No seguimento dos comunicados colocados no v/ blog referentes à Falta de Comparência da UFE, e exercendo o direito de resposta, vimos por este meio remeter a n/ comunicação de modo a esclarecer os factos apresentados, a qual se possível agradecemos igualmente a v/ publicação.
Saudações Desportivas,
A Direcção
Hóquei Clube Patinagem de Grândola
Tendo tomado conhecimento do comunicado da UFE referente ao jogo da 22ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão Sul, que fizeram questão de publicar em diferentes meios de divulgação da modalidade, apenas com os factos que a UFE entende convenientes e alguns deturpados ou simplesmente omitidos, vimos por este meio e de consciência tranquila, esclarecer o seguinte:
A UFE solicitou a inversão desta jornada em Novembro de 2013, a qual o HCPG concordou cumprindo todos os procedimentos regulamentares, ficando o jogo a realizar em Grândola, com a concordância de ambos os clubes e confirmação oficial da FPP enviada para ambos os clubes, agendado para as 15H00 do dia 08/03/2014 devido à indisponibilidade de Pavilhão Municipal de Grândola para a realização do jogo mais tarde.
A UFE por motivos que internamente poderá aferir, se assim entender, aos quais somos completamente alheios, considerou que o jogo a realizar em Grândola na data acima seria pelas 18H00. Aproximando-se a hora do jogo sem que a comitiva da UFE se encontrasse no pavilhão, foi efectuado um contacto pelo n/ Presidente de modo a aferir se existia algum contratempo, onde se verificou que existia um desacordo referente à hora de início de jogo. Posteriormente, recebemos um primeiro contacto do Sr. Mário Serra a referir que o jogo era às 18H00, ao qual relembrámos da inversão efectuada e das confirmações recebidas, o qual sequencialmente confirmou essa mesma informação e que o jogo seria efectivamente às 15H00. O HCPG não mudou a hora do jogo intencionalmente nem enganou quem quer que seja de modo a subverter a Verdade Desportiva.
Foi-nos informado em telefonema sequencial que a UFE não chegaria a Grândola antes das 16H00 e questionada a possibilidade do jogo ser atrasado, tendo de imediato sido informados que o jogo se encontrava agendado para as 15H00 dada a realização de um jogo oficial de basquetebol de outro clube desportivo, o qual não nos poderíamos comprometer em atrasar. Relembramos que o Pavilhão é Municipal e de utilização partilhada entre diversos clubes e modalidades, não sendo este clube soberano nestas decisões, sendo os horários no Pavilhão Municipal definidos pela Divisão de Desporto, passando qualquer mudança pela sua aprovação. Além disso, os funcionários do pavilhão encontram-se em greve ao trabalho extraordinário, pelo que, qualquer atraso no jogo levaria a que estes tivessem de realizar esse mesmo trabalho, o que mais uma vez necessitaria de aprovação Municipal, caso existisse disponibilidade do respectivo funcionário.
Decorridas as 15H00 foi-nos questionada a possibilidade de alteração do jogo para outra data, questão que obviamente nos levou a consultar igualmente os jogadores, pois sem os mesmos o jogo não se realizaria. Num campeonato onde não existem fins-de-semana vagos, onde se realizam jogos inclusivamente aos feriados, onde se dispõem de jogadores que tem de conciliar/alterar a sua vida profissional para conseguir estar presentes, onde treinadores/jogadores tem de efectuar alterações aos jogos oficiais para conciliar toda a actividade desportiva, onde o “amor à camisola” e a esta modalidade desportiva é tudo o que os move, não poderiam nunca ser deixados ao acaso os seus argumentos/vidas, decidindo-se assim legitimamente após analise de diversos factores não agendar o jogo para outra data. Dado que a UFE insiste em afirmar que o menos importante são os 3 pontos, questionamos se a UFE quando propôs a mudança de data, no dia do jogo, viria a Grândola, posteriormente, apenas para não pagar as multas à Federação? Aliás, o que diriam os nossos adversários que numa remarcação de jogo o resultado ditasse a descida do seu clube e manutenção do HCPG ou UFE? Só a sustentabilidade da UFE é que está em causa neste assunto? E os sacrifícios que fazemos todos para cumprir as REGRAS e garantir a presença da n/ equipa em competição? E os dos outros clubes?
Nunca foi referido por nenhum elemento deste clube que pretendia ganhar 3 pontos sem jogar tal como afirmado, não sendo de todo esse o espirito da n/ equipa, independentemente da posição classificativa em que nos possamos encontrar, muito menos com os adeptos preparados para assistir a mais um espectáculo desportivo e com a despesa com o policiamento já assegurada. Lamentável é a UFE pretender agora tomar este facto como um argumento para justificar uma FALHA única e exclusivamente da sua responsabilidade. Se o HCPG descer de divisão, descerá de consciência tranquila e porque os nossos adversários foram melhores, fazendo de tudo para que a Verdade Desportiva imperasse, sem quaisquer subversão das regras com que todos os clubes participaram neste campeonato e não com subterfúgios e “arranjinhos” de modo a não se pagar multas, escondendo assim o real problema que foi não terem um calendário organizado devidamente!
Salientamos ainda a postura que apenas podemos classificar de arrogante que a UFE colocou telefonicamente, “ameaçando um corte de relações” caso não acatássemos as suas sugestões, a qual nada abonou a seu favor, e fica comprovada na atitude adoptada pelo comunicado publicado.
Por último, utilizando a mesma expressão LAMENTAMOS o desfecho desta ocorrência, bem como a atitude de fraca responsabilização da UFE, onde pretende atribuir culpas ao HCPG, as quais não admitimos, justificando-se com boas relações anteriores e com boas atitudes com a n/ ou outras equipas que para o caso nada dizem respeito sendo que certamente não será o único clube que as adopta… sendo essas comparações um atirar de areia para os olhos daqueles que apenas querem ver aquilo que lhes convém
A UFE pretende criar um espectáculo agora fora de campo… e obter uma vitória justa! Pois o HCPG joga e luta pela vitória dentro de campo e os assuntos ou valores referentes a essa disputa nele se restringem. As regras existem, muitas vezes esperamos que não sejam aplicadas, mas por vezes, quase sempre, comprovam-se necessárias. É muito fácil estar agora a subverter a verdade desportiva de acordo com aquilo que nos convém mas o FACTO é que estamos a falar de um Desporto que tendo regras e leis, estas devem ser aplicadas para todos de forma equitativa.
Deste modo, tal como até à data, o HCPG apenas continuará a desejar à UFE a melhor prossecução dos seus objectivos e os melhores sucessos desportivos, esperando que a mesma encontre o seu caminho dentro de campo e não nestas “lutas” de procura opiniões e difamações de quem não presenciou os factos e em muito pretendem fugir da verdade desportiva.