sexta-feira, 29 de junho de 2007
2ª DIVISÃO SUL "A" - ÚLTIMA JORNADA
"CLINIC" - SPORTING TOMAR
Filipe Santos
quinta-feira, 28 de junho de 2007
GDS CASCAIS VENCE AD OEIRAS
quarta-feira, 27 de junho de 2007
ENTREVISTA DA SEMANA
CA – Boa tarde Zig, faz-me um balanço desta época.
ZIG – Boa tarde. Esta época, apesar de a equipa de Santa Cita, ter contado com o bom trabalho do Fernando Vaz, penso que não pode ser considerada como uma equipa que teve uma época positiva, nem em termos individuais nem colectivos. Uma vez que, quando uma equipa não consegue atingir os seus objectivos (subida de divisão), nunca poderá considerar que a época foi positiva. No entanto temos também que ser conscientes das limitações que a equipa tinha e das condicionantes a que foi sujeita ao longo da época passada, nomeadamente: castigos, lesões. Não querendo, no entanto, com isto estar a desculpar-me pela época menos boa que tivemos. Há que olhar para os erros cometidos ao longo da época e emendá-los, como também temos que olhar para o de muito bom que a equipa tem, como o espírito de equipa e a combatividade, e renová-lo.
CA – No início da época o objectivo já era a subida, ou o mesmo foi ganhando consistência durante o decorrer do campeonato?
ZIG – Na mente de todo o plantel, esse objectivo esteve sempre presente, logo desde o início. Cientes das nossas limitações e trabalhando jogo após jogo, à medida que o campeonato foi evoluindo e os resultados foram aparecendo, esse objectivo foi parecendo cada vez mais real e atingível.
CA – Acabaram por não subir, mas durante a liguilha acabaram por perder sempre por um golo de diferença, o que faltou ao Santa Cita nesta poule?
ZIG – Penso que o que faltou ao Santa Cita nesta poule, foi alguma consistência defensiva e também o espírito ganhador. Muitos dos jogadores que compõem a equipa não estão habituados a vencer e essa cultura ganhadora, motivadora, nem sempre existiu. Por vezes quando a equipa estava a perder, parecia descrente e os jogadores pareciam não acreditar em si próprios nem na equipa.
CA – Zig como foi trabalhar com o Fernando Vaz como treinador, vocês que jogaram tantas vezes lado a lado?
ZIG – Penso que um dos aspectos positivos que esta época acabou por ter, foi a presença do Fernando Vaz, desta vez como treinador. É uma pessoa que conheço há muitos anos e com a qual sempre me relacionei muito bem. O Fernando é uma pessoa que do ponto de vista humano, está muito acima dos padrões normais, o que por si só, acabou por ser sempre uma mais-valia para o plantel, uma vez que apesar de todas as noções técnico-tácticas que o Fernando tem, o espírito que o Fernando fazia transmitir aos seus jogadores, a sensibilidade com que trata os seus atletas é algo de extraordinário. Penso que no inicio havia um bocadinho a dificuldade em distinguir o Fernando – colega, do Fernando - treinador, mas penso que tanto eu como os meus colegas o conseguiram fazer bem, o que só abonou a favor de todos.
CA – Quais os teus objectivos para a próxima época?
ZIG – Para a próxima época os meus objectivos e certamente os dos meus colegas também, passarão incontornavelmente pela subida de divisão e quem sabe talvez até mesmo o titulo de campeão da 3ª divisão.
CA – No inicio da época o Rafael Oliveira tentou levar-te de volta ao União, ao que consegui apurar o Tomar não facilitou a tua saída, foi realmente assim?
ZIG – Bem, essa foi uma situação um pouco complicada que se passou na minha (humilde) carreira, apesar de não estar arrependido em ter ficado em Santa Cita, houve eventualmente a hipótese de me transferir para o União. Hipótese essa que acabou gorada, pois os dirigentes do S.C. Tomar não me facilitaram a saída. Na altura eu ainda tinha contracto (se assim se pode chamar) com o S.C. Tomar e os dirigentes do clube só me libertavam em situação de empréstimo, caso eu assinasse pelo Santa Cita, de outra maneira, teria que voltar para Tomar…
CA – Para a próxima época o Santa Cita está a reforçar-se e com jogadores de renome, como por exemplo o Marco Bento e o Bruno Aires, vamos ter um Santa Cita para subir, ou começar do ano zero, a preparar uma equipa para quando subir, se manter na 2ª divisão sem sobressaltos?
ZIG – Penso que apesar das contratações já nomeadas, não iremos começar do zero, uma vez que as bases já lá estão, permaneceram de uma época para a outra. Agora há que integrar os novos membros no plantel o mais rapidamente possível, adaptarmo-nos ao estilo de jogo do treinador e tentar fazer com que o nosso trabalho seja rentável, a nível da terceira divisão, e que seja também sustentável, ou seja, que nos permita após a subida de divisão, também a manutenção, na época seguinte.
CA – Todos sabemos que o Rafael Oliveira é um treinador idolatrado por alguns, detestado por outros, o que achas da sua contratação?
ZIG – Penso que a sua contratação só pode ser encarada como uma mais-valia para o clube e para os atletas, porque do pouco que conheço dele e do seu trabalho, parece-me a ser um treinador talhado para obter o máximo rendimento dos seus jogadores e também para liderar uma equipa ao sucesso, o que agradará não só aos jogadores, mas também ao próprio clube.
CA – Se fosse possível escolher dois ou três jogadores a actuar em equipas ribatejanas para juntar ao plantel actual do Santa Cita, quem escolhias?
