- Venceu sete campeonatos nacionais e três Taças de Portugal em futebol
- Vestiu a camisola da Selecção em 13 ocasiões e marcou três golos
- Sagrou-se oito vezes campeão nacional de hóquei em patins
- Pela Selecção de hóquei realizou 128 jogos
- Seis vezes campeão do mundo e outras tantas da Europa – em 1947, 48, 49, 50, 52 e 56.
Jesus Correia nasceu em Paço de Arcos, a 3 de Abril de 1924. Aos 15 anos foi tentar a sua sorte no Belenenses, que era na altura o seu clube do coração. Foi rejeitado e começou a jogar futebol na sua terra natal em 1940. Desistiu pouco depois e começou a dedicar-se apenas ao hóquei em patins, também no Paço de Arcos.
O regresso ao futebol deu-se em 1943, quando foi contratado pelo Sporting. Era rápido, forte e com bom poder de remate e a partir de 1946 fez parte da mais lendária linha avançada do Sporting, os “Cinco Violinos”. Jesus Correia era o extremo-direito e tinha a seu lado Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. No entanto, nestes anos todos, Jesus Correia nunca tinha deixado de praticar hóquei em patins e no início da época 1952/53 a direcção do Sporting obrigou-o a optar por uma modalidade.
O atleta deu preferência ao hóquei. Assim, 10 anos depois de ter começado, Jesus Correia terminava a sua carreira no Sporting, com apenas 28 anos de idade. Venceu sete campeonatos (1944, 47, 48, 49, 51, 52 e 53) e três Taças de Portugal (1945, 46 e 48). Só no campeonato realizou 157 jogos e 130 golos pelo clube de Alvalade. Foi ainda internacional, somando 13 presenças e três golos na selecção nacional. Tentou voltar ao futebol em 1955, mas realizou apenas dois jogos pela CUF.
No hóquei em patins manteve-se sempre fiel ao Paço de Arcos e conquistou oito títulos de campeão nacional, todos os que o clube da linha venceu na sua história (1942, 44, 45, 46, 47, 48, 53 e 55). Era também uma figura da selecção nacional, pela qual realizou 128 jogos. Numa altura em que os Campeonatos do Mundo e da Europa se realizavam em simultâneo, conquistou seis títulos em cada competição, em 1947, 48, 49, 50, 52 e 56. Depois de ter terminado a sua carreira nos ringues, em 1956, Jesus Correia manteve-se ligado à modalidade e chegou a ser seleccionador nacional.
Conhecido no seu tempo por “Dois Amores”, Jesus Correia acompanhou sempre apaixonadamente a vida dos seus dois clubes, cada qual na sua modalidade. Grande exemplo de eclectismo ao mais alto nível do desporto português, Jesus Correia faleceu a 30 de Novembro de 2003. Não sem poucos meses antes ter merecido a honra de dar o pontapé de saída da inauguração do novo Estádio José Alvalade.
O regresso ao futebol deu-se em 1943, quando foi contratado pelo Sporting. Era rápido, forte e com bom poder de remate e a partir de 1946 fez parte da mais lendária linha avançada do Sporting, os “Cinco Violinos”. Jesus Correia era o extremo-direito e tinha a seu lado Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. No entanto, nestes anos todos, Jesus Correia nunca tinha deixado de praticar hóquei em patins e no início da época 1952/53 a direcção do Sporting obrigou-o a optar por uma modalidade.
O atleta deu preferência ao hóquei. Assim, 10 anos depois de ter começado, Jesus Correia terminava a sua carreira no Sporting, com apenas 28 anos de idade. Venceu sete campeonatos (1944, 47, 48, 49, 51, 52 e 53) e três Taças de Portugal (1945, 46 e 48). Só no campeonato realizou 157 jogos e 130 golos pelo clube de Alvalade. Foi ainda internacional, somando 13 presenças e três golos na selecção nacional. Tentou voltar ao futebol em 1955, mas realizou apenas dois jogos pela CUF.
