“Algo se passa no Reino da Dinamarca”, é uma velha citação usada para quando algo não corre bem, mas no entanto pode ser adaptada à situação que acharmos mais conveniente e inclusive alterar algumas palavras em tão citada frase, e perante as mais recentes noticias, apetece-me dizer “Algo se passa no Reino das 4 Regiões”.
Ainda a época ia a meio nos diferentes escalões já se questionava o que fazer para colmatar a longa paragem das equipas que não eram apuradas para as segundas fases dos Nacionais (caso da 3ª divisão em Seniores), das equipas que não eram apuradas para os Nacionais (Infantis e Iniciados) e as equipas que sendo campeãs só participam nos Nacionais na próxima época (Juvenis e Juniores), e claro o argumento era claro e justificado por mil e uma razões, sendo no entanto a de maior peso, o imenso tempo que os atletas iriam estar sem competir desde o terminus desta época até ao inicio da próxima.
Em boa altura as Associações de Coimbra, Leiria, Ribatejo e Lisboa decidiram criar um Torneio, denominado das 4 Regiões onde as equipas que não lograram apuramento para os Nacionais poderiam jogar entre si, dividindo-as em duas sérias com uma final-four, ou então com o confronto entre os clubes de ambas as sérias classificados na mesma posição, isto claro em todos os escalões, e foi também decidido que cada Associação organizaria um determinado escalão, e assim por cobro a tão indesejável paragem. Sábia decisão, mas como não “há bela, sem senão” o Torneio começou com o patim esquerdo, ele foram desistências (CN Rio Maior, SCL Marrazes em Seniores, LMR Algés em Juniores), faltas de comparências, agressões barbaras com jogadores hospitalizados, jogos de 3 contra 4, e claro a cereja no topo do bolo, ou seja o cancelamento por parte da AP Leiria do Torneio no escalão de Benjamins e Escolares, motivado por um atropelo gritante ás regras da FPP, que entretanto interveio anulando todos os resultados desses escalões.
Agora deixo eu, um Paparuco curioso que do cimo da minha árvore vou assistindo ao desporto que elegi como favorito umas reflexões que na minha óptica são pertinentes:
- Não foi esta uma ideia excelente, que além de manter os atletas em competição até meados de Junho, proporcionou confrontos com equipas de outras séries, dando mais experiência ás equipas e ajudando desde logo a preparação da próxima época.
- Um Torneio que levou a modalidade a localidades como por exemplo, Lavos e Mira que estão de novo a apostar na modalidade.
- Um Torneio que consegui atrair mais praticantes para a modalidade, e que agora são “espoliados” do seu esforço e dedicação nestas primeiras patinadelas, tudo porque o adultos tem o famoso vírus da “campeonite”.
- Será que para o ano os atletas não irão ficar parados assim que acabarem os respectivos campeonatos, porque depois disto as Associações não irão organizar mais Torneios.- Será que a FPP depois de analisar bem o que se passou neste Torneio das 4 Regiões, e pesar os prós e os contras, irá alterar o quadro competitivo, ou arranjar um Torneio tipo de Encerramento, onde as equipas que pagam religiosamente as taxas federativas, entre muitas outras coisas, possam ver que realmente esse dinheiro não caiu em “saco roto” ou “saco azul”, como queiram e tenham os atletas ocupados de Setembro a Junho e em competição, e sendo a FPP a organizar de certeza que os tais adultos e a sua “campeonite” não vão “atropelar” os regulamentos, mas sim cumpri-los.
Ainda a época ia a meio nos diferentes escalões já se questionava o que fazer para colmatar a longa paragem das equipas que não eram apuradas para as segundas fases dos Nacionais (caso da 3ª divisão em Seniores), das equipas que não eram apuradas para os Nacionais (Infantis e Iniciados) e as equipas que sendo campeãs só participam nos Nacionais na próxima época (Juvenis e Juniores), e claro o argumento era claro e justificado por mil e uma razões, sendo no entanto a de maior peso, o imenso tempo que os atletas iriam estar sem competir desde o terminus desta época até ao inicio da próxima.
