Após o “terminus” da 35ª Edição do Inter-Regiões “Páscoa 2011” realizado em Oliveira do Hospital, o Cartão Azul deu um salto até à Capital para falar com Luís Moreira, “Tikinho” como é conhecido no mundo do hóquei para falarmos do Torneio, e do que faltou à AP Lisboa para conquistar um título que teima em fugir desde 2004, e que trabalho está a ser efectuado a nível dos escalões de formação tendo em vista os próximos compromissos da Selecção Lisboeta
CA – Em primeiro lugar obrigado pela tua disponibilidade. Qual o balanço que fazes desta 35ª Edição do Inter-Regiões?
LM – Boa tarde Francisco. Muito obrigado por esta oportunidade e quero agradecer o trabalho fantástico que tens realizado em prol do desenvolvimento da nossa modalidade. Antes de tudo, aproveito para endereçar mais uma vez os parabéns ao "Ninja" e à Associação do Minho pela vitória na competição. Naturalmente que quando não se ganha existe a análise fria de dizer que o balanço é negativo porque somos sempre candidatos e como não saímos vitoriosos corremos muitos vezes nesse erro. Posso dizer que fiquei bastante satisfeito com o trabalho realizado pelos meus fantásticos atletas e que sempre acreditei na competência deles e do trabalho realizado por todo o Staff da AP Lisboa. Perdemos na final através da marca de grandes penalidades e isso marca a história no que ao título diz respeito mas praticámos um hóquei bastante agradável, entusiasta e com uma atitude brilhante que só não chegou para ganhar o título nos Penaltys. Mas o balanço é francamente positivo para todos e estou deveras orgulho destes atletas e acredito num futuro risonho para muitos, caso mantenham a entrega e vontade no trabalho diário nos seus clubes.
CA – O que faltou a Lisboa para garantir o titulo? Alguma sorte, ou existiram outros factores?
LM – Acima de tudo o que faltou a Lisboa foi mais eficácia na finalização e mais rigor na hora das grandes penalidades. Analisámos quais as zonas mais favoráveis para bater os Penaltys e com isso conseguir marcar mais golos mas com a ansiedade e pressão de executar bem acabámos por falhar nos momentos decisivos. E é natural que quem tenha visto o jogo tenha ficado com a sensação de que faltou alguma sorte a Lisboa em determinados momentos, que talvez virassem a história do título muito mais cedo. Mas alta competição é isto, a sorte procura-se e nem sempre ela vem ao nosso encontro mas a competência dos intervenientes e a frieza psicológica nestes momentos, apesar de trabalhada, não é sempre exacta, e a Selecção do Minho foi mais eficaz e ganhou o título que também ficou bem entregue.
CA – Em primeiro lugar obrigado pela tua disponibilidade. Qual o balanço que fazes desta 35ª Edição do Inter-Regiões?
LM – Boa tarde Francisco. Muito obrigado por esta oportunidade e quero agradecer o trabalho fantástico que tens realizado em prol do desenvolvimento da nossa modalidade. Antes de tudo, aproveito para endereçar mais uma vez os parabéns ao "Ninja" e à Associação do Minho pela vitória na competição. Naturalmente que quando não se ganha existe a análise fria de dizer que o balanço é negativo porque somos sempre candidatos e como não saímos vitoriosos corremos muitos vezes nesse erro. Posso dizer que fiquei bastante satisfeito com o trabalho realizado pelos meus fantásticos