todos os tempos.
A nível de clubes manteve-se no Benfica até 1974, com a excepção de 1971, ano em que representou o HC Monza, de Itália. Na Luz ganhou inúmeros títulos, incluindo sete campeonatos nacionais. Em 1975 e 76 representou a equipa do Banco Pinto & Sotto Mayor, onde era funcionário, e sagrou-se campeão da II Divisão. Em 1977 ingressou no Sporting, onde foi campeão nacional e venceu o título que lhe faltava no âmbito clubístico, a Taça dos Campeões Europeus. Em 1978 regressou a Itália, para alinhar no Amatori Lodi, mas voltou a Alvalade no ano seguinte, para terminar a carreira em 1980.
Abraçou de imediato a carreira de treinador no Sporting, onde conseguiu êxitos nacionais e internacionais, como a Taça das Taças e a Taça CERS. Treinou ainda o Turquel, o FC Porto e o Bassano, de Itália, alcançando vários títulos. Foi também, por vezes em acumulação com os cargos nos clubes, seleccionador nacional e levou Portugal a dois títulos mundiais (1982 e 1993) e três europeus (1987, 1992 e 1994).
António Livramento faleceu a 7 de Junho de 1999, vítima de um acidente vascular cerebral. A título póstumo foi condecorado com a medalha da Ordem do Infante D. Henrique.
3 comentários:
Um atleta fantástico, uma pessoa formidável, merece a distinção.
Fui um dos previlegiados que teve o prazer de ver Livramento jogar, e por muitos anos que viva nunca me sairá da memória a sua forma de jogar e de estar em campo, que o tornou indiscutivelmente o maior icone do hóquei português. Estejas onde estiveres António, obrigado por tudo o que destes a esta modalidade.
se ele viesse ca e visse o que estão a fazer ao hóquei!!
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