sábado, 31 de março de 2007
INTER-REGIÕES - 4ª JORNADA
SÉRIE B
AP Setúbal 2 - AP Madeira 1
AP Porto 29 - AP Açores 0
AP Aveiro 0 - AP Lisboa 7
CLASSIFICAÇÃO
1º AP Porto 10 pts
2º AP Lisboa 10 pts
3º AP Setúbal 6 pts
4º AP Madeira 4 pts
5º AP Aveiro 4 pts
6º AP Açores 0 pts
SERIE A
AP Minho 1 - AP Leiria 3
AP Alentejo 1 - AP Coimbra 3
AP Ribatejo 3 - AP Algarve 1
CLASSIFICAÇÃO
1º AP Leiria 12 pts
2º AP Coimbra 7 pts
3º AP Riabatejo 7 pts
4º AP Minho 5 pts
5º AP Alentejo 3 pts
6º AP Algarve 0 pts
INTER-REGIÕES 3ª JORNADA
SÉRIE B
AP Aveiro 2 - AP Setúbal 1
AP Lisboa 1 - AP Porto 1
AP Madeira 16 - AP Açores 0
CLASSIFICAÇÃO
1º AP Lisboa 7 pts
2º AP Porto 7 pts
3º AP Madeira 4 pts
4º AP Aveiro 4 pts
5º AP Setúbal 3 pts
6º AP Açores 0 pts
SÉRIE A
AP Leiria 7 - AP Ribatejo 3
AP Alentejo 1 - AP Minho 7
AP Algarve 2 - AP Coimbra 9
CLASSIFICAÇÃO
1º AP Leiria 9 pts
2º AP Minho 5 pts
3º AP Coimbra 4 pts
4º AP Ribatejo 4 pts
5º AP Alentejo 3 pts
6º AP Algarve 0 pts
CURIOSIDADES DO 2º DIA
- Golo mais rápido 6 seg - marcado pela AP Madeira no jogo contra AP Aveiro
- Primeiros cartões azuis - Jogo AP Porto - AP Setúbal
- AP Açores 2 derrotas pelo mesmo resultado 16 - 0
sexta-feira, 30 de março de 2007
INTER-REGIÕES -RESULTADOS/CLASSIFICAÇÕES
AP Açores 0 - AP Lisboa 16
AP Madeira 2 - AP Aveiro 2
AP Porto 7 - AP Setúbal 2
CLASSIFICAÇÃO SÉRIE B
1º AP Lisboa 6 pts
2º AP Porto 6 pts
3º AP Setúbal 3 pts
4º AP Madeira 1 pto
5º AP Aveiro 1 pto
6º AP Açores 0 pts
2ª JORNADA - SÉRIE A
AP Algarve 0 - AP Leiria 9
AP Ribatejo 4 - AP Alentejo 0
AP Coimbra 1 - AP Minho 1
CLASSIFICAÇÃO SÉRIE A
1º AP Leiria 6 pts
2º AP Ribatejo 4 pts
3º AP Alentejo 3 pts
4º AP Minho 2 pto
5º AP Coimbra 1 pto
6º AP Algarve 0 pts
INTER-REGIÕES -RESULTADOS/CLASSIFICAÇÕES
AP Aveiro 2 - AP Porto 6
AP Lisboa 3 - AP Madeira 1
AP Setúbal 8 - AP Açores 0
CLASSIFICAÇÃO SÉRIE B
1º AP Setúbal - 3 pts
2 º AP Porto - 3 pts
3º AP Lisboa - 3 pts
4º AP Madeira - 0 pts
5º AP Aveiro - 0 pts
6º AP Açores - 0 pts
1ª Jornada - Série A
AP Minho 2 - AP Ribatejo 2
AP Alentejo 6 – AP Algarve 2
AP Leiria 4 - AP Coimbra 1
CLASSIFICAÇÃO SÉRIE A
1º AP Alentejo - 3 pts
2º AP Leiria - 3 pts
3º AP Ribatejo - 1 pto
4º AP Minho - 1 pto
5º AP Coimbra - 0 pts
6º AP Algarve - 0 pts
CURIOSIDADES DO PRIMEIRO DIA
- 1º Golo marcado aos 3m 43s pelo Atleta Manuel Pinheiro (AP Porto)
- 1º Penalty aos 5min 30s a favor da AP Aveiro (Aveiro - Porto)
- 1º Amarelo aos 5m 30s para o Atleta Manuel Pinheiro (AP Porto)
- 1º Inter-Regiões onde participa uma equipa mista (AP Algarve)
- 1º Empate registou-se ao 4º Jogo AP Minho - AP Ribatejo (2 -2)
- Foram exibidos 7 cartões amarelos durante esta 1ª Jornada
- A equipa com a média de idades mais baixa é a da AP Açores
- A equipa com a média de idades mais alta é a AP Ribatejo
quinta-feira, 29 de março de 2007
1ª DIVISÃO - GRUPO B
quarta-feira, 28 de março de 2007
AÍ ESTÁ O INTER-REGIÕES
1530H - Aveiro - Porto - B - Luis Inácio (Ribatejo)
1630H - Lisboa - Madeira - B - Ricardo Rocha (Ribatejo)
1730H - Setúbal - Açores - B - Jaime Vieira (Alentejo)
2000H - Minho - Ribatejo - A - Jorge Lucas (Madeira)
2100H - Alentejo - Algarve - A - Joaquim Pinto (Porto)
2200H - Leiria - Coimbra - A - Rui Ribeiro (Minho)
terça-feira, 27 de março de 2007
SONDAGEM CARTAO AZUL
1. AP Lisboa/10/8/3//
2. AP Minho/5/8/8//
3. AP Porto/5/3/6//
4. AP Aveiro/4/7/3//
5. AP Ribatejo/4/2/5//
6. AP Coimbra/3/0/1//
7. AP Alentejo/1/2/3//
8. AP Leiria/1/1/2//
9. AP Algarve/1/2/0//
10. AP Açores/1/1/1//
11. AP Setúbal/1/1/1//
12. AP Madeira/0/1/3//
domingo, 25 de março de 2007
ENTREVISTA A MANUEL VITORINO SELECCIONADOR DISTRITAL
CA – Quais os objectivos para esta selecção neste torneio?
