Realizou-se nos dias 7,8 e 9 de Dezembro no Pavilhão Municipal do Luso o I Torneio Inter-regiões Feminino Sub-18. O Cartão Azul foi ao encontro do seleccionador nacional, Rafael Oliveira, para saber a sua opinião acerca do evento.
CA – Boa tarde Rafael, que te apraz dizer acerca desta primeira edição do Inter-regiões feminino sub 18?
RO –Boa tarde para ti Francisco e para os visitantes do Cartão Azul, sobre esta 1ª edição do Inter Regiões feminino de sub 18, devo dizer que foi um sucesso, pela organização impecável sem falhas, pela competição com nível superior e pela emotividade proporcionada pela incerteza do vencedor, tudo junto deu um verdadeiro espectáculo, com grandes jogos e com hóquei de muito bom nível, coisa que surpreendeu os menos atentos ao hóquei feminino, principalmente nestas faixas etárias, estão de parabéns a federação, a associação de Aveiro e câmara da Mealhada, bem como todas as associações participantes, que se souberam preparar e tiveram uma participação digna comprovada, pelo equilíbrio nos resultados.
CA – Que ilações tiraste deste torneio, e até que ponto a realização deste tipo de eventos poderá ser útil no visionamento, detecção de novos talentos?
RO – Este tipo de eventos não poderá ser eventualmente útil, é útil de certeza absoluta, pela competição que é proporcionada a esta faixa etária, a importância dessa competição em todo o processo evolutivo destas jovens, a confirmação nas selecções associativas do trabalho que é feito nos clubes dessas associações, coisa que também é aqui aferida e no que diz respeito ao seleccionador, poder analisar de forma compacta e em várias situações de jogos mais e menos exigentes, onde as atletas são sujeitas a alguma pressão própria destas competições. Todas são vistas, todos os pormenores são analisados em todas as vertentes ficando nós com uma base de dados de todas as atletas e da sua valia, filtrando assim os talentos actuais e aqueles que estão a despontar e por isso ficarão também referenciados para futuras observações á sua evolução, portanto não há duvida da utilidade de uma prova deste tipo.
CA – Boa tarde Rafael, que te apraz dizer acerca desta primeira edição do Inter-regiões feminino sub 18?
RO –Boa tarde para ti Francisco e para os visitantes do Cartão Azul, sobre esta 1ª edição do Inter Regiões feminino de sub 18, devo dizer que foi um sucesso, pela organização impecável sem falhas, pela competição com nível superior e pela emotividade proporcionada pela incerteza do vencedor, tudo junto deu um verdadeiro espectáculo, com grandes jogos e com hóquei de muito bom nível, coisa que surpreendeu os menos atentos ao hóquei feminino, principalmente nestas faixas etárias, estão de parabéns a federação, a associação de Aveiro e câmara da Mealhada, bem como todas as associações participantes, que se souberam preparar e tiveram uma participação digna comprovada, pelo equilíbrio nos resultados.
CA – Que ilações tiraste deste torneio, e até que ponto a realização deste tipo de eventos poderá ser útil no visionamento, detecção de novos talentos?
RO – Este tipo de eventos não poderá ser eventualmente útil, é útil de certeza absoluta, pela competição que é proporcionada a esta faixa etária, a importância dessa competição em todo o processo evolutivo destas jovens, a confirmação nas selecções associativas do trabalho que é feito nos clubes dessas associações, coisa que também é aqui aferida e no que diz respeito ao seleccionador, poder analisar de forma compacta e em várias situações de jogos mais e menos exigentes, onde as atletas são sujeitas a alguma pressão própria destas competições. Todas são vistas, todos os pormenores são analisados em todas as vertentes ficando nós com uma base de dados de todas as atletas e da sua valia, filtrando assim os talentos actuais e aqueles que estão a despontar e por isso ficarão também referenciados para futuras observações á sua evolução, portanto não há duvida da utilidade de uma prova deste tipo.
CA – Tendo sido este o primeiro torneio, achas que o “overall” final é positivo e vamos começar a ter todos os anos este torneio á semelhança do que já se passa no sector masculino em iniciados?
RO –Não tenho a mínima dúvida sobre isso, o hóquei feminino está a explodir, vêm aí gerações de muita categoria, está a dar frutos o facto de terem sido autorizados e promovidos os escalões mistos até iniciados, há mesmo associações no País que já podiam neste momento participar em campeonatos de infantis e iniciados e nalguns casos até juvenis, com equipas compostas só por raparigas, o que é sem dúvida muito positivo, tendo inclusive ultrapassado as expectativas, a variante feminina no hóquei em patins está a crescer a olhos vistos, como tal penso que acontecerá já no próximo ano não só a 2ª edição, mas também com calendário definido e sem dúvida com a presença de mais associações que a meu ver se arrependeram de não ter participado, pois o sucesso foi grande e será impossível os mais cépticos impedirem durante mais tempo o crescimento do hóquei em patins no feminino, pois este crescimento será sem dúvida o crescimento da modalidade, com as vantagens e com a qualidade que todos reconhecemos quando há mulheres envolvidas, pois ao contrário de muitos, elas dão lições em serem práticas, objectivas, transparentes, frontais e muito cerebrais, pois é tudo pensado e repensado, a cautela natural da mulher é preventiva de muito disparate. Acrescento que há associações que já têm competições só para femininos, o que diz bem do crescimento efectivo, saliento ainda a importância em todo este processo, dos torneios concentrados de femininos sub 18, competição de clubes e que neste momento já tem mais clubes a querem participar, falo do projecto de sub 18.
