domingo, 11 de outubro de 2015

TIGRES COM NOTA NEGATIVA EM GRÂNDOLA

A equipa dos Tigres tinha nesta 2ª jornada um teste muito exigente, para aquilatar das suas reais capacidades, no que diz respeito à luta pelo regresso á 1ª divisão e na verdade a nota foi negativa, com a equipa a ser incapaz de evitar a derrota, perante um adversário com quem já havia jogado na pré-época (no jogo de apresentação dos Tigres aos seus adeptos) com um empate a ser o resultado na altura.


Mas vamos ao jogo.

De inicio os Tigres jogaram com o seu 5 habitual:
23- Carlos Coelho (Pilé) Gr.
4 - André Martins (KéKé) (Cap.)
45 - João Silva (Janeka) (1 LD)
5 - André Gaspar (1)
28 - Paulo Passos (Paulinho) (1)

Jogaram ainda:
55 - Márcio Nunes
7 - Anderson Luís

Não Jogaram:
10 - João Patricio Gr.
8 - Hugo Morais
26 - João Galão


Os primeiros 5 minutos foram de clara supremacia da equipa de Pedro Nifo, que com prolongadas posses de bola ia tentando desmontar uma boa organização defensiva alentejana, que marcava individualmente numa zona restrita da sua 1/2 pista. Foi sem surpresa, que a 1ª situação de golo, foi dos Tigres, com André Gaspar a rematar à entrada da área para Piteira,que iniciava aí uma grande exibição, a defender para o poste esquerdo da sua baliza.

O jogo foi ficando mais equilibrado e com 10 minutos decorridos é a vez do HCPG ter a sua 1ª grande oportunidade de golo, com "Pilé" a evitar que uma situação de 1x0 resultasse em golo. A 12 minutos do final do 1º tempo, Pedro Nifo pede o seu tempo técnico e no reatamento a Tigres volta a dispor de algumas oportunidades de golo, destacando-se nesse período do jogo um duelo particular entre Piteira e A. Gaspar, com o experiente G.Redes a levar a melhor.

A 8 minutos do final é a vez do técnico do HCPG pedir o seu "Time-Out", que se veio a revelar muito importante, pois na sequência dele a sua equipa haveria de inaugurar o marcador pelo jovem José Bernardo, que junto ao poste esquerdo da baliza dos Tigres aproveitava o trabalho de um seu colega, efectuado atrás da baliza, e atirava pela 1ª vez a contar.

Os Tigres reagiram de imediato, mas umas vezes por mérito do Gr. adversário, outras por demérito dos seus jogadores, diversas ocasiões de golo foram desperdiçadas e seria curiosamente a formação alentejana a poder regressar aos balneários com 2 golos de vantagem, visto a escassos segundos do final, só o poste ter impedido tal vantagem


Intervalo

HCPG 1 vs 0 HC Os Tigres  

Faltas de equipa 6 - 4

2ª Parte

O Tigres vem com 2 alterações do balneário, reentrando "Janeka" para o lugar de Márcio, que o havia rendido durante a 1ª parte, registando-se tb a entrada de Anderson para o lugar de Gaspar. Os primeiro minutos deste 2º tempo, voltaram a ser idênticos ao inicio da partida, com o Tigres a instalar-se na 1/2 pista contrária, criando muitas dificuldades ao seu adversário de transitar para o ataque, no entanto as dificuldades de ultrapassar a teia defensiva adversária, eram cada vez mais evidentes, numa altura em que Paulinho era a unidade mais irreverente.

Apesar desse domínio, acaba por ser de novo o Grândola a marcar, por José Gonçalves na sequência de um contra-ataque, faltavam 17m50s para o final. Pouco mais de 1 minuto depois, a irreverencia de Paulinho acaba por dar efeitos, e uma bomba disferida à entrada da área fazia o 1º do Tigres e relançava o jogo.

A dupla de arbitragem ia dando sinais de alguma intranquilidade e somava decisões controversas que iam incendiando um pavilhão, quase completamente cheio de um público vibrante, e seria assim (com uma decisão muito polémica) que surgiria a grande penalidade a favor do Grândola, que seria aproveitada por Rúben Silva para dar de novo 2 golos de vantagem aos "Alentejanos".

Escassos segundos depois, Paulinho é enganchado à entrada da área, mas o árbitro entende apenas marcar falta de equipa, a 10ª que seria desperdiçada por Gaspar que reentrou na partida para tentar a conversão.
Seria o mesmo Gaspar a redimir-se dessa falha, marcando a 11 minutos do final, na sequência de uma recarga, depois de mais uma jogada de insistência de Paulinho. No minuto imediato, novo sururu, com Gaspar a ser carregado dentro da área e os árbitros a nada assinalarem, com os  ânimos a aquecerem ainda mais, fruto das demonstrações de insatisfação dos jogadores dos Tigres.

Algum descontrolo emocional terá estado por certo na origem da apatia defensiva dos jogadores dos Tigres, que permitiram que numa jogada simples, de passe e entra, João Ferro ficasse sozinho na cara de um desamparado "Pilé" para obtenção de um golo fácil. O Tigres tenta reagir, com muito coração, mas já com pouco discernimento e é uma vez mais uma decisão controversa da arbitragem que relança a partida, com 1 dos árbitros a mostrar azul a João Ferro (não nos apercebemos da razão) na altura em que este havia ficado junto á sua tabela de fundo e a sua equipa em ataque acabaria por colocar a bola dentro da baliza, diga-se já após o apito do árbitro que interrompia assim o jogo para proceder à acção disciplinar.

Encarregue de converter o livre directo, Janeka fazia o 4-3 com uma execução de excelência

Instantes finais ao rubro, com Nifo a tirar o seu G.Redes e a colocar 5 jogadores, muita emoção, contestação e a festa final a ser feita em tons de amarelo e preto.

Em resumo, jogo muito intenso entre duas equipas equipas muito equilibradas, com a vitória a premiar a eficácia alentejana e a castigar a grande ineficácia dos Tigres.


Resultado Final:

HCP Grândola 4 vs 3 HC Os Tigres

Faltas de equipa: 13 - 9

Crónica/Fotos: José Carlos Gaspar​

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