MV – Os objectivos do trabalho de um treinador são sempre os mesmos, dignificar a modalidade através dos atletas que a praticam. Neste caso acresce o facto de se pretender dignificar e dar conta do bom trabalho que vem sendo desenvolvido pelos clubes da região do Ribatejo alicerçados na sua Associação.
CA – É a selecção possível, ou tiveste matéria-prima a tua disposição para poderes rentabilizar ao máximo a equipa?
MV – Felizmente matéria-prima não faltou. Após observação pela equipa técnica, foram convocados 20 atletas, os quais iniciaram os treinos da selecção continuando os mesmos a serem observados nos seus clubes. Dadas as suas boas participações nas equipas dos diversos clubes que representam, foi uma tarefa difícil para a equipa técnica optar pelo dez final. Aqui funcionou a coragem de quem decide, mas ficou-nos a sensação de que temos em stand-by matéria-prima de respeito para o futuro.
CA – Apesar de várias vozes discordantes, especialmente na forma como são seleccionados atletas, tens a consciência tranquila em relação aos 10 que elegeste para disputarem o torneio, que são os que te dão maiores garantias?
MV – Como já referi antes, o nosso trabalho só foi dificultado pela alta qualidade dos atletas de que dispúnhamos. Só quem tem o poder de decidir se sujeita a criticas e vozes discordantes, resta-nos a certeza da honestidade como tomámos as decisões finais, conscientes que só a nós competia tomá-las com todos os riscos de discordarem de nós.
CA – Em termos qualificativos onde inseres esta selecção em comparação com todas as outras que tu orientaste em torneios anteriores?
MV – Não gosto de fazer comparações, nem essa é a função de um seleccionador, resta-nos procurar no momento os valores que possam resultar no melhor trabalho possível com vista a um objectivo. Temos por experiência que já vimos selecções com jogadores a disputar um campeonato nacional, acabarem classificadas em oitavo lugar. Muito depende das séries em que nos vamos inserir, e do momento que cada atleta como pessoa atravessa.
CA – Depois de um 5º e um 4º lugar, podemos aspirar a um lugar no pódio?
MV – Aspirar a um lugar no pódio é sempre legítimo a quem compete, mas também sabemos que algo se está a modificar no panorama do hóquei em patins nacional, já vemos o muito trabalho que é feito nas ilhas, não esquecendo que o Algarve e o Alentejo apresentam já equipas competitivas, por isso são cada vez mais aqueles que podem constituir obstáculo ao almejado lugar no pódio…
CA – Para terminar o assunto selecção, que mensagem queres passar aos leitores deste blog, e a todos os amantes da modalidade?
MV – Hoje, na maioria das modalidades desportivas, os escalões juvenis são a maioria dos praticantes, logo torna-se primordial actuar com cuidado. Todos sabemos que a palavra errada no momento errado é suficiente para uma criança abandonar a modalidade, sujeitando-a outros caminhos de vida que nem sempre serão os desejáveis. Cumpre-nos a todos nós, treinadores, dirigentes, adultos em geral, respeitar os mais pequenos, cientes que neles está o futuro do desporto nacional, mas mais do que isso, todos nos devemos sentir responsáveis como formadores de homens que são atletas e de atletas que serão homens um dia.
CA – Mudando de assunto, tu que és o Seleccionador Distrital como vês a formação a nível da nossa Associação?
MV – A nossa formação a nível distrital está muito melhor. Existem clubes que trabalham muito bem, com projectos bem definidos, apoiados em treinadores de bom nível. Acredito no trabalho deles, a dedicação e o acompanhamento tem sido uma constante e isso agrada-me pois só assim asseguraremos o futuro da modalidade.
CA – Tendes tu passado como treinador pelo SC Tomar, o que leva um clube com a dimensão e projecção do Tomar a ir esporadicamente aos Nacionais de jovens?
MV –Nos anos 80 e 90, o Sp. Tomar e o Entroncamento eram os clubes dominantes a nível das camadas de formação, relembremos nomes como o Pereira da Silva ou o Jaime Clemente, que apoiados por Seccionistas activos e colaborantes muito fizeram pela modalidade atingindo resultados invejáveis. Hoje as solicitações dos mais novos são muito maiores, e raramente um atleta se dedica apenas a uma só modalidade desportiva ou tem o hóquei em patins como ponto fulcral da sua vida extra-escolar. Também todos sabemos que a divulgação da modalidade a nível da comunicação social perdeu importância, logo ficou mais difícil ter um leque suficientemente grande de jovens para se poder trabalhar com a qualidade que nesses anos se atingia. Felizmente, por outro lado, também hoje já se trabalha bem noutros clubes do Ribatejo, no H.C.de Santarém, Santa Cita, Almeirim ou J.Ouriense. Tudo isto fez crescer o nível de exigência a que todos ainda nos estamos a adaptar, e claro fazendo crescer o nível de exigência bem como número de opções os então dominantes diluíram-se, nivelando pelo todo que é a região Ribatejana
CA - Das equipas em trabalhaste ultimamente, apenas o Ourém continua, agora já juniores com equipa que treinaste como Iniciados e que foram bicampeões e agora lutam ombro a ombro com o Gualdim para o titulo distrital de Juniores, foi esta equipa a melhor se assim podemos chamar que tu dirigiste?
MV – Como treinador ao longo do tempo, tive equipas muito boas desde Infantis a Juniores. Todas me deram grandes alegrias, desde o Santa Cita, o Sporting de Tomar passando pela Juventude Ouriense ou pela Gualdim Pais. No entanto aquela que melhores resultados obteve e que ainda hoje se mantêm quase completa e a competir é a da Juventude Ouriense, onde no seu tempo de Infantis só não chegámos à fase final por contingências do nosso desporto.
CA – No Gualdim voltaste aos títulos e a equipa mantém-se de pedra e cal nos lugares cimeiros do hóquei no distrito, tendo-se sagrado campeã regional de juvenis e garantido o acesso ao nacional do próximo ano, e continuando na luta para a conquista do regional de juniores com o respectivo acesso aos nacionais, que futuro vês para estas equipas sabendo nós que ambas as são formadas por pouco mais de 12 jogadores no total?
