No dia em que tem inicio mais um campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, que este ano vai ser realizado em Montreux, na Suiça, o Cartão Azul, foi ao encontro de Rafael Oliveira, para lhe colocar três questões acerca do certame que tem pelas 2000 horas (hora portuguesa) o jogo inaugural que opõe a campeã em titulo Espanha ao Brasil.
CA – Bom dia, uma antevisão do Mundial em Montreux?
R.O. – O que antevejo para este mundial, é que os favoritos serão a Espanha, mais táctica, a Argentina, mais criativa e Portugal com um misto destas duas, aguardo com alguma expectativa uma Itália renovada, embora não acredite que possa ser candidata, a Suiça, pode criar problemas pelo factor casa, mas acima de tudo acredito que será o campeonato do Mundo, mais equilibrado de sempre, principalmente a partir do 4º para baixo, mas atenção porque as distancias são cada vez menores para os tradicionais candidatos, estou expectante também em relação a Angola, Moçambique e Brasil, países com quem temos afinidades e laços muito fortes e que eu gostaria de ver fazer uma boa figura ou mesmo uma gracinha, desde que o alvo não fossem os portugueses. Mas acho que tudo rodará à volta de Portugal, Espanha e Argentina.
CA – O que achas que a nossa selecção será capaz de fazer?
R.O. –A nossa selecção pode fazer tudo, inclusive ser campeã do Mundo, porque tem valor para isso, porque já provou que pode ser tão forte e perigosa como a Espanha, que quanto a mim tem tido vantagem porque consegue ser mais fria nos momentos de finalização e consegue uma frieza e uma capacidade de contenção realmente muito importantes, principalmente a partir do momento em que se apanha em vantagem, por isso tenho curiosidade de ver os Espanhóis a jogar com Portugal em inferioridade no marcador, penso que isto poderá fazer a diferença, por outro lado o alinhamento diz-nos que a correr tudo sem surpresas, Portugal vai defrontar a Espanha nas semi-finais e aqui está uma situação que tem de ser bem ponderada, pois se Portugal for 2º no grupo e os adversários (Espanha e Argentina) forem 1ºs nos seus, então aí já Portugal jogaria com a Argentina nas semi-finais, portanto estes são aspectos importantes e que têm de ser decididos em boa consciência, porque muitas vezes sermos orgulhosos cavaleiros andantes em busca de vitórias de pouco significado, não nos ajuda em nada porque depois vamos apanhar outros, que são frios e calculistas e que não se importam de dar um passo a trás para avançar depois solidamente e com isso poderem chegar à frente.
CA – O Paulo Batista fez a melhor escolha, ou na tua opinião poderia ter havido uma mexida ou outra?
CA – Bom dia, uma antevisão do Mundial em Montreux?
R.O. – O que antevejo para este mundial, é que os favoritos serão a Espanha, mais táctica, a Argentina, mais criativa e Portugal com um misto destas duas, aguardo com alguma expectativa uma Itália renovada, embora não acredite que possa ser candidata, a Suiça, pode criar problemas pelo factor casa, mas acima de tudo acredito que será o campeonato do Mundo, mais equilibrado de sempre, principalmente a partir do 4º para baixo, mas atenção porque as distancias são cada vez menores para os tradicionais candidatos, estou expectante também em relação a Angola, Moçambique e Brasil, países com quem temos afinidades e laços muito fortes e que eu gostaria de ver fazer uma boa figura ou mesmo uma gracinha, desde que o alvo não fossem os portugueses. Mas acho que tudo rodará à volta de Portugal, Espanha e Argentina.
CA – O que achas que a nossa selecção será capaz de fazer?
R.O. –A nossa selecção pode fazer tudo, inclusive ser campeã do Mundo, porque tem valor para isso, porque já provou que pode ser tão forte e perigosa como a Espanha, que quanto a mim tem tido vantagem porque consegue ser mais fria nos momentos de finalização e consegue uma frieza e uma capacidade de contenção realmente muito importantes, principalmente a partir do momento em que se apanha em vantagem, por isso tenho curiosidade de ver os Espanhóis a jogar com Portugal em inferioridade no marcador, penso que isto poderá fazer a diferença, por outro lado o alinhamento diz-nos que a correr tudo sem surpresas, Portugal vai defrontar a Espanha nas semi-finais e aqui está uma situação que tem de ser bem ponderada, pois se Portugal for 2º no grupo e os adversários (Espanha e Argentina) forem 1ºs nos seus, então aí já Portugal jogaria com a Argentina nas semi-finais, portanto estes são aspectos importantes e que têm de ser decididos em boa consciência, porque muitas vezes sermos orgulhosos cavaleiros andantes em busca de vitórias de pouco significado, não nos ajuda em nada porque depois vamos apanhar outros, que são frios e calculistas e que não se importam de dar um passo a trás para avançar depois solidamente e com isso poderem chegar à frente.
