quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

QUE HÓQUEI TEMOS, QUE HÓQUEI QUEREMOS

No seguimento da rubrica "Que Hóquei temos, que Hóquei queremos?", Carlos Emídio Martins deslocou-se a Santa Cita para ouvir Rui Pedro Cunha e a Santarém para falar com Francisco Mogas. Deixamos aqui dois excertos de ambas as entrevistas que podem ser lidas na integra no Blog "Hóquei Regional".

HR – A necessidade de se adaptarem os Campeonatos, fruto das alterações impostas pela Federação, levou a que se começassem a disputar provas Regionais em conjunto com Leiria e Coimbra. Na sua óptica quais a vantagens e desvantagens deste modelo de competição?
RC - Estive presente nos sorteios realizados em Leiria na época passada, quando pela primeira vez realizámos campeonatos Regionais com Leiria e Coimbra . Aproveitei a ocasião para dar os parabéns pela decisão aos responsáveis das três associações presentes. Mais de um ano passado mantenho a mesma opinião. Este é o caminho correcto, embora, o tempo e a experiência vivida me leve a pensar que pudemos e devemos reflectir sobre o modelo competitivo por forma a melhorar o conceito actual. De forma muito sintetizada julgo que deveríamos organizar os convívios de Benjamins e Escolares numa primeira fase a nível Regional visando reduzir as despesas de deslocação para os pais e clubes e poupar as crianças de tenra idade a grandes deslocações. Na segunda fase, esta já de âmbito Regional, olhando exclusivamente para o interesse dos atletas, deveríamos, sem complexos, agrupar as equipas por grau de desenvolvimento na modalidade evitando jogos e resultados desnivelados, bem como todos inconvenientes que os mesmos acarretam quer para as crianças que perdem quer para as que ganham. Ao nível de Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores, deveríamos tentar encontrar uma solução para que o Campeão Regional fosse apurado com base na regularidade e não premiando a equipa que se encontra melhor no fim-de-semana da final-four. Penso ainda que esta reflexão deveria ser feita numa primeira fase ao nível técnico (na ausência de directores técnicos nas associações estas indicariam dois treinadores para o efeito) e só depois uma proposta comum sairia para aprovação superior ao nível dos dirigentes.
 Pode ler a entrevista de Rui Pedro Cunha na integra aqui.

HR- Com a alteração dos quadros competitivos nas camadas jovens, houve necessidade de envolver as 3 Associações para a realização dos Campeonatos. Que ilações se podem tirar desta “parceria” inter associativa?
FM- Apesar do aumento de custos para os clubes que a junção das 3 associações acarreta foi sem dúvida a coisa mais acertada nos últimos 15 anos no que diz respeito ao hóquei regional. A médio longo prazo os resultados serão fabulosos. A mentalidade do Português normalmente é pensar pequenino pois somos um país diminuto. Também aqui se verifica a mesma coisa. Como é que é possível num país tão pequeno ter 12 associações. Se pensar a sério e em prol da modalidade as associações deveriam juntar-se e constituir uma única – Associação de Patinagem do Centro ou outro nome qualquer pois o nome é irrelevante. Importante é o trabalho que se realiza. Vejamos a aberração e o dispêndio de tempo e energias – existem pelo menos três pessoas que fazem na sua respectiva associação os calendários de jogos e toda a logística relativa às provas. Será que haverá esta necessidade. Até agora o que é que as Associações têm feito para o desenvolvimento das modalidades? No hóquei patins apenas gerem os campeonatos e de ano para ano esta é a rotina e não passa daqui. Que contributo deram as associações para o aparecimento de clubes para a modalidade. Antes pelo contrário, na região centro do País os dedos das duas mãos não chegam para contar as equipas que têm acabado com a modalidade.
Pode ler a entrevista de Francisco Mogas na integra aqui.

4 comentários:

Anónimo disse...

Boa noite, na minha opinião veio melhorar bastante em termos de competição e na evolução dos atletas, uma vez que podem competir com equipas diferente de ano para ano.
Por outro lado e como se pôde assistir no campeonato regional de infantis a falta de árbitros em jogos decisivos para o apuramento ao campeonato nacional é simplesmente inadmissível, ja basta o "não ver árbitros" nos benjamins, qualquer dia chegamos a um ponto em que só a partir dos juvenis temos árbitros e depois toca de mudar as regras ao hoquei para não haver tantas faltas etc etc. pois as crianças não estão habituadas à presença do sr do apito, mas sim ao pai do colega de equipa que costuma arbitrar os jogos.

relativamente ainda à junção das associações e também ao assunto anteriormente descrito, nunca assisti a nenhum jogo de infantis na associação do ribatejo sem árbitro e após esta junção e penso que devido à falta de pagamento aos mesmos por parte da associação de coimbra é habitual a falta dos mesmos a estes jogos que podem ser muito importantes no desenvolvimento dos jovens atletas, como por exemplo uma ida ou não ida a um campeonato nacional.

Para mim, são estes os prós e os contras desta junção.

Se esse problema das faltas dos árbitros fosse corrigido, seria perfeito para os atletas que penso que é por isso que todos lutamos e trabalhamos com os mesmos.

cumprimentos

Eurico Simões

Anónimo disse...

Caro Eurico

Depois do apuramento para o Nacional parece que acordaste para a vida.
Imaginemos que tinhas sido campeão regional, concerteza mandavas nesta cena toda.
Ah rapaz!

Anónimo disse...

infelismente tenho que concordar contigo, na parte que dizes " falta de arbitros " aí esta uma palavra que para muitos é má.
primeiro temos que perguntar, á arbitros suficientes para os campeonatos? será que os mesmos fazem de proposito para faltar? quando a associação pede voluntarios para o curso aparecem em numero suficiente?.
e depois quando vão apitar é como se sabe, por vezes mal tratados, pois são os unicos que não podem falhar, o treinador falha o jogador falha , o arbitro maezinha, malvado para não dizer outras coisa.
Eurico, como disse a tempos, temos é que mudar mentalidades, e se continuares assim vais no bom caminho, já agora parabéns pelo trabalho realizado.
de um amigo.
E.D.

Anónimo disse...

eu contento-me com o que faço, bem ou mal, tenho objectivos e coloco objectivos nos meus atletas, se não consigo atingi-los isso já é problema meu e do clube que aposta em mim.

Quanto ao seu comentário dou-lhe uma palavra... ridículo...quando á sua horrivel...pelo menos assine.

por fim, apenas fiz uma reflexão ao assunto, coisa que o Sr. se limitou a ler e vir atacar os outros, logo, não vou perder mais tempo com a sua ridicularidade, e vou continuar com o meu trabalho...

Meu amigo bem ou mal, vai-se indo...e o sr. foi campeão regional? ou ficou em ultimo no seu grupo... ou nem sequer tem a ver com o hoquei juvenil e tem alguma dor a fugir para a azia?

os meus cumprimentos...





Respondendo agora ao Sr E.D.
Tem toda a razão, é pena não haver mais gente a querer entrar nos cursos e a ter gosto pela modalidade, mas como disse e com razão os árbitros são sempre mal tratados.
E ser nomeado para um jogo , não receber e ser mal tratado qualquer um pensa duas vezes.

è preciso corrigir ainda muitas coisas nesta modalidade que sendo uma modalidade que ja trouxe e continua a trazer tantos titulos e parece estar esquecida.

Cumprimentos e obrigado Sr. E.D

Eurico Simões