sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

RUI COVA REINTEGRADO


Segundo informação recebida no Cartão Azul e de fonte fidedigna, a direcção do HC "Os Tigres" decidiu reintegrar Rui Cova no plantel sénior da equipa. Recorde-se que Rui Cova e Ivo Saldanha tinham sido dispensados pelo clube de Almeirim como foi aqui noticiado.

J. OURIENSE - A OPINIÃO DE CARLOS CLEMENTE

Com os regionais dos escalões de formação na 2ª fase, o Cartão Azul deu um salto até Ourém para falar com Carlos Clemente, administrador do Blog "Juventude Ouriense OK", para falar do desempenho das equipas da J. Ouriense, dos prós e contras deste novo modelo de campeonato, entre outras coisas.
CA - Bom dia Amigo Carlos, e em primeiro lugar obrigado pela disponibilidade. Com Juniores, Juvenis apurados para os Nacionais da categoria, e os Infantis com fortes hipóteses de ocuparem uma das duas vagas ainda em aberto, podemos dizer que foi um regional de sucesso para as cores Ourienses?
CC - Caro amigo, poder-se-á dizer que sim, que é um sucesso. O esforço que tem sido desenvolvido, tanto por esta direcção como pelas as anteriores, com a colaboração de alguns pais, e também por parte dos treinadores, que em conjunto, tentam arranjar soluções para que as dificuldades que se apresentam no dia a dia, e no tempo que atravessamos, de uma crise imensa, tem sido compensado por uma casta de miúdos tanto a nível de Juniores como de Juvenis que de algum tempo a esta parte têm dado algumas alegrias, proporcionando-nos com a sua postura, a presença nos Nacionais.
Nestes dois escalões, a maior parte destes jogadores já se conhecem e tendo eles uma postura competitiva elevada, tem sido louvável a forma como eles vão ultrapassando as dificuldades, sem menosprezo por ninguém e com o respeito que a todos é devido, competindo com o Sporting de Tomar e HC Turquel, clubes com elevado nível estrutural, onde dão á organização e á captação uma especial atenção. Com o tempo espero que o JO também consiga atingir este patamar. Poderia dizer muito mais sobre eles, mas penso que quem acompanha o Hóquei conhece, e sabe dos valores de que falo. Os Infantis, recheados com miúdos com um grande valor, espero que também eles consigam atingir o Nacional.


CA - A equipa de Iniciados acaba por ser a equipa que teve uma prestação menos meritória, qual terá sido o motivo dessa prestação?
CC - Esta equipa, também ela com bons valores, não tem sido capaz de ultrapassar as dificuldades com que se tem deparado, não conseguindo manter a necessária consistência para atingir os resultados que todos gostaríamos.
CA - Com estes resultados nos Juvenis e Juniores podemos dizer que a linha de continuidade tendo em vista a equipa sénior está assegurada no clube?
CC - Em conversa com alguns responsáveis, esse é o objectivo do clube, ter na equipa sénior jogadores que na sua grande maioria sejam oriundos da formação do clube. Actualmente a equipa sénior conta no seu plantel de 13 jogadores, com 6 jogadores da casa (Hélder, João Filipe, Luís, Márcio, Gonçalo e o João André). Alguns deles derivado á carreira académica não podem contribuir com a assiduidade que seria desejável e que os próprios desejariam. Relativamente á continuidade destes jovens (Juniores e Juvenis) rumo á equipa sénior, se a carreira académica o permitir penso que sim a continuidade está assegurada, bastando para isso que se congreguem esforços tanto da parte dos atletas como dos responsáveis do clube. Embora saibamos que não é tarefa fácil.


CA - Sendo o 2º ano que este modelo de Regional está implantado, que prós e contras trouxe o mesmo?
CC - Do ponto de vista da competitividade, foi sem dúvida bastante benéfico, podendo dizer-se mesmo excelente. A rodagem e a experiência que se adquire jogando com equipas de nível superior, permite também elevar os nossos níveis de competitividade e performance, transformando-se, por vezes, em agradáveis surpresas. A nível de organização entre Associações, bem como a nível individual das mesmas, têm de melhor muito, apesar do esforço que se lhes reconhece. Não podemos, de forma alguma, assistir a situações de, pura e simplesmente, não haver árbitros nomeados para jogos do escalão de Juvenis, e noutros casos aparecerem 2 árbitros para apitar o mesmo jogo. Espero que se vá evoluindo no sentido de sanear este tipo de situações, que em nada dignificam o hóquei.


CA - Agora que começaram as segundas fases, quais as equipas que partem na "pole-position" para a conquista dos respectivos escalões?
CC - Depois de saber os resultados da 1ª Jornada, continuo a manter a mesma ideia que tinha. A nível de juniores o HC Turquel, pelo seu historial e também pela equipa que apresenta será o principal favorito, mas penso que os outros 3 concorrentes terão uma palavra a dizer, a ver vamos!!! Nos Juvenis, e pela ordem natural das coisas, o Oliveira do Hospital é o principal favorito, mas tanto o Turquel, como o Sporting Tomar poderão também eles, ter uma palavra a dizer, colocando o meu JO como um outsider que as outras equipas não poderão menosprezar.
Nos Iniciados, os "Águias" da Memória, será o conjunto com mais qualidade para vencer o Campeonato, contado logo de seguida e mais uma vez com a forte oposição do Turquel. Nos Infantis, mais uma vez o Turquel e o HC Santarém, apresentam-se como favoritos a esta prova, inclinando-me mais para o HC Santarém, por ser praticamente a mesma equipa que o ano passado foi Campeã.

Fotos: Blog "Juventude Ouriense OK"

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

SANTA CITA E TIGRES DE OURO


«São de ouro Senhor, são de ouro», podia ter sido com esta frase que os adeptos do Santa Cita e do HC "Tigres" comentavam a passagem à 3ª eliminatória da Taça de Portugal, que terá lugar no dia 12 de Fevereiro, ainda sem contar com os primodivisionários.

Em Santa Cita a equipa de Luís Miguel Cunha que ao intervalo perdia por 3-4, conseguiu na 2ª parte equilibrar e empatar a contenda (7-7) levando o jogo para prolongamento, onde Nuno Nobre viria a obter o golo de ouro e o merecido apuramento.

Em Almeirim, com 4-4 no final do tempo regulamentar, a equipa de Jorge Godinho viria no prolongamento a obter o golo de ouro por autoria de João Patrício, com que carimbou o passaporte para a próxima ronda.

O jogo AD Oeiras x J. Ouriense foi adiado devido ao facto do piso do pavilhão de Oeiras estar impraticável.

Pode consultar todos os resultados desta 2ª eliminatória aqui, num trabalho de Pedro Jorge Cabral do Site "Clube União Micaelense"

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

COMEÇOU A 2ª FASE DOS REGIONAIS


Começou no passado fim de semana a fase final dos Campeonatos regionais de Juniores, Juvenis e Infantis.
Começando pelos mais novos, o HC Turquel, confirmou o favoritismo que lhe é apontado, ao vencer de forma clara a equipa Tomarense do Sporting por 7-2.
O HC Turquel com uma equipa mais madura e com argumentos que a formação leonina não foi capaz de contrariar, arranca assim para esta fase final da melhor forma.
Em Juvenis o destaque vai para o SC Tomar, que venceu em Oliveira do Hospital o actual campeão regional, por 4-3 começando assim da melhor maneira o assalto ao titulo regional da categoria. No outro jogo deste grupo o HC Turquel venceu também por 4-3 a formação do J. Ouriense, num encontro onde a atitude da equipa de Ourém obrigou a formação Turquelense a dar o seu melhor para levar de vencida a equipa de Pipoca.
Nos Juniores o SC Tomar também venceu pela margem mínima a equipa de Ourem, 5-4 foi o resultado final, num jogo onde o ataque do Sporting voltou a ser perdulário, permitindo ao Ouriense acreditar até ao fim num resultado positivo.
BIR e HC Tuquel empataram a 7 bolas no outro jogo do grupo, resultado que se pode considerar muito bom para a equipa orientada por Nelson Lourenço, em casa do BIR.
Com este resultado a equipa Tomarense começa esta fase isolada na classificação geral.