MV – A Gualdim Pais neste momento é a equipa que tem das melhores formações de juvenis e juniores da Associação do Ribatejo, com atletas de grande qualidade, alguns com lugar em qualquer equipa de nível nacional. De notar que tem um atleta que trabalhou até há pouco tempo com a selecção nacional tendo sido excluído na última convocatória com alguma injustiça, enfim são outras situações!... Por outro lado o Hélder Santos tem tido uma orientação eficaz, o resto é futurologia e aí ainda não vou…
CA – Tu que conheceste o União, todos anos com equipas nos nacionais e a formação a funcionar a 100%, de um momento para o outro eclipsou-se, tendo conseguido o ultimo titulo de campeão distrital em 2005 no escalão de Iniciados, o que achas que se passou para a esta quebra repentina?
MV – Acredito que o que se passa no União se pode verificar em qualquer clube do interior. Se continuarmos com a distanciação entre o desporto e a escola que se verifica. Felizmente neste momento já começam a aparecer alguns carolas que com o sacrifício pessoal e muito boa vontade vão “fabricando” valores para o hóquei em patins, tendo por base os parcos meios de que os clubes dispõem. Penso que estaremos neste momento de novo na rampa ascendente da motivação dos jovens para o desporto, resta-nos saber esperar e acolher com seriedade aqueles atletas e familiares que se predisponham a colaborar connosco.
CA – Agora para terminar, fala-me do HC Santarém, afinal a única equipa representante da APR nos nacionais, e a única que consegue ter mais de uma centena de jovens a praticar a modalidade?
MV – Sem dúvida que o HCS está a fazer um trabalho digno de louvor, no entanto a centena de atletas também é ultrapassada em Tomar no Sporting, embora este ultimo ainda esteja a sair da crise de andar com a “casa às costas” a que foi sujeito pelo encerramento do velho pavilhão nabantino. No caso escalabitano, começa a dar frutos a dedicação e os conhecimentos do Mogas, bem como os apoios da edilidade, que postos ao serviço do clube a tempo inteiro estão a dar os resultados conhecidos, e prometem muito mais no futuro. Esta é a prova de que a carolice faz muita falta, mas sozinha não chega para alcançar resultados.
CA – Obrigado Vitorino pela tua disponibilidade, o Cartão Azul deseja-te as maiores felicidades para o Inter-regiões, e claro a nível pessoal, e depois de o torneio terminar podemos fazer um balanço e quem sabe voltar a abordar a formação no Ribatejo.
4 JOGOS = 1 PONTO
sexta-feira, 23 de março de 2007
TAÇA DE PORTUGAL - 16 AVOS DE FINAL
São estes os 16 jogos que o sorteio determinou:
HC Barcelos - FC Porto
SC Marítimo - SL Benfica
HC Marco - Porto Santo SAD
Liga Algés - UD Oliveirense
J. Azeitonense - HC Cambra
AA Espinho - Escola Livre
Sesimbra - UD Valongo
Cascais - Taipense
J. Viana - ACR Gulpilhares
Carvalhos - Candelária
AA Amadora - Pasteleira
S Alenquer B - AE Física
Lobinhos - Biblioteca IR
CD Nafarros - J. Ouriense
Nortecoop - CD Paço D’arcos
JOGOS DO NACIONAL
2ª Divisão - Sul "A"
- 1800H – União FE - CD Boliqueime
3ª Divisão - Liguilha de Acesso á 2ª Divisão
- 1800H – ACR Sta Cita - J. Pacense
Taça Nacional de Infantis
quarta-feira, 21 de março de 2007
AS PRINCIPAIS AFIRMAÇÕES DE MIGUEL CUNHA Á RCA RIBATEJO
terça-feira, 20 de março de 2007
ENTREVISTA A MIGUEL CUNHA
segunda-feira, 19 de março de 2007
VAI UMA APOSTINHA?????
domingo, 18 de março de 2007
REGIONAL DE JUNIORES
sábado, 17 de março de 2007
JORNADA EM TONS DE NEGRO
SF GUALDIM PAIS CAMPEÃO REGIONAL DE JUVENIS
SF Gualdim Pais 3 - AA Coimbra 1
União FE 7 - HC "Os Tigres" 3
HC Santarém 10 - SC Tomar 4
A classificação final ficou assim ordenada: 1º SF Gualdim Pais, 2º AA Coimbra, 3º União FE, 4º SC Tomar, 5º HC Santarém, 6º HC "Os Tigres"
sexta-feira, 16 de março de 2007
RANKING DAS SELECÇÕES DISTRITAIS
JOGOS DOS NACIONAIS
1ª Divisão - Grupo B - Playoff
- 18ooH - J.Ouriense - HC Sintra
- 1800H - S Alenquer B - SC Tomar
DIA 18
Taça Nacional de Iniciados
- 1700H - HC Santarem - HC Turquel
- 1130H - HC Turquel - HC Santarém
quinta-feira, 15 de março de 2007
TOMAR - CAPITAL DAS DECISÕES
HC SANTARÉM - 5º ANIVERSÁRIO
(…)
Em Setembro de 2006 iniciou a época desportiva com um total de 9 equipas nos escalões de Benjamins (2), Escolares (2), Infantis (3), Iniciados e Juvenis. De realçar que pela primeira vez o HCS foi o primeiro clube da Associação de Patinagem do Ribatejo a apresentar 3 equipas para o mesmo campeonato. Em 3 de Dezembro a equipa de iniciados conquistou o primeiro campeonato distrital do HCS apurando-se para o nacional. Em 8 de Dezembro a equipa de infantis conquistou também o campeonato distrital representando a Associação de Patinagem do Ribatejo no campeonato nacional à semelhança com a equipa de iniciados.