CA – Para terminar, ultimamente o Pavilhão Municipal do Luso tem sido o local de eleição para estágios das selecções, torneios internacionais e outro género de iniciativas como este inter-regiões. Achas que o sítio é o ideal, ou terá sido o grande apoio da Câmara Municipal da Mealhada em consonância com a Associação de Patinagem de Aveiro que tem feito desta região em geral e do Luso em Particular a “capital” hóquei em Portugal?
RO – Todas as razões que referiste são verdade, o sítio tem todas as condições necessárias, as instalações são muito boas, as pessoas não se poupam a esforços para que nada falte, a associação de Aveiro é muito dinâmica e como tal dinamiza com facilidade e muita vontade, é gente séria que gosta muito de hóquei e fazem tudo para o desenvolver e promover, assim como a Câmara da Mealhada, que é realmente um caso sério em termos de promoção do desporto no seu concelho, mas também e como temos visto, de promoção internacional, pois ao acolher também as competições internacionais, está a promover o desporto e neste caso o hóquei em patins, mas também a levar o nome da Mealhada, por esse Mundo fora. No que ás selecções diz respeito, as coisas não são diferentes, as pessoas tentam e conseguem apoiar-nos de uma forma muito profissional e muito séria e por isso encontramos ali as condições ideais para desenvolver o nosso trabalho, por isso quando partimos para as competições, sem dúvida que levamos a Mealhada e o Luso no nosso pensamento, porque temos a noção da importância da sua participação, na qualidade do nosso trabalho, posso dizer que é um exemplo perfeito de um bom entendimento, relacionamento, apoio mútuo e muito saudável.
RO –Não tenho a mínima dúvida sobre isso, o hóquei feminino está a explodir, vêm aí gerações de muita categoria, está a dar frutos o facto de terem sido autorizados e promovidos os escalões mistos até iniciados, há mesmo associações no País que já podiam neste momento participar em campeonatos de infantis e iniciados e nalguns casos até juvenis, com equipas compostas só por raparigas, o que é sem dúvida muito positivo, tendo inclusive ultrapassado as expectativas, a variante feminina no hóquei em patins está a crescer a olhos vistos, como tal penso que acontecerá já no próximo ano não só a 2ª edição, mas também com calendário definido e sem dúvida com a presença de mais associações que a meu ver se arrependeram de não ter participado, pois o sucesso foi grande e será impossível os mais cépticos impedirem durante mais tempo o crescimento do hóquei em patins no feminino, pois este crescimento será sem dúvida o crescimento da modalidade, com as vantagens e com a qualidade que todos reconhecemos quando há mulheres envolvidas, pois ao contrário de muitos, elas dão lições em serem práticas, objectivas, transparentes, frontais e muito cerebrais, pois é tudo pensado e repensado, a cautela natural da mulher é preventiva de muito disparate. Acrescento que há associações que já têm competições só para femininos, o que diz bem do crescimento efectivo, saliento ainda a importância em todo este processo, dos torneios concentrados de femininos sub 18, competição de clubes e que neste momento já tem mais clubes a querem participar, falo do projecto de sub 18.
CA – Para terminar, ultimamente o Pavilhão Municipal do Luso tem sido o local de eleição para estágios das selecções, torneios internacionais e outro género de iniciativas como este inter-regiões. Achas que o sítio é o ideal, ou terá sido o grande apoio da Câmara Municipal da Mealhada em consonância com a Associação de Patinagem de Aveiro que tem feito desta região em geral e do Luso em Particular a “capital” hóquei em Portugal?
RO – Todas as razões que referiste são verdade, o sítio tem todas as condições necessárias, as instalações são muito boas, as pessoas não se poupam a esforços para que nada falte, a associação de Aveiro é muito dinâmica e como tal dinamiza com facilidade e muita vontade, é gente séria que gosta muito de hóquei e fazem tudo para o desenvolver e promover, assim como a Câmara da Mealhada, que é realmente um caso sério em termos de promoção do desporto no seu concelho, mas também e como temos visto, de promoção internacional, pois ao acolher também as competições internacionais, está a promover o desporto e neste caso o hóquei em patins, mas também a levar o nome da Mealhada, por esse Mundo fora. No que ás selecções diz respeito, as coisas não são diferentes, as pessoas tentam e conseguem apoiar-nos de uma forma muito profissional e muito séria e por isso encontramos ali as condições ideais para desenvolver o nosso trabalho, por isso quando partimos para as competições, sem dúvida que levamos a Mealhada e o Luso no nosso pensamento, porque temos a noção da importância da sua participação, na qualidade do nosso trabalho, posso dizer que é um exemplo perfeito de um bom entendimento, relacionamento, apoio mútuo e muito saudável.
Cortesia:
Foto: Site Hóquei em Patins
4 comentários:
bom dia camarada francisco queria lhe perguntar s posso fazer um link para esta postagem?
um grande bem haja
Andreia Barata
baratinha_27@hotmail.com
http://www.hpfemininoacb.blogspot.com/
Bom dia Andreia
Concerteza.
Atenciosamente
Francisco Gavancho
Classificação Sr, Gavancho??? Obrigado.
Ganda Rafa.
Preciso do livro.
abraço
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