JUNIORES
SC TOMAR-3; HC TURQUEL, BIR-1; J. OURIENSE-0

JUVENIS
SC TOMAR, HC TURQUEL-3; J. OURIENSE, FCO HOSPITAL-0

INFANTIS
HC TURQUEL-3; HC SANTARÉM, SC TOMAR-0

Crónica: Carlos Emídio Martins

SELECÇÃO DISTRITAL EM PREPARAÇÃO

Em cima: Manuel Vitorino (Seleccionador), Rogério Ferrão (APR), Gonçalo Domingues (SCT), Rafael Godinho (ACRSC), Guilherme Cunha (ACRSC), Tiago Godinho(SCT), Francisco Neves(SCT), Carlos Lagos (APR) e Fernando Vaz (Treinador)
Em baixo: André Graça (SCT), Carlos Silva (SCT), Cláudio Pimpão (ACRSC), Ricardo António (ACRSC).
A Selecção Distrital  de Iniciados continua a sua preparação tendo em vista o Torneio Inter-Associações "Natal 2010" que será disputado em Viseu nos próximos dias 18 e 19, sob a égide da AP Aveiro e que contará com a presença das selecções do Minho, Porto, Aveiro e Ribatejo.
Fernando Vaz novo treinador da selecção Ribatejana tem assim em Viseu o primeiro teste tendo em vista o Inter-Regiões que terá lugar por altura da Páscoa de 2011. Actualmente apenas com atletas do SC Tomar e ACR Santa Cita, seleccionador e treinador distritais tem sob observação outros atletas de outras formações, que poderão vir a fazer parte dos eleitos para os Torneios que se avizinham.

Fonte: Blog "Hóquei Regional"

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

EM BUSCA DA 3ª ELIMINATÓRIA


Amanhã dia 08 de Dezembro feriado nacional há Taça de Portugal com a realização da 2ª eliminatória. Das cinco equipas Ribatejanas presentes nos Nacionais, apenas três participam neste eliminatória, a saber, HC "Os Tigres", Juventude Ouriense e ACR Santa Cita. SC Tomar na 1ª divisão continua isento desta eliminatória e União FE eliminado por falta de comparência na Ilha de São Miguel nos Açores para defrontar o CU Micaelense são os ausentes.
Mas falando dos presentes e começando pela zona norte a ACR Santa Cita recebe no seu pavilhão a AD Sanjoanense, actual 6º classificado da 2ª divisão norte e só ainda conheceu o amargo sabor da derrota por uma vez.
Na zona sul o líder HC "Os Tigres" recebe o HC Sintra a militar no mesmo escalão, e de salientar que estas equipas já se defrontaram esta época para o campeonato tendo a equipa de Jorge Godinho triunfado em Sintra por 3-2.
A Juventude Ouriense viaja até Oeiras para reeditar um jogo realizado no passado dia 20 Novembro, onde a equipa de Hélder Santos entrou a vencer e acabou derrotada por 7-4.
Pode consultar todos os jogos desta 2ª eliminatória aqui, num trabalho de Pedro Jorge Cabral do site Clube União Micaelense.

EMPATE (MAIS UM) COM SABOR AMARGO


O GC Odivelas recebeu no seu pavilhão a formação do SCL Marrazes em mais um jogo a contar para a 9ª Jornada do Campeonato Nacional da 3ª Divisão, Zona Centro. As duas equipas estavam separadas apenas por dois pontos na tabela classificativa, com vantagem para os de Marrazes, que ocupavam o 5º lugar com 13pontos, contra os 11 do GC Odivelas que lhe davam o 6º lugar na classificação.
Previa-se um jogo equilibrado e foi exactamente isso que aconteceu, com 12 golos no final e com muita indefinição até ao apito final.
O jogo começou com um ascendente da equipa de Marrazes, que com trocas de bola e movimentações rápidas ia se acercando da baliza de Tiago Marques, apesar de não criar muito perigo ia colocando em sentido a defesa do GC Odivelas. Quando o marcador assinalava 17 minutos para o fim da primeira parte, o SCL Marrazes chega ao golo, numa jogada de insistência, estava inaugurado o marcador e isso teve o condão de espicaçar os jogadores da casa, que começaram então a jogar mais coesos e organizados. O SCL Marrazes atacava bem, mas falhava muito nas movimentações defensivas e disso se aproveitavam André Costa e Pedro Gomes para criar espaços e perigo na baliza adversária e numa dessas movimentações, Pedro Gomes é carregado em falta e o Arbitro assinala penalti, que foi convertido pelo próprio Pedro Gomes, restabelecendo a igualdade no marcador, faltavam agora 15 minutos para o fim da primeira parte. O resto da primeira parte foi jogada com a mesma intensidade, com perigo nas duas balizas, mas apenas a 1 minuto para o fim, o GC Odivelas voltou a marcar, numa jogada de canto em que André Costa aparece a boca da baliza e finaliza. Pouco depois chegava o intervalo com o marcador a assinalar 2-1 a favor do GC Odivelas.


A segunda parte, os papeis inverteram-se e foi o GC Odivelas que tomou as rédeas do jogo, sem que conseguisse criar muito perigo na baliza adversária. O SCL Marrazes teve alguma dificuldade em se adaptar a nova situação de jogo e por isso mesmo viu o GC Odivelas aumentar a vantagem quando faltavam 18 minutos para o fim da partida. Mas 2 minutos depois o GC Odivelas chega a 10ª falta e na conversão do livre directo o SCL Marrazes volta a reduzir a diferença, este golo teve o condão de descontrolar os homens de Leiria e disso se aproveitou o GC Odivelas que marcou dois golos em 5 minutos, ambos por André Costa. Faltavam agora 15 minutos para o fim e o GC Odivelas estava com uma vantagem de 3 golos e com o jogo controlado. O SCL Marrazes não baixou os braços e apesar de pouco coeso (reinavam as individualidades) reduz a diferença num golo fantasma que só o Arbitro viu, pois a bola após remate de longe embate na barra e depois no chão, mas claramente fora, o Arbitro que mostrou ter uma visão de falcão conseguiu ver a bola dentro da baliza através do corpo do Tiago Marques que se encontrava deitado (incrível). Este golo e a respectiva polémica incendiaram o jogo já de si quente e os erros do arbitro começaram a surgir uns atrás dos outros, expulsando injustamente jogadores de ambas as equipas. O SCL Marrazes ganhou animo e quando faltavam 6 minutos para o fim, chega novamente ao golo num remate descaído para o lado direito da baliza de Tiago Marques, fazendo 2 minutos depois o empate a 5 numa altura em que jogava com apenas 3 jogadores.
O GC Odivelas fica reduzido a 3 jogadores nessa altura também porque o Arbitro expulsou André Costa por este estar a falar com o Delegado do Odivelas. Passados os dois minutos de suspensão o GC Odivelas voltou ao comando da partida num golo de João Montez. Faltavam dois minutos para o fim e todos pensavam que o jogo estava ganho, mas foi puro engano, pois o SCL Marrazes chegou ao empate quando faltava 1 minuto para o fim. Foi um balde de agua fria para a equipa de Odivelas.
O resultado final demonstra a entrega que houve em campo de parte a parte. Pena ter havido um senhor que no meio do espectáculo quis ser o actor principal e estragou o que estava a ser um excelente jogo de hóquei em patins. Não querem ser protagonistas, dizem que os treinadores e jogadores têm que se actualizar, mas o que se vê Sábado após Sábado é que cada arbitro é pior que o outro e não há um que seja coerente, nem com as regras nem no modo de actuar, pois para jogadas IGUAIS têm critérios diferentes.


Jogaram e Marcaram pelo GC Odivelas:
5 Inicial : Tiago Marques (GR); João Rocha; João Montez (1); Pedro Gomes (1) e André Costa (3)
Jogaram ainda : Paulo Nunes(GR); Hugo Alcobia (1); Ricardo Nunes  e António Saraiva (C)
Não utilizados : Nuno Morais

Crónica: Paulo Nunes
Titulo: Cartão Azul

IVO SALDANHA É REFORÇO EM ALENQUER

Ivo Saldanha a festejar um golo ainda com a camisola dos Tigres
Ivo Saldanha que foi dispensado em meados de Novembro como foi noticiado aqui no Cartão Azul, é o novo reforço do S Alenquer B. O jogador que a passada época foi uma das pedras basilares da equipa da Capital da Sopa da Pedra na conquista do acesso à 2ª divisão regressa assim a uma casa bem conhecida, sendo uma boa prenda de Natal para Paulo Alves, treinador da equipa da Vila Presépio.

