O Cartão Azul transcreve um artigo publicado hoje pelo diário desportivo “A Bola”, da autoria do jornalista Pedro Figueiredo.
HÓQUEI EM RODA LIVRE
A Associação Nacional de Atletas de Hóquei em Patins está indignada com a situação a que a modalidade chegou. O presidente da Associação, Sérgio Nunes tenciona questionar os responsáveis federativos sobre o que (não) se tem feito para inverter o cenário em que a patinagem tem estado nos últimos tempos. O palco será a próxima Assembleia-geral da Federação de Patinagem de Portugal, no sábado, com possíveis queixas a instâncias superiores. É o hóquei em roda livre…
Sérgio Nunes preside à Associação Nacional que engloba mais de cinco centenas de atletas de hóquei em patins, patinagem artística, patinagem de velocidade e hóquei em linha. Não fala em nome próprio, mas sim pelos associados que representa. «Vamos tecer sérias críticas ao estado da modalidade. São os próprios dirigentes que se queixam, mas parece que ninguém quer fazer nada para inverter a situação. O pior é que nem a transparência dos regulamentos é respeitada, é a lei do mais forte e isso é que não pode ser.»
O líder dos jogadores afirma estar bem documentado e até aponta exemplos bem específicos, descritos num relatório elaborado pela própria federação.(**) «O Conselho de Disciplina tem escrito que todos os anos as queixas à arbitragem têm aumentado e ninguém faz nada. Então os queixosos são todos malucos? Pode haver pessoas com medo, mas os atletas não têm. Não duvidamos da seriedade de ninguém, mas temos o direito de questionar o que não entendemos.»
A BOLA sabe que a associação está na disposição de apresentar a entidades superiores, designadamente ao Instituto do Desporto de Portugal, ao secretário de Estado do Desporto e à Procuradoria-Geral da Republica uma exposição sobre a mesma matéria a que os dirigentes federativos terão de responder na próxima AG de sábado. Uma reunião que, pelos vistos, não vai servir só para aprovar o Relatório e Contas do exercício de 2006 da FPP.
(**) EUROPEU DE MONZA
«Dirigentes espanhóis»
Uma das críticas mais direccionadas de Sérgio Nunes está relacionada com o Europeu de seniores de hóquei em patins de 2006, em Monza, Itália. O presidente da Associação Nacional de Atletas volta a fazer referência a um relatório elaborado pela Federação de Patinagem de Portugal (FPP), mais concretamente às declarações do chefe da comitiva portuguesa. «Lamentava o facto de o calendário da prova ter sido feito pela organização de forma a poder levar o país anfitrião à final. Portugal reclamou, pelos vistos França também, mas nada foi feito porque, pelas palavras do dirigente português responsável pela prova, os espanhóis não concordavam que se tomava alguma atitude. Então o Estado português anda a pagar a um dirigente nacional de um órgão internacional que, afinal defende os interesses dos espanhóis? Onde é que já chegámos? Esse senhor tinha de ser imediatamente demitido e é este tipo de situações que não podemos admitir que aconteçam no hóquei em patins» remata.
HÓQUEI EM RODA LIVRE
A Associação Nacional de Atletas de Hóquei em Patins está indignada com a situação a que a modalidade chegou. O presidente da Associação, Sérgio Nunes tenciona questionar os responsáveis federativos sobre o que (não) se tem feito para inverter o cenário em que a patinagem tem estado nos últimos tempos. O palco será a próxima Assembleia-geral da Federação de Patinagem de Portugal, no sábado, com possíveis queixas a instâncias superiores. É o hóquei em roda livre…
Sérgio Nunes preside à Associação Nacional que engloba mais de cinco centenas de atletas de hóquei em patins, patinagem artística, patinagem de velocidade e hóquei em linha. Não fala em nome próprio, mas sim pelos associados que representa. «Vamos tecer sérias críticas ao estado da modalidade. São os próprios dirigentes que se queixam, mas parece que ninguém quer fazer nada para inverter a situação. O pior é que nem a transparência dos regulamentos é respeitada, é a lei do mais forte e isso é que não pode ser.»
O líder dos jogadores afirma estar bem documentado e até aponta exemplos bem específicos, descritos num relatório elaborado pela própria federação.(**) «O Conselho de Disciplina tem escrito que todos os anos as queixas à arbitragem têm aumentado e ninguém faz nada. Então os queixosos são todos malucos? Pode haver pessoas com medo, mas os atletas não têm. Não duvidamos da seriedade de ninguém, mas temos o direito de questionar o que não entendemos.»