Toda a História do HC Santarém, assim como a informação referente ao clube encontra-se disponível em www.hcsantarem.pt
Á Direcção, Atletas, Simpatizantes e a todos os que contribuem para a que o Hóquei Clube de Santarém seja uma realidade o Cartão Azul, envia os mais sinceros parabéns e votos que continuem a levar longe o nome do vosso Clube e do Hóquei Ribatejano.
quarta-feira, 14 de março de 2007
CAMPEONATO DISTRITAL DE PATINAGEM ARTISTICA
INTER-REGIÕES "PÁSCOA 2007"
terça-feira, 13 de março de 2007
TORNEIO DAS QUATRO REGIÕES
AFINAL ERA VERDADE - MIGUEL CUNHA DEIXA J.OURIENSE
Luís Miguel Cunha já não é treinador da J.Ouriense. A sucessão do treinador será resolvida internamente, continuando António Branco a fazer parte do boletim de jogo, ficando a responsabilidade técnica a cargo de Jorge Godinho, que acumulará a função de jogador-treinador.
PERGUNTAS PERTINENTES: PORQUÊ??????
Vamos então ao motivo da mesma, quando iniciei a minha actividade como seccionista no União, todos os escalões jovens, tinham campeonatos Distritais com no mínimo 7 equipas e inclusive recordo-me de um Distrital de Iniciados com 10 clubes a lutar pelo acesso á Taça Nacional, nos últimos anos verificou-se o diminuir de equipas, o extinguir de clubes e inclusive chegar ao cúmulo de um distrital de Juvenis com 3 equipas (União, SC Tomar e Corujas), e segundo fonte da Federação Portuguesa de Patinagem, actualmente a APR tem apenas 10 clubes filiados, daí a minha pergunta: Porquê?
segunda-feira, 12 de março de 2007
1000 VISITANTES
domingo, 11 de março de 2007
ULTIMA HORA - MIGUEL CUNHA DEIXA JUVENTUDE OURIENSE
sábado, 10 de março de 2007
J.OURIENSE MARCA PASSO, SP.TOMAR VENCE NAS CALMAS, UNIÃO FELIZ NOS AÇORES
Sorte diferente para as equipas da APR nos Nacionais, a Juventude Ouriense a necessitar de uma vitória para confirmar o mais cedo possível a permanência na divisão maior do hóquei patinado Português, foi goleada no Pavilhão do Pinheiro em Ourém pelo Gulpilhares por um expressivo 5 a 1, perdendo assim terreno para um concorrente directo. Em Tomar o Sporting local levou de vencida com direito a goleada (9-1) o Boliqueime, equipa que viajou desde o Algarve mais propriamente da terra natal do Prof. Aníbal Cavaco Silva, Presidente da Republica, mantendo-se assim na luta para a tão desejada subida á 1ª divisão. Na paradisíaca ilha de São Miguel e na capital Ponta Delgada, a equipa do União, obteve o seu primeiro triunfo nesta série ao vencer o Sta. Clara por 7-6, num jogo que mostrou toda a garra e vontade de vencer dos comandados do Mister Ventura, depois de se encontrar a perder por 3-0, aos 9 min, a equipa do Entroncamento deu a volta ao marcador, terminando o 1º tempo a vencer por 5-4. No inicio do 2º tempo o União ainda logrou chegar ao 6-4, vindo a permitir o empate a 6 aos 13 minutos, mas a 2 min do final a equipa que viajou desde a Capital Ferroviária viria a obter o 7º golo, que lhe daria a vitória.
Pode ver as fotos do jogo St. Clara - União Futebol Entroncamento em:
http://hoquei.uniaomicaelense.com/2006-07/fotos/santa_clara-entroncamento_10_mar_2007/index.htm
o resumo da RTP Açores em:
http://hoquei.uniaomicaelense.com/
e o comentário na Revista on-line "Desporto sem paralelo (DSP)" em:
SELECÇÃO DISTRITAL INICIA TORNEIO FRENTE AO BI-CAMPEÃO (AP MINHO)
SÉRIE A
. AP Ribatejo
. AP Minho
. AP Alentejo
. AP Algarve
. AP Coimbra
. AP Leiria
SÉRIE B
. AP Aveiro
. AP Porto
. AP Lisboa
. AP Madeira
. AP Setúbal
. AP Açores
A 1ª jornada terá o seu inicio ás 1530H do dia 29 de Março de 2007 e terá os seguintes encontros:
1530H - Aveiro - Porto (Série B)
1630H - Lisboa - Madeira (Série B)
1730H - Setúbal - Açores (Série B)
2000H - Minho - Ribatejo (Série A)
2100H - Alentejo - Algarve (Série A)
2200H - Leiria - Coimbra (Série A)
Oportunamente o Cartão Azul publicará as restantes jornadas, assim como toda a informação que for sendo disponibilizada pela organização.
quinta-feira, 8 de março de 2007
GESTÃO DE COMENTÁRIOS
JOGOS DOS NACIONAIS 10/11 MARÇO 07
1ª Divisão - Grupo B - Playoff
- 18ooH - J.Ouriense vs ACR Gulpilhares (M.Fernandes e J.Pinto [Porto])
2ª Divisão - Sul "A"
- 1800H - SC Tomar vs Nafarros (A.Peça [Leiria] e D.Nunes [Ribatejo])
- 1800H - St. Clara vs União FE (C.Oliveira e C.Brilhante [Aveiro])
DIA 11
Taça Nacional de Iniciados
- 1700H - GD Sesimbra vs HC Santarém (J.Gardete [Setubal])
Taça Nacional de Infantis
- 1500H - HC Santarém vs Sporting CP (R.Rocha [Ribatejo])
terça-feira, 6 de março de 2007
MARIO SERRA, O ATLETA, O TREINADOR, A ENTREVISTA
CA – Bom dia Mário, obrigado pela disponibilidade, em primeiro lugar faz-me um balanço da presente época do Santa Cita?
MS7 – Antes de mais quero mostrar o meu agrado pela criação de mais um espaço para a divulgação da nossa paixão, o hóquei. Desejo muito sorte para este projecto, mas também não posso deixar de desejar muita paciência, porque por vezes a que temos não chega para “ aturar “ tanta barbaridade que se diz nestes espaços.