Fonte: Site "Mundo do Hóquei"

VENCER EM COIMBRA E SUBIR AO 2º LUGAR


Campeonato nacional de hóquei em patins da III divisão nacional: FC de Oliveira do Hospital venceu a Académica de Coimbra e “roubou-lhe” o 2º lugar.

Num jogo muito bem disputado, o FC de Oliveira do Hospital foi este sábado vencer fora um dos seus principais rivais – a Académica de Coimbra.

Na 9ª jornada do campeonato nacional de hóquei em patins da III divisão (zona centro), o FCOH foi ao pavilhão universitário – com três juniores no cinco inicial – vencer a Académica por 3-6 e regressou ao segundo posto da tabela classificativa, que é um dos lugares de acesso à II divisão nacional.

Numa altura em que a primeira volta do campeonato se aproxima do fim, a equipa oliveirense marcou cedo, esteve sempre em vantagem no marcador, e dominou por completo um adversário que na época transata militou na II divisão.

Em nove jogos realizados, o FCOH, que soma agora 20 pontos e está isolado no segundo lugar – fruto de seis vitórias, dois empates e uma derrota – é uma das equipas sensação deste campeonato, que é liderado pelo ACR Santa Cita, com 24 pontos.

Na próxima jornada do nacional, a equipa treinada por Rui Pereira recebe o FC Bom Sucesso.

Crónica de Henrique Barreto in "Correio da Beira Serra"
Titulo: Cartão Azul

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

BRUNO "BASTOU" MONTEIRO


Num sábado particularmente frio, e com o Albano Mateus a reflectir isso, no que concerne ao numero de espectadores presentes, o União recebeu o GD Vialonga, num jogo onde a equipa do Entroncamento procurava o regresso às vitórias, depois de dois desaires consecutivos.
Entrou melhor a equipa alvi-negra que com pouco mais de 20 segundos jogados inaugurou o marcador por PP, depois de um "disparate" do capitão do Vialonga que na transição defesa ataque colocou a bola no setique de Marco Bento e aproveitou para oferecer de bandeja o golo ao seu colega de equipa.O União continuou a jogar bem com boas trocas de bola, a criar espaços na defesa contrária, ao passo que o Vialonga timidamente lá chegava à baliza de Tiago Velez, e foi fruto dessa circulação de bola que o União viria a beneficiar de uma grande penalidade a punir falta da equipa de Vialonga na sua grande área, estavam decorridos cerca de 10 minutos de jogo. Pedro Brazete chamado a marcar o castigo máximo, falha e a equipa forasteira na resposta empata a partida pelo seu capitão.
Este golo além de penalizador para a equipa de Cajé/Simões que até aí estava a dominar por completo a partida com jogados de bom recorte técnico e privilegiando o conjunto, teve o condão de colocar a equipa da casa a jogar no tradicional "cada um para si" que nos tem vindo a habituar há alguns jogos e o individualismo ganhou lugar em detrimento do colectivo, e aí veio ao cimo a classe e experiência de Bruno Monteiro que passados dos minutos do empate viria a colocar a equipa de Vialonga na frente do marcador, num golo de oportunidade, mas onde Tiago Velez não ficou bem na fotografia, faltavam ainda cerca doze minutos para o final da 1ª parte. O jogo continuou então com os jogadores da casa a tentar por si, o que deveriam tentar por todos e não fo ide estranhar que o jogo chegasse ao intervalo com a equipa de Vialonga a vencer por 1-2.

Intervalo: União FE 1   -   GD Vialonga  2   (Faltas 4 - 7)


O intervalo foi bom conselheiro para o União, que entrou com a mesma dinâmica do incio do primeiro tempo e apesar de ver Bruno Monteiro bisar e aumentar para 1-3 apenas com um minuto e meio de jogo, não desarmou e empurrou a equipa de Vialonga para a sua defesa e voltou a trocar a bola e a criar situações de golo. Com 4 minutos da 2ª parte o defesa do Vialonga (nº 7) que passou grande parte do jogo a usar e abusar de lances viris, ou um pouca acima (PP que o diga) viu  o cartão azul e ser assinalada grande penalidade que Zé Miguel não desperdiçou, reduzindo para 2-3. Depois foi a vez de Marco Bento e Brazete marcarem e com 15 minutos para jogar o União tinha consumado a reviravolta e estava de novo na frente do marcador.
Voltou então a "outra equipa" a tal que privilegia o individual, e quem estava à espera disso era Bruno Monteiro que passados 3 minutos do 4º golo Unionista empatava de novo a partida, para depois falhar o livre directo correspondente à 10 ª falta da equipa da casa. Zé Miguel não quis deixar de imitar o adversário e com 9 minutos para jogar falha também o livre directo da 10ª falta do Vialonga.
O jogo continuou incaracterístico e com pouco mais de 3 minutos para jogar Bruno Monteiro fazia "poker" e colocava de novo o Vialonga na frente, num golo onde se podia ter feito mais para o evitar. Daí até ao apito final foi a tentativa desesperada do União chegar primeiro ao empate, para depois tentar o golo da vitória, mas a jogar mais com o coração de que com a cabeça, não haveria a equipa da casa conseguir os seus intentos e assim estava averbada a terceira derrota consecutiva, e a distância de 8 pontos para o líder.

Final: União FE 4   -   GD Vialonga  5   (Faltas 13 - 12)


União FE: Tiago Velez (gr), Carvalho (cap.), Pedro Brazete, PP e Marco Bento.
Jogaram ainda: Ricardo Filipe e Miguel Boavida (1).
Suplentes não utilizados: Márito (gr), Ricardo Navalho e Filipe.

Sinal mais: Bruno Monteiro que com a sua experiência conduziu uma equipa um pouco "pesada" e com alguns elementos "mais antigos" à vitória.

Sinal menos: Para as falhas das oportunidades de "ouro" penaltis e livres directos por parte do União, e para o nº 7 do Vialonga que como foi dito na crónica usou e abusou de lances viris.

O arbitro de partida Ricardo Leão acabou por fazer uma arbitragem normal, sem influência no resultado, ficando apenas o registo, um pouco mais de atenção em relação ao defensor do Vialonga teria certamente um resultado que não apenas um cartão azul.

Fotos de arquivo: Barros Simões

2ª PARTE PARA ESQUECER OU TALVEZ NÃO...!!!


Em jogo relativo à décima jornada, assistiu-se, no Pavilhão Municipal de Vale de Cambra, a uma robusta vitória do Hóquei de Cambra sobre o Sporting de Tomar.

O jogo até foi equilibrado na primeira parte, com o Cambra a vencer ao intervalo por 1-0, graças a um golo de André Pinto, de grande penalidade.
Neste primeiro tempo, o Cambra teve maior posse de bola, mas a defesa nabantina não permitiu que a equipa valecambrense chegasse com perigo à sua baliza. Em contra-ataque, o Sporting de Tomar ia, a espaços, chegando perto da baliza de Mário Almeida, embora sem grande perigo.


Na início da segunda parte, os jogadores do Hóquei de Cambra vieram com a pontaria afinada, conseguindo construir um resultado avolumado, com quatro golos num espaço de cinco minutos.
O resto do jogo foi de domínio da equipa da casa, que acabou por ganhar por 8-1.

Esta foi a primeira vitória do Hóquei Académico de Cambra esta temporada. A equipa está a ser orientada – e deverá continuar a ser – orientada por Ricardo Geitoeira (treinador principal) e Daniel Bastos (preparador físico). Na “ficha de jogo”, o treinador é Rui Fernandes.

