Jorge Godinho é um veterano do nosso hóquei e que se dispôs prontamente em dar a entrevista. Aqui o jogador aborda o seu futuro na modalidade, a participação de Portugal no Mundial, a sua carreira e deixa umas dicas aos jovens que têm como objectivo serem jogadores de hóquei em patins.
Há uns tempos atrás ainda não se sabia se ias continuar a jogar. Esta época vais assumir as funções de treinador-jogador em simultâneo?
Sim. Este ano vou continuar a jogar em simultâneo. Farei parte duma equipa técnica constituída pelo, também jogador, Nuno Domingues e com o Prof. Francisco Mendes.
Que esperas dessa nova experiência?
É uma experiência que já anteriormente assumi, pese embora ache que não seja a ideal. Estou esperançado que com a ajuda dos meus colegas e da direcção consigamos alcançar os objectivos.
É um sinal de que irás continuar ligado à modalidade depois de pendurares os patins?
Sim, sem duvida. Já levo 10 anos de treinador de camadas jovens em simultâneo com a de jogador e espero que no espaço de 1 a 2 anos assuma a tempo inteiro ser só treinador.
Há uns tempos atrás ainda não se sabia se ias continuar a jogar. Esta época vais assumir as funções de treinador-jogador em simultâneo?
Sim. Este ano vou continuar a jogar em simultâneo. Farei parte duma equipa técnica constituída pelo, também jogador, Nuno Domingues e com o Prof. Francisco Mendes.
Que esperas dessa nova experiência?
É uma experiência que já anteriormente assumi, pese embora ache que não seja a ideal. Estou esperançado que com a ajuda dos meus colegas e da direcção consigamos alcançar os objectivos.
É um sinal de que irás continuar ligado à modalidade depois de pendurares os patins?
Sim, sem duvida. Já levo 10 anos de treinador de camadas jovens em simultâneo com a de jogador e espero que no espaço de 1 a 2 anos assuma a tempo inteiro ser só treinador.
Quais os objectivos da Juventude Ouriense para a próxima época?
Cortesia:
Entrevista: Blog "Tenho uma ideia"
Fotos: Site "Juventude Ouriense"
O objectivo da Juventude Ouriense é continuar a dignificar a cidade e o clube. Logicamente que a manutenção na 1ªdivisao é a nossa meta. Vai ser muito difícil mas tudo faremos para a alcançar. Seremos uma equipa teimosa, humilde e com vontade de discutir todos os jogos ate ao fim para alcançar o melhor resultado possível.
O F.C.Porto, na tua opinião, continuará a dominar o hóquei português?
O F.C.Porto, na tua opinião, continuará a dominar o hóquei português?
Sim, o Porto vai continuar a dominar o hóquei português, tal como o Benfica dominou na década de 90. Este ano, penso que o Porto vai demorar um pouco de tempo a ultrapassar a perda do Pedro Gil e do Reinaldo. Eram jogadores que desequilibravam de um momento para o outro. Naqueles momentos que pareciam perdidos eles apareciam. O Benfica terá este ano mais hipóteses. Mexeu pouco, os jogadores estão mais ambientados ao que o Carlos Dantas quer e como tal prevê-se uma grande luta entre ambos.
Que comentário fazes à participação de Portugal no Mundial de Montreaux?
Que comentário fazes à participação de Portugal no Mundial de Montreaux?
Como português, obviamente que não gostei da classificação da equipa portuguesa, mas não culpo o Paulo Baptista nem os jogadores por esse insucesso. Considero que o Paulo tinha vindo a fazer um excelente trabalho, reestruturando muita coisa dentro da estrutura técnica da Federação e por isso merece sempre o respeito de todos. Um resultado menos bom, fez com que a classificação fosse a que fosse. À Espanha num campeonato do mundo no Porto também lhe aconteceu igual e continuou o mesmo trabalho. Por isso é que hoje estão como estão, a trabalhar com muita regularidade. Por sua vez, Portugal está a querer ganhar no imediato, o que é mau.
Concordas com as novas regras do hóquei em patins?
Há algumas que considero positivas, outras vão ser muito difíceis de adaptar.
O que mudavas para voltar a colocar o hóquei em patins na ribalta?
Mais acompanhamento da comunicação social, jogos em directo na Tv, diminuição de custos para os clubes e obrigatoriedade de jogos de miúdos antes e no intervalo de jogos.
Quais as melhores recordações da carreira de hoquista?
Concordas com as novas regras do hóquei em patins?
Há algumas que considero positivas, outras vão ser muito difíceis de adaptar.