A BOLA sabe que a associação está na disposição de apresentar a entidades superiores, designadamente ao Instituto do Desporto de Portugal, ao secretário de Estado do Desporto e à Procuradoria-Geral da Republica uma exposição sobre a mesma matéria a que os dirigentes federativos terão de responder na próxima AG de sábado. Uma reunião que, pelos vistos, não vai servir só para aprovar o Relatório e Contas do exercício de 2006 da FPP.
(**) EUROPEU DE MONZA
«Dirigentes espanhóis»
Uma das críticas mais direccionadas de Sérgio Nunes está relacionada com o Europeu de seniores de hóquei em patins de 2006, em Monza, Itália. O presidente da Associação Nacional de Atletas volta a fazer referência a um relatório elaborado pela Federação de Patinagem de Portugal (FPP), mais concretamente às declarações do chefe da comitiva portuguesa. «Lamentava o facto de o calendário da prova ter sido feito pela organização de forma a poder levar o país anfitrião à final. Portugal reclamou, pelos vistos França também, mas nada foi feito porque, pelas palavras do dirigente português responsável pela prova, os espanhóis não concordavam que se tomava alguma atitude. Então o Estado português anda a pagar a um dirigente nacional de um órgão internacional que, afinal defende os interesses dos espanhóis? Onde é que já chegámos? Esse senhor tinha de ser imediatamente demitido e é este tipo de situações que não podemos admitir que aconteçam no hóquei em patins» remata.
4 comentários:
Este senhor lembrou-se agora que quer salvar o Hoquei em Patins, entao deveria fazer pela sua própria casa, que era que os jogadores comecassem a jogar Hoquei e deixassem de ser pauliteiros.
Fala de arbitragem fala de dirigentes, parece que descobriu a polvora, mas essa já está seca à muito.
Todos que andam neste fenomono do desporto, tem vindo a aperceber-se que cada vez mais o espaço tem vindo a decair, não é só o hoquei é o futebol e todas as outras modalidades. Mesmo modalidades que jogam em todo o planeta.
E é isso que muitos de nós esquecemos que mundialmente o hoquei cada vez está mais reduzido a pequenas regiões.
Como é que se admite que uma modalidade desta tenha de dois em dois anos campeonatos mundiais e europeus , mais valia fazer um jogo num fin de semana entre Portugal e Espanha, para saber quem é o campeão, poupa se dinheiro e é mais rentavel.
Esse sr. em vez de dizer quais os defeitos, porque muitos já sabem diga quais as soluções crediveis para que os nossos atletas comecem a jogar Hoquei e que voltemos a ter pavilhões cheios.
pelo menos assina por baixo e dá a cara, nao se esconde atrás de um "anonimo"!!
sabichoes cobardes,existem muitos...
Anónimo 2:08
Chapéus há muitos... e soluções tb. Senão, leia o meu comentário ao post anterior. Mm qd as propostas de soluções são apresentadas, não têm seguimento por diversos motivos. E os únicos agentes que (supostamente) não sofrem pressões dos seus superiores para obter resultados "a qualquer custo" são precisamente a Federação e árbitros.
Os Dirigentes dos clubes: estão sujeitos à crítica, a maior parte das vezes ignorante, da massa de adeptos.
Os treinadores: de adeptos e dirigentes.
Os jogadores: de adeptos, dirigentes e treinadores.
Os regulamentos existem. Se são maus, a culpa é da Federação. Se são bons, a culpa é dos árbitros e Federação que não os cumprem ou fazem cumprir.
Estar em desacordo consigo nos pontos anteriores não implica que não concorde que se façam demasiados campeonatos Europeus, Mundiais, Ibéricos, Disto e Daquilo. Mas isso é só uma palha no meio de...
Mais uma fantochada, é mais outro à procura de tacho, as pessoas quando não tem objectivos mandam tiros em varias direções para ver se algum acerta e é o que este senhor está a fazer, em Monza aconteceu o que acontece em todas as provas, o calendario de jogos e o alinhamento dos mesmos fica a cargo das organizações, o que se defende com isso muitas vezes é o sucesso das provas para que não haja o risco de se encontrarem por exemplo Portugal_Espanha, logo nos quartos de final, quanto ao resto que este senhor apregoa é só disparates, assim como disparate é dizer que representa um universo de 500 pessoas, quais pessoas? sejam sérios.
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