CA – O Paulo Batista fez a melhor escolha, ou na tua opinião poderia ter havido uma mexida ou outra?
R.O. – Paulo Batista é alguém muito competente e muito sério, para além de ser um trabalhador incansável, portanto podem os portugueses estar descansados, porque ele sabe de hóquei o suficiente, para conduzir a nossa selecção e os trabalhos que daí advêm, da melhor forma possível, pois sabe para onde quer ir e como ir e os jogadores sabem disso. Em relação às escolhas, são suas, são escolhas feitas dentro de um modelo com critérios bem definidos e muito claros, são escolhas que se regem não só pela qualidade e pelo momento de forma, mas também com uma orientação que tem como objectivo a renovação, renovação essa que era tão urgente e porque não foi feita a tempo e horas, ainda hoje se paga essa factura (falta de Títulos e acima de tudo trabalho sem futuro) e dessa culpa não estão isentos os anteriores seleccionadores, que por falta de visão, coragem e inteligência aliadas ao facilitismo de “escolhas pacíficas” levaram a uma estagnação completa do nosso hóquei ao nível de selecções. Neste grupo não incluo o José Querido, porque foi ele corajosamente que iniciou essa renovação e acabou por ser a 1ª vitima dessa mesma renovação, que ele soube ver ser urgente. Portanto as escolhas foram as melhores e não vale a pena especular, porque já se sabe que as escolhas dos treinadores, tanto nos clubes como nas selecções, são sempre alvo de opiniões favoráveis e outras desfavoráveis e pior ainda muitas vezes alvo de opiniões próprias de quem só diz mal por dizer e que de útil nada têm, nem para quem as emite.
8 comentários:
Nota-se trabalho de casa nestas respostas, gosto e conhecimento da modalidade.
Concordo com o Rafael Oliveira, quando diz que Portugal tem uma equipa mista (táctica e criativa), mas penso que ainda estamos "verdes", e vamos fazer a travessia do deserto, aliás como aconteceu á Espanha, mas os resultados de certeza que irão aparecer, temos de ser pacientes, apoiar a selecção e deixar o Paulo Batista trabalhar.
A Espanha começou bem 7 a 1 ao Brasil (1 a 1 ao intervalo). A Espanha a mostrar que foi a Montreux para vencer.
Sr. Rafael, qual a sua opinião acerca do "eclipsar" do Ricardo Barreiros, um optimo jogador, com presenças frequentes nas selecções, figura de proa no Benfica, e que há uns tempos a esta parte tem vindo a perder protagonismo, influência, não fazendo parte das ultimas duas ou três convocatórias nacionais, se não me falha a memória.
Aproveitando a "boleia" do Sr. Atento, não posso deixar de lhe fazer esta pergunta:
Citando Rafael Oliveira «Portanto as escolhas foram as melhores e não vale a pena especular, porque já se sabe que as escolhas dos treinadores, tanto nos clubes como nas selecções, são sempre alvo de opiniões favoráveis e outras desfavoráveis...»
Concordo plenamente com esta opinião Sr. Rafael Oliveira, no entanto, sabendo eu que está por dentro do hoquei português, e dos métodos de treino, inclusivé os utilizados pelo Paulo Batista, não acha que o Gonçalo Favinha como um dos melhores senão o melhor goleador do nacional da 1ª divisão, deveria ter feito parte dos pré-convocados para este mundial?
Ao sr. que fez a pergunta sobre o Ricardo Barreiros, respondo que de todos os atletas que estão no Benfica, O Ricardo talvez fosse o que mais sentiu o peso da responsabilidade, porque tem enorme potencial e não conseguiu impor-se(sendo decisivo, marcando golos), não conseguindo isso, a auto-confiança foi baixando, logo a produção também,a realidade é que à muito não se vê o Ricardo Barreiros, jogar solto, potente, com a alegria que víamos e sobretudo com aquela determinação, que era típica dele no Paço de Arcos e nos 1ºs tempos de Benfica.
