Ninguém joga para perder, mas por vezes parece.
E nalguns momentos do Biblioteca – HC Sintra, da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal de hóquei em patins, chegou a dar a ideia que o triunfo pouco interessava às equipas. A razão é simples: os locais golearam (7-1) um adversário que vem de sete jogos sem perder na 2.ª Divisão, apuraram-se para a ronda seguinte da Taça, mas o clube ainda não decidiu se vai deslocar-se aos Açores, para defrontar o NS Terceira, devido à demora na reposição dos subsídios para as viagens às ilhas por parte da Federação.
“Jogámos para ganhar, porque o contrário seria negativo para a imagem do clube, mas agora temos o problema da deslocação. Não sei como vai ser. Precisamos de 4 ou 5 mil euros, que não sabemos quando serão repostos”, esclarece o dirigente da Biblioteca, Deolindo Moura, salientando: “Se faltarmos ao jogo temos de pagar uma multa de 1.000 euros de falta de comparência. Mas não temos dinheiro para pagar as viagens. Só se alguém nos emprestar.”
A mesma razão foi invocada pelo Nafarros para não disputar ontem o jogo com o NS Terceira, sendo que nas eliminatórias anteriores já o Santiago do Cacém e o Stella Maris (Peniche) tinham feito mesmo. E os açoreanos correm o risco de, sem entrar na pista, se apurarem para os oitavos-de-final da Taça…
“Temos de ir?” Nos últimos dias, a possibilidade de “jogar para perder esteve em discussão” na Biblioteca, assume o treinador Hélder Coelho. “Decidimos jogar para ganhar e desequilibrámos no fim, mas as duas equipas queriam vencer. É o hóquei que temos. Cabe à Direcção resolver a questão, mas nós só sabemos jogar para ganhar”, justifica o técnico do clube do concelho da Nazaré, que à entrada dos balneários foi questionado pelo hoquista André Ramos: “Então, temos de lá ir, né?”
Do lado do HC Sintra, o técnico Rui Vieira recorreu a vários juniores, porque “a prioridade é o campeonato”. “Não entrámos com menos vontade, mas aproveitámos para rodar alguns jogadores. A Federação tem de rever esta situação”, considera o treinador.
Joaquim Paulo (Jornal Record) in Desporto Leira
“Jogámos para ganhar, porque o contrário seria negativo para a imagem do clube, mas agora temos o problema da deslocação. Não sei como vai ser. Precisamos de 4 ou 5 mil euros, que não sabemos quando serão repostos”, esclarece o dirigente da Biblioteca, Deolindo Moura, salientando: “Se faltarmos ao jogo temos de pagar uma multa de 1.000 euros de falta de comparência. Mas não temos dinheiro para pagar as viagens. Só se alguém nos emprestar.”
A mesma razão foi invocada pelo Nafarros para não disputar ontem o jogo com o NS Terceira, sendo que nas eliminatórias anteriores já o Santiago do Cacém e o Stella Maris (Peniche) tinham feito mesmo. E os açoreanos correm o risco de, sem entrar na pista, se apurarem para os oitavos-de-final da Taça…
“Temos de ir?” Nos últimos dias, a possibilidade de “jogar para perder esteve em discussão” na Biblioteca, assume o treinador Hélder Coelho. “Decidimos jogar para ganhar e desequilibrámos no fim, mas as duas equipas queriam vencer. É o hóquei que temos. Cabe à Direcção resolver a questão, mas nós só sabemos jogar para ganhar”, justifica o técnico do clube do concelho da Nazaré, que à entrada dos balneários foi questionado pelo hoquista André Ramos: “Então, temos de lá ir, né?”
Do lado do HC Sintra, o técnico Rui Vieira recorreu a vários juniores, porque “a prioridade é o campeonato”. “Não entrámos com menos vontade, mas aproveitámos para rodar alguns jogadores. A Federação tem de rever esta situação”, considera o treinador.
Joaquim Paulo (Jornal Record) in Desporto Leira
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