Em boa altura as Associações de Coimbra, Leiria, Ribatejo e Lisboa decidiram criar um Torneio, denominado das 4 Regiões onde as equipas que não lograram apuramento para os Nacionais poderiam jogar entre si, dividindo-as em duas sérias com uma final-four, ou então com o confronto entre os clubes de ambas as sérias classificados na mesma posição, isto claro em todos os escalões, e foi também decidido que cada Associação organizaria um determinado escalão, e assim por cobro a tão indesejável paragem. Sábia decisão, mas como não “há bela, sem senão” o Torneio começou com o patim esquerdo, ele foram desistências (CN Rio Maior, SCL Marrazes em Seniores, LMR Algés em Juniores), faltas de comparências, agressões barbaras com jogadores hospitalizados, jogos de 3 contra 4, e claro a cereja no topo do bolo, ou seja o cancelamento por parte da AP Leiria do Torneio no escalão de Benjamins e Escolares, motivado por um atropelo gritante ás regras da FPP, que entretanto interveio anulando todos os resultados desses escalões.
Agora deixo eu, um Paparuco curioso que do cimo da minha árvore vou assistindo ao desporto que elegi como favorito umas reflexões que na minha óptica são pertinentes:
- Não foi esta uma ideia excelente, que além de manter os atletas em competição até meados de Junho, proporcionou confrontos com equipas de outras séries, dando mais experiência ás equipas e ajudando desde logo a preparação da próxima época.
- Um Torneio que levou a modalidade a localidades como por exemplo, Lavos e Mira que estão de novo a apostar na modalidade.
- Um Torneio que consegui atrair mais praticantes para a modalidade, e que agora são “espoliados” do seu esforço e dedicação nestas primeiras patinadelas, tudo porque o adultos tem o famoso vírus da “campeonite”.
- Será que para o ano os atletas não irão ficar parados assim que acabarem os respectivos campeonatos, porque depois disto as Associações não irão organizar mais Torneios.- Será que a FPP depois de analisar bem o que se passou neste Torneio das 4 Regiões, e pesar os prós e os contras, irá alterar o quadro competitivo, ou arranjar um Torneio tipo de Encerramento, onde as equipas que pagam religiosamente as taxas federativas, entre muitas outras coisas, possam ver que realmente esse dinheiro não caiu em “saco roto” ou “saco azul”, como queiram e tenham os atletas ocupados de Setembro a Junho e em competição, e sendo a FPP a organizar de certeza que os tais adultos e a sua “campeonite” não vão “atropelar” os regulamentos, mas sim cumpri-los.
3 comentários:
Algo se passa mal no reino da FPP.
E a culpa só pode ser atribuida á FPP pois a ela compete organizar o calendário desportivo da época e obviamente pensar no melhor para a modalidade em todos os escalões,a modalidade são os clubes e os clubes não podem ser só pagantes para jogar, pagantes para protestar, pagantes para arbitros, pagantes para o dito saco,etc.
Será que as pessoas que lá estão não sabem que é impossivel manter os jogadores a praticar só metade da época desportiva em competição.
O torneio foi uma grande ideia,há que limar arestas, dar-lhe credibilidade,isenção e igualdade,é uma ideia a explorar porque da FPP é um apagão de ideias que até faz confusão.
Força cartão azul,contra a hipocrisia stickar.
OK4all
Meus Senhores,
Penso que o Torneio das 4 Regiões devia manter-se, mas, os regulamentos deveriam ser os mesmos que a federação Portuguesa de Patinagem redigi-se no início da época.
Penso que todas as competições ao nível de formação deveriam ter arbitros federados, já que todos os clubes pagam as suas respectivas taxas.
Um abraço,
Nunão
Utilizem os regulamentos em vigor, façam-nos cumprir ou em sede própria redijam e aprovem outros, responsabilizem-se pelas competições autorizadas enviando árbitros para garantir o cumprimento dos regulamentos, garantindo que em qualquer ringue e na mesma competição todos cumprem as mesmas regras, só assim a responsabilização das entidades federativas poderá ser efectiva e não só um argumento de retórica.
Já agora revejam o tal artigo 60º, que para não lhe chamar outra coisa direi apenas que é dúbio e não visa formar mas tão só complicar a formação dos atletas mais novos na modalidade. Olhem a modalidae a partir de baixo e convençam-se que só assim será possível o seu desenvolvimento.
Cumprimentos
João Mesquita
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