No passado dia 24 de Setembro, no decorrer do jogo de apresentação do SC Tomar frente ao SL Benfica, o clube Leonino e a Câmara Municipal de Tomar homenagearam António Ramalhete. O Cartão Azul publica de seguida a entrevista concedida pelo antigo internacional Português ao jornal "Cidade de Tomar".
Foto: Jorge Ramos - Centro Desportivo – Jornal “Cidade de Tomar”
O hóquei já existe no Benfica desde 1917 e não vai acabar
CT - Ficou de alguma forma surpreendido por ser homenageado em Tomar?
AR - Fiquei um pouco surpreendido, apesar de saber que ainda sou uma pessoa, e sobretudo durante a minha vida de atleta, muito considerada aqui na cidade de Tomar. São homenagens que nos criam fortes sentimentos, por aquilo que fizemos na carreira desportiva.
CT - Mas é gratificante ver que os adeptos ainda reconhecem tudo o que significou para a modalidade?
AR - É muito bom. Inclusive, antes do jogo, desloquei-me com um amigo a um café para tomar uma bebida e houve pessoas que me reconheceram. É sempre gratificante e um estimulo quando isso acontece.
CT - A equipa do Benfica tem condições esta época para acabar com a hegemonia de FC Porto a nível nacional?
AR - Só aceitei este projecto porque sabia que mais tarde ou mais cedo o Benfica vai ser campeão. Deram-nos a possibilidade de termos uma equipa que pudesse ombrear com as melhores, a nível nacional. Para esta época fomos buscar dois novos elementos e assim conseguimos equilibrar mais a equipa. Na época passada, apesar de a equipa não ser muito equilibrada, ainda fizemos quatro jogos com o FC Porto, na final-four. Para já, estamos a apontar baterias para conseguirmos ficar em primeiro lugar na primeira fase do campeonato. Depois, logo se vê com quem iremos jogar…
CT – Tem receio que o Benfica deixe de apostar nas chamadas modalidades de pavilhão, nomeadamente o hóquei?
AR – Não tenho esse receio. Quando não se obtêm resultados começa-se a falar que há desinteresse. Acima de tudo tem de haver orçamentos equilibrados. Por vezes, quando se baixa o orçamento, para o tornar mais equilibrado, começa-se a falar que as modalidades vão acabar. O hóquei já existe no Benfica desde 1917 e não vai acabar. Podemos ter equipas mais equilibradas ou, por vezes ter de recorrer a jogadores da formação, para acabar de formar o plantel.
CT – O resultado deste jogo entre o Sp. Tomar e Benfica acabou por reflectir realidades muito diferentes…?
AR – São efectivamente realidades distintas. A equipa do Benfica está já a ser formada há algum tempo e começou a treinar há dois meses. Obviamente que se esperava algum desequilíbrio e isso reflectiu-se naturalmente no resultado.
AR - Fiquei um pouco surpreendido, apesar de saber que ainda sou uma pessoa, e sobretudo durante a minha vida de atleta, muito considerada aqui na cidade de Tomar. São homenagens que nos criam fortes sentimentos, por aquilo que fizemos na carreira desportiva.
CT - Mas é gratificante ver que os adeptos ainda reconhecem tudo o que significou para a modalidade?
AR - É muito bom. Inclusive, antes do jogo, desloquei-me com um amigo a um café para tomar uma bebida e houve pessoas que me reconheceram. É sempre gratificante e um estimulo quando isso acontece.
CT - A equipa do Benfica tem condições esta época para acabar com a hegemonia de FC Porto a nível nacional?
AR - Só aceitei este projecto porque sabia que mais tarde ou mais cedo o Benfica vai ser campeão. Deram-nos a possibilidade de termos uma equipa que pudesse ombrear com as melhores, a nível nacional. Para esta época fomos buscar dois novos elementos e assim conseguimos equilibrar mais a equipa. Na época passada, apesar de a equipa não ser muito equilibrada, ainda fizemos quatro jogos com o FC Porto, na final-four. Para já, estamos a apontar baterias para conseguirmos ficar em primeiro lugar na primeira fase do campeonato. Depois, logo se vê com quem iremos jogar…
CT – Tem receio que o Benfica deixe de apostar nas chamadas modalidades de pavilhão, nomeadamente o hóquei?
AR – Não tenho esse receio. Quando não se obtêm resultados começa-se a falar que há desinteresse. Acima de tudo tem de haver orçamentos equilibrados. Por vezes, quando se baixa o orçamento, para o tornar mais equilibrado, começa-se a falar que as modalidades vão acabar. O hóquei já existe no Benfica desde 1917 e não vai acabar. Podemos ter equipas mais equilibradas ou, por vezes ter de recorrer a jogadores da formação, para acabar de formar o plantel.
CT – O resultado deste jogo entre o Sp. Tomar e Benfica acabou por reflectir realidades muito diferentes…?
AR – São efectivamente realidades distintas. A equipa do Benfica está já a ser formada há algum tempo e começou a treinar há dois meses. Obviamente que se esperava algum desequilíbrio e isso reflectiu-se naturalmente no resultado.
Foto: Jorge Ramos - Centro Desportivo – Jornal “Cidade de Tomar”
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