No hóquei em patins manteve-se sempre fiel ao Paço de Arcos e conquistou oito títulos de campeão nacional, todos os que o clube da linha venceu na sua história (1942, 44, 45, 46, 47, 48, 53 e 55). Era também uma figura da selecção nacional, pela qual realizou 128 jogos. Numa altura em que os Campeonatos do Mundo e da Europa se realizavam em simultâneo, conquistou seis títulos em cada competição, em 1947, 48, 49, 50, 52 e 56. Depois de ter terminado a sua carreira nos ringues, em 1956, Jesus Correia manteve-se ligado à modalidade e chegou a ser seleccionador nacional.
Conhecido no seu tempo por “Dois Amores”, Jesus Correia acompanhou sempre apaixonadamente a vida dos seus dois clubes, cada qual na sua modalidade. Grande exemplo de eclectismo ao mais alto nível do desporto português, Jesus Correia faleceu a 30 de Novembro de 2003. Não sem poucos meses antes ter merecido a honra de dar o pontapé de saída da inauguração do novo Estádio José Alvalade.
- Quatro títulos europeus (1959, 61, 63 e 65)
- Duas Taças Latinas (1953 e 65)
Fernando Adrião nasceu em Lourenço Marques, Moçambique, a 9 de Março de 1939. Jogou hóquei em patins em dois clubes da sua terra natal, o Clube Desportivo da Malhangalene e o Desportivo de Lourenço Marques. Pelo segundo clube sagrou-se duas vezes campeão português, em 1971 e 73, e, depois da independência de Moçambique, em 1975, fez parte da equipa tricampeã daquele país africano, em 1976, 77 e 78.
Apesar de nunca ter representado um clube português da “metrópole”, Fernando Adrião foi uma das maiores figuras da selecção nacional entre as décadas de 1950 e 1970. Foi capitão de equipa e representou o país em 136 ocasiões, com 135 golos marcados. Com as quinas ao peito venceu cinco Campeonatos do Mundo (1958, 60, 62, 68 e 74), quatro da Europa (1959, 61, 63 e 65) e duas Taças Latinas (1953 e 65). Foi ainda vice-campeão mundial em 1964 e 66, europeu em 1955 e venceu cinco vezes o prestigiado Torneio de Montreux, na Suíça.
As suas exibições dentro do ringue, feitas de virtuosismo e elegância, valeram-lhe um grande reconhecimento nacional e internacional, como prova a sua eleição para fazer parte do melhor “cinco” do século XX. Foi igualmente distinguido com a medalha de Mérito Desportivo (1960) e a medalha de Honra ao Mérito Desportivo (1999).
Terminada a carreira de jogador, foi treinador dos dois clubes que tinha representado como jogador e ainda do Dramático de Cascais, do Alenquer e Benfica e da Académica da Amadora. Destacou-se igualmente como secretário-geral do Comité Internacional de Hóquei em Patins (CIHR).
Fernando Adrião faleceu a 11 de Janeiro de 2006, aos 66 anos. Recentemente o Dramático de Cascais inaugurou, em sua homenagem, a Sala de Troféus Fernando Adrião, onde está exposto o espólio do antigo treinador do clube. A família Adrião continua ligada ao clube da linha de outra forma, pois o filho do antigo craque, Bruno, internacional moçambicano, é actualmente jogador do Dramático, depois de ter passado pelo Sporting, entre outros clubes.
Apesar de nunca ter representado um clube português da “metrópole”, Fernando Adrião foi uma das maiores figuras da selecção nacional entre as décadas de 1950 e 1970. Foi capitão de equipa e representou o país em 136 ocasiões, com 135 golos marcados. Com as quinas ao peito venceu cinco Campeonatos do Mundo (1958, 60, 62, 68 e 74), quatro da Europa (1959, 61, 63 e 65) e duas Taças Latinas (1953 e 65). Foi ainda vice-campeão mundial em 1964 e 66, europeu em 1955 e venceu cinco vezes o prestigiado Torneio de Montreux, na Suíça.