Crónica: Nelson Alves - Mundo do Hóquei
Fotos: Pedro Alves - Mundo do Hóquei

Titulo: Cartão Azul

sábado, 4 de dezembro de 2010

TIGRES E SANTA CITA CONTINUAM LÍDERES


Mais uma viagem a norte e mais uma goleada sofrida pela equipa do SC Tomar. Desta feita a equipa de Nuno Lopes que em Vale de Cambra perdia por 1-0 ao intervalo, não só foi capaz de virar o marcador a seu favor perante o lanterna vermelha, como ainda consentiu mais sete golos no segundo tempo, marcando apenas um por autoria de Gonçalo Favinha, que não altura reduzia para 5-1. Com este resultado os verde e brancos somam 12 pontos e estão 3 pontos apenas acima da linha de água.
Na 2ª divisão sul, os Tigres voltaram a encontrar dificuldades a jogar perante o seu publico, mas acabaram por vencer o CACO por 5-3 mantendo a liderança da prova. Bruno Januário e Carlos Trindade com dois golos cada e Leandro Santos foram os marcadores de serviço da equipa de Jorge Godinho.
Por seu turno a equipa da J. Ouriense saiu derrotada de Turquel por 5-2, com 4-2 ao intervalo, num jogo onde a equipa de Hélder Santos depois de se encontrar a perder por 2-0 conseguiu chegar à igualdade, no entanto foi incapaz de continuar como o bom registo e acabou derrotada, caindo para  a 5ª posição com 20 pontos.
Na 3ª divisão centro a ACR Santa Cita líder da prova foi vencer a Arazede por 2-6 e mantém 4 pontos de avanço sobre o 2º classificado o FCO Hospital que foi vencer a casa da Académica de Coimbra por 3-6.
No Entroncamento a equipa do União FE continua na senda das derrotas e já vai na 3ª consecutiva, e desta feita foi a equipa do GD Vialonga a vencer no Albano Mateus por 4-5, num jogo onde Bruno Monteiro "bastou" para levar de vencida a equipa alvi-negra. Com este resultado a equipa do União FE já se encontra a oito pontos do líder.

Foto: Pedro Alves, site "Mundo do Hóquei"

TORNEIO DE NATAL SC TOMAR - VETERANOS


O 1º Torneio de Natal Veteranos SCT terá lugar no Pavilhão Jácome Ratton em Tomar. Dia 8 de Dezembro de 2010 (Feriado Nacional) com inicio marcado para as 10h00 com o confronto entre a equipa do Sporting Tomar e a HQ.Sintra, teremos a oportunidade de voltar a ver JOGAR antigos jogadores que actuaram no SCT, entre muitos outros de elevado valor. Uma hora depois, sobem ao ringue a equipa do UFE e a CUF. Ás 16h00 sobem ao ringue os mais novos "Benjamins" SCT - UFE .Com duas partes de 15 minutos corridos, irá ser meia hora em que se irá dar a conhecer os "pequenitos" no jogo em que o principal atractivo será o prazer de ver jogar jogadores de palmo e meio! Ás 17h00 terá lugar o jogo de Veteranos que atribuirá o 3º e 4º lugar deste torneio Pelas 18h15 a final do torneio que decidirá o vencedor desportivo deste evento. A entrega de prémios será no final deste último jogo.Para terminar, informamos os jogos irão ser transmitidos(indeferido) pela Pluriports,Desde já a nossa homenagem ao Sporting Clube Tomar, Cartão Azul, Pluriports, Mundook ,Patinslover, Clube União Micaelense , Jornal Cidade Tomar , Jornal O Templário, pelo excelente trabalho de divulgação da nossa modalidade.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

LIDERES COM JOGOS ACESSÍVEIS


Depois da vitória em casa frente ao GDS Cascais, o SC Tomar desloca-se até Vale de Cambra para defrontar o HA Cambra lanterna vermelha da prova. Não será garantidamente um jogo acessível para a equipa de Nuno Lopes, antes pelo contrário, será certamente um jogo de contornos bem difíceis, perante uma boa equipa ainda à espera de encontrar o rumo, e ferida no orgulho pelo facto de considerar ter sido vitima de umas arbitragens que a prejudicaram, e assim sendo a equipa verde e branca terá de colocar em ringue toda a sua categoria e experiência para poder trazer até à cidade do Nabão mais 3 pontos.


Na 2ª divisão o líder HC Tigres recebe o CACO num jogo que se antevê favorável à equipa de Jorge Godinho, no entanto o actual 9º classificado da zona sul, poderá causar alguns problemas à equipa azul e branca pelo facto de ser uma equipa aguerrida e recheada de bons valores e que vem para este jogo com orgulho ferido pela derrota caseira frente à LMR Algés.


A J. Ouriense tem uma deslocação complicada, ou não fosse a mesma a casa do HC Turquel, que vem de uma derrota frente ao Oeiras e que perante o seu publico quererá provar que essa mesma derrota não passou de um acidente de percurso, e se aliarmos a isso o facto de o ultimo jogo frente ao seu publico a equipa de Paulo Baptista ter empatado frente ao vizinho BIR, este jogo ainda será de maior importância para o conjunto Turquelense voltar à senda das vitórias, cabendo à equipa de Hélder Santos contrariar essa atitude.


Na 3ª divisão centro o líder ACR Santa Cita desloca-se a casa do ultimo classificado AF Arazede num jogo teoricamente acessivel para a equipa de Luís Miguel Cunha e que certamente irá aproveitar o facto de dois dos perseguidores se defrontarem, ou seja a AA Coimbra recebe o FCO Hospital.


Por fim o União FE, que esta semana viu aumentado o seu quadro técnico com a entrada de Barros Simões e após duas derrotas consecutivas recebe o GD Vialonga uma equipa onde Bruno Monteiro é figura de proa e que em dia de inspiração poderá ser um quebra cabeças para a equipa alvi-negra, que no entanto e a jogar perante o seu publico quererá inverter os maus resultados e voltar às vitórias e não perder de vista o líder.


Fotos de arquivo: Barros Simões

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ENTREVISTA A CARLOS EMÍDIO MARTINS