ZIG – Existem muitos e bons jogadores no distrito de Santarém, muitos dos quais com quem já joguei e que são meus amigos, tenho admiração por muitos deles. Mas parece-me injusto para os meus colegas de equipa estar a nomear quem quer que seja, porque os meus colegas de equipa, trabalham, como os outros e se estamos todos na mesma equipa lutamos todos pelo mesmo objectivo, acho que os que lá estão, estão bem e que neste momento é o que temos e é com eles que trabalhamos.
CA – Zig duas perguntas que muita gente gostaria de fazer: Qual a diferença do União do teu tempo para o União de agora? Vamos voltar a ver o Zig com a camisola do União?
ZIG – Bem, em resposta à primeira pergunta, posso dizer que existe uma diferença abismal, basta olhar para as tabelas classificativas no que diz respeito às camadas jovens. No meu tempo, ou melhor, no tempo do Sr. João Maria, as camadas jovens do União eram campeãs em 2/3/4 escalões, agora não ganham um campeonato há tanto tempo. Quando ia jogar a algum lado, com as cores do União, éramos respeitados por todos e então quando o Sr. João Maria ia na comitiva, mais ainda, a cultura ganhadora era tanta que os jogadores fossem jogar onde e com quem fossem, não temiam o adversário, nem os adeptos, nada. O objectivo era chegar ao local do jogo e impor o nosso hóquei e isso fez com que o União adquirisse um elevado estatuto ao nível das camadas jovens, sendo um clube respeitado por todos. São tantas as diferenças, que é me impossível falar nelas sem alguma tristeza.
Respondendo à segunda pergunta, penso que sim, é um dos meus desejos de sempre, desde que saí do União tenciono voltar, como jogador, porque foi um clube que me deu tudo e que trago sempre no meu coração.
CA – Obrigado pela tua disponibilidade, felicidades para a tua vida desportiva e pessoal, e uma boa época, pelo menos sem lesões, e que atinjas os objectivos propostos.
ZIG – Obrigado, eu! Parabéns, pelo Blog, que tanto contribui para a divulgação do Hóquei em patins na região, boa continuação.
PEDRO SANTIAGO RUMA A BRAGA
TREINADOR DE BANCADA
Mas o fim-de-semana não acaba assim, no domingo mudei de bancada e fui até Ourém, para assistir ao jogo de iniciados que poderia entregar o troféu “Manuel Bento”, e mais uma vez, pensei para comigo próprio «o hóquei é um desporto lindo», pavilhão cheio, cachecóis, tambores, gritos de incentivo e duas equipas que se respeitaram mutuamente, e jogaram o hóquei pelo hóquei, no intuito de dignificar a modalidade, que tinha sido duramente atingida no sábado, lá longe na Suiça, e quando acabou tinham ficado no rescaldo do desafio, um justo vencedor e digno vencido, que pela sua atitude e entrega ao jogo tornou a vitória ainda mais valiosa e que certamente ficará na memória de quem teve o prazer de assistir. Há fins-de-semana destes, só temos que procurar as bancadas certas.
terça-feira, 26 de junho de 2007
ALL STAR GAME - FEMININO
All Star Game será na Mealhada!
Decorreu, no dia 20 de Junho, à tarde, a apresentação à Comunicação Social do do “All Star Game” feminino. Este evento, organizado pelo “Mundo do Hóquei”, em parceria com o Hóquei Clube da Mealhada, terá lugar no próximo dia 1 de Julho, no Pavilhão Municipal da Mealhada.
Serão 32 (!) as jogadoras que participarão no evento. Divididas em duas equipas de 16 elementos, as hoquistas disputarão um “jogo” de demonstração e divulgação da modalidade, na sua vertente feminina. A partida será dividida em três partes de vinte minutos cada.
Para este evento, foram convocadas não só as jogadoras “seleccionáveis”, ou consagradas, mas também várias hoquistas que, pela sua qualidade, merecem ser premiadas. Talvez por faltar o devido acompanhamento, há muitas atletas com valor que são esquecidas. O objectivo deste evento é lembrar às pessoas que é necessário promover cada vez mais o hóquei em patins feminino.
Além do aspecto desportivo, este evento terá uma nobre causa, pela qual o “Mundo do Hóquei” tentará alertar e cooperar. A Liga Portuguesa Contra o Cancro será a instituição à qual reverterão as verbas apuradas na venda das camisolas, que serão usadas pelas atletas no All Star Game.
Para que esta iniciativa avançar, o “Mundo do Hóquei” contou com várias ajudas e incentivos, nomeadamente do Hóquei Clube da Mealhada, através dos seus dirigentes e da sempre prestável capitã de equipa, Ana Pinho. Outra das atletas com papel muito importante para a realização do evento, foi a incansável e sempre presente Catarina Costa, capitã do Arazede.
Paralelamente a este evento, será disputada a fase final do Circuito Nacional de hóquei em patins feminino (sub-16), um circuito de jogos amigáveis que juntou, numa iniciativa de âmbito nacional, oito equipas de jovens patinadoras. Essas oito equipas vão agora concentrar-se no magnifico Pavilhão da Mealhada, num dia que poderá ficar na história do hóquei em patins feminino português.
A decisão de disputar as finais deste torneio na Mealhada foi unânime, pois este clube, para além de estar sempre disposto a ajudar e a colaborar no que fosse preciso, foi um dos grandes impulsionadores desta ideia. Desta forma, o “Mundo do Hóquei” pretende retribuir o clube pela força que deu para que esta iniciativa fosse avante.
Apesar de se definir as classificações finais do torneio, o principal objectivo da organização é promover a modalidade entre as jogadoras mais novas e, ao mesmo tempo, promover o convívio entre as atletas e os dirigentes dos clubes que aderiram ao projecto.
