As dificuldades financeiras dos clubes é evidente nos momentos que correm, por isso a Direcção da Associação de Patinagem de Lisboa (APL) decidiu dar o passo seguinte com vista a contribuir para a resolução da situação.
Adiantando as verbas necessárias para a deslocação dos clubes seus associados, da 1.ª, 2.ª e 3.ª divisão, que irá permitir às formações seniores do SL Benfica, Sporting CP, Paço de Arcos, AE Física, AD Oeiras. AJ Salesiana, Campo de Ourique, UDC Nafarros, Alenquer e Benfica, HC Sintra, Parede FC, Dramático de Cascais, GRF Murches, APAC Tojal, Clube TAP, FC Alverca, UD Vilafranquense, AD Carregado, GC Odivelas, Stuart Massamá, HC Lourinhã, e GDR “Os Lobinhos”, viajarem através da agência de viagens Best Travel (com quem a APL tem um protocolo) a fim de marcarem presença, sem qualquer limitação, nos encontros oficiais nas ilhas dos Açores e Madeira.
A medida que a Direcção da Associação de Patinagem de Lisboa vai pôr em prática, e que o presidente Luís Nascimento não deixou de comentar como essencial para não privar ou causar constrangimentos aos clubes e atletas do distrito de Lisboa de competirem nas provas oficiais do calendário nacional, pois a capacidade financeira dos mesmos poderia pôr em causa algumas deslocações, situação que não é nova a nível nacional e que será evitada com esta solução da APL.
Futuro da modalidade passa por maior número de clubes e atletas seniores
Esta estratégia por parte da Associação de Patinagem de Lisboa, e que neste momento podemos considerar bem sucedida deveu-se à existência de clubes que tem dificuldade em dar continuidade à progressão dos seus atletas devido à falta de condições financeiras, levando os clubes a abdicarem da categoria sénior e como consequência o abandono de jogadores, situação que a APL preocupou-se em travar.
Tomou a Associação de Patinagem de Lisboa como prioridade, a manutenção dos clubes no campeonato regional de seniores, fomentou o aparecimento de novos clubes com a categoria de seniores e agora, com esta medida, conseguiu colocar todos os seus clubes a competir nos campeonatos nacionais sem qualquer tipo de constrangimento de ordem financeira com as deslocações.
Esta medida contribuiu bastante para o futuro da modalidade, o aumento de clubes na categoria sénior e praticantes, situação que a Associação de Patinagem de Lisboa tem vindo a trabalhar para que seja uma realidade, e que esta forma de ajuda pode vir a dar frutos no futuro com uma maior participação de emblemas lisboetas na divisão principal (4 a 6 clubes), na secundária nacional (7 a 10 clubes), assim como o alargamento da 3.ª divisão com a criação de uma 4.ª série, onde entrariam os 13 clubes de Lisboa que maioritariamente estavam a competir no campeonato regional, havendo dessa forma uma redução de custos pois a diminuição de distâncias a percorrer seria certamente menor.
Desta forma, a APL, com a fundamental colaboração dos clubes e sempre consciente das suas necessidades, tomou as medidas adequadas para aumentar o número de equipas nas provas nacionais, maior número de equipas e praticantes na categoria sénior, sempre no interesse dos clubes e desenvolvimento da modalidade no País, como consta no programa dos atuais órgãos sociais cuja Direcção é presidida por Luís Nascimento, dirigente que tem vindo ao longo do seu mandato a criar um maior elo de ligação entre a entidade associativa lisboeta e os clubes, visando a recuperação destes e da modalidade no Desporto nacional, com naturais implicações internacionais e nos meios de comunicação social.
Informação: Gabinete de Imprensa da AP Lisboa
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