Terminada a 1ª fase dos Regionais nos respectivos escalões de formação, o Cartão Azul (CA) deslocou-se até Tomar, para falar com Carlos Emídio Martins (CEM), administrador do Blog "Hóquei Regional" e um profundo conhecedor dos escalões de formação, em grande parte motivado pelo facto de anos e anos a fio a colaborar com a iniciação/formação tanto da SFG Pais como no SC Tomar. 
CA - Bom dia Carlos, como viste este Regional e quais as diferenças que vês nos clubes em relação ao Regional do ano passado? 
CEM -É o segundo Regional que se está a realizar fruto das alterações preconizadas pela FPP relativamente ao quadro competitivo das camadas jovens, e como tal só com o tempo é que se podem começar a tirar conclusões mais exaustivas.
Mas começa a dar a perceber várias situações tanto a nivel desportivo como competitivo relativamente ao trabalho dos Clubes envolvidos.
E aqui dá para concluir que de entre as três Associações envolvidas, o Ribatejo está mais à frente tanto em quantidade de equipas assim como na qualidade do trabalho desenvolvido pelos Clubes na sua generalidade. Das 71 equipas envolvidas nas provas Regionais desde Benjamins a Juniores, o Ribatejo tem 31 equipas representativas de 8 Clubes, a AP Leiria com 24 equipas distribuídas por 6 Clubes, e a AP Coimbra com 16 equipas a representarem 5 Clubes.
E se nos debruçarmos sobre os números dentro de cada Associação podemos ver que na APR dos 8 Clubes, 6 tem entre 4 a 6 escalões a competir e onde só o  “Corujas”  (2) e o “Rio Maior” (1) destoam da maioria. Na AP Leiria a referência é o HC Turquel (com 9 equipas nos 6 escalões) e o SC Marinhense com 5 equipas. As restantes tem em actividade  entre 1 ( CSM Peniche) a tres equipas (os restantes Clubes).
Essa discrepância ainda é mais evidente na AP Coimbra, onde o destaque vai para a A Académica C (6 equipas e 5 escalões) e o FCO Hospital com 5 equipas a evoluir. Os restantes Clubes ,Lagonense ( 2 escalões) Vigor e Macidade (2 escalões) e Arazede (1 escalão), dividem o resto das equipas em competição a representar a AP Coimbra.
Esta intermitência de equipas nalguns escalões em muitos destes Clubes acaba por seleccionar naturalmente, os que investem na modalidade a fundo, dos outros.
Não quer isto dizer que existam Clubes com pouco interesse em apostar na modalidade, porque as circunstâncias e as variantes são muitas, desde ter ou não um espaço fisico que permita desenvolver o HP, à dificuldade de conseguir matéria humana que permita sustentar de forma constante a formação dos Clubes, entre outros.
Penso, que face a estes números é evidente que se trabalha mais e melhor no Ribatejo, e embora o SC Tomar seja o Clube mais forte em termos estruturais e competitivos na generalidade dos escalões, existe em quase todos os restantes Clubes um trabalho de qualidade que de uma forma ou outra acabam por ter equipas muito competitivas, o que faz com que essa visibilidade nos Nacionais das várias categorias, seja repartida por vários Clubes.
Na Associação de Leiria nota-se de forma clara que a hegemonia competitiva está em Turquel, Clube que aposta muito e bem na formação, e que é na minha opinião,  o Clube neste momento mais forte da região centro, tanto em termos competitivos como estruturais. De Infantis a Juniores, qualquer das equipas é candidata a vencer os respectivos escalões.
Em Coimbra, com dois Clubes (AAC e FCOH) a representarem 70 % das equipas da Associação, é natural que a competitividade seja diminuta. A Académica Coimbra é o Clube mais emblemático, mas tem a concorrência do O Hospital, Clube que pese embora a interioridade a que está sujeito, tem feito um trabalho notável na modalidade, mas é claro que a falta de competição acabe por penalizar este e os restantes Clubes de Coimbra.
Isto tudo para te responder à pergunta de como vejo e analiso este Regional.
É pois sem surpresas que vemos as equipas Ribatejanas a garantir já 6 equipas para o Nacional podendo ir até às 8/9 formações. Leiria já garantiu 4, podendo chegar às 6/7, e por fim Coimbra até ao momento garantiu a presença de 1 equipa no Nacional podendo se tudo correr pelo melhor meter 2 ou 3 equipas. Reforçando aquilo que disse atrás, o resultado destes números tem a haver com todos os factores atrás descritos, e a tendência é para se manter assim nos próximos tempos.
Se nos lembrarmos dos Clubes e equipas que na passada época disputaram o Nacional, vemos que esta época irá ser quase uma fotocópia do mesmo. O HC Turquel irá ter 4 equipas, o SC Tomar pelo menos 3, o J. Ouriense já com 2 garantidas e mais uma com oportunidades, o HC Santarém com 1 garantida e mais uma na calha, e o Santa Cita com a formação de Iniciados com grandes chances de lá estar. Depois vem o BIR, o FCO Hospital, e a A Académica C assim como o  Águias com 1 equipa já confirmada e este Clube com hipóteses de meter 2. Como vês são praticamente os mesmos emblemas a representarem a região centro na montra do HP Nacional.
Mas acima de tudo há um facto que tem que ser realçado, que é a competitividade entre as formações das várias Associações, o que aumenta a qualidade das provas, com os Clubes a sairem reforçados em termos qualitativos para os Nacionais."A prova cabal disso foi a época passada com o FCO Hospital em Juvenis e o HC Turquel em Juniores a estarem nas finais-four, assim como o SCFour.
Por isso este modelo de competição na minha óptica deverá ter continuidade, embora ainda haja rectificações que se poderão fazer, como por exemplo, criar cabeças de série nos Escalões (a exemplo de Lisboa, que adptou esse sistema esta época), uma vez que o fosso entre os Clubes ainda é grande, basta ver a discrepância nalguns resultados, e com este modelo salvaguardava-se, a distribuição das melhores equipas pelos grupos, não existindo assim a probabilidade...."
Por isso este modelo de competição na minha óptica deverá ter continuidade, embora ainda haja rectificações que se poderão fazer, como por exemplo, criar cabeças de série nos Escalões (a exemplo de Lisboa, que adaptou esse sistema esta época), uma vez que o fosso entre os Clubes ainda é grande, basta ver a discrepância nalguns resultados, e com este modelo salvaguardava-se, a distribuição das melhores equipas pelos grupos, não existindo assim a probabilidade de caírem todos ou quase todos no mesmo grupo, condicionando assim a hipóteses de chegarem os melhores aos Nacionais. Porque é isso naturalmente que se quer, que as equipas que representem qualquer destas 3 Associações mostrem na montra principal do HP de formação a qualidade e o trabalho que estes Clubes efectuam nas suas “canteras”.


CA - Achas que as equipas apuradas tem hipóteses reais nos nacionais de chegar ás finais-four?
CEM - Na minha opinião existem 2 ou 3 equipas que tem eventualmente capacidade para atingirem esse patamar.
Destaco sem dúvidas o FC Oliveira do Hospital em Juvenis, porque mantém quase a mesma estrutura à já alguns anos, e se considerarmos que na passada época estiveram na final-four, é de crer mantém aspirações a estar lá novamente.
O HC Turquel em Juniores, outro dos Clubes que na passada época esteve em Bragança a disputar a final-four, embora esteja com uma equipa,aparentemente mais fraca, acredito que tenha capacidade para se bater por um lugar entre as 4 melhores formações, até porque conta com um apoio sempre muito forte por parte do publico local, factor muitas vezes decisivo para as boas prestações que o Clube tem obtido a nível regional e nacional.
Ainda em Juvenis, estou curioso para saber o que o SC Tomar e o HC Turquel poderão fazer no Nacional, porque me parecem equipas com capacidade de se bater com as melhores formações nacionais. Mas o factor interioridade tem ainda custos muito altos, e que em muitas situações são muitos difíceis de serem superados.
Em Infantis realço o HC Santarém porque mantém praticamente a mesma equipa da passada época que esteve no Nacional, assim como o HC Turquel, com uma formação também ela quase toda repetente da passada época e que tão bons resultados obteve no Nacional da categoria. 
Nos Iniciados ainda é cedo para tirar conclusões, uma vez que o regional vai prolongar-se até ao final de Janeiro, mas o Águias da Memória é claramente o favorito deste escalão, até porque mantém também a quase totalidade dos jogadores que na passada época evoluíram no Nacional.
Em resumo, existem aqui formações que poderão suplantar-se no Nacional e baralhar as contas dos eternos favoritos das andanças das finais-four.
CA - Para terminar, quais são na tua opinião os principais favoritos aos títulos regionais por escalão?
CEM - Nos Juniores, Juvenis e Infantis, qualquer das equipas que vai jogar a fase de apuramento para Campeão é candidato natural a vencer a prova.
Em qualquer dos escalões vão lá estar as melhores formações, cada jogo vai ser uma final, e onde serão os pequenos erros que irão fazer a diferença para os melhores.
Em Juniores, o favoritismo é para o HC Turquel, campeão em titulo e um dos crónicos canditatos a vencer a prova. Mas o BIR para mim poderá ser a surpresa deste escalão. Com um conjunto muito homogéneo e muito forte ofensivamente vai ser o osso mais duro de roer para os Turquelenses. O SC Tomar e o J Ouriense vão ter uma palavra a dizer nesta história toda, e poderão ser qualquer uma delas um vencedor surpresa em Juniores.
Em Juvenis é onde na minha óptica, se vai assistir a um equilíbrio maior, entre o FCO Hospital, o HC Turquel e o SC Tomar. A equipa Beirã vai defender o titulo conquistado na passada época em Santarém, mas vai ter o Turquel e o Tomar “à perna”. O Turquel esta época reforçada com um dos melhores guarda redes nacional e com um conjunto muito forte e lutador vem para esta fase disposta a levar o “Caneco” para a “Aldeia do Hóquei”. O SC Tomar com um conjunto quase todo de 1.º ano, mas onde pontificam alguns bons valores individuais, vai ter que mostrar nesta fase o porquê do favoritismo que muitos apontam a esta formação. Inserida num grupo muito acessível nesta 1.ª fase, só agora é que vai entrar na batalha propriamente dita. Vamos esperar para ver como é que a equipa orientada por Pedro Nobre vai reagir aos jogos a doer. Deixei propositadamente o Ouriense para o fim, porque acho que a equipa de Pipoca, poderá ser o “outsider” deste grupo. Sem nada a perder, esta formação Ouriense, que é algo heterógenea no seu conjunto, poderá surpreender qualquer dos outros opositores ao titulo. A partir do dia 4 de Dezembro, é seguir o segundo episódio da saga “Titulo Regional Juvenil”.
Quanto aos Infantis vão ter 3 “galos” para o mesmo poleiro. Com uma qualificação ligeiramente diferente dos outros Escalões, o HC Santarém é para mim a equipa que reúne o maior favoritismo. Com uma equipa quase toda repetente da passada época, o actual Campeão Regional, tem quase a obrigação de repetir a história, mas terá que ter cuidado com o HC Turquel, que para variar é sempre um candidato sério ao Ceptro. Por fim o SC Tomar, com uma equipa quase toda nova nestas andanças,e que terminou a 1.ª fase invicta, parte moralizada para esta fase final sabendo que nada tem a perder perante as outras duas formações. Poderá criar surpresa, vamos ver como se portará a equipa do jovem técnico Tomarense Vasco Pereira.
Por fim nos iniciados, só agora se entrou na segunda volta do Campeonato, mas já deu para perceber que no grupo B, o HC Turquel é de longe a formação mais forte. A seguir vem o HC Santarém que se não houver nenhum percalço de caminho também deverá garantir a presença no Nacional.
No Grupo A é que as contas estão mais complicadas. O Águias parece ser a equipa com mais argumentos para vencer o Grupo e talvez a prova Regional. Depois assiste-se a uma luta entre o Tomar e o Santa Cita pelo 2.º lugar e que dá direito a presença na Nacional. Vamos ter que esperar até meados de Janeiro para saber quais as equipas que disputarão a Final-Four Regional a 23 desse mês.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

