Sem reservas, Nuno Lopes, treinador do Sp. Tomar, deixa claro quais são os objectivos para esta temporada: subir à 1ª Divisão Nacional. O Técnico não esconde a satisfação por entrar no novo ano na frente do campeonato nacional da 2ª Divisão, zona sul, mas lembra que “nada está ainda ganho”.
O Sp. Tomar arranca para o novo ano no topo da classificação! Como é que o clube vai gerir esta realidade?
- Vamos encarar da mesma forma como temos vindo a fazê-lo. Trabalhamos todos os dias para podermos estar em primeiro lugar. No que diz respeito aos nossos objectivos, ficar em primeiro ou segundo é igual. Por uma questão de ânimo e motivação é melhor ser primeiro e dependermos só de nós, neste momento, para o conseguirmos. Mas nada está ganho ainda…
Este ano o Sp. Tomar regista um empate e uma derrota. Está surpreendido com a resposta da equipa dada em termos de resultados esta temporada,, isto tendo em conta os factores que representavam novidade para este ano, nomeadamente a série sul e regras novas?
- Sinceramente não estou surpreendido. Penso que neste momento devíamos ter pelo menos mais dois pontos, aqueles que forma perdidos em Peniche. Creio que foram dois jogos atípicos, mas no caso de Cascais tratou-se de um jogo diante um adversário directo. Com o Stella Maris perdemos dois pontos, onde Cascais e Sesimbra não perderam. Penso que com Cascais não perdemos por terem sido muito superiores. Foi um jogo atípico também em termos de arbitragem, mas que no final não tivemos cabeça para dar a volta ao jogo…
A onda de entusiasmo gerada em torno da equipa pode ser benéfica ou acarreta responsabilidades acrescidas?
- É sem duvida alguma benéfico ter uma onda positiva em nosso redor, mas isso acarreta mais responsabilidade e todos sabemos isso. Sobretudo os atletas porque eles é que vão tentar, dentro do ringue, corresponder às expectativas para dar uma alegria aos sócios e adeptos do Sp. Tomar. É importante que os intervenientes, entre os quais eu me incluo, trabalhem para poderem proporcionar bons espectáculos de forma a atrair mais gente ao hóquei em patins e estes se tornem momentos em que as pessoas possam desfrutar e desanuviar…
Depois de uma pausa de quinze dias o campeonato retoma este sábado com o Sp. Tomar a receber o Turquel. Esta interrupção pode representar, de alguma forma, uma dificuldade acrescida para esse encontro?
- Foi uma paragem obrigatória que acabou por ser benéfica para podermos descomprimir, desanuviar de alguma competição, já que jogamos para ganhar todos os jogos, para rever alguma matéria dada na pré-temporada e também para recuperar jogadores, nomeadamente Gonçalo Santos, um jogador importante na equipa, que se encontrava tocado…
O Sp.Tomar tem-se cotado como uma equipa goleadora, tendo, até, dois dos três melhores marcadores do campeonato. Estes números surpreendem-no?
- Esse é um facto que também não representa uma grande surpresa. O Gonçalo Favinha foi há três anos o melhor marcador do campeonato da 1ª Divisão e também já o foi na segunda divisão. Já o Gonçalo Santos tem-nos habituado nos últimos anos a marcar muitos golos. Ter dois dos três melhores marcadores é um dado que nos enche de orgulho, mas que não é anormal…
O objectivo de subir de divisão nunca foi escondido por parte dos jogadores e equipa técnica. Com este primeiro lugar, considera que há hoje uma maior consciencialização de que isso pode vir a ser uma realidade a curto prazo?
- Pensamos que sim. Já o ano passado lutávamos para subir de divisão, sem que o tenhamos assumido de forma tão clara como agora. Este ano decidimos fazê-lo e não estávamos enganados. Somos candidatos a subir à 1ª Divisão Nacional. Pelo hóquei que temos praticado e pelo grupo que temos, penso que é justo…
Tendo em conta que está no Sp. Tomar há quatro anos, considera que há hoje as condições que não havia antes para o clube chegar à 1ª Divisão e aí se afirmar definitivamente?
- Acima de tudo o que vejo é que tem sido feito um trabalho que está mais cimentado, nomeadamente no que diz respeito às camadas mais jovens. Ter, por exemplo, quatro equipas a disputar o campeonato nacional, é um exemplo de sustentabilidade e não há muitos clubes a nível nacional que o tenham. É sinal que tem sido feito um trabalho com valor. Não posso negar que vou dando o meu contributo, mas há outras pessoas que têm muito mérito.
No que diz respeito à equipa sénior, creio que este ano temos um plantel mais forte, com jogadores de outra qualidade. Se isso é suficiente? Vamos ver, no entanto penso que com uma sede social e mantendo mesmo que seja três equipas nos campeonatos nacionais é muito bom para o Sp. Tomar dá uma importante sustentabilidade.
Entrevista de André Dias Pereira, publica no jornal "O Templário" - Edição de 2009/01/07
NR: 1. O meu agradecimento ao Ricardo Barral (Blog UFE Fans), por me ter feito chegar o Jornal a este cantinho do mundo.
