sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

PAULO BATISTA "FRONTALIDADE ACIMA DE TUDO"

Paulo Batista concedeu uma entrevista ao Blog Mundo do Hóquei, onde fala pela primeira vez após a sua saída do comando tecnico da Selecção Nacional. Sem “papas na lingua” e frontal, o ex-seleccionador nacional respondeu sem tabus ou rodeios a todas as questões colocadas. Deixemos aqui alguns excertos dessa entrevista que pode ser lida na integra clicando nos seguintes links:
- 1ª parte
- 2ª parte
1. As razões da saída
«A única foi o facto de em virtude da pior classificação obtida num mundial (...)»
2. Saiu magoado com alguem
«Magoado não saí, mas saí desiludido com o DTN(...). Não vou entar em mais promenores, porque isto é entre mim e o Luís Sénica. Enquadra-se no campo técnico »
3. Magoado com algumas reacções
«Só uma é que me feriu. A do Filipe Gaidão. (...) »
4. Esperava mais de algum jogador no Mundial
« Esperava. Do Carlos Silva (...) »
5. A FPP não chegasse a convidá-lo a sair
« A Federação não me convidou a sair (...) »
6. Como vê o hóquei em patins nacional neste momento
«Vejo-o com preocupação (...) »
7. Luís Sénica é uma boa escolha
«Acho que não era a escolha. Acho que só podia ser.
8. Responsáveis pela perda de publico nos pavilhões
«Os agentes do HP, ou seja todos nós. Que ninguem tire o cavalinho da chuva...»
9. Balanço da passagem pela selecção
«O balanço obviamente não é aquele que eu queria (...)»
10. Facto do seu nome ficar ligado á pior classificação
«É para o lado que durmo melhor (...)»

Cortesia:
Blog Mundo do Hóquei

5 comentários:

Anónimo disse...

Por esta entrevista se vê o nivel do DTN luis senica, nao olha a meios para chegar a fins.
simplesmente colou-se á equipa tecnica no mundial sem consultar ninguem(segundo p.batista)e nao hora da derrota,tirou o cavalinho da chuva.

Anónimo disse...

...os agentes da modalidade assumirem um ""projecto"...

Pode parecer um objectivo demasiado óbvio para o classificarmos como estratégico, mas, na vida desportiva e ou hoquista, as coisas óbvias nem sempre são as mais fáceis de concretizar, sobretudo porque, geralmente, estão muito mais relacionadas com a vontade das pessoas do que com as caracterisiticas do processo técnico que suporta a actividade.

A frase pertence a Fernando Pessoa e diz " Eu sou do tamanho do que vejo, não sou do tamanho da minha altura." Não é grande quem diz ou pretende ser grande, é grande quem vê grande ou quem vê longe.

Sabemos por experiência, que não poderá colher quem não tiver semeado, não realiza quem não investe, não avança quem não se mete ao caminho, ou quem, andando, perde de vista o ponto onde quer chegar. Só que de tempos a tempos, aparece alguém a querer desfazer a lógica das coisas: colher o fruto antes do tempo, TIRAR PROVEITO SEM INVESTIR,matar a galinha para tirar todos os ovos de ouro que supostamente guarda nas entranhas, em vez de guardar que a pobre deponha, todos os dias, o seu ovo de ouro.
É preciso que fique claro, pois, que o objectivo não depende, em si mesmo, de qualquer inovação processual ou redesenho de metodologia, nem tão pouco está prisioneiro de um inesperado efeito de magia.
Certo que não abundam nos "tais" agentes da modalidade, pessoas de visão capazes de investirem quando o interesse imediato mandaria que não arriscassem. Mas é nos momentos dificeis que se distiguem aqueles que são capazes de grandes feitos.

Mas não se compreende como pode o ciclo da vida hoquista deixar perder o exemplo das épocas de progresso e de grandes conquistas e prosperidade, ao ponto de permitir que a modalidade se afunde num vazio sem prespectivas, e que a Federação, a DTN as Associações e sobretudo os Clubes fiquem confiadas a uma classe de dirigentes pobres na visão, na ambição e na capacidade de realizar.

Cumpts
COACH CLUBE-Hoquei em Patins

Anónimo disse...

O lUIS SÉNICA É RAPAZINHO PARA SE COLAR E DESCOLAR NA HORA DA DERROTA. FEZ A CAMA AO P BAPTISTA, MAS NÃO PERDE PELA DEMORA. ESTAMOS CÁ PARA VER.

Anónimo disse...

Será que o Paulo Batista precisou que alguem lhe fizesse a cama? Veja-se as escolhas que fez para o Mundial, estranho achar estranho o DTN que é o coordenador tecnico das selecções estar presente, estranho que quem acusou o Paulo Batista de falta de liderança e de incapacidade para tal vir agora colocar-se ao seu lado, numa atitude inegavel de dizer mal gratuitamente, estranho ou nem por isso o timing desta entrevista, estranho os meios de comunicação do hóquei estarem desde já a alimentar fogueiras(em particular os blogues da especialidade), quando deviam ser os primeiros a incentivar e envolver a selecção e quem a dirige numa onda de positivismo e de incentivo para que o trabalho na busca de resultados para Portugal possa ter sucesso, nisso o Paulo Batista tem razão, há de facto muito quem queira que os resultados não apareçam, pois assim continuaremos a viver das memorias do passado e daqueles que de alguma forma fizeram historia, mesmo que destruindo o futuro, sem resultados no presente e no futuro, essas memorias serão eternas, tristes aqueles que tal abutres continuam a discursar sem nada fazer e nada ter para fazer, tristes aqueles que tiveram opurtunidade de algo construir e deitaram tudo a perder, por causa de autocracias e por causa de verdadeiros equivocos, escudando-se nas costas de outros, porque afinal onde está o responsável? afinal quem foi responsável? no meio de tantos lamentos, lamurias e disparates não consegui perceber uma palavra de assumir responsabilidade, ve-se sim uma teimosia propria de quem ainda nao teve a capacidade de perceber onde errou, afirmando que faria tudo igual mesmo depois do verdadeiro descalabro. Tenho esperança que quem está não desça nunca ao nível evidenciado nesta entrevista, pois ao saberem-se e conhecerem-se os equivocos que alguns atletas em off já tornaram publicos, perder-se-ia em definitivo alguem que a modalidade bem precisa, porque o Paulo Batista tem ainda muito para dar embora sem duvida nenhuma num lugar onde a pressão e a autocracia não tenha lugar, mas para isso terá de a perder. Quanto aos orgãos de comunicação social e blogues da especialidade, terão sem duvida a opurtunidade de escolher um caminho, ou promovem a modalidade ou promovem a má lingua, pois tambem tal como o Paulo diz eu tambem acho que ninguem está isento do mal que continua a ser feito ao hóquei, mas nesta fila interminável à aqueles mais responsaveis que outros, pois são os promotores da discórdia e do veneno que infesta e mata a modalidade. Vamos virar o disco e ser positivos criando condições para que a nossa selecção seja vencedora, ou será preciso tambem aqui, vir um treinador estrangeiro, mandar alguns à fava e dizer publicamente que a selecção é o clube de Portugal e que está na hora de todos darem as mãos, há volta de um projecto que é de todos e não só de alguns? BASTA, EM DEFINITIVO BASTA. É ESTE QUE ESTÁ, É ESTE QUE VAMOS AJUDAR, VIVA PORTUGAL.

Anónimo disse...

Grande resposta de Luis Sénica ou do seu advogado!