JOÃO SILVA REFORÇA SPORTING CP


O Atleta João Silva, do H C Turquel, Internacional Juvenil e Júnior, com 18 anos, acaba de ingressar no Hóquei em Patins do Sporting CP. Pretende a Secção de HP reforçar a sua equipa de Juniores e assentar as bases para uma fase evolutiva da consolidação do Projecto dos Seniores. O João Silva tem no seu Curriculum 2 Títulos de Campeão da Europa de Juvenis, em 2008 e de Campeão da Europa de Juniores, em 2010, ambos a par do nosso grande campeão Gonçalo Alves. Com os nossos outros campeões europeus André Pimenta e Pedro Delgado e o regresso de Joka, esta aquisição vem acrescentar valor ao nosso Projecto. O João Silva tem este ano e a próxima época, ainda com idade para a categoria de Juniores, podendo também, caso a parte técnica assim o entenda, ser utilizado na actual equipa sénior.

Ao João Silva e aos actuais elementos das equipas Júnior e Sénior os nossos desejos de maiores venturas e de muitas vitórias para o Sporting CP.

Informação : Gilberto Dias Borges
Foto: Pedro Alves - Mundo do Hóquei

ESPAÇO ABERTO

NOVAS REGRAS! ASPECTOS QUE O TREINADOR DEVE TER EM CONTA...

Opinião Pessoal de Hélder Antunes


Não vou aqui "perder" uma palavra sequer em torno do “estar ou não de acordo” com as novas regras.

Para mim, na presente actualidade e de depois das Novas Regras estarem introduzidas, o mais importante é saber como potencializar os jogadores e a equipa que oriento, tendo em conta essas mesmas regras.

Pessoalmente, não tenho qualquer dúvida que do ponto de vista Físico o trabalho que até então se realizava nas equipas não poderá ser igual ao que presentemente se realiza.

Não realizei nenhum estudo cientificamente validado, mas não tenho dúvidas sobre o que afirmo. Se o jogo está mais rápido, se há menos paragens, se há menos faltas e se há 45 segundos para atacar a baliza adversária, logo o trabalho físico tem de ser adaptado e ajustado, não podendo ser o mesmo tipo de trabalho que se realizava quando o jogo era mais lento, mais faltoso, com mais paragens e sem tempo para atacar a baliza adversária.

Não se pode trabalhar hoje uma equipa do ponto de vista físico como se trabalhava à 4/5 anos atrás. Como também não se pode trabalhar da mesma forma várias equipas. Cada equipa é uma equipa e cada jogador é um jogador. Temos de ter a perfeita noção disso, pois a realidade de cada clube e da cada equipa é diferente e isso estabelece uma correlação directa com o trabalho que se realiza por parte de uma equipa técnica.

Do ponto de vista técnico, está criado o mito que o jogo actual “é para os tecnicistas”. Chega-se mesmo a afirmar que os “tecnicistas” estão mais protegidos. Quero relembrar que para o jogo ser dos “tecnicistas”, é preciso haver jogadores evoluídos tecnicamente. Todavia temos de nos lembrar que cada vez menos existem jogadores evoluídos tecnicamente e porquê? Porque uma das lacunas do Hóquei em Patins actual está na formação base dos seus praticantes, na minha opinião. E aqui poderíamos entrar num tema “enorme” de contra-senso que é a modalidade ter evoluído as suas regras para proteger os “tecnicistas” e cada vez mais os “tecnicistas” serem menos, ou seja, evoluímos as regras para proteger uma minoria. Será? (Não me alongo mais aqui).

Basta ir ao Inter-Regiões e a “olhómetro” qualquer treinador vê que de ano para ano existem menos jogadores evoluídos tecnicamente a surgirem.

Para mim, a grande evolução e o grande trabalho que terá de existir doravante nas equipas é do ponto de vista PSICOLÒGICO. Se até agora poucos davam importância aos aspectos psicológicos do treino, penso ser fulcral trabalhar-se muito bem nesta área.

Eu não tenho dúvidas que uma equipa Psicologicamente bem preparada e trabalhada, poderá tirar vantagens com estas novas regras, sob todos os pontos de vistas. Desde a situação mais simples, por exemplo “a falta de igualdade de critérios na aplicabilidade das regras de jogo por parte da equipa de arbitragem, que leva muitas vezes a que as equipas se descontrolem”, até a uma situação mais complexa de “ficar reduzida a jogar com menos 1 jogador de campo”.

Caberá a cada equipa técnica privilegiar ou não o trabalho psicológico nos seus jogadores.
Do meu ponto de vista, ao realizar uma planificação de uma sessão de treino há que colocar a componente psicológica em todos os exercícios e em tudo o que se diz e faz num treino.

Penso também ser muito mais importante o treinador ao longo da semana de treinos provocar situações reais que possam ocorrer no jogo ou nos jogos, para que se essas mesmas situações ocorrerem no jogo a sério, eles (jogadores) possam estar prontos as “dar uma resposta positiva”, do que por exemplo gastar infinitos minutos de treino na cobrança de livres directos e grandes penalidades.

Já que abordo as grandes penalidades e livres directos, sou da opinião que não se deve exagerar no tempo dispendido ao longo das sessões de treino para estas duas situações. Penso que se deve é elevar os níveis de confiança e de motivação (lá está a psicologia de novo) de um jogador que “bata” bem livres directos de remate com balanço (para mim os que mais resultam em golo) e de um outro jogador que “finte” bem, para que possamos ter 2 opções e seleccionar a melhor mediante o GR adversário.

Quanto à grande penalidade, a mesma coisa, ter sempre os níveis de confiança e de motivação (psicologia de novo) de um jogador que seja exímio a rematar à baliza sem balanço é fulcral. Somente isto no que respeita a grandes penalidades e a livres directos.

Para terminar e talvez fruto de ser um ex-guarda-redes da modalidade, faço aqui a minha ressalva ao facto de eu pensar que as novas regras da modalidade foram testadas, pensadas e introduzidas sem se pensar no guarda-redes. E mais uma vez, o guarda-redes é mais penalizado que beneficiado. Isto causa-me “estranheza cerebral”, uma vez que tanto se fala na importância do guarda-redes numa equipa de Hóquei em Patins. Será então que ele é assim tão importante?

Sob o ponto de vista do treino, penso ser importante, para além do trabalho específico de guarda-redes, realizar-se treino específico ao nível da sua velocidade de reacção, nomeadamente para as situações de defender uma grande penalidade ou livre directo.