A determinada a cobrança do seu valor foi alta demais e acabou o campeonato a arrastar-se, lembro-me do ultimo jogo nas Antas para o Campeonato em que se via o R. Barreiros a afastar a bola e a dar o jogo por acabado, desistiu, enquanto do outro lado ainda se via o Pedro Gil a correr feito louco à procura de Mais um golo, esta imagem contrastante ficou na retina de milhões de pessoas e é sinónimo desse desinteresse ou de falta de Forma, falta de motivação, enfim um ano para esquecer, a sua presença na selecção seria comprometida por tudo isto, embora todos saibamos que o Paulo Batista conta com ele para o Futuro, pois este rapaz tem valor, tem capacidade e talento quanto baste para isso, precisa de niveis de confiança superiores e no fundo de uma explosão de toda a sua potencia, porque senão corre o risco de se ir apagando e prejudicar ainda mais a sua carreira, que na minha opinião promete bastante, mas é preciso ser, não basta parecer.
Sobre o Gonçalo Favinha, ao Nível da 1ª divisão, só agora apareceu, embora tivesse aparecido muito bem, foi o melhor marcador, mas é preciso perceber que as características do Favinha, são muito particulares e vamos ter de perceber, como vai funcionar quando uma equipa não jogar exclusivamente para si, pois como todos percebemos é redutor para uma equipa em termos de capacidade jogar só num sistema ou só para um jogador, portanto não lhe negando valor porque o tem, entendo que o Gonçalo vai ter de provar que se adapta a qualquer tipo de jogo sempre que isso for preciso, no fundo demonstrar mais potencial e diversidade ao nível táctico, porque senão arrisca-se a ser visto como jogador só para uma função, embora hoje se acredite que o caminho é ter jogadores especialistas para determinada função e que eu não acho mal, mas se pensarmos que na selecção temos um Rui Ribeiro em excelente forma, com uma margem de progressão extraordinária, com uma cultura táctica muito boa e acima de tudo familiarizado com os métodos, aplicados, penso que não haverá duvidas em relação a isto, mesmo que tivessem os dois em igualdade de circunstancias, a opção à partida recairia sempre no mais novo.
E aí está!
Grande Hóquei Português!
Grande Paulo Batista!
Grande Rafael Oliveira!
Grande Federação Portuguesa de Patinagem!
Enfim, grande "tudo"!
Conseguimos colocar o Hóquei Português onde ele nunca esteve..........
Sr. Rafael Oliveira Pergunto ao senhor onde tem andado??o Gonçalo Favinha Ja tinha andado na 1º divisão e com alguns anos consecutivos atraz e com muito exito.mais lhe digo que esta comoletamente enganado quendo diz que ele so marca golos quando jogam para ele.ele tecnicamente é um dos melhores jogadores, muito bom no um para um, oportunista, ele sozinho enventa aquilo que muitos nao sabem ou nao tem categoria para o fazer.o Favinha dá para qualquer tipo de jogo o senhor anda mesmo muito destraido.Quando o benfica foi a ultima vez campeão ele fazia parte dessa equipe e jogou bastantes vezes e marcou alguns golos, TomAR NA 1ª DIVISÃO,ELE E UM AVANÇADO QUE SE ENCAIXA EM QUALQUER ESTILO DE JO MEU AMIGO DESTRAIDO DO HOQUEI.o SELECIONADOR FEZ UMA LIMPEZA MUITO MAL FEITA.NAO SE PODE FAZER UMA RENOVAÇÃO DESTA MANEIRA ANTIGAMENTE IAM ENTRANDO AOS POUCOS E TIMIDAMENTE OS N OVOS JOGADORES SELECIONAVEIS E QUAIS FORAM OS RESULTADOS COM ISSO??? sABE??? eU DIGO-LHE FOMOS VARIAS VEZES CAMPEÕES DO MUNDO E DA EUROPA, DOMINAVAMOS O HOQUEI E AGORA QUIZEMOS INVENTAR A UNS ANOS PARA CÁ. A EMITAR OS OUTROA QUANDO NO´S JA TINHAMOS GRANDES Alicerces.Era só seguir.O Paredense
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