2. Pelo facto de ser uma entrevista que não foi concedida directamente ao Cartão Azul a mesma não se encontra aberta a comentários.
O Sp. Tomar arranca para o novo ano no topo da classificação! Como é que o clube vai gerir esta realidade?
- Vamos encarar da mesma forma como temos vindo a fazê-lo. Trabalhamos todos os dias para podermos estar em primeiro lugar. No que diz respeito aos nossos objectivos, ficar em primeiro ou segundo é igual. Por uma questão de ânimo e motivação é melhor ser primeiro e dependermos só de nós, neste momento, para o conseguirmos. Mas nada está ganho ainda…
Este ano o Sp. Tomar regista um empate e uma derrota. Está surpreendido com a resposta da equipa dada em termos de resultados esta temporada,, isto tendo em conta os factores que representavam novidade para este ano, nomeadamente a série sul e regras novas?
- Sinceramente não estou surpreendido. Penso que neste momento devíamos ter pelo menos mais dois pontos, aqueles que forma perdidos em Peniche. Creio que foram dois jogos atípicos, mas no caso de Cascais tratou-se de um jogo diante um adversário directo. Com o Stella Maris perdemos dois pontos, onde Cascais e Sesimbra não perderam. Penso que com Cascais não perdemos por terem sido muito superiores. Foi um jogo atípico também em termos de arbitragem, mas que no final não tivemos cabeça para dar a volta ao jogo…
A onda de entusiasmo gerada em torno da equipa pode ser benéfica ou acarreta responsabilidades acrescidas?
- É sem duvida alguma benéfico ter uma onda positiva em nosso redor, mas isso acarreta mais responsabilidade e todos sabemos isso. Sobretudo os atletas porque eles é que vão tentar, dentro do ringue, corresponder às expectativas para dar uma alegria aos sócios e adeptos do Sp. Tomar. É importante que os intervenientes, entre os quais eu me incluo, trabalhem para poderem proporcionar bons espectáculos de forma a atrair mais gente ao hóquei em patins e estes se tornem momentos em que as pessoas possam desfrutar e desanuviar…
Depois de uma pausa de quinze dias o campeonato retoma este sábado com o Sp. Tomar a receber o Turquel. Esta interrupção pode representar, de alguma forma, uma dificuldade acrescida para esse encontro?
- Foi uma paragem obrigatória que acabou por ser benéfica para podermos descomprimir, desanuviar de alguma competição, já que jogamos para ganhar todos os jogos, para rever alguma matéria dada na pré-temporada e também para recuperar jogadores, nomeadamente Gonçalo Santos, um jogador importante na equipa, que se encontrava tocado…
O Sp.Tomar tem-se cotado como uma equipa goleadora, tendo, até, dois dos três melhores marcadores do campeonato. Estes números surpreendem-no?
- Esse é um facto que também não representa uma grande surpresa. O Gonçalo Favinha foi há três anos o melhor marcador do campeonato da 1ª Divisão e também já o foi na segunda divisão. Já o Gonçalo Santos tem-nos habituado nos últimos anos a marcar muitos golos. Ter dois dos três melhores marcadores é um dado que nos enche de orgulho, mas que não é anormal…
O objectivo de subir de divisão nunca foi escondido por parte dos jogadores e equipa técnica. Com este primeiro lugar, considera que há hoje uma maior consciencialização de que isso pode vir a ser uma realidade a curto prazo?
- Pensamos que sim. Já o ano passado lutávamos para subir de divisão, sem que o tenhamos assumido de forma tão clara como agora. Este ano decidimos fazê-lo e não estávamos enganados. Somos candidatos a subir à 1ª Divisão Nacional. Pelo hóquei que temos praticado e pelo grupo que temos, penso que é justo…
Tendo em conta que está no Sp. Tomar há quatro anos, considera que há hoje as condições que não havia antes para o clube chegar à 1ª Divisão e aí se afirmar definitivamente?
- Acima de tudo o que vejo é que tem sido feito um trabalho que está mais cimentado, nomeadamente no que diz respeito às camadas mais jovens. Ter, por exemplo, quatro equipas a disputar o campeonato nacional, é um exemplo de sustentabilidade e não há muitos clubes a nível nacional que o tenham. É sinal que tem sido feito um trabalho com valor. Não posso negar que vou dando o meu contributo, mas há outras pessoas que têm muito mérito.
No que diz respeito à equipa sénior, creio que este ano temos um plantel mais forte, com jogadores de outra qualidade. Se isso é suficiente? Vamos ver, no entanto penso que com uma sede social e mantendo mesmo que seja três equipas nos campeonatos nacionais é muito bom para o Sp. Tomar dá uma importante sustentabilidade.
Entrevista de André Dias Pereira, publica no jornal "O Templário" - Edição de 2009/01/07
NR: 1. O meu agradecimento ao Ricardo Barral (Blog UFE Fans), por me ter feito chegar o Jornal a este cantinho do mundo.
2. Pelo facto de ser uma entrevista que não foi concedida directamente ao Cartão Azul a mesma não se encontra aberta a comentários.