sexta-feira, 4 de maio de 2007

ESPAÇO ABERTO

Hoje publicamos no espaço aberto um tema sempre pertinente e que tem gerado inúmeras discussões em redor do mesmo. Este é um excerto de um artigo publicado no blog do Prof. Francisco Mendes - Patinado (www.patinado.blogspot.com)
Tipos de Pais
Como facilmente constatamos existem pais de todo o tipo. Uns mais interessados que outros, uns mais disponíveis outros nem tanto. Outros há que se acham “donos” e senhores do que deve ser o treino do seu filho... enfim, há uma panóplia sem fim de perfis.No manual “A comunicação do treinador com os pais dos atletas” de Frank Smoll, com tradução de Jorge Adelino e edição do CEFD são caracterizados cinco (5) tipos de pais, tendo em conta a sua forma de estar perante o treino dos seus filhos. Vejamos cada um destes tipos:
Pais desinteressados
Características principais - aquilo que distingue este tipo de pais é a sua ausência permanente das actividades desportivas dos seus filhos.
Pais supercríticos
Características principais – estão sempre a censurar e a ralhar com o filho, parecendo nunca estar satisfeitos com o comportamento desportivo do jovem. Dão a impressão que é mais “o seu jogo”, “a sua prova” ou “o seu treino” do que o do filho.
Pais que gritam durante as competições
Características principais – trata-se de um tipo de pais com grandes pulmões e com cordas vocais de aço!! Este pai ou esta mãe senta-se (quando não fica de pé…) mesmo por detrás dos membros da equipa ou do grupo, grita colérico e enraivecido contra tudo e contra todos, não deixando que se oiça mais ninguém naquela zona, incluindo o treinador.
Pais “treinadores de bancada”
Características principais – é muito frequente encontrar este tipo de pais junto ao "banco", na bancada ou à volta do local da prova, "dando instruções" aos praticantes. Este comportamento pode contrariar as indicações dadas pelo próprio treinador e perturbar o funcionamento do grupo.
Pais superprotectores
Características principais - É muito habitual encontrar esta situação na mãe do jovem. È frequente ouvi-la ameaçar que vai retirar o filho do desporto pelos perigos que ele envolve.

3 comentários:

Anónimo disse...

Porque è que será que ainda não existiram comentários a este artigo?
será que nenhum pai se insere em nenhum grupo?
À jà sei è mais fácil estar constantemente a fazer comentários que em nada ajudam as nossas crianças.......
REFLITAM um pouco.

Anónimo disse...

sou pai..tenho ouvido muitos elogios ás caracteristicas do meu filho..e sendo eu jogador..prefiro afastar me da evoluçao.conheço os treinadores que tem,e tenho total confiança no seu trabalho.tenho receio do que esses treinadores podem pensar quando me veem a ver um jogo dele.sou um pai que ve 1 jogo por mes..tiro as minhas conclusoes,e jamais critico o trabalho do treinador.nem em casa..numa relaçao pai-filho,tenho habito de perguntar o k ker k seja! é verdade..k raio de pai sou eu.. mas sei que ele aprende mt com os treinadores..em casa a brincar com um stick e uma bola..e vendo os meus proprios jogos. penso k tem a dose necessaria para evoluir.

Anónimo disse...

Só falta mencionar os pais interessados, dispostos a ajudar em tudo, etc. Talvez porque não possam ajudar de alguma forma, comecem a enveredar por alguns desses caminhos.
Se houver um planeamento de qualidade, sensibilidade, honestidade e boa capacidade de comunicação, uma aproximação promovida pelo treinador pode transmitir objectivos, critérios e conhecimentos, desfazendo muitas das dúvidas e desconfianças muitas vezes confirmadas.

Quanto à intervenção incorrecta de pais nas bancadas, não são mto piores do que o adepto comum. Desde que se imunizem os miúdos, as consequência podem ser controladas.
E quanto aos perigos, não há dúvida que qualquer pessoa no seu perfeito juízo não põe lá os filhos! Nós é que somos os malucos!!!

Quanto ao pai, não se deve preocupar com o que os treinadores pensam. Se eles ficam perturbados é porque não têm confiança no trabalho que fazem...