Cremos que o objectivo de atenuar a falta de competição oficial para as mais novas foi conseguido. Até pelas ultimas noticias, que dão conta do interesse de vários clubes, associações e da própria Federação em promover, a partir da próxima temporada, uma Taça Nacional Feminina de sub-18.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
TORNEIO REGIONAL "MANUEL BENTO"
J. OURIENSE TEM PLANTEL DEFINIDO
Cristiano Calado por motivos de saúde, está em dúvida se jogará na próxima época. O jogador está a recuperar bem, mas terá que ser submetido a uma intervenção cirúrgica.
De saída está o Bruno Aires que ruma para o Santa Cita e o Favinha que irá jogar no Hóquei Clube de Braga.
Para completar o grupo a direcção do Juventude Ouriense contratou os jogadores Bruno Pereira e Pedro Nobre do Sporting de Tomar e Ricardo Santos do Sporting Marinhense. A pré época começa a 24 de Agosto.
(in Noticias de Ourém)
domingo, 24 de junho de 2007
O MUNDIAL DA DESILUÇÃO
«Esta geração de jogadores não tem falta de experiência, porque vêm todos de camadas jovens onde ganharam títulos. O exemplo tem de vir de cima e aí o espírito da conquista não existe, traduzindo-se depois nestes medos. Ninguém consegue transmitir mentalidades fortes e os jogadores sentem isso. Quando se diz que é com derrotas que se fortalece o espírito de grupo, então nesse capitulo Portugal está fortíssimo» (…)Paulo Batista «faz lembrar aqueles recrutas que são os únicos a marchar mal na parada, mas os pais acham que os outros todos é que vão errados»
(Vítor Hugo – ex seleccionador nacional e último campeão do mundo)
JUSTIFIQUE-SE
«Gostava que o seleccionador justificasse as declarações de tiros nos pés e remar todos para o mesmo lado. Não sei o que quis dizer com isso, pois este ano os clubes sacrificaram o seu calendário de jogos para que a Selecção tivesse tempo para preparar o Mundial»
(Paulo Almeida – Campeão do Mundo 2003)
«O resultado dom a Suiça e o trabalho do Mundial não é o que mais me preocupa. O pior é não haver marketing para promover a modalidade e deixá-la ser ultrapassada por outras com menos capital de simpatia nacional»
(Pedro Alves – Campeão do Mundo 2003)
FALTOU AMBIÇÃO
«Fiquei surpreendido com o resultado da Suiça, que acabou por ser justo. Faltou ambição e é incompreensível perder o controlo do jogo após sofrer o 2-1. Temos jogadores para que tal não acontecesse, mas o técnico não pode transmitir o que não tem: mentalidade ganhadora»
(Filipe Santos – Campeão do Mundo 2003)
«Portugal continua a ser uma potência em jogadores, para ganhar qualquer prova. Uma renovação feita de forma natural não é anunciada: acontece e pronto! Já se falava de renovação há 10 anos. Quem dirige tem de estar certo do caminho a seguir»
(Guilherme Silva – Campeão do Mundo 2003)
MUITO A FAZER
«Temos muito que trabalhar. Pelo menos os mais novos e outros com valor que não estiveram aqui, já que não sei se este será o meu ultimo Mundial. Antes de vir já pensava sobre isso e agora vou tomar uma decisão definitiva. Continuo a achar que o futuro está assegurado»
2ª DIVISÃO SUL "A" - RESULTADOS
sábado, 23 de junho de 2007
2ª DIVISÃO SUL "A" - 17ª JORNADA
sexta-feira, 22 de junho de 2007
7º TORNEIO "RODA VIVA"
10H00 S.F. GUALDIM PAIS - A.E.F.D. de Torres Vedras
11H30 A.J. SALESIANA – B.I.R.
16H00 Jogo de atribuição de 3º e 4º lugares
17H30 Jogo de atribuição de 1º e 2º lugares
19H00 Entrega de prémios
quinta-feira, 21 de junho de 2007
ENTREVISTA DA SEMANA
CA – Bom dia Paulo, os juvenis conseguiram a manutenção, os infantis estão na final-four, estão os objectivos alcançados para esta época, ou ficaram aquém do inicialmente previsto?
PR –Essa questão no Sporting nunca se coloca dessa maneira. Como falamos de formação, não nos podemos esquecer de que se trata de jovens e não lhes colocamos nos ombros uma responsabilidade/obrigação de atingirem determinados objectivos. Preferimos torná-los melhores hoquistas, tendo em mira a formação de atletas que possam vir a integrar a futura equipa sénior de Hóquei em Patins do Sporting Clube de Portugal. Esse sim o objectivo primordial da Secção. Agora, se no início tínhamos expectativas? Claro que sim e foram ao encontro do que estava planeado e traçado pela Direcção em conjunto com o nosso Coordenador Técnico, o António Rocha. Pretendíamos que os Juvenis assegurassem a manutenção e conseguiram-no. Estiveram à altura do desafio. Aos os outros escalões foi-lhes pedido que fizessem o melhor. No caso dos Infantis, o melhor que conseguiram até agora foi chegar à Final- Four. É bom para os miúdos e para o Clube também. Desde o re-inicio da formação do HP do Sporting, em 2003/04, que temos estado presentes nas últimas 3 Final- Four. Conquistámos um título de Campeão Nacional o que prova que estamos a trabalhar bem e no bom caminho. Em resumo, significa que quanto a expectativas elas foram todas alcançadas, cumprindo o plano traçado no início da época.
CA – Paço de Arcos 1º da vossa série, FC Oliveira do Hospital campeão nacional e FC Porto, quais as possibilidades de o Sporting voltar a ser campeão nacional de Infantis?