Respondendo á pergunta, quero começar por desfazer uma duvida que tem vindo a dividir a opinião publica. O Santa Cita, é candidato a subir, foi este o objectivo que o treinador nos propôs no inicio de época. Este ano foi um pouco controverso e azarento para o nosso lado, sendo que apenas uma vez esta época o treinador conseguiu ter no treino todo o plantel completo. Logo no inicio de época tivemos o meu problema que me afectou durante 5 meses, só voltei a competir em Dezembro ultimo, depois tivemos o azar do zig, partiu um dedo o que o obrigou a estar parado um mês e meio e quando voltou foi expulso o que o impossibilitou de dar o contributo á equipa por mais 3 jogos, tivemos a lesão no ombro do Carlos Gesteiro que também motivou a sua ausência por 3/4 semanas, a lesão do Márito logo no inicio de época, o nosso guarda-redes que ainda anda em tratamento, agora recentemente o Rui Oliveira com uma gripe que o abalou 3 semanas e uma pubalgia que não lhe dá descanso, enfim, uma série de lesões que nos limitaram e não permitiu ao treinador fazer uma gestão e um trabalho que tinha planeado desde inicio.
Não quero com isto dizer que sirva de desculpa para que não tivéssemos conseguido o apuramento mais cedo ou mesmo lutar com o Bom Sucesso para o 1ª lugar, pelo contrário, com o leque de jogadores que temos, era nossa obrigação pelo menos não perder pontos onde menos se esperava. Relembro por exemplo a nossa derrota em Lordemão, uma equipa que apenas teve duas vitórias em casa, uma com o Arazede e outra connosco, a derrota em Marrazes na penúltima jornada, a derrota em Arazede sendo que nestes dois últimos jogos tivemos sempre a ganhar até perto do final, a derrota no Bom Sucesso logo no primeiro jogo, quanto a mim a mais injusta deste campeonato, porque aquilo que jogámos e não deixamos o Bom Sucesso jogar era mais que suficiente para trazer de lá uma vitória.
Depois tivemos dois empates, um em Cucujães em que tivemos a ganhar mais uma vez até 2 minutos do fim, e outro no Pessegueiro, quanto a mim o nosso melhor jogo da época.
Mas o que passou é passado e apenas teremos que olhar para ele para corrigir alguns erros que cometemos e que não se podem repetir. Temos isso sim, de nos unir ainda mais, de dar as mãos e lutar a 200% por o objectivo final que passa por conseguir dar uma nova alegria ás gentes de Santa Cita e colocar o clube no lugar que nunca deveria ter saído, na 2ª divisão.
Faço portanto um balanço não muito positivo da primeira fase, apenas porque falhámos quando não podíamos , prometendo que nestes 6 jogos que faltam tudo faremos para honrar a camisola que vestimos e tudo faremos para que no final todos possamos dar aquele grito de alivio e raiva que á muito tenho entalado na garganta.
CA – Agora que o apuramento para a Liguilha de acesso á 2ª Divisão é uma realidade, e sendo a subida o objectivo, como vão encarar esta fase, sabendo que os adversários são Juventude Pacense, Lourinhã e os Lobitos?
MS7 – Como disse anteriormente tudo iremos fazer para levar de vencida esta Liguilha e assim tornar-mos possível o nosso objectivo pelo qual já andamos a trabalhar á 7 meses.
Pelo que conheço das equipas advinha-se concerteza uma fase final muito equilibrada com equipas com tradição no panorama Nacional.
A Juventude Pacense é uma equipa que á partida nos irá criar bastantes dificuldades, relembro por exemplo quando fui vice-campeão Nacional pelo União do Entroncamento que foram eles os Campeões Nacionais da 3ª divisão. Uma equipa que este ano em casa ainda não sentiu o sabor da derrota, mas em contrapartida fora de portas já foi derrotada por 4 vezes. Relembro que a Juventude Pacense é o terceiro melhor ataque do Nacional da 3ª Divisão, só batidos pelo Campo de Ourique e o Lobinhos, sendo que estes dois últimos tiveram 2 a 3 jogos com equipas muito mais acessíveis.
A Lourinhã, é outra equipa que ainda não perdeu em casa, tem dois empates e o resto tudo vitórias, sendo que fora de casa já perdeu por 3 vezes e empatou uma. Uma equipa á partida bastante complicada constituída por atletas jovens, tendo 3/4 jogadores dando experiência a este conjunto.
A equipa do Lobinhos, a equipa mais desconhecida deste grupo, o que terá de ser sempre um adversário a ter em conta, uma equipa que fora de casa apenas sofreu 15 golos, que tem 2 derrotas no campeonato e uma equipa que por tradição, sendo uma equipa da zona de Sintra, será sempre um forte candidato a subir. Veremos que surpresa nos trará o Lobinhos.
Para concluir, adivinha-se uma liguilha muito disputada, penso que com grandes espectáculos de hóquei, grandes jogos e acima de tudo grande respeito mutuo, no entanto espero e tenho a convicção que mais do que sermos apurados, penso que iremos mesmo ficar em primeiro lugar desta fase.
CA – Como foi e é trabalhar com o Fernando Vaz, vocês que foram colegas de equipa em tantas ocasiões e que agora estão em lados opostos apesar de estarem no mesmo clube?
MS7 – Difícil, muito difícil. O Fernando tem um feitio “lixado”, faz-nos correr nos treinos, saímos de lá a transpirar….estou a brincar, nada disso. Agora a sério, eu sou suspeito para falar do Fernando, ainda por cima agora a meio da época, mas vou fazê-lo com a maior sinceridade possível. Desde o tempo em que ele defendia as cores do União que o Nando era respeitado e olhado por todos como um exemplo a seguir, tinha aquele seu estilo de falso lento, um jogador sem grandes explosões, mas em contrapartida com um sentido posicional quase perfeito, era e foi sem duvida um atleta de eleição para o União, foi o capitão durante anos e um exemplo a seguir por todos os jovens na altura. Eu pessoalmente sempre tive uma grande admiração pelo Fernando, não só como jogador, mas principalmente pelo que representou no união e como homem sempre soube ser, e nos ensinar a ser quando era preciso. Quando eu soube que o Fernando iria ser o treinador da ACR não tive duvidas que iria vencer, e quem iria ganhar com isso éramos nós jogadores
.Não há duvida que também para o Nando foi uma oportunidade se calhar única, poder iniciar a sua carreira de treinador e logo ao leme de uma equipa de seniores.
