Pavilhão de Santa Cita bem composto para o jogo da 4ª jornada do Nacional da 2ª Divisão Sul. Num jogo dirigido por Pedro Sousa e Armando Henriques de Leiria as equipas alinharam da seguinte forma:
ACR Santa Cita – João Martins (gr), Nuno Nobre, Tiago Barreiro, Rui Alves e David Vieira
Suplentes: Renato Godinho (gr), Zig, João Filipe, Tiago Pereira e Rui Oliveira ©
Treinador: Luís Miguel Cunha
GD Sesimbra – Pedro Feliz, Daniel Marques, Mário Conceição, Marco Correia e Ginja ©
Suplentes: Paulo Carapinha (gr), André Casaca, Leandro Santos, Bruno Fuzeta e Gonçalo Marcelino
Treinador: Artur Pereira
O Santa Cita entrou a pressionar e a tentar adiantar-se no marcador, jogando a toda a largura da pista e com rápidas trocas de bola e esta forma de jogar viria a dar frutos com a obtenção do 1º golo por Nuno Nobre numa seticada de meia distância estavam decorridos cerca de 4 minutos. O Sesimbra acusou o “toque” e começou a equilibrar a contenda, mas seria Rui Alves numa jogada individual a aumentar para 2-0 faltavam 16’50’’ para o final da 1ª parte.
O Sesimbra pegou nas “rédeas” do jogo, com Ginja a pautar o jogo ofensivo da equipa, equipa que atacava sempre com 3 jogadores e seria numa jogada de insistência em que Mário Correia rodopiou atrás da baliza de João Martins e a bola a chegar ao setique de Ginja que não perdoa e reduz para 2-1, estavam decorridos 09’30’’ de jogo. O Sesimbra já justificava o golo obtido e dominava nesta fase a partida e seria numa jogada conduzida por Ginja que Daniel Marques estabelecia o empate. Já com Zig em rinque o Santa Cita tentava voltar ao controlo da partida, e numa jogada de envolvimento Zig é derrubado dentro da área, David Vieira chamado à marcação da grande penalidade permite a defesa a Pedro Feliz, faltavam 2’50’’ para o final da 1ª parte, que não chegaria sem que Tiago Barreiro sofresse falta merecedora de cartão azul, mas que a dupla de arbitragem não assinalou.
Intervalo: ACR Santa Cita 2 – GD Sesimbra 2 (Faltas: 6 – 6)
A 2ª parte começa com o Sesimbra a dominar e a criar oportunidades de marcar, mas João Martins ia-se opondo com categoria. Numa dessas jogadas na área da equipa da casa, a bola ressalta e Ginja aproveita a oportunidade para fazer o terceiro golo (2-3). A equipa de Miguel Cunha via-se pela primeira vez em desvantagem na partida e começou a “correr atrás do prejuízo” e Rui Alves numa jogada individual é derrubado dentro da área, Nuno Nobre chamado à marcação do castigo máximo permite a defesa de Pedro Feliz, que depois se encolhe com a bola junto ao seu corpo, novo penalti desta feita marcado por Rui Alves que não aproveita, no seguimento da jogada Tiago Pereira caiu dentro da área (numa simulação perfeita) e o árbitro aponta para a marca de grande penalidade que desta feita Nuno Nobre não desperdiça e empata a partida. Deste lance resultou cartão azul para Pedro Feliz por protestos. Já com Paulo Carapinha na baliza e a jogar apenas com 4 jogadores que o Sesimbra passou os dois minutos e o Santa Cita em power-play não aproveitou para passar para a frente do marcador, e como quem não marca arrisca-se a sofrer foi o que veio a acontecer com Mário Conceição numa jogada de entendimento a fazer o 3-4.
Com 15’56’’ para jogar o Santa Cita atinge a 10ª falta e Mário Conceição chamado à marcação do livre directo não perdoa e aumenta para 3-5. A equipa da casa não encontrava forma de contrariar a equipa adversária e numa jogada iniciada em Mário Conceição, Marco Correia finaliza com um gesto técnico primoroso, como se costuma dizer “um golo de bandeira”, estava feito o sexto golo da equipa de Artur Pereira. O Sesimbra continua a controlar a partida e o Santa Cita não conseguia chegar com sucesso à baliza adversária, seria Tiago Barreiro numa seticada cruzada a reduzir para 4-6 faltavam 2’51’’. À entrada do ultimo minuto David Vieira ganha a bola no canto da área adversária ao jogador do Sesimbra que se queixava de uma falta sofrida e endossa-a a Rui Alves que faz o 5-6. O Sesimbra saí com a bola, mas um passe mal efectuado permite que Rui Alves se isole e empate a partida, faltavam 59’’ para o final.
O Santa Cita tinha 14 faltas e o Sesimbra 9 e havia quase um minuto para jogar e seria a equipa forasteira a “sacar” a 15ª falta e Mário Conceição marca o livre directo e numa execução perfeita e vistosa faz o 6-7, com 48’’ para jogar. O Santa Cita tentava empatar a partida e Rui Alves com cerca de 4’’ para terminar vê um adversário agarrar-lhe o setique, mas a dupla de arbitragem fez vista “grossa” ao lance, seria a 10ª falta da equipa do Sesimbra.
Final: ACR Santa Cita 6 – GD Sesimbra 7 (Faltas: 15 – 9)
Sinal mais: Para Ginja que “catapultou” a sua equipa para a vitória e para Mário Conceição pela forma exemplar como marcou os livres directos.
Sinal menos: Para alguma desconcentração da equipa da casa após o 2-0, que permitiu a recuperação do Sesimbra.
A dupla de arbitragem teve uma actuação fraca com decisões que prejudicaram ambas as equipas, nomeadamente dois lances que ficam na retina, o penalti assinalado sobre Tiago Pereira, e a falta de equipa não assinalada ao Sesimbra a 4’’ do final e que seria a 10ª e que poderia ter dado o empate.
Como nota final pode dizer-se que pelo que o Sesimbra fez na partida a vitória acaba por se aceitar.
Fotos: Barros Simões
2 comentários:
O nome do jogador do Sesimbra é Marco Correia e não Mário Correia.
Obrigado.
Já está corrigido
Atenciosamente
Francisco Gavancho
Enviar um comentário