PR –As hipóteses de reconquistar o título são iguais a qualquer um dos outros finalistas. Uma Final- Four é diferente do campeonato. A equipa tem trabalhado bem esta semana com vista à Final- Four. Tudo pode acontecer quando se defrontam as 4 melhores equipas nacionais, mas acredito que o Sporting irá trazer a Taça para Lisboa.
CA – Assegurada a manutenção no nacional de juvenis, mas com a subida dos atletas de maior referência como é o caso do Pedro Santos a juniores, e uma equipa de iniciados que fez um nacional abaixo das expectativas e que para o ano serão juvenis de 1º ano, terá o Sporting “matéria prima” para se manter no nacional de juvenis da próxima época?
PR –Isso não é bem assim. É necessário fazer uma correcção. A equipa de Iniciados era composta maioritariamente por atletas de 1º ano e só tivemos 3 atletas que serão Juvenis na próxima época. Claramente que o apuramento para o Nacional ficou acima das expectativas, e quando vemos que as equipas que se classificaram à frente do Sporting eram todas de 2º ano, o que dificultou em muito a nossa equipa, só podemos estar satisfeitos com o desempenho da equipa de Iniciados. Consideramos que os Iniciados fizeram uma boa época. Lembramos que deixámos para trás equipas tradicionais como PA, H C Sintra e Oeiras.
Quanto à próxima época, há muito que o António Rocha está a prepará-la e o plantel de Juvenis oferece todas as condições para, pelo menos, manter-se no Nacional. Está a trabalhar-se bem tendo em vista a próxima época. Não se preocupem os Sportinguistas: os erros do passado não se repetirão. Sabemos bem o que queremos e para onde queremos ir.
CA – Para terminar, Paulo o Sporting vai continuar a “pescar” no Ribatejo?
PR – O Sporting tem as portas abertas a todos os bons jogadores. Aquele que é um bom atleta tecnicamente, com uma formação pessoal e um carácter que se enquadre nos critérios definidos pelo Clube, e que demonstre vontade e querer representar o Sporting, será bem vindo à Família Leonina. Portanto, não se sabe o dia de amanhã e pode acontecer que ainda venham mais atletas formados em Clubes Ribatejanos. Sabemos quem são e estão referenciados no trabalho de prospecção que os nossos Técnicos e Colaboradores vão fazendo.
CA – Diogo como está a correr a época este ano?
DN – A época este ano está a correr dentro da normalidade, pois com alguns percalços pelo meio conseguimos atingir o nosso objectivo principal que era estar na final four pela terceira vez consecutiva.
CA – Esta é mais uma final que vais estar presente, das outras equipas qual achas que vai ser a mais complicada?
DN – Penso que quando se atinge esta fase todas as equipas são complicadas. Cabe a todo o nosso grupo de trabalho encontrar soluções para ultrapassar essas dificuldades.
No entanto, para mim são todas iguais, apesar de respeitar todas as equipas, vou para a final consciente do valor da minha equipa e tudo farei para que seja o Sporting a trazer o título para Lisboa.
CA – Diogo, és o segundo melhor marcador do nacional, vamos ter essa veia goleadora em Famalicão ou pelo facto de marcares muitos golos vais ser alvo de uma marcação especial?
DN – Apesar de ter sido este ano o 2º melhor marcador, não me considero o goleador da equipa, sou mais um médio de ataque, com a responsabilidade de distribuir o jogo e contribuir para que a equipa saia a ganhar. Gosto muito de marcar golos mas não vivo obcecado pela baliza, o importante é mesmo a vitória da nossa equipa, seja eu ou outro colega a marcar. Quanto ao facto de ser alvo de uma marcação especial, é uma situação que quem faz o campeonato de Distrital de Lisboa tem que estar habituado a conviver com isso. Não é uma situação fácil e o grau de dificuldade aumenta ou diminui conforme o jogador que nos faz a marcação. Mas estou preparado para isso e se alguma coisa se complicar tenho plena confiança de que o Sr. Nuno Duarte meu treinador, me dará as indicações de forma a superar essas dificuldades.
CA – Como é viver e estudar em Almeirim e jogar hóquei em Lisboa?
DN – Também não é uma situação fácil e só é possível graças ao grande sacrifício dos meus pais. São 6000 km mensais, são 4 horas de treinos semanais, e por cada dia treino são 2 horas de viagens. Para o ano já vai ser mais fácil, pois o meu irmão volta, na próxima época à nossa família leonina e passa a estar tudo mais concentrado. Quanto aos estudos, tanto eu como o meu irmão somos bons alunos, com algum esforço e apesar de nem sempre ser fácil, temos conseguido conciliar o estudos com o desporto.
CA – Para o ano vamos continuar a ver o Diogo com a camisola do Sporting?
DN – Sim, para o ano vou continuar no Sporting com muito orgulho e prazer redobrado, pois vou ter no meu clube o meu ídolo de todos os dias que é o meu irmão. Mantendo o sonho de um dia jogarmos juntos na equipa sénior do Sporting.
CA – Obrigado Diogo pela entrevista, felicidades para a final-four e para o teu futuro desportivo e académico e um abraço ao Jaime e ao Bernardo.
DN – Um grande abraço a todos os leitores do Cartão Azul, e espero que continuem o bom trabalho na divulgação e promoção do Hóquei em Patins com o vosso blog.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
VASTA REPRESENTAÇÃO
Fernando Fallé (Angola), Pedro Mendes (Moçambique) e José Carlos Amaral (Inglaterra) lideram as respectivas selecções nacionais. Quanto aos jogadores a lista é bem mais extensa. Angola surge com 4 (André Gomes, Miguel Gomes, Johe e Pedro Neto), Moçambique com igual número (Nuno Adrião, Bruno Adrião, José Soares e Paulo Pereira). O Brasil apresenta, ainda quatro caras bem conhecidas (Didi, Cláudio Filho, Leandro Wada e Alan Karam). Pela Argentina, actuam dois campeões nacionais (Reinaldo Garcia e Emanuel Garcia) e o capitão do Benfica (Mariano Velásquez). De Espanha, vem um jogador que não necessita de apresentações: Pedro Gil, ex-FC Porto.