Pessoalmente estou bastante satisfeito com o trabalho que o Fernando tem vindo a desenvolver no clube, tem conseguido tirar o melhor partido de cada um, conseguiu explorar ao máximo as nossas capacidades e aliando a boa gerência que tem feito do plantel, penso que conseguirá, juntamente connosco, levar a água ao seu moinho, ou seja, atingir os objectivos a que se propôs e voltar a por o Santa Cita na 2ª divisão.
O Fernando é um treinador ambicioso, que quando perde ninguém o pode aturar, um amigo dedicado ao seu amigo, mas acima de tudo um companheiro quando o tem de ser.
Aquela hora e meia diária, e a partir do momento que entramos para dentro do ringue para treinar, não á o Fernando amigo, á sim o treinador Fernando, o técnico que o clube escolheu e o homem a quem devemos, não só ajudar como amigos que somos, mas principalmente “obedecer” tentando fazer o que nos pede.
Fora do ringue, bebe tanto como nós, diverte-se tanto como nós, ri-se tanto como nós, e encara-nos da mesma forma que nos respeita como amigos.
CA – Esta equipa do Santa Cita, composta por alguns jogadores formados nas escolas do União Futebol Entroncamento, como é o teu caso, o caso do Zig, do Fernando Vaz, do Fernando Maurício, Hugo Saboga, Zé Miguel veio trazer mais dinâmica, mais maturidade á equipa, ou é apenas uma feliz coincidência?
MS7 – Não nego que sim, mas também não posso deixar de salientar a importância do nosso capitão de equipa, o Rui Oliveira, um exemplo, O Tiago Barreiro que transporta para dentro do balneário o espírito e a ambição de vencer, o Dani e o Huguinho, dos mais antigos do clube, mas embora sejam dos menos utilizados são dois atletas que nunca deixam de estar presentes e incentivar os que entram, o João que apesar da sua vida profissional não se deixa ir abaixo e sempre que é preciso ele está lá a dizer presente, o André, o mais novo do plantel, o nosso guarda-redes suplente, mas ao mesmo tempo também o que mais treinos faz, com uma enorme vontade de aprender, o Saboga, um dos mais importantes da equipa, o Boavida, que trouxe mais soluções para o ataque, assim como o Carlos Gesteiro. O Fernando Maurício foi uma aposta ganha pelo clube, um jogador que á partida sabíamos que viria trazer experiência, mas embora a desconfiança que havia por ter estado parado 5 anos, não se deixou abalar e trabalhou duro durante estes meses para ser opção, e não é por acaso que neste momento, quer em índices físicos como técnicos está ao mesmo nível que o restante plantel. Por ultimo zig, o mais azarado da época, sem duvida uma mais valia para esta equipa, um dos suportes com uma qualidade que não engana, mas que tem sido perseguido pelo azar ao longo da época, primeiro o dedo partido, depois a expulsão, isto aliado a um problema que ele tem a nível muscular. Esperemos agora o melhor Zig da época, que tenho a certeza irá aparecer já no próximo jogo com o Lobinhos.
CA – Agora falando um pouco de ti, a próxima época passa por Santa Cita, ou existe outro clube no horizonte, ou ainda é cedo para decisões, ou pelo menos para divulgá-las?
MS7 – Não, não é cedo e falo desse assunto sem qualquer tipo de preconceitos ou secretismo. Como já é de conhecimento publico, espero entrar no final de Julho em mais uma etapa da minha vida, o nascimento do meu filho Afonso. Para quem não sabe, este ano foi complicado para mim a nível desportivo devido a um problema de saúde no inicio da época que me fez parar durante 5 meses, problemas esse que não está totalmente afastado e que tem vindo a ser acompanhado mensalmente para assim poder desenvolver aquilo que mais gosto, jogar hóquei.
Quanto ao futuro, apenas uma certeza, é a carreira de treinador que quero abraçar e desenvolver com maior acutilância.
Em relação ao Santa Cita, clube que acreditou em mim e me deu a oportunidade de voltar a jogar, espero muito sinceramente que para já consiga os seus objectivos. Os responsáveis do Santa Cita sabem que o Mário Serra não se compromete com mais ninguém sem primeiro dar privilégio ás pessoas que acreditaram no meu valor e que apesar do que se dizia que o Serra era um venenoso, um desestabilizador, entre outra barbaridades e calunias, eles sempre me apoiaram, sempre estiveram do meu lado e sempre acreditaram, não só no jogador como principalmente no homem.
Estarei em Santa Cita até o clube querer, porque também com a minha idade, já não há ambição de chegar mais longe, sei o valor que tenho, acredito nas minhas capacidades e continuarei a jogar até sentir que posso ser útil á equipa, porque quando sentir que as minhas forças ou as minhas capacidades não atingem os níveis físicos desejáveis para no mínimo competir por um lugar com os meus colegas de equipa, ai sim, serei eu o primeiro a colocar um ponto final nesta vida e continuar o meu trabalho, não a jogar, mas a treinar e a ensinar aos miúdos aquilo que fui aprendendo durante anos.
Voltar ao União? Não digo nunca, já tive essa oportunidade logo após ter saído, mas não está no meu horizonte. Sai muito magoado, e o ultimo jogo que fiz naquele pavilhão com a camisola do Santa Cita deu para perceber que não é ali que quero dar continuação ao meu trabalho. Digo sem qualquer tipo de rancor que foi o pior jogo da minha vida. A recepção que tive por parte de alguns ex-dirigentes e alguns adeptos do União foi de total ignorância e desrespeito por alguém que, quer admitam ou não sempre fez tudo pela união e sempre defendeu essas cores até ao último dia. Relembro-me por exemplo, no ultimo dia que me vim embora e quando fui convidado a ficar por um ex-dirigente eu lhe disse que tinha chegado a minha hora de sair, e que respondeu rapidamente - já não era sem tempo !, enfim, são memórias que ficam, também deixei lá muitos amigos, como é o caso dos meus colegas, e para eles aproveito para desejar as maiores felicidades do mundo e que consigam atingir os seus objectivos, tanto pessoais como profissionais. Não vale a pena desenterrar mais este assunto, há sim que levantar a cabeça e seguir em frente, para que no final da época eu possa dar aquele grito de raiva que á algum tempo anda aqui entalado.
