EMPATE JUSTO

A.P. Setúbal 2 – A.P. Ribatejo 2

Pavilhão da Juventude Salesiana: 21h30; 107 pessoas, 14 graus, já é de noite e está mais fresco

APS: 1 - Igor Afonso,2 - Iago Torres, 3 - Filipe Nabais,4 - Mário Canas,5 - José Bernardo, 6 – João Soares, 7 – Bruno Bernardo, 8 – Tiago Saraiva ©, 9 – João Rosa (sub-cap) e 10 – Rúben Cruz
APS Treinador: Hilário Tomás

APR: 1 – Cláudio Pimpão, 2 – Gonçalo Domingues, 3 – Rúben Fonseca, 4 – Tiago António, 5 – Gonçalo Vicente, 6 – João Alves, 7 – José Marques ©, 8 – Diogo Marante, 9 – Viriato Reis 10 – Carlo Silva (sub-cap.)
APR Treinador: Manuel Vitorino

Árbitros: António Santos (Aveiro), Júlio Teixeira (Minho) e Jorge Carmona (Lisboa)

Um jogo para decidir o terceiro lugar do grupo A, ambas as equipas entraram determinadas a marcar cedo porque a vantagem no marcador era fator decisivo no desfecho da partida e no lugar em questão.

A equipa de Setúbal mostrou-se ao longo dos jogos uma equipa muito faltosa, um trabalho extra que Hilário Tomás tem que rever com os seus jogadores porque tem matéria para trabalhar. O problema é que os jogadores perdem-se caprichosamente em faltas. José Marques abriu as “hostilidades” fazendo o 0-1, numa bela jogada de Tiago António que entregou de bandeja a bola ao seu companheiro. Setúbal reagiu e só por alguma infelicidade não marcou mas o empate viria a acontecer através de Filipe Nabais que fez o 1-1. João Alves levou o azul e o respectivo livre directo não transformado por Filipe Novais fez justiça ao que se passou durante todo o primeiro tempo. O empate ao intervalo penalizava ambas as equipas que à frente da baliza desperdiçaram excelentes oportunidades para marcar. Uma partida muito movimentada e faltosa que tirou qualidade ao jogo tornando-o confuso.

Numa entrada de rompante da equipa de Setúbal e depois de uma bela triangulação, Filipe Nabais faz o 2-1 e pôs, surpreendentemente, a sua equipa à frente do marcador invertendo assim o sentido de jogo visto na primeira parte. Uma penalidade falhada duas vezes, por repetição, de José Bernardo relançou a emoção no jogo, tornando-o mais interessante, até porque um golo de Setúbal iria dar alguma injustiça à partida. Depois de sofrer o segundo golo, o Ribatejo perdeu um pouco de gás, mas nem por isso deixou de criar perigo na baliza adversário. A 10ª falta a favor do Ribatejo foi falhada por Gonçalo Domingues. Isto veio trazer a continuação da emotividade da partida tão disputada. Jogo faltoso sim, mas sem maldade de parte a parte. Um livre directo por cartão azul a favorecer o Ribatejo, foi convertido por José Marques, fazendo o 2-2, ditando assim o resultado final que se ajusta.

O empate é o resultado mais justo porque estas equipas são muito iguais, a vitória fosse de quem fosse seria injusta.

O melhor da A.P. Setúbal: Filipe Nabais. Pela importância que tiveram os seus golos.
O melhor da A.P. Ribatejo: O capitão José Marques. Esteve soberbo na atitude que incutiu à equipa.

A equipa de arbitragem complicou, mas o facto de ser uma dupla de regiões diferentes e não estar habituada a apitar junta, limitou-os na sincronia das áreas de jurisdição e de competência de cada um. Algumas faltas por assinalar e um cartão azul para Setúbal passaram em branco. Um final esquisito com uma falta que só o árbitro viu. Nota 11.

Crónica/Fotos: AP Lisboa