A lista de jogadores que jogam ou já passaram por Portugal regista ainda outro nome: Briam Stalmann guarda-redes dos Estados Unidos e que representou a equipa do Portosantense, curiosamente treinada por Paulo Batista e Artur Oliveira.
terça-feira, 19 de junho de 2007
"CLINIC" SC TOMAR - INFORMAÇÃO
Apesar de ser muito difícil a sua vinda só foi possível dado que o Edo Bosch é uma pessoa que adora ensinar e estar com Jovens, pois na sua vida de jogador sempre conviveu em Clinic’s em Espanha e sabe o quanto é importante este tipo de trabalho.
Mais informo que esta ideia partiu de uma conversa mantida entre mim e o próprio Edo, onde me lançou este desafio pois vem verificando que o trabalho de G.Redes é importantíssimo nos escalões de formação e em Portugal, ainda não se dá a importância necessária ao trabalho de base.
Desta forma, o Edo Bosch será o primeiro a tentar ficar o mais tempo possível mas não podemos ficar alheios da sua vida pessoal. Ficou prometido que este tipo de acção terá a continuidade necessária e será com o Edo Bosch que nós queremos ter como parceiro.
Ao Edo só posso agradecer a vontade e a seriedade que sempre demonstrou desde que começámos a trabalhar este projecto (cerca de 2 meses).
Já agora também não posso deixar de referir a vontade manifestada pelo Filipe Santos, que apesar de bastante solicitado para estes eventos, prontificou-se de imediato a deslocar-se a Tomar.
Este evento pioneiro na nossa região será na certeza um marco na vida de todos aqueles que com eles conviverem e aprenderem, pois são atletas que gostam de partilhar e falar de Hóquei Patins.
Vamos tentar com que este dia fique na memória de todos, pois iremos esforçar-nos ao máximo para que tudo corra bem.
Paulo Beirante
1º Grupo – Benjamins / Escolares
17 Jogadores + 4 G.R
2 º Grupo – Infantis
16 Jogadores + 5 G.R
3º Grupo – Iniciados / Juvenis
14 Jogadores + 4 G.R
1º Grupo
1000-1130H - Técnica Individual - Monitores Filipe Santos / JoãoLapo
G. Redes - Monitores Edo Bosch / Nelson Filipe
1100 – 1145H - NUTRIÇÃO - Luís Carrão (Licenciado em Fisioterapia)
1500 Horas Arbitragem - A informar pela Associação
2º Grupo
1000 - 1045H - Arbitragem - A informar pela Associação
1130 – 1300H - Técnica Individual - Monitores Filipe Santos / JoãoLapo
G. Redes - Monitores Edo Bosch / Nelson FilipE
3º Grupo
1000 -1045H - NUTRIÇÃO - Luís Carrão (Licenciado em Fisioterapia)
1430 - 1600H - Técnica Individual - Monitores Filipe Santos / João Lapo
NOTA. Os G. Redes deste Grupo irão trabalhar em conjunto com o 2º Grupo na parte da manhã
segunda-feira, 18 de junho de 2007
3º TORNEIO "GERAÇÃO SOB RODAS"
TORNEIO 3X3 CLUBE STELLA MARIS
CA – Bom dia, em primeiro lugar, obrigado pela disponibilidade, antes de falarmos do torneio, e para os visitantes menos familiarizados com o Clube Stella Maris, quem foi o Sr. Manuel Marques, e o porquê de ser dado o seu nome ao torneio?
JG – Bom dia, o Sr. Marques, que é assim que nós tratamos e é mais conhecido no hoquei patins foi um dos fundadores da secção de Hóquei do Clube Stella Maris. O porquê de ter sido dado o seu nome ao torneio é porque achámos que era uma forma de o homenagiar, e uma forma de agradecimento por tudo o que ele deu ao Hóquei.
CA – Agora em relação ao torneio propriamente dito, como vai ser disputado, quantos escalões, tempo de jogo, equipas femininas e masculinas, mistas?
JG – O torneio vai ser disputado segundo o regulamento em anexo, irá ter 2 escalões com equipas masculinas, femininas e mistas no 1º escalão que vai até aos 15 anos inclusivé, e equipas masculinas e femininas no 2º escalão que é para mais de 15 anos.
CA – Os jogos serão arbitrados por árbitros do CRAHP de Leiria, ou serão outras pessoas a terem essa função?
JG – Sim os jogos serão apitados por árbitros do CRAHP de Leiria tal como já foi no ano passado.
CA – Um torneio que já vai na sua 3ª edição, começa a ser referência na zona e não só, quantas equipas são esperadas neste torneio e de onde?
JG – Para este torneio esperamos conseguir atingir as 20 equipas para o 2º escalão e 8 a 10 equipas para o 1º escalão. De onde são esperadas, nós esperamos que para além de equipas da nossa zona e associação estejam também presentes equipas de outras associações.
CA – Os apoios para a organização do evento vem da Câmara Municipal, patrocinadores ou o clube suporta o investimento, na esperança de tirar dividendos do mesmo?
JG – Não a Câmara não vai apoiar em nada na organização, os custos serão suportados pelo clube na esperança de tirar alguns dividendos no final claro.