CA – Outro assunto, que tal a experiência como treinador, e logo no escalão de Iniciados?
MS7 – Era um dos meus objectivos. Sempre tive o sonho de enveredar pela carreira de treinador, e a oportunidade surgiu quando menos esperava. Tudo surgiu no verão passado num convite feito pelo Rui Pedro, actual vice-presidente da ACR Santa Cita. Foi um projecto aliciante, um projecto com uma base sustentável e pensado a médio prazo. Não foi uma equipa, nem um escalão que se formou apenas para esta época, foi isso sim um trabalho iniciado já na época passada e que espero muito sinceramente que nas próximas épocas não se deixe abrandar porque há ali atletas de qualidade acima da média.
Relembro, que este é o primeiro ano que o Santa Cita na sua história tem 4escalões de formação. Em relação á equipa que agora treino, é uma equipa jovem, onde apenas tenho um atleta que é de segundo ano, todos os outros são de primeiro ano de Iniciados. A esse facto aliou-se a expectativa de como iria reagir um balneário de miúdos de 13 anos, onde 5 vinham do Entroncamento, 1 da Gualdim Pais, e 3 subiam dos infantis, sendo que ainda teria 3/4 miúdos infantis que gradualmente vieram a completar o leque de opções.
Hoje estou bastante satisfeito, conseguimos formar um balneário unido, um espírito forte e uma equipa em crescendo dia após dia, treino após treino. Todos eles sem excepção se entregam ao trabalho de uma forma humilde mas muito trabalhadora, com muita vontade de aprender e um espírito de camaradagem inabalável.
É uma experiência nova, uma forma de eu própria me valorizar e crescer, não só como treinador, mas também como jogador, sendo que a responsabilidade agora é maior, não basta ensinar os miudos treino após treino como também tenho de dar o exemplo quando sou eu próprio a entrar em ringue para jogar pelos seniores, e são eles que estão na bancada a avaliar o meu trabalho e a cobrar que tudo aquilo que lhes transmito seja cumprido. E quando ao sábado cometo algum erro ou tenho alguma falha, na segunda-feira lá estão eles a pedir explicações e a ensinar-me que para o próximo jogo terei de errar ainda menos.
Para concluir, gostava de aproveitar a oportunidade para lhes agradecer, porque têm sido fantásticos, não tenho razão de queixa de nenhum deles, não tive um único caso de indisciplina nestes 7 meses de trabalho e acima de tudo dizer-lhes que continuem o trabalho, continuem com a humildade que lhes faz suar treino após treino, e que qualquer que seja o treinador que os treine que o respeitem da mesma forma que o fazem comigo e que o ensinem a tirar o maior partido das capacidades de cada um.
CA – Como vês os escalões de formação a nível da Associação de Patinagem do Ribatejo?
MS7 – Ora ai está uma questão preocupante e que cada vez mais tende em piorar. Basta analisar os resultados das nossas equipas que estão nos Nacionais para concluir um facto: Os melhores e as equipas mais fortes na nossa região são as mais fracas nos Nacionais!
Porque? Não tenho duvidas, os jovens de hoje não vêem o hóquei como uma modalidade modelo, não há motivação suficiente para enveredar por um desporto que não dá jogos na televisão, por um desporto que infelizmente cada vez chama menos adeptos aos pavilhões, uma modalidade que para se praticar terá de ter um investimento de material na ordem dos 150/200 Euros
Os agentes desportivos, neste caso os directores ou responsáveis pela formação dos clubes também são os grande responsáveis pelo fracasso das suas equipas, eu pessoalmente não consigo compreender como é que um clube que faça um projecto de formação a médio/longo prazo não tenha um coordenador técnico de formação, alguém competente que seja capaz de incutir na sua equipa de trabalho, nomeadamente nos técnicos da formação, um espírito e um modelo base de jogo que sirva de suporte para todos os escalões. Senão veja-se, um miúdo que faça ocasionalmente um jogo pelo escalão superior, cm um treinador diferente, tem obrigatoriamente que efectuar treinos com essa equipa antes do respectivo jogo, caso contrário nunca poderá ser uma opção válida. Eu não posso por exemplo estar a treinar uma equipa e defender em quadrado e ter um treinador no escalão acima a defender homem a homem. O que se passa hoje em dia, e principalmente nos clubes da região é que cada técnico de um determinado escalão trabalha para si, e o objectivo é apenas ser melhor que o treinador do outro escalão no mesmo clube, em detrimento de se juntarem e conseguirem, isso sim, que o seu clube seja cada vez mais forte que o outro.
Os clubes não podem ficar á espera que os miúdos apareçam no pavilhão para treinar, temos de os ir buscar ás escolas, estabelecer protocolos com o ministério da educação, inserir o hóquei no desporto escolar, criar estruturas e bases sustentáveis para no fim das aulas, os clubes agarrarem nos seus transportes e irem buscar os miúdos á escola, levá-los para o pavilhão, criando tipo um ATL, tendo uma professora num espaço no pavilhão ajudando-os a fazer os trabalhos de casa e depois calçando-os os patins e tendo técnicos competentes que motivem os miúdos dentro do ringue e os ensinem a patinar, que lhes despertem o gosto pela modalidade. Os pais em vez de os irem buscar á escola ás 16 ou 17 horas da tarde, vão antes aos clubes ás 19 horas. E este processo terá de ser repetido durante anos, porque de certeza dos 50 miúdos que realizarem esta actividade, apenas 30 chegarão ao final da época, apenas 20 começam a época seguinte desses vinte 15 nunca serão jogadores de hóquei, mas se calhar aproveitamos 5 que serão acima da média
As associações também são responsáveis por esta situação, deveria de haver mais incentivo, mais apoio, mais formação e acima de tudo mais organização para que os próprios clubes se sentissem motivados.
