O que o Cartão Azul sugere aos visitantes com a publicação deste artigo, é a opinião dos mesmos sobre as possíveis alterações aos regulamentos, e em que ponto podem vir a beneficiar a modalidade em termos de espectacularidade e propaganda da mesma.
Uma comissão de trabalho criada pelo Comité Europeu elaborou ao longo dos últimos seis meses um projecto que propõe alterações aos regulamentos e quadros competitivos das provas nacionais e internacionais de clubes. Sete federações nacionais estão ligadas a este projecto que propõe a redução dos actuais 75 artigos - envolvendo regras de jogo, administrativas e regulamentos de disciplina - para apenas 14.
Em Bassano, o comité aproveitou um torneio de jovens para testar as propostas de alteração ao anti-jogo, obstruções, tarefas relacionados com o posto especifico de guarda-redes, penáltis e disciplina, sendo que foram, desde já, abandonadas as intenções quanto às regras relativas às obstruções e ao guarda-redes.·Sujeitas à discussão prevista na reunião de 21 e 22 de Abril, no Luso, estão as seguintes propostas:
. No anti-jogo, passaria a ser a zona central da pista a marcar o ataque, permitindo ao jogador sair da sua zona de defesa para a zona de ataque em cinco segundos.
. O ponto de penálti partiria dos 7,40 metros, abandonando a actual distância dos 5,40 metros, sempre no prolongamento do ponto da penalidade já em vigor e, para além disso, o comité testou a marcação do penálti directo sem transporte de bola, sendo que o livre directo, sem sofrer alterações, partiria da linha central e dos 7,40 metros.
. Ao marcar um penálti ou um livre directo o cronómetro deveria parar e, durante este período de tempo, se o jogador concretizar a acção (sem direito a recarga) a bola terá de ir ao centro, mas caso o remate seja defendido a bola deve ser colocada no canto inferior direito da área de quem defende.
. No capítulo da disciplina, se um dirigente dirigir ofensas à mesa será sancionado com amarelo e um livre directo contra a sua equipa. Os cartões azuis – punidos com dois minutos de suspensão - e os vermelhos – com quatro – não devem permitir substituição, mas se nesse período a equipa que estiver em inferioridade numérica sofrer um golo deve, de imediato, entrar um jogador.
Champions muda nome e CERS tem "final-four"
A Liga dos Campeões passará a ser denominada Liga Europeia e nela devem participar apenas o campeão em título, o campeão da Taça CERS e os 14 melhores do "ranking". A prova começa por ser disputada em quatro grupos de quatro equipas em sistema de todos-contra-todos em casa e fora. Na Taça CERS competem os campeões nacionais, caso não integram o top 14 da Liga Europeia, passando a ter "final-four" a disputar-se num país neutro.
Fonte: Jornal “O Jogo”
3 comentários:
Não concordo com o facto de o cronómetro parar nos penáltis e nos livres directos e se o jogador não concretizar a bela seja colocada no canto inferior direito da área e no capítulo da disciplina, não concordo com a penalização da equipa por causa dum dirigente.
Continue o bom trabalho Sr. Gavancho
Abraço
Isto deve ser do tipo do governo: como a kosa nã tá dicidida nã se pód mandar vir... depôs de tar dicidida já nã se pód altirar!
É... isto é tudo um misto de hóquei em gelo, de basket e de hóquei do passado.
Se o último revela q a maior parte das alterações que se têm feito foram pura besteira, já nos dois primeiros percebemos que querem levar o hóquei a reboque das outras modalidades... QUANDO É QUE O HÓQUEI GANHA PERSONALIDADE PRÓPRIA!!!!!
No ano passado pediram-me (e suponho que a todos os treinadores da região) propostas para regular o hóquei da região. Eu entreguei creio que 3 páginas... mas pelo que apurei, não houve alterações porque os clubes sabotavam as propostas uns dos outros e pela passividade conhecida dos organizadores!
Acho que temos mesmo que esperar pelas brilhantes ideias dos catedráticos da coisa...
Tudo isto tem os "seus Prós e os seus Contras"...
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