CA – Para terminar quantas pessoas estão envolvidas na realização do torneio e há quanto tempo?
JG – Na realização estão envolvidas cerca de 10 a 15 pessoas, desde elementos da direcção a atletas Séniores e mesmo Iniciados que gostam também de apoiar no que for possivel além de também entrarem com as suas respectivas equipas no torneio.
CA – Mais uma vez obrigado, e o Cartão Azul estará sempre disponível para a divulgação da modalidade e de eventos que venham a organizar.
JG – Em meu nome e da restante direcção da Secção de Hóquei deste clube agradeço a vossa disponibilidade para divulgação do torneio que só vem tentar fazer com que a modalidade esteja mais tempo activa. Assim esperamos que o Cartão Azul viva por muitos e muitos anos porque só assim esta modalidade tem quem sériamente olhe por ela e não a deixe morrer como muitos parecem querer que aconteça. Saudações desportivas.
domingo, 17 de junho de 2007
2ª DIVISÃO - SUL "A" - RESULTADOS
sábado, 16 de junho de 2007
MUNDIAL DE HÓQUEI EM PATINS
CA – Bom dia, uma antevisão do Mundial em Montreux?
R.O. – O que antevejo para este mundial, é que os favoritos serão a Espanha, mais táctica, a Argentina, mais criativa e Portugal com um misto destas duas, aguardo com alguma expectativa uma Itália renovada, embora não acredite que possa ser candidata, a Suiça, pode criar problemas pelo factor casa, mas acima de tudo acredito que será o campeonato do Mundo, mais equilibrado de sempre, principalmente a partir do 4º para baixo, mas atenção porque as distancias são cada vez menores para os tradicionais candidatos, estou expectante também em relação a Angola, Moçambique e Brasil, países com quem temos afinidades e laços muito fortes e que eu gostaria de ver fazer uma boa figura ou mesmo uma gracinha, desde que o alvo não fossem os portugueses. Mas acho que tudo rodará à volta de Portugal, Espanha e Argentina.
CA – O que achas que a nossa selecção será capaz de fazer?
R.O. –A nossa selecção pode fazer tudo, inclusive ser campeã do Mundo, porque tem valor para isso, porque já provou que pode ser tão forte e perigosa como a Espanha, que quanto a mim tem tido vantagem porque consegue ser mais fria nos momentos de finalização e consegue uma frieza e uma capacidade de contenção realmente muito importantes, principalmente a partir do momento em que se apanha em vantagem, por isso tenho curiosidade de ver os Espanhóis a jogar com Portugal em inferioridade no marcador, penso que isto poderá fazer a diferença, por outro lado o alinhamento diz-nos que a correr tudo sem surpresas, Portugal vai defrontar a Espanha nas semi-finais e aqui está uma situação que tem de ser bem ponderada, pois se Portugal for 2º no grupo e os adversários (Espanha e Argentina) forem 1ºs nos seus, então aí já Portugal jogaria com a Argentina nas semi-finais, portanto estes são aspectos importantes e que têm de ser decididos em boa consciência, porque muitas vezes sermos orgulhosos cavaleiros andantes em busca de vitórias de pouco significado, não nos ajuda em nada porque depois vamos apanhar outros, que são frios e calculistas e que não se importam de dar um passo a trás para avançar depois solidamente e com isso poderem chegar à frente.
CA – O Paulo Batista fez a melhor escolha, ou na tua opinião poderia ter havido uma mexida ou outra?
NACIONAL 2ª DIVISÃO - SUL "A"
sexta-feira, 15 de junho de 2007
S ALENQUER B ASSUME A LIDERANÇA
quinta-feira, 14 de junho de 2007
5 IDEAL - SÉNIORES MASCULINOS
quarta-feira, 13 de junho de 2007
VII TORNEIO RODA VIVA
CA – Bom dia, sétima edição do Torneio “Roda Viva”, que expectativas para este ano?
JA – As expectativas para este 7º Roda Viva são as de que o Torneio tenha um bom nível competitivo e decorra num ambiente de saudável competição para que as equipas participantes fiquem com vontade de participar em novo evento em Tomar.
CA – Para as pessoas terem mais ou menos uma ideia, há quanto tempo está a ser preparado este evento, e por quantas pessoas?
JA – Este evento começou a ser preparado em Abril, por uma equipa de 4 pessoas, se bem que nestes últimos dias a equipa se tenha alargado para os preparativos finais.
CA – Dois torneios em dois fins-de-semana consecutivos, ficarão com certeza bastante dispendiosos. Onde se consegue o suporte financeiro para a realização e quais os apoios a nível Câmarário.
JA – A Gualdim Pais é uma associação com grande tradição na organização de eventos desportivos e culturais. Raros são os fins-de-semana em que não há eventos organizados pela Gualdim Pais. Assim tentamos aproveitar ao máximo a prata da casa e conciliar as despesas com os recursos disponíveis, tentando também obter o apoio de algumas empresas. A Câmara Municipal disponibilizou o pavilhão, à semelhança do que faz com as outras instituições do concelho.
CA – Quais os grandes objectivos que a SF Gualdim Pais pretende atingir ao organizar estes torneios?
JA – Para além da competição em si, em que pretendemos ver bons jogos de hóquei, tendo para isso tentado trazer a Tomar equipas de várias zonas do país e que ficaram bem classificadas nos respectivos campeonatos, pretendemos também proporcionar um espaço de convívio aberto aos participantes.
CA – Qual o motivo que leva o torneio de juniores a ser realizado num só dia e de juvenis em dois, quando ambos são disputados por 4 equipas, ou já começa aqui a preparação para o nacional de juvenis da próxima época?