Vejamos por exemplo quantas equipas de juvenis e juniores temos nos Nacionais? Zero, é verdade, como é possível?
CA – Como explicas, tu que estás na modalidade como jogador e treinador, que existem clubes a acabar, ou a terem 1 ou 2 escalões, e por exemplo o HC Santarém, que até ao escalão de juvenis tem mais de uma centena de patinadores?
MS7 – Muito sinceramente não conheço a realidade interna da politica de gestão do HC Santarém ao nível de poder comentar a sua gestão, mas basta olhar-mos para a classificação destas equipas nos Nacionais para perceber-mos o que eu disse anteriormente, em Iniciados, vejamos que em 6 jogos tiveram 6 derrotas, 3 golos marcados e 23 golos sofridos, agora pergunto eu: Tenho ou não razão quando digo que os melhores da região são os piores dos Nacionais? Como se podem admitir por exemplo que a nível associativo, e esta é uma realidade pela qual passei este ano, que se faça primeiro um campeonato distrital para acesso ao Nacional e só depois se faça um torneio de abertura? Má gestão? De quem? Planificação da época? São questões que deveriam ser discutidas em local próprio, em sessões convocadas pela associação. Assim, nunca poderemos sequer pensar em tentar competir com outras associações muito mais poderosos. Em Lisboa por exemplo um campeonato de infantis é composto por 16 equipas, ou seja, cada equipa realiza 30 jogos, isto antes de disputar os nacionais, e aqui? O Santarém este ano em Iniciados fez 8 jogos antes de ir para os Nacionais, agora, a equipa ia bem preparada para uma fase final? Claro que não…. Enfim, é o amadorismo que temos, e enquanto assim for nunca conseguiremos subir para o nível seguinte e que eu defendo, AMADORISMO mas de MENTALIDADE PROFISSIONAL.
CA – Para terminar a pergunta que se impõe a um atleta formado no União. Qual a diferença do União de hoje para o União que te formou e te lançou para a ribalta do hóquei Ribatejano?
Ainda no sábado passado falava com um adepto do UFE, m que ele me dizia que não compreendia como é que aquela “ fornada” de jogadores que fizeram furor no União não fosse aproveitada e rentibilizada a nível de seniores, e ai poderem realmente formar uma equipa, que se calhar poderia andar nesta altura no escalão maior do hóquei nacional. E falo por exemplo, do Amaral, Serras, Lino, Noronha, Zig, Saboga, Cochicho, Daniel Lourenço, Fernando Vaz, Tó, Zig (guarda-redes), juntando agora a juventude como é o caso do Rui Alves, Carvalho, o Vieira e mesmo o próprio Marco Bento, entre outros.
Enfim, são e foram opções tomadas pelos responsáveis do clube que se calhar agora estão a pagar a factura, principalmente a nível da formação.
O União precisa de pessoas que sintam o clube, de gente que sirva, que satisfaçam as necessidades que as competências obrigam, que traga de novo a tradição e o amadorismo profissional com que o clube se regia, ali não se brincava ao hóquei, aquela hora de treinos era para suar a camisola, para aprender e desenvolvermo-nos dia após dia, não só como atletas mas também como homens.
Era impossível por exemplo os escalões de formação do UFE, benjamins, escolares, infantis andarem envolvidos nos seus campeonatos apenas com o intuito e o objectivo de tentarem ganhar um jogo, de tentarem não perder por muitos. Antigamente incutia-se logo de inicio uma mentalidade ganhadora, um espírito vencedor, e todos os jogos e competições eram para ganhar, o 2º lugar era o primeiros dos últimos. Quando perdíamos um jogo, passávamos 2 horas a chorar, não estávamos habituados porque o habitual e o normal era o União Ganhar sempre.
Hoje não, custa-me muito sinceramente ver jogos dos escalões mais novos do clube porque não me revejo naquela realidade.
De qualquer forma não quero deixar de frisar a equipa de seniores actual, uma equipa que ninguém dava nada, com miúdos jovens, alguns juniores sem experiência, mas que encontraram pela frente um treinador rigoroso e com métodos de treino acima da média, juntando a experiência de alguns atletas que conseguiu desenvolver um trabalho sério e competente com resultados prático, falo do Rafael, eu que fui um dos seus críticos aquando da sua contratação, mas que me surpreendeu pela positiva.
Para finalizar, e que me perdoem os mais críticos e os amigos que tenho no Entroncamento, mas muito sinceramente o que falta é o João Maria novamente á frente da secção de hóquei do UFE, essa sim é a principal diferença entre União de há 10 anos e o União de agora.
CA – Obrigado Mário pela disponibilidade, desejo-te as maiores felicidades tanto a nível pessoal como a nível profissional e faço votos para que na próxima época tenhamos o Santa Cita na 2ª Divisão e claro a reedição dos clássicos Santa Cita – Tomar e Santa Cita – União.
MS7 – Obrigado eu por esta primazia, e estarei sempre aqui para ajudar no que for preciso.
Um Abraço
Mário Serra
NACIONAL DE INFANTIS E INICIADOS
segunda-feira, 5 de março de 2007
LIGUILHA DE ACESSO Á 2ª DIVISÃO
domingo, 4 de março de 2007
INTER-REGIÕES EM HOQUEI EM PATINS
ACR SANTA CITA NA LIGUILHA
Força Santa Cita
RESULTADOS DE 03 MARÇO 2007
- AEFisica 3 - Juventude Ouriense 1
2ª Divisão Sul "A"
- Sesimbra 5 - S.C. Tomar 4
- União 1 - Cascais 2
2ª Divisão Série "B"
- ACR Santa Cita 2 - Cucujães 2
2ª Divisão Série "C"
- Candelária "B" 1 - CN Rio Maior 3
- GD Vialonga 4 - HC "os Tigres" 3
sexta-feira, 2 de março de 2007
JOGOS DE DIA 03 MARÇO 2007
TREINADORES, ATLETAS E PAIS
2. Será uma mistura explosiva?
3. E os Atletas beneficiarão, ou pelo contrário serão prejudicados pela intromissão dos pais no trabalho dos treinadores?
São estas as 3 questões que elegi para as Perguntas Pertinentes.