Os guarda-redes de Hóquei em Patins (na situação da grande penalidade e do livre directo) são os únicos no mundo que têm de estar em posição estática para não dizer estátua, contraídos e há espera que o adversário execute a respectiva falta sem existir um sinal sonoro.Para finalizar, volto afirmar que o que atrás foi descrito é meramente a minha opinião e que será por aqui que devemos ir quando falamos das Novas Regras. A sabedoria popular diz que “não vale a pena chover no molhado”…

DE REGRESSO ÀS VITÓRIAS FORA


O GC Odivelas deslocou-se a Arazede, para realizar a 8ª jornada do Campeonato Nacional da 3ª Divisão. Após uma viagem animada mas cansativa e algumas dificuldades em encontrar o Pavilhão, os jogadores do Odivelas apressaram-se a entrar em campo pois já faltava pouco tempo para o inicio do jogo.
O jogo começou com um ritmo muito lento de parte a parte, tendo o GC Odivelas o comando das operações ficando para os da casa as respostas em contra ataque.
O GC Odivelas girava a bola por todos os seus jogadores, mas não conseguia entrar dentro da fechada defensiva local, então Pedro Gomes, numa iniciativa individual dispara um míssil descaído para a direita e a bola entra no canto superior esquerdo da baliza não dando qualquer hipóteses ao guarda redes local. Pensava-se que estava quebrado o “gelo” (o frio era muito) e que o GC Odivelas iria partir para uma vitória fácil, mas as coisas não foram assim, porque a equipa do Arazede apesar de não fazer muito, ia criando um ou outro contra ataque perigoso que Tiago Marques respondia com boas intervenções. O GC Odivelas fazia um jogo muito previsível e não encontrava soluções colectivas para criar perigo e João Rocha em mais uma jogada individual aumenta a contagem para os de Odivelas quando faltava pouco mais de 15 minutos para o fim do jogo.
O Arazede só nesta altura acordou para o jogo e passado dois minutos voltou a reduzir a diferença, numa jogada muito consentida pela equipa de Odivelas. O jogo não animou e continuou numa toada muito lenta com o GC Odivelas a controlar mais a pose de bola, quando faltavam 8 minutos para o fim, André Costa volta a dar dois golos de vantagem ao GC Odivelas ao concluir mais uma jogada individual de Pedro Gomes. Depois o jogo entrou numa toada de parada e resposta, apesar de lento, tendo o Odivelas desperdiçado várias oportunidades. Quando faltavam apenas 8 segundos !!! para o fim da primeira parte e após uma oferta da defensiva do Odivelas, o Arazede volta a marcar e estabelecer o resultado ao intervalo.
Na segunda parte o jogo foi um pouco mais rápido, pois o Arazede decidiu entrar no mesmo, mas apesar de mais rápido pouco ou nada conseguiam fazer e o GC Odivelas em contra ataque foi aumentado a vantagem até aos 5-2, altura em que o Arazede reduz e então passa a jogar mais a “sua maneira”, principalmente por parte do jogador numero 9 e numero 6, que usaram e abusaram do jogo duro com a conivência do arbitro.
O Arazede ainda conseguiu reduzir a diferença para 6-4, mas depois não teve mais argumentos, pois os seus jogadores preocuparam-se mais em arranjar conflitos do que jogar e o GC Odivelas calmamente foi aumentado a vantagem, chegando ao resultado final de 9-5.

NOTA POSITIVA : A vitória, os três pontos conquistados e o “poker” de André Costa

NOTA NEGATIVA : Para a apatia dos jogadores de Odivelas, para a dureza e falta de desportivismo dos jogadores de Arazede (os referidos) e por ultimo para o Arbitro que apesar de não ter tido interferência no jogo, perdeu o controlo sobre os jogadores adversários quando fechou os olhos a ofensa verbal que o capitão adversário lhe fez em alto e bom som.

Na próxima jornada o GC Odivelas recebe o SC Leiria e Marrazes, mais um teste complicado para a equipa de Pedro Crespo que se encontra neste momento em 6º lugar a apenas dois pontos do próximo adversário que ocupa a 5ª posição.
Pelo GC Odivelas jogaram e marcaram:
5 inicial :  Tiago Marques (GR); João Rocha(1); João Montez(1); Pedro Gomes(2) e André Costa(4)
Jogaram ainda: António Saraiva(c); Rui Chorincas; Hugo Alcobia(1) e Ricardo Nunes
Não utilizado: Paulo Nunes (GR)

Crónica: Paulo Nunes
Titulo: Cartão Azul

terça-feira, 30 de novembro de 2010

BARROS SIMÕES REGRESSA AO UNIÃO FE

Segundo informação publicada no site oficial do União FE, Barros Simões irá reforçar o quadro técnico do clube, irá segundo as palavras do Presidente do clube fazer dupla com o Prof. Cajé, na equipa Sénior do nosso clube, em moldes semelhantes aos que o clube adoptou com sucesso na época passada com Cajé/Rui Alves. Pode ler a noticia na integra aqui. Barros Simões concedeu uma entrevista ao Cartão Azul em 31 de Outubro de 2007 e que pode ser lida na integra aqui.

ANDRÉ AZEVEDO INTRANSPONÍVEL


A equipa de Almeirim deslocou-se a Alenquer para vencer a equipa pela margem mínima de 1-0. O jogo começou com sinal positivo para os Tigres que dispuseram de varias oportunidades para marcar nos primeiro minutos mas rapidamente a equipa de Alenquer conseguiu equilibrar o jogo e foi aí que começou o espectáculo André Azevedo que defendeu tudo o que havia para defender, com o jogo empatado ao intervalo na segunda parte a equipa de Almeirim entrando novamente melhor no jogo marcou logo aos 30 segundos por Bruno Januário que aproveitou e bem uma desatenção da equipa da casa, a partir daí seguiram-se uma série de livres directos para a equipa da casa que foram todos defendidos por André Azevedo que nunca deu hipóteses à equipa de Alenquer para marcar defendendo 5 livres directos e 2 penaltis

Nota positiva: As grandes defesas de André Azevedo que defendeu desde Livres directos a jogadas de 1 para 0. A grande massa Humana que se deslocou para apoiar a equipa dos Tigres e que fizeram barulho do principio ao fim do jogo.

Nota negativa: A marcação exagerada de faltas pela dupla de arbitragem que não estando mal de todo marcou demasiadas faltas não existentes.

Crónica: Tiago Taborda
Titulo: Cartão Azul

INTRANQUILIDADE FATAL


A equipa do Stella Maris deslocou-se este Sábado á cidade da Amadora, para disputar a 9º Jornada do Campeonato Nacional da 2º Divisão Zona Sul e continuou a sequencia de maus resultados verificados até aqui, sendo derrotada por expressivos 10-2 pela Académica local.
O Jogo até começou de forma satisfatória para a nossa equipa, já que estava a praticar um bom hóquei a jogar taco-a-taco com a equipa adversária a criar boas oportunidades de golo. Só que à passagem do meio da 1º tempo a equipa adversaria inaugurou o marcador, e aì o cariz da partida mudou por completo. A nossa equipa mais uma vez  intranqualizou-se  e consequência disso os erros defensivos criados. Até ao intervalo a Académica da Amadora acabava por aproveitar o desnorte dos nossos rapazes e dilataram o marcador até aos 5-0.
Após o intervalo o descontrolo continuou, e nos dois primeiros minutos mais dois golos sofridos. A partir dessa altura a equipa tenta serenar e voltou a jogar de forma satisfatória até ao fim do jogo. Consequência disso os dois golos apontados por Emanuel Amâncio e André Cardoso.
O resultado final de 10-2 é um resultado algo pesado para as nossa cores, que jogou de forma intranquila (consequência dos maus resultados) em determinados momentos do jogo. Vitória justa da equipa adversaria.
Stella Maris: Tiago Franco, Márcio Gomes, Emanuel Amâncio(1), Hugo Mata, André Cardoso(1), Luís Pina(CAP), David Canhoto, Ruben Martins, Hugo Gonçalves e João Félix.

Crónica: C Stella Maris

MARCAR E PÔR-SE A DORMIR


Embora sem deslumbrar, o SC Tomar conseguiu uma vitória importante para se manter no meio da tabela classificativa, mantendo assim a distância para muitos dos seus adversários directos na luta pela permanência na Divisão maior do Hóquei em Patins.