O que mudavas para voltar a colocar o hóquei em patins na ribalta?
Mais acompanhamento da comunicação social, jogos em directo na Tv, diminuição de custos para os clubes e obrigatoriedade de jogos de miúdos antes e no intervalo de jogos.
Quais as melhores recordações da carreira de hoquista?
Foram muitas, boas e más, como tudo na vida. Pela positiva, a nível de selecção, destaco a primeira internacionalização num europeu de juvenis em Andorra, o título de campeão europeu de juniores em Sesimbra e a conquista do torneio de Montreux em seniores. A nível de clubes, as subidas à 1ª Divisão pelo Sporting de Tomar e pelo Juventude Ouriense. No Benfica os 5 campeonatos nacionais, as 4 taças de Portugal e as 3 Supertaças. Pela negativa descida do Sporting de Tomar e a perda do título da Taça dos Campeões Europeus por um golo em Igualada.
Achas que o facto de teres passado pelo Benfica numa altura fragilizada do clube, te tira o mérito que terias se o clube estivesse em grande?
Não me tira mérito nenhum. Antes pelo contrário. Em situações fáceis toda a gente tem mais facilidade em estar lá em cima. Os anos que passei no Benfica, nas circunstâncias que foram, só me fez crescer como atleta e como homem. Tínhamos um conjunto de atletas com um carácter incrível. Foram colegas que jamais esquecerei e que hoje em dia procuro dar como exemplo as atitudes passadas por eles. Não só os colegas, como o treinador Carlos Dantas. Era tudo para nós, treinador, amigo e, para alguns, como um segundo pai. Foram momentos inexplicáveis. Com 7 meses de ordenados em atraso, ganhámos o campeonato, a taça de Portugal e Supertaça. Só faltou a Taça dos Campeões. Arrepiava ter como colegas de equipa pessoas como o Luis Ferreira, o Paulo Almeida, o Vítor Fortunato, o Rui Lopes, o Fernando Almeida, o Zé Carlos, todos. Foi um grande orgulho pertencer aquela família. Não é por acaso que passado este tempo todo, continuamos a encontrarmo-nos várias vezes por ano para jantarmos, recordar velhos tempos, dialogar sobre o hóquei actual e trocar experiências.
Sentes-te feliz com a carreira que construíste, ou há algum objectivo falhado?
Sentes-te feliz com a carreira que construíste, ou há algum objectivo falhado?
Sim, fiquei contente com a minha carreira de jogador. Não sendo um jogador que desequilibrasse muito, considero que fui um jogador útil. Pensei sempre no colectivo e nunca em termos pessoais. Mesmo no Benfica, não sendo um jogador de top, considerava o meu trabalho muito valioso. Fazia tudo o que o Dantas me pedia, conseguia perceber logo o que ele queria de mim. Muitas vezes passava treinos a tentar imitar características do adversário para por a equipa titular atenta. Quando Dantas aparecia com acções novas para mim era excelente. Portanto, se sempre tive respeito por parte dos treinadores era porque realmente merecia e no caso do Carlos Dantas, se tinha uma admiração e um orgulho em ser treinado por ele, também sentia que ele tinha respeito por mim. Em Tomar, penso que também fui um exemplo. Defendi sempre o clube até à exaustão, foi pena ter saído da forma que saí, mas tudo bem.
Qual o clube que mais te marcou?
Qual o clube que mais te marcou?
Todos, mas de uma maneira diferente. O Sporting de Tomar por ser o clube da minha terra, onde iniciei tudo. O Benfica pela grandeza que é representar aquela camisola, deu-me projecção como jogador e deu-me títulos. A Juventude Ouriense, pela simpatia e simplicidade como me receberam. Tive a sorte de no primeiro ano que chego a Ourém subirmos logo à primeira Divisão, coisa impensável no clube.
Que conselhos dás aos jovens que gostam e praticam a modalidade?
Que conselhos dás aos jovens que gostam e praticam a modalidade?
Aos jovens digo que para chegarem ao top é preciso fazer muitos sacrifícios. Gostar muito de hóquei em patins, ter sempre desejo de aprender mais, respeitar todos para que sejam respeitados também e nunca desanimar, acreditar sempre que é possível. Eu, por exemplo, durante 6 anos fazia 300 quilómetros diários para treinar, treinar com os melhores.
Cortesia:
Entrevista: Blog "Tenho uma ideia"
Fotos: Site "Juventude Ouriense"
2 comentários:
Quem é que vai treinar os Juniores no Nacional?
quem vai treinar os juniores da jo no nacional é o mesmo que treinou os juniores da jo no distrital.jorge godinho
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