Desta feita e aproveitando a época estival, demos um salto até Sesimbra e às suas belas praias, onde fomos encontrar Artur Pereira que desde 2000/2001 representa o GD Sesimbra, clube aliás onde se iniciou para a modalidade. Depois de no passado dia 02 de Julho ter "pendurado" os patins dedicando-se de corpo e alma à função de técnico que aliás já exercia, o Cartão Azul foi tentar saber se se vai manter por Sesimbra, qual o balanço da época passada entre outras questões.
CA - Bom dia Artur, em primeiro lugar obrigado pela disponibilidade. Que balanço fazes da época que agora acabou, a nível de equipa e a nível pessoal?
AP - O balanço tanto a nível pessoal como a nível de equipa acabou por não ser aquele que tínhamos perspectivado para a época. O objectivo era ficar entre os 5º primeiros, tendo em conta o 3º lugar alcançado na época anterior tínhamos essa ambição, mas houve várias equipas que se reforçaram com vista à subida de divisão e a nossa equipa manteve os mesmos jogadores, o que acabou por tornar o objectivo muito difícil de atingir. A nível pessoal uma lesão muscular (1ª da carreira) fez-me perder o ritmo, numa altura em que estava em boa forma e quando regressei já não consegui apanhar o ritmo a 100%, com 40 é difícil recuperar, o que me levou a tomar a decisão de deixar de jogar.
CA - Bom dia Artur, em primeiro lugar obrigado pela disponibilidade. Que balanço fazes da época que agora acabou, a nível de equipa e a nível pessoal?
AP - O balanço tanto a nível pessoal como a nível de equipa acabou por não ser aquele que tínhamos perspectivado para a época. O objectivo era ficar entre os 5º primeiros, tendo em conta o 3º lugar alcançado na época anterior tínhamos essa ambição, mas houve várias equipas que se reforçaram com vista à subida de divisão e a nossa equipa manteve os mesmos jogadores, o que acabou por tornar o objectivo muito difícil de atingir. A nível pessoal uma lesão muscular (1ª da carreira) fez-me perder o ritmo, numa altura em que estava em boa forma e quando regressei já não consegui apanhar o ritmo a 100%, com 40 é difícil recuperar, o que me levou a tomar a decisão de deixar de jogar.
CA - Quais os aspectos mais marcantes, tanto pela positiva como pela negativa?
AP - Pela positiva foi termos alcançado a manutenção o mais cedo possível, o que acabou por ser um mal menor, pela negativa o 9º lugar alcançado, penso que é uma lugar aquém do valor da equipa, mas tivemos diversas situações ao longo da época que não nos permitiram ir mais além, lesões de jogadores importantes principalmente no inicio, e situações onde em certa altura da época houveram jogadores que preferiram abdicaram do hóquei em prol da sua vida pessoal, o que tornou mais difícil gerir o grupo e obter melhores resultados.
AP - Pela positiva foi termos alcançado a manutenção o mais cedo possível, o que acabou por ser um mal menor, pela negativa o 9º lugar alcançado, penso que é uma lugar aquém do valor da equipa, mas tivemos diversas situações ao longo da época que não nos permitiram ir mais além, lesões de jogadores importantes principalmente no inicio, e situações onde em certa altura da época houveram jogadores que preferiram abdicaram do hóquei em prol da sua vida pessoal, o que tornou mais difícil gerir o grupo e obter melhores resultados.
CA - O futuro passa pelo actual clube, ou vamos ver-te na próxima época a representar outro emblema?
AP - Neste momento a única coisa que sei é que esta foi a minha última época como jogador, dei por terminado um ciclo que começou aos 6 anos, mas vou dar continuação a outro que iniciei à 10 anos (treinador) e ai vou continuar pelo menos como treinador das camadas jovens, ao nível sénior neste momento ainda não á definições por isso vou aguardar.
AP - Neste momento a única coisa que sei é que esta foi a minha última época como jogador, dei por terminado um ciclo que começou aos 6 anos, mas vou dar continuação a outro que iniciei à 10 anos (treinador) e ai vou continuar pelo menos como treinador das camadas jovens, ao nível sénior neste momento ainda não á definições por isso vou aguardar.
CA - Nestes últimos dias, tem sido noticiado o abandono da modalidade por parte de várias equipas, SCL Marrazes, AA Amadora entre outras, será isto sinal que a modalidade, continua a atravessar um período difícil, ou será reflexo da situação económica actual?
AP - Ninguém duvida que o Hóquei em patins está a atravessar um período difícil, pois ao longo dos últimos anos temos sido ultrapassados por outras modalidades, mas estes abandonos penso que têm mais a ver com a crise financeira que o pais atravessa, os patrocínios cada vez são menos, as autarquias também tem dificuldades em ajudar, a juntar a isso os clubes tem de pagar taxas de jogos, inscrições e transferências de jogadores que custam aos clubes muito dinheiro e esse sabe-se que não abunda.
AP - Ninguém duvida que o Hóquei em patins está a atravessar um período difícil, pois ao longo dos últimos anos temos sido ultrapassados por outras modalidades, mas estes abandonos penso que têm mais a ver com a crise financeira que o pais atravessa, os patrocínios cada vez são menos, as autarquias também tem dificuldades em ajudar, a juntar a isso os clubes tem de pagar taxas de jogos, inscrições e transferências de jogadores que custam aos clubes muito dinheiro e esse sabe-se que não abunda.
CA - Em contrapartida sites como o Hóquei em patins.com, Mundo do Hóquei, e blogs com o Cartão Azul e Best Hóquei, por exemplo tem cada vez mais visitantes e são referência na modalidade, será que este facto vem contrapor a pergunta anterior e provar que a modalidade está viva e recomenda-se?
AP - Penso que esses sites têm tido um papel muito importante na divulgação do Hóquei em patins, mas para a nossa modalidade voltar a ser uma modalidade que leve aos pavilhões cada vez mais gente é necessário que os 2 meios de comunicação mas importantes, televisão e jornais diários, falem mais de hóquei em patins, ai sim a nossa modalidade voltaria à ribalta.
AP - Penso que esses sites têm tido um papel muito importante na divulgação do Hóquei em patins, mas para a nossa modalidade voltar a ser uma modalidade que leve aos pavilhões cada vez mais gente é necessário que os 2 meios de comunicação mas importantes, televisão e jornais diários, falem mais de hóquei em patins, ai sim a nossa modalidade voltaria à ribalta.
CA - Para terminar, resta-me agradecer a disponibilidade, e fica o espaço à disposição para alguma mensagem que queiras transmitir aos visitantes do Cartão Azul.
AP - Primeiro quero enaltecer o trabalho que tu tens feito na divulgação da modalidade no Cartão Azul, não só com notícias da região mas também do Pais inteiro. Depois gostava de pedir que as pessoas que vêm comentar as noticias venham sempre com o objectivo de fazer criticas construtivas, pois só assim podemos promover um debate justo sobre a nossa modalidade de maneira a que todos juntos possamos melhora-la.
Fotos: Artur Pereira
AP - Primeiro quero enaltecer o trabalho que tu tens feito na divulgação da modalidade no Cartão Azul, não só com notícias da região mas também do Pais inteiro. Depois gostava de pedir que as pessoas que vêm comentar as noticias venham sempre com o objectivo de fazer criticas construtivas, pois só assim podemos promover um debate justo sobre a nossa modalidade de maneira a que todos juntos possamos melhora-la.
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