Num encontro onde o SC Tomar conseguiu durante grande parte do tempo dominar e concretizando de forma natural chegando a meio da segunda parte a vencer por 4-1, sucumbiu nos últimos minutos, e permitiu que a equipa da linha pusesse em perigo um resultado que até então lhe era favorável.
Foi altura de ver novamente Márcio Ornelas a defender o magro pecúlio da equipa Nabantina, conseguindo assim que os Tomarenses vencessem uma partida que pareceu demasiado fácil em determinada altura do jogo.


Com um inicio de jogo muito sereno por parte das duas formações, o jogo embora com algum "frisson" num ou outro lance, até a meio do 1º período foi lento e previsível.
Mas Tiago Roquete capitão da equipa da Linha, deu o primeiro abanão no jogo quando com 12 minutos decorridos inaugurou o marcador numa sticada quase frontal à baliza de Ornelas, que foi impotente para travar a trajectória da bola.


Foi o toque de reunir para a equipa leonina que então sim acordou definitivamente para o jogo. Gonçalo Favinha aos 15 minutos empata a partida numa jogada onde a sua técnica individual foi decisiva para o empate a 1 bola no marcador. Dois minutos depois Nuno Domingues surpreende o guardião forasteiro ao desferir um remate cruzado, com a bola a entrar no ângulo superior da baliza do Cascais, pondo então a equipa de Nuno Lopes à frente do marcador.


Até ao intervalo houve tempo para os dois guardiões mostrarem serviço, com defesas apertadas, mas o marcador não se alteraria.
O segundo tempo começa praticamente com o 3º golo Leonino, ainda não havia decorrido 1 minuto de jogo, desta feita por João Lomba que numa jogada rápida de contra ataque soube ter serenidade para desviar a bola para o fundo das redes a passe de Favinha.


Com o Cascais a trocar bem a bola mas a ser incapaz de contornar a bem organizada defesa leonina, onde Nuno Domingues se impunha pela sua experiência, voltaria a ser o Sporting a aumentar a diferença no marcador quando “Manel” ganha uma bola e sai rapidamente para o contra ataque com o veterano jogador a por a redondinha no stick de Gonçalo Santos e este a não desperdiçar a oportunidade de também ele saborear o gosto pelo golo, estavam decorridos 12 minutos de jogo.


Parecia então que o resultado estava encontrado, mas a reacção da formação orientada por Pedro Nunes, não se fez esperar e nos minutos que restava procurou diminuir a diferença no marcador.
O Segundo golo do Cascais chegaria aos 18 minutos através de um livre directo a penalizar a 10ª falta Leonina e que Diogo Lã não desperdiçou.
Com 8 minutos ainda para jogar, a equipa da linha aumentou a pressão sobre a formação leonina e pôs a formação de Tomar a tremer quando a 4.15 do final do jogo diminui a diferença para um golo após uma jogada onde a defesa do Sporting falhou a marcação com o avançado do Cascais a desferir uma violenta sticada que só parou no fundo das redes de Márcio Ornelas.
Entrou-se então no período do tudo ou nada para a formação de Cascais que à procura do golo que lhe daria o empate, desguarneceu a defensiva, mas o desacerto dos avançados leoninos no passado Sábado era mais que muito, e foi ver Ivo Silva e Gonçalo Favinha a desperdiçarem uma atrás da outra as oportunidades que se iam criando. Neste período até deu para Favinha falhar um livre directo.


E seria Ornelas já nos segundos finais a segurar o resultado com uma defesa arrojada, garantindo assim a segunda vitória para a formação de Tomar.
Mais uma vitória à justa mas diga-se justa para a equipa leonina, principalmente por aquilo que fez durante dois terços do jogo, e uma palavra de apreço para a formação do Dramático de Cascais que com um plantel com muito mais substrato que os Tomarenses, valorizou a vitória do Sporting.

Crónica: António Sirgado
Fotos: Barros Simões

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

EXIBIÇÃO IGUAL AO TEMPO, TRISTE E FRIA


Apoiados por cerca de 12 adeptos que apesar dos 4 graus se faziam sentir e ouvir na deslocação à Lourinhã, a equipa do União entrou em campo completamente retraída, sem identidade e sem grande vontade de mostrar e ultrapassar a derrota injusta do fim de semana passado, imposta pelo Santa Cita.
Com o regressado após castigo, Márito na baliza, Zé Miguel, Carvalho, Brazete e Marco Bento, a equipa Unionista teve bastantes dificuldades para conseguir  impor o seu jogo, perante uma quase veterana equipa da Lourinhã, ainda utilizando a velhinha defesa em quadrado, explorando e de que maneira o contra-ataque, colocando em sentido o sector defensivo da equipa Unionista.
A equipa do União, sem João Mendes para este jogo, mas com Velez, Saboga, Ricardo, Pedro Sousa e Filipe sentados no banco de suplentes, entrou quase a perder no jogo, quando antes dos primeiros 5 minutos de jogo, Alexandre inaugura o marcador.
Sempre com um jogo bastante confuso, sem fio de jogo e onde o coração reagia mais rápido que a cabeça, os homens da equipa visitante estavam irreconhecíveis, jogando cada um para seu lado, usando e abusando dos lances individuais e principalmente dos remates sem nexo que não passavam da primeira linha defensiva dos homens da Lourinhã, originando contra-ataques que colocavam a nu a desorganização defensiva do União.
Até que aos 15 minutos Pedro Brazete conseguia empatar o jogo, podendo este golo moralizar a equipa unionista e partir para uma exibição mais perto daquilo que nos habituou, mas, puro engano!
Em dois minutos, o endiabrado Ginha, em dois lances individuais coloca o resultado em 3-1 para os homens da casa.
Até ao intervalo nota para o golo de Marco Bento a conseguir reduzir o marcador e para o golo da noite d equipa da Lourinhã, através de uma excelente jogada colectiva com o inevitável Ginha a dar o ultimo toque e a fixar o resultado ao intervalo em 4-2.

 Intervalo: HC Lourinhã 4   -   União FE 2


Para a segunda parte esperava-se uma reacção da equipa da cidade do comboios, evidenciando e colocando em ringue a sua superioridade classificativa, tendo em conta os 9 pontos que separavam as duas equipas.
Até entrou melhor o União, com os jogadores mais dispostos a fazerem aquilo que melhor sabem e a colocarem em campo a sua mais valia individual e colectiva, mas desta vez contra a corrente do jogo, mais uma vez Ginha a aumentar a vantagem para 3 golos de diferença. Um minuto depois Marco Bento ainda deu um ar da sua graça, mas, pouco depois, as 5’ e 8’ minutos, Ginha e Marco a aumentarem a vantagem para 7-3.
Se até aqui as coisas não estavam a correr bem aos visitantes, a partir deste momento tudo ficou pior quando Marco Bento e Brazete, sempre sem êxito, iam tentando resolver individualmente o que o grupo não fazia colectivamente.
Aos 10’ minutos, 10ª falta para a Lourinhã, mas mais uma vez Boavida a não conseguir concretizar um livre directo.
Até ao final, Marco e Fonseca Aida aumentaram a vantagem para a equipa da casa, e Ricardo Camarinhas na única jogada colectiva da 2ª parte a fixar o resultado final em 9-4.

Final: HC Lourinhã 9   -   União FE 4


Nota Positiva – Os cerca de 50 adeptos presentes, apesar do muito frio e do Sporting-Porto que ia decorrendo á mesma hora e para o árbitro da partida apenas com um erro digno de registo ao assinalar fora da área uma falta a favor do União que acorreu claramente dentro da mesma e daria Penalti.

Nota Negativa – Ao contrário do habitual, Marco Bento e Brazete que desta vez não se destacaram e abusaram dos lances individuais e dos remates de meia distância que não passavam das pernas adversárias. Nota ainda para o mau jogo da equipa Unionista, completamente irreconhecível, tendo em conta a exibição de sábado passado frente ao Santa Cita. O não aproveitamento dos livres directos e dos períodos de power-play.

Marcha do Marcador
1ª parte: 1-0; 1-1 (Brazete); 2-1; 3-1; 3-2 (Marco Bento); 4-2
2ª parte: 5-2; 5-3 (Marco Bento); 6-3; 7-3; 8-3; 9-3; 9-4 (Ricardo Filipe)

Fotos de arquivo: Barros Simões