Novo Tipo de Pai
Foi publicado aqui no Cartão Azul há uns dias atrás, no Espaço Aberto um artigo intitulado “Tipo de Pais”, em que no mesmo se descrevia a tipologia dos pais perante ao próprio filho(a), treinador(a) e instituição, mas penso eu que o artigo é omisso no novo tipo de pai que existe na APR, felizmente que é caso único, mas gostaria que os visitantes o caracterizassem para futuros estudos sobre os pais. Passo então a descrever esta nova “espécie”.
Pelas bancadas onde tenho passado de norte a sul do distrito, quando a equipa X joga quer seja em juvenis quer seja em juniores, a mesma é acompanhada pelo senhor (se assim se pode chamar) Tibúrcio (nome fictício), que passa o jogo inteiro a ofender os atletas da equipa adversária na sua dignidade, no seu profissionalismo, inclusive com ofensivas grosseiras aos progenitores dos mesmos, e á instituição que representam. Quando os referidos jogos são em casa do adversário remete-se a uma postura mais defensiva, junto a uma das saídas para poder “dar de fuga” em caso de emergência, o mesmo não se passa quando o jogo é em casa, aí sim perante a passividade dos dirigentes, seccionistas da equipa visitada, usa e abusa de termos nada próprios para um adulto pai de um atleta, chegando ao ponto de mesmo assim, a jogar em casa, ter de sair antes do fim do jogo, por temer a sua segurança. Fica em grossos modos o exemplo de esta “nova espécie” que vai passando pelos pavilhões do distrito e não só, dando o exemplo negativo para todos os que gostam de hóquei e sobretudo nada dignificando a grandiosidade e respeito que a instituição em que o seu filho joga conseguiu angariar entre todos os amantes da modalidade.
Foi publicado aqui no Cartão Azul há uns dias atrás, no Espaço Aberto um artigo intitulado “Tipo de Pais”, em que no mesmo se descrevia a tipologia dos pais perante ao próprio filho(a), treinador(a) e instituição, mas penso eu que o artigo é omisso no novo tipo de pai que existe na APR, felizmente que é caso único, mas gostaria que os visitantes o caracterizassem para futuros estudos sobre os pais. Passo então a descrever esta nova “espécie”.
Pelas bancadas onde tenho passado de norte a sul do distrito, quando a equipa X joga quer seja em juvenis quer seja em juniores, a mesma é acompanhada pelo senhor (se assim se pode chamar) Tibúrcio (nome fictício), que passa o jogo inteiro a ofender os atletas da equipa adversária na sua dignidade, no seu profissionalismo, inclusive com ofensivas grosseiras aos progenitores dos mesmos, e á instituição que representam. Quando os referidos jogos são em casa do adversário remete-se a uma postura mais defensiva, junto a uma das saídas para poder “dar de fuga” em caso de emergência, o mesmo não se passa quando o jogo é em casa, aí sim perante a passividade dos dirigentes, seccionistas da equipa visitada, usa e abusa de termos nada próprios para um adulto pai de um atleta, chegando ao ponto de mesmo assim, a jogar em casa, ter de sair antes do fim do jogo, por temer a sua segurança. Fica em grossos modos o exemplo de esta “nova espécie” que vai passando pelos pavilhões do distrito e não só, dando o exemplo negativo para todos os que gostam de hóquei e sobretudo nada dignificando a grandiosidade e respeito que a instituição em que o seu filho joga conseguiu angariar entre todos os amantes da modalidade.
6 comentários:
Este artigo assenta que nem uma luva ao sr. Domingos Martins que tem um filho a jogar na gualdim pais em tomar mas, ainda lá há outro senhor que é avô de outro atleta. Para ser claro esses dois senhores não têm o mínimo de dignidade humana.
Num jogo de juniores em Ourém, houve um "senhor", não sei se será o mesmo, que depois de ter dito tanta bacorada e ofendido toda a gente, atletas incluidos, foi "aconchegado" por dois adeptos da casa que só perguntaram se o dito cujo se estava a sentir bem??? ao qual o mesmo respondeu tipo "rabo entre as pernas" e saiu discretamente do pavilhão. Chamaria a este tipo de pai "Avestruz", pois quando a coisa começa a correr mal para o lado dele enterra a cabeça na areia.
Isto dos pais tem muito que se lhe diga, não é fácil... contudo, a meu ver, tudo entronca num aspecto muito simples : SABER ESTAR! Bem, é mais complicado, digamos que é em NÃO SABER ESTAR e também em NÂO SABER SER.
Na nossa sociedade temos deficie de pessoas que o saibam ser e por outro lado saibam estar.
Que saibam ser PESSOAS respeitadoras, e acima de tudo, que se dêm ao respeito. Peesoas que saibam estar no café, no cinema, numa qualquer repartição pública, na fila do supermercado, na rua (quer como condutores quer como peões),e tantas outras situações.
Enfim somos um pais de pessoas pobres socialmente.
Tendo esta "mão de obra" é natural que, num meio ambiente tão especial como é o desporto, assistamos a todo um conjunto de comportamentos que nos deixam meios desaustinados e nos levam por vezes a pensar que assim não vale a pena!
Mas porqúê tanto? Haverá necessidade? Quem ela /ele é? O que pretende? pergunto-me algumas vezes do banco quando assisto a "movimentações" nas bancadas...
O choque aconteçe porque o Desporto como actividade, antes de tudo EDUCATIVA e saudável que é (e principalmente nas idades mais jovens) não deveria ser "aplaudido" ou "visto" por este tipo de mentalidades.
Há aqui algo de menos salutar, algo em contra-ciclo. Mas esta é a realidade com a qual temos de viver, ou melhor e infelizmente conviver, pouco!
PS: Nem a propósito,sobre esta temática vem no jornal a Bola, de sábado, um texto superinteressante escrito pela Jenny Candeias intitulado "Filho és, pai serás"
Bom dia, foi por acaso que descobri seu blog, mas como gosto muito do hoquei patinado, resolvi dar uma olhada. No que diz respeito a este tema, por aqui rotulamos esse tipo de pessoa "Pai pé na jaca", que quer dizer, alguém que comete excessos, ou se embriaga e que estraga os espectaculos que assiste, sejam desportivos ou não, inclusive pondo a sua integridade em jogo.
se estamos a falar da mesma pessoa, tem dois ódios de estimação que é o Sporting de Tomar e o União do Entroncamento, realmente não existem adjectivos para qualificar tais atitudes, devido á baixeza das mesmas, a não ser que inventassem um "superlativo absoluto de debilidade intelectual" e aí sim poderia eventualmente caracterizar-se a pessoa em causa.
Parece-me a mim que apareceu mais uma nova espécie de pais e que pela análise do TREINADOR de BANCADA só vislumbra um em todo o distrito. Com as características do "Tibúrcio" vejo-os eu todos os sábados e domingos de Norte a Sul do País. Atrevo-me a dizer que não há clube nenhum que não tenha nas suas fileiras pais "Tibúrcios". E então nos escalões de formação, são pais, mães, avós, tios, primos "Tiburcios" até perder de vista. É vê-los todos os fins de semana a ofender os jogadores da equipa adversária e os árbitros como se isso fosse a coisa mais natural do mundo! E, na maior parte das vezes, quando se verificam agressões rejubilam ao ver o adversário contorcer-se com dores e ainda lhes dirigem "bocas" de "maricas" e outros mimos mais ordinários. Se por acaso a situação é ao contrário o português vernáculo sobe de tom e o árbitro no mínimo é apelidado de "PALHAÇO".
E, caro TREINADOR de BANCADA, o panorama é este. Não existe só um "Tibúrcio" no distrito. O mais grave (e este panorama é grave)é que para além dos pais "Tibúrcios" existem os treinadores "Tiburcios", os massagistas "Tibúrcios", os seccionistas "Tibúrcios", os directores "Tibúrcios", os dirigentes "Tibúrcios", os àrbitros que fazem o frete aos "Tibúrcios" e o resultado disto é que se está tudo a "borrifar" para a verdade desportiva e para a formação dos atletas. Esta é que é a realidade! Agora caro TREINADOR de BANCADA, até pelos comentários aqui colocados, se verifica que há muito mais "Tibúrcios" do que aquilo que se imagina. Se calhar até são a maioria e daí o estado em que o hóquei (e não só) chegou. Para terminar, dizer que o fulano A, ou B é "Tibúrcio" é fácil; o difícil é deixar toda esta cambada de "Tibúrcios" à porta dos pavilhões.
Um gajo que não percebe nada disto!
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