O União Desportiva Vilafranquense precisa de dez mil euros para a equipa sénior de hóquei em patins conseguir disputar o campeonato nacional da terceira divisão. A equipa subiu de escalão esta época mas o mais certo é manter-se no campeonato distrital da Associação de Patinagem de Lisboa, possibilidade que foi dada pela Federação de Patinagem de Portugal. Uma competição para a qual o clube apenas precisa de 2.500 euros.
A situação é confirmada pelo presidente do clube, Francisco Beirolas, que sublinha que a participação no nacional “está pendente do aparecimento de algum mecenas que patrocine a equipa”. Além disso, segundo refere o dirigente, é necessário ter em conta as deslocações para as ilhas e para o norte do país. As deslocações para as ilhas estão avaliadas em 3.600 euros. A Federação de Patinagem comparticipa este montante mas só passados seis meses.
Actualmente a equipa é suportada pelos próprios jogadores que não podem penalizar mais os seus orçamentos pessoais. Francisco Beirolas atribui esta difícil situação financeira à herança herdada por esta comissão administrativa e à falta da “quotização dos associados, que nos últimos tempos têm andado um pouco divorciados do clube”. A procura de apoios junto de empresas e patrocinadores tem sido recorrente mas os resultados praticamente nulos.
“É fundamental que os vila-franquenses voltem a apoiar o seu clube, quer através da sua presença e participação activa no seu quotidiano, quer através de contribuições monetárias” frisa o presidente. A secção de hóquei do UDV está principalmente vocacionada para a formação de jovens. O clube não faz contratações para a equipa sénior de hóquei, são os atletas que se dirigem à direcção e manifestam o seu desejo de jogar pelo clube. Nesta época que terminou a equipa, orientada pelo técnico David Valente, estreou-se na competição distrital de seniores masculinos de Lisboa e alcançou o segundo lugar.
In Jornal “O Mirante”
Titulo: Cartão Azul
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