JA – Nós sempre tentámos fazer o “Roda Viva” em dois dias por forma a que todas as equipas jogassem entre si em sistema de campeonato porque consideramos ser a forma mais justa de se fazer estas competições e porque dá mais tempo para as equipas se conhecerem. Todavia os nossos juniores estão, na sua maioria, a estudar na universidade e com a época de exames a decorrer poderiam não ter disponibilidade para estar dois dias envolvidos no torneio, pelo que optámos por fazer os jogos deste escalão num só dia e num sistema de classificação diferente.
CA – Mudando de assunto, agora que falei do nacional de juvenis, para o ano a equipa perde um dos elementos chave o Ivo, que sobe a júnior, tendo a equipa um nacional pela frente é intenção da direcção reforçá-la com algum atleta oriundo de algum clube da região, ou tencionam colmatar a ausência do Ivo, com a prata da casa?
JA – O Ivo é um jogador que, pela sua qualidade, faz falta em qualquer equipa, mas Gualdim Pais sempre se norteou por jogar com os atletas da casa, o que não impede que possam vir jogadores de outros clubes caso queiram jogar na Gualdim Pais. No entanto não temos por hábito ir buscar jogadores aos outros clubes para reforçar esta ou aquela equipa
JA – Pessoalmente, considero que a formação foi muito desvalorizada pelos clubes face à grande preocupação de ganhar competições em todos os escalões. Durante demasiado tempo foi o parente pobre nos clubes. Estas duas vertentes do hóquei, formação e competição, estão interligadas e parece que hoje já se começa a olhar para a formação com outros olhos, vamos ver.
CA – Para terminar felicidades para os torneios, e sei que está na forja uma equipa de seniores para a próxima época, mas isso será um tema para abordarmos mais tarde, obrigado pela disponibilidade e o Cartão Azul estará sempre disponível para a divulgação da modalidade e dos eventos organizados pela SF Gualdim Pais.
JA – Parabéns pela criação deste espaço de diálogo e pelo nível que tem mantido. Obrigado
terça-feira, 12 de junho de 2007
3º TORNEIO GERAÇÃO SOB RODAS
CA – Bom dia Cajé, fala-me deste torneio que já vai na sua 3ª edição.
CF – Vamos agora realizar o 3º Geração sobre Rodas, que tem sido um torneio de final de época, que proporciona aos jogadores mais novos a sua 1ª experiência em termos de “ competição”, propriamente dita. É sempre realizado no Pavilhão Desportivo Municipal, e já cá tivemos o Nafarros, Turquel.. o Sp. Tomar nas 3 edições, e este ano iremos ter o Paço Arcos.
CA – O que leva o União a organizar um torneio, que apenas engloba, digamos os extremos dos escalões, Bambis e Veteranos?
CF – É a tal falta de competição que existe para estes escalões ao longo do ano, falo mais em termos de Bambis, pois penso que os Veteranos é mais uma brincadeira engraçada para terminar o Torneio. É que em termos distritais só nós o Sp. Tomar e o HC Santarém têm estes escalões. Posso acrescentar que também pelo 3º ano vamos estar representados no 3º Torneio A “Carrocinha” em Tomar, no dia 24.
CA – Como vão decorrer os jogos de Bambis? Quantas partes, quanto tempo cada, e se será obrigatória a inclusão de todos os atletas pelo menos uma parte?
CF – É um triangular, onde jogam todos contra todos, em 4 partes de 6 minutos. O espírito é esse; jogarem todos os atletas em todos os jogos.
CA – Tendo o clube mais escalões, porquê um torneio nestes moldes?
CF – Essa pergunta deverá ser feita à direcção, mas penso que já respondi anteriormente; este é o único escalão que não tem competição ao longo do ano. Mas por conversas que tenho mantido com a actual direcção existe a ideia de fazer um torneio em grande na próxima época. Em conclusão este torneio serve como uma rampa de lançamento para os futuros hoquistas.
CA – Para quando um torneio em maior escala, como por exemplo um torneio internacional como o realizado em 2003?
CF – Penso que será essa a ideia na próxima época.
CA – Sendo o União um clube que nos habituou a ter os escalões todos, e em todos eles lutar para ser campeão, e assegurar a presença nos nacionais respectivos, há alguns anos a este parte, temos verificado que alguns escalões acabaram, por exemplo iniciados e juniores, e a ultima vez que o clube esteve presente num nacional foi em 2005 em Iniciados, uma equipa por coincidência sob a tua orientação técnica. O que se passa com as camadas jovens do União?
CF – Houve uma estagnação nos últimos anos, é um facto, muito por culpa de más apostas, quer em termos de treinadores, muitas mexidas na coordenação do Hóquei. E isto digo-o doa a quem doer, não andámos todos a puxar para o mesmo lado. Agora penso que começam a estar reunidas as condições para que o clube volte a ter os escalões todos e que comece a ganhar de novo, mas irá ser certamente um processo lento. Mas para o ano já teremos de novo iniciados, bambis, 2 equipas de Benjamins, que têm muita qualidade, ao nível das equipas campeãs pelo União; escolares e Juniores, além dos Seniores. Julgo não haver condições para haver infantis e iniciados.
CA – Agora a pergunta da praxe, como vês os escalões de formação a nível da A.P. Ribatejo?
CF – Vejo equipas a jogarem um hóquei muito evoluído, por exemplo os escolares do Sp. Tomar, uma equipa que poderá dar muito ao distrito no futuro; os infantis do Santa Cita e as camadas mais baixas do HC Santarém também têm muita qualidade. Em termos de União deposito grande esperança nas nossas equipas de Benjamins e Bambis. E antevejo um bom trabalho do Fernando Vaz com a nossa equipa Júnior. Não podemos é voltar a um passado recente.
