Mesmo para o espectador menos atento a equipa de Infantis do SC Tomar, não passa despercebida, quer seja pela sua qualidade em geral, quer seja por fazer parte dessa equipa uma menina de seu nome Mariana em particular. Mariana cedo se iniciou na modalidade e as suas qualidades técnicas e tácticas depressa se evidenciaram, relegando para o “banco” muitos dos seus colegas masculinos, actualmente com o titulo de campeã distrital na bagagem a juntar a outros entretanto ganhos tem á sua frente o maior desafio até então, o Nacional de Infantis. O Cartão Azul foi ter com ela e saber como é ser “menina”, no meio de tantos “meninos” e praticar um desporto que ainda é olhado como coisa de homens.
CA - Mariana, como e quando é que começou essa paixão pelo hóquei?
M - Começou quando o avô do João Martinho, mais conhecido por “Verga a Mola”, falou como o meu pai, se eu queria experimentar esta modalidade. Tinha os meus 5 anos quando comecei.
CA - Porque será que há poucas raparigas a jogar hóquei?
M - Penso que há poucas raparigas a jogar hóquei, porque acham que é um desporto mais masculino, e também há pouca divulgação assim como o facto do material ser um pouco caro.
CA - Qual a tua opinião acerca da teus colegas, e a relação que tens com eles?
M - Acho-os todos muito porreiros, além disso tratam-me como se fossem um deles, não há descriminação, o que me põem mais à vontade. Alguns são também meus colegas de turma.
CA - Pelo facto de seres uma rapariga a jogar no meio de rapazes, alguma vez te sentiste diferente em relação aos outros?
M - Como já referi em cima, eles põem-me à vontade e sinto-me inserida na equipa. Presentemente já há outra rapariga no meu escalão, que por acaso também se chama Mariana.
CA - Esta época, vão pela 1.ª vez ao nacional de Infantis. Quais são as perspectivas que vocês na equipa tem em relação ao Nacional?
M - Vai ser bom para nós porque é uma nova experiência, penso que estamos bem preparados. Vamos dar o nosso melhor, sabendo que há equipas melhores que a nossa. Vamo-nos esforçar pelas vitórias, mas se assim não for, o que interessa é o convívio e a experiência que vamos adquirir.
CA - Como é que vês o teu futuro em relação ao hóquei?
M - Gostava de continuar com os meus colegas, mas sei que isso não é possível e vou lutar para poder continuar a fazer aquilo que gosto, ou seja, praticar esta modalidade.
CA - Desejando-te as maiores felicidades desportivas, queremos agradecer a tua disponibilidade para esta pequena entrevista ao “Cartão Azul” e deixamos-te um espaço para enviares se assim quiseres, alguma mensagem aos adeptos desta modalidade.
M - Gostava de dizer às raparigas que gostam de desporto, que experimentem esta modalidade. Não deixem morrer o vosso espírito desportivo e o hóquei em patins feminino em Tomar.
Cortesia:
Entrevista/Foto: Carlos Martins
CA - Mariana, como e quando é que começou essa paixão pelo hóquei?
M - Começou quando o avô do João Martinho, mais conhecido por “Verga a Mola”, falou como o meu pai, se eu queria experimentar esta modalidade. Tinha os meus 5 anos quando comecei.
CA - Porque será que há poucas raparigas a jogar hóquei?
M - Penso que há poucas raparigas a jogar hóquei, porque acham que é um desporto mais masculino, e também há pouca divulgação assim como o facto do material ser um pouco caro.
CA - Qual a tua opinião acerca da teus colegas, e a relação que tens com eles?
M - Acho-os todos muito porreiros, além disso tratam-me como se fossem um deles, não há descriminação, o que me põem mais à vontade. Alguns são também meus colegas de turma.
CA - Pelo facto de seres uma rapariga a jogar no meio de rapazes, alguma vez te sentiste diferente em relação aos outros?
M - Como já referi em cima, eles põem-me à vontade e sinto-me inserida na equipa. Presentemente já há outra rapariga no meu escalão, que por acaso também se chama Mariana.
CA - Esta época, vão pela 1.ª vez ao nacional de Infantis. Quais são as perspectivas que vocês na equipa tem em relação ao Nacional?
M - Vai ser bom para nós porque é uma nova experiência, penso que estamos bem preparados. Vamos dar o nosso melhor, sabendo que há equipas melhores que a nossa. Vamo-nos esforçar pelas vitórias, mas se assim não for, o que interessa é o convívio e a experiência que vamos adquirir.
CA - Como é que vês o teu futuro em relação ao hóquei?
M - Gostava de continuar com os meus colegas, mas sei que isso não é possível e vou lutar para poder continuar a fazer aquilo que gosto, ou seja, praticar esta modalidade.
CA - Desejando-te as maiores felicidades desportivas, queremos agradecer a tua disponibilidade para esta pequena entrevista ao “Cartão Azul” e deixamos-te um espaço para enviares se assim quiseres, alguma mensagem aos adeptos desta modalidade.
M - Gostava de dizer às raparigas que gostam de desporto, que experimentem esta modalidade. Não deixem morrer o vosso espírito desportivo e o hóquei em patins feminino em Tomar.
Cortesia:
Entrevista/Foto: Carlos Martins
4 comentários:
Parabéns e espero que consigas todos os teus desejos e que sejas um exemplo para outras meninas que com força de vontade se vai longe.
Por ti tenho pena que o hoquei feminino esteja um pouco "morto" em Tomar, mas com a tua qualidade e com o sacrificio dos teus pais vais encontrar um clube onde possas prosseguir a tua carreira.
Não desistas e luta por esta modalidade que gostas. Mais uma vez Parabéns em meu nome e do plantel sénior do teu Clube.
Espero que continues a evoluir como tens feito e que nunca desistas de praticar a modalidade... Continua assim e serás um exemplo a seguir por todas as praticantes femininas.
Com humildade e muito trabalho um dia espero-te ver na nossa Selecção.
Parabéns.
Mariana e pena realmente nao existir miudas como tu tens tanto valor como os teus colegas de equipe adoro-te ver jogar por vezes consegues ser melhor que alguns teus colegas mas... como es rapariga muitos nao o conseguem aceitar temos pena mas e a realidade desejo-te a maior sorte para uma futura carreira tens talento nao desistas parabens
És boa nakilo k fazes (hoquei). Continua assim, sou da mesma opiniao do anónimo, és muito melhor k alguns dos teus colegas, mas komo és rapariga,é dificil por vezes aceitar que o "sexo fraco" consegue por vezes, superar e em muito o "sexo forte". Vai em frente terás sempre o meu apoio.
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