As suas exibições dentro do ringue, feitas de virtuosismo e elegância, valeram-lhe um grande reconhecimento nacional e internacional, como prova a sua eleição para fazer parte do melhor “cinco” do século XX. Foi igualmente distinguido com a medalha de Mérito Desportivo (1960) e a medalha de Honra ao Mérito Desportivo (1999).
Terminada a carreira de jogador, foi treinador dos dois clubes que tinha representado como jogador e ainda do Dramático de Cascais, do Alenquer e Benfica e da Académica da Amadora. Destacou-se igualmente como secretário-geral do Comité Internacional de Hóquei em Patins (CIHR).
Fernando Adrião faleceu a 11 de Janeiro de 2006, aos 66 anos. Recentemente o Dramático de Cascais inaugurou, em sua homenagem, a Sala de Troféus Fernando Adrião, onde está exposto o espólio do antigo treinador do clube. A família Adrião continua ligada ao clube da linha de outra forma, pois o filho do antigo craque, Bruno, internacional moçambicano, é actualmente jogador do Dramático, depois de ter passado pelo Sporting, entre outros clubes.
7 comentários:
A maior alegria que podiam dar ao Sr. Fernando Adrião, era amanhã o GDS Cascais vencer e subir á 1ª divisão.
Fernando Adrião está na memória de todos os amantes do hóquei. O seu filho é um exemplo do querer seguir as pisadas do pai. Parabéns Bruno pelo dom que herdaste.
Que dom é que o Bruno herdou?!
Se ele tivesse herdado 1/3 do dom do pai, hj seria um dos melhores do mundo! mas nao passa de um jogador mediano da 2ª divisão! alias, com um feitio muito mau e peneirento!
De facto é dificil igualar o Fernando Adrião pelo Bruno ou outro qualquer jogador. Contudo ele herdou realmente algumas qualidades do seu Pai... muitas teria desenvolvido provavelmente se sistematicamente não o comparássem e não o fizessem a todos os níveis pagar a factura do desamor com que em Portugal Continental o apelido ADRIÃO sempre foi tratado. Será preciso falar na forma como foi tratado o desaparecimento de Fernando Adrião pelos media? acho que não... Por outro lado qualquer jogador desenvolve mau feitio quando permanentemente é insultado dentro de campo, por adversários que se calhar não lidam bem com o facto de ele ter tido o Pai que teve. Por ultimo quanto ao ser peneirento e mesmo não apreciando Homens, convenhamos que a sua figura enquanto desportista sai da média.
Saudações desportivas e aconselho-o vivamente a conhecer melhor o Curriculum Desportivo do Bruno...
Concordo plenamente. O Bruno Adriao alem de Homem eh um Grande Atleta e acima da mediania do HP Nacional
O Cartão Azul transcreve o excerto do mail do Senhor Alexandre Adrião, que corrige a biografia de Fernado Adrião:
«Na qualidade de filho de Fernando Adrião, permito-me fazer correcção à sua Biografia, dado o seu local de nascimento ter sido Lisboa (Benfica) e não Moçambique para onde foi já com 3 anos. Aproveito e a título de mera de curiosidade para o informar que a descendência continua ligada aos Patins além do Bruno, através também da sua neta Alexandra Adrião, patinadora Infantil da Associação Desportiva de Oeiras, que poderá já esta época obter lugares de maior destaque na modalidade, após os já 4 anos de formação que tem.»
SOU MOÇAMBICANA, COM RESIDENCIA NA NAMAACHA. CHAMO-ME ARLETE CALANE E ESTOU A REABILITAR UM FUTURO ESPAÇO CULTURAL COM UM POUCO DA HISTÓRIA DA NAMAACHA. TENHO OUVIDO DIZER QUE FERNANDO ADRIAO ESTUDOU NA NAMAACHA. VERDADE? MANDE-ME ALGUMA INFORMAÇAO MAIS DETALHADA SOBRE A VIDA DELE EM MOÇAMBI E PRINCIPALMENTE FOTOS DELE DAQUE ÉPOCA E OUTRAS MAIS RECENTES. MUITO OBRIGADA.
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