CA – Cajé obrigado pela disponibilidade, felicidades para o torneio, e se quiseres deixar uma palavra aos nossos visitantes o espaço é teu.
CF – Quero apenas agradecer a todos os participantes do nosso 3º Torneio Geração sobre Rodas. Deixar um abraço especial ao Chico Mogas que me conseguiu trazer cá o Paço de Arcos e felicidades para o Cartão Azul.
O 3º Torneio "Geração Sobre Rodas" em Bambis será realizado no próximo Domingo (17 de Junho) no Pavilhão Desportivo Municipal e os jogos já estão definidos:
segunda-feira, 11 de junho de 2007
HÓQUEI COMO NUNCA SE VIU
CLINIC - SPORTING CLUBE TOMAR
CA – Bom dia Martins, parabéns pelo evento e já agora de onde surgiu a ideia?
CM – Bom dia Gavancho, esta ideia para o evento que vamos desenvolver no dia 23 de Junho próximo, surgiu no meio de uma conversa entre seccionistas da formação , com o objectivo de proporcionar aos atletas um dia diferente, onde a componente Hóquei vai estar presente como não poderia deixar de ser, além de outros assuntos que achamos ser importantes e que muitas vezes são esquecidos, como é o caso da nutrição, arbitragem, assuntos que iremos desenvolver neste “Clinic”.
CA – Sendo só um dia de actividade para os atletas, é esta uma experiência piloto, para em anos futuros, se tornar numa clínica á imagem de outras por esse pais fora, com uma semana de actividades e em regime de internato e semi-internato?
CM – È sem dúvida um projecto piloto, este que iremos realizar. A experiência que daqui advier, será de extrema importância para aquilo que temos em ideia poder por em prática daqui a um ano. Não é a 1.ª vez que aqui no Sporting, abordamos esse tema do Clinic durante uma semana, à imagem de outros que neste momento existem de Norte a Sul do País. Basta ver o trabalho, excelente, diga-se, que o Mogas está a efectuar em Santarém neste capítulo. Existe um projecto em embrião, mas como deves calcular, para por em pé um projecto dessa natureza, é necessário muito apoio, tanto humano como material. Provavelmente, se conseguirmos os apoios que iremos solicitar, tanto a entidades oficiais como particulares, teremos dentro de um ano, aqui no Ribatejo Norte, um Clinic durante o mês de Julho, proporcionando aos jovens atletas de toda esta região a possibilidade de desenvolverem as suas aptidões nos mais variados desportos e actividades lúdicas, que pensamos poder proporcionar-lhes.
CA – Como se consegue trazer até á nossa região atletas de topo com o Filipe Santos e o Edo?
CM – Bem, isso é outra história. O Paulo Beirante, é a chave mestra neste projecto. Sem o apoio dele nos contactos efectuados, dificilmente teríamos aqui estes jogadores do FC Porto. Para além de serem um factor, podemos dizer, decisivo para o sucesso deste Clinic, procuramos trazer pessoas que pudessem passar uma imagem de idoneidade, conhecimentos empíricos, e de uma escola de Hóquei com uma imagem forte, como é o caso do Filipe Santos, enquanto atleta ao mais alto nível no Hóquei patinado Português, e o Edo Bosch de uma escola de guarda redes reconhecida a nível internacional, como é a espanhola neste caso. Para além destes dois elementos, iremos ter no Clinic o segundo guarda redes da equipa do FC Porto, o Nelson Filipe, assim como João Lapo, treinador dos juvenis do FC Porto e Seleccionador Distrital da AP Porto em Iniciados.
CA – Fala-me agora em linhas gerais como vai decorrer a Clínica?
CM – Terá inicio por volta das 10 horas e terminará por volta dos 18 horas. Neste período, os atletas irão ser divididos em três grupos, proporcionando assim uma melhor qualidade no trabalho dos técnicos. Durante a manhã e principio da tarde irão alternadamente fazer trabalho de campo, aulas sobre nutricionismo, palestra com os técnicos intervenientes neste Clinic, assim como terão também a possibilidade de conhecerem um pouco melhor o mundo da arbitragem na primeira pessoa, isto porque iremos ter um elemento do CRAPH que irá dissecar com os atletas as várias nuances que compõem a arbitragem. Na parte final deste Clinic, irá realizar-se um mini Torneio entre todos os intervenientes do evento, terminando o mesmo, por volta das 18 horas. Esperamos que no fim desse dia, os atletas que participarem neste evento, saiam do Clinic com conhecimentos novos, tanto na parte do hóquei, como também com melhor conhecimento no aspecto alimentar, e com uma perspectiva diferente sobre a arbitragem e tudo aquilo que envolve o jogo de hóquei.
CA – Obrigado mais uma vez pela disponibilidade e felicidades para a realização da Clínica e se quiseres deixar alguma palavra mais ao visitantes sobre o evento o espaço é teu.
CM – Nós é que mais uma vez agradecemos a disponibilidade que nos proporcionas para a divulgação deste evento, e aproveitamos para lançar o desafio aos jovens atletas que praticam este desporto, que tem tudo a ganhar e nada a perder em participar neste Clinic, pois é uma oportunidade de confraternizar com atletas do mais alto nível neste desporto, assim como adquirirem conhecimentos noutras áreas que não o hóquei, e que muitas vezes são um pouco esquecidas por os intervenientes directos deste desporto. Como aliciante, iremos sortear entre os presentes uma semana de férias no Clinic do Filipe Santos. Como vês, quem quiser aparecer, tem tudo a ganhar em participar neste evento, que esperamos seja um êxito, e o primeiro de muitos que queremos proporcionar aos miúdos que praticam este desporto.