quarta-feira, 23 de maio de 2007

TREINADOR DE BANCADA

Sentado aqui na minha bancada, decidi dar uma volta pelos sites da Internet que falassem de hóquei, e lá fui eu de clique em clique de site em site, lendo este artigo, comentando aquele, até que descobri na página do HC “Os Tigres” o artigo que passo a transcrever, no intuito de saber se os visitantes concordam com esta forma de abordar o hóquei.

HÓQUEI DE IMPROVISAÇÃO VERSUS HÓQUEI TÁCTICO

O hóquei de improvisação é praticado por atletas que:
. Agem primeiro, pensam depois
. Perseguem obcecadamente a bola, onde quer que ela se encontre
. Só passam a bola aos companheiros quando “apertados” e ás vezes nem isso
. Aguardam junto das tabelas e só se movem depois de receber a bola
. Patinam, por patinar, e sempre pelos lados mais fáceis
. Passam por passar, sem intenções que excedem o passe acabado de fazer
. Sticam por sticar e, na maioria dos casos, despropositadamente, de canto, sem ângulo
. A única noção que possuem de posições no terreno é a do quadrado que formam, mal perdem a bola, e fazem-no sem discussão, por hábito herdado.

O hóquei táctico é praticado por atletas que:
. Pensam primeiro, agem depois
. Perseguem os jogadores e não a bola
. Passam a bola aos companheiros nas melhores circunstâncias
. Mantêm-se em movimento, mesmo sem a bola
. Patinam com uma finalidade, deslocando adversários com eles
. Fazem girar a bola com a intenção declarada de criar pressões sobre o adversário
. Sticam sempre perigosamente
. Possuem todas as noções tácticas que puderem estudar e praticar, quer defensivas quer ofensivas. Não formam quadrados por hábito, mas sim as figuras adequadas às circunstâncias do momento.

9 comentários:

Anónimo disse...

não posso estar de acordo com estas definições, nem o jogador de improvisação tem de ser assim como é aqui apresentado, a mim parece-me mais o tipo de jogador burro e não de improviso, a julgar pelo que aqui está apresentado, a outra definição é a do jogador ideal, que hoje em dia é uma raridade, peço desculpa pela opinião desfavorável, mas estes exemplos estão muito terra a terra.

Cartão Azul disse...

Caro anónimo das 12:49

Como disse este é apenas um artigo que descobri na pagina do HC "Os Tigres", e decidi publicá-lo para exactamente os visitantes poderem concordar ou não do mesmo, e inclusive dar a sua opinião sobre o tema.

Atenciosamente

Francisco Gavancho

Anónimo disse...

este artigo é retirado de um livro de FRANCISCO VELASCO (um dos poucos existente sobre HP)! O meu comentario em primeiro lugar vai para a surpresa e satisfaçao de ver este trecho aqui publicitado... ja o coloquei como artigo de parede para os meus atletas o lerem (em juvenis)...sejam burros ou improvisos, a verdade é k ha muitos jogadores que se identificam como tal! Agora digo, ninguem nasce ensinado e cabe aos treinadores passarem os atletas de um lado para o outro das opinioes!

O JOGADOR IDEAL deve ser uma meta e nao um mito, por isso ha que trabalhar desde cedo! GOSTO BASTANTE deste pontos e varias sao as referencias k faço durante os meus treinos, por isso parabens pela exposiçao aki, pela exposiçao nOS TIGRES, e em qualquer outro lado... façam os atletas reflectir onde se encontram e ajudem-os a passar para as caracteristicas IDEAIS!

Anónimo disse...

Isto parece um texto retirado de um livro que talvez até tenha sido escrito, no tempo em que Portugal vivia numa ditadura política... Esta lineariedade até enjoa!

Anónimo disse...

O jogador ideal deve ser um mito e não uma meta porque qualquer plano tem de ser concretizável... e jogadores ideais não há.

Já tinha visto este texto no referido site e não fiquei de acordo. Agora, num ambiente onde a crítica é possível, vou poder exteriorizá-la.

A decisão sobre se a equipa deve resolver os seus desafios pelo improviso/criatividade, pelas tácticas ou por ambos, é do treinador. É uma ESTRATÉGIA e não um atributo. Quanto muito poderia ser um atributo do treinador.

Penso que há aqui algumas confusões. Um jogador pode estar a aplicar as tácticas e...
- não o conseguir
- sabotar simultaneamente o trabalho dos colegas para os deixar mal vistos pelos treinadores
- etc.
Isso não implica que ele se tranforme imediatamente num improvisador.
No reverso, pode saber exactamente o que está a fazer, faça-o bem e com altos índices de eficácia, sem recurso a qualquer táctica (conhecida ou planeada) - daí o improviso.

Anónimo disse...

desta explicação, gostei, amigo Gnoronha, talvez burro, tivesse sido um termo pesado, mas que os há, há...

Anónimo disse...

portanto penso estarmos de acordo, quando digo que o jogador de improviso, não será aquele, cuja descrição está no post.

Anónimo disse...

A definição de hóquei táctico implicita no "Post" está "demodé" que é como quem diz fora de moda.
Mas se tivermos em conta á quanto tempo foi escrito o livro do Sr Francisco Veslasco (à mais de vinte anos seguramente), naquela altura e face à literatura existente na época era razoavel.
A definição de táctica encerra em si algumas definições muito mais especificas.
Básicamente o hoquei táctico engloba a táctica colectiva e a táctica individua e aí então haveria pano para mangas.

Anónimo disse...

O Hoquei de improvisação infelizmente é bem actual... também se pode chamar o Hoquei dos curiosos e que infelizmente ainda é práctica de algunmas equipas/clubes e de alguns escalões.
Diriamos que mais que Hoquei de improvisação, há os Treinadores improvisados, logo só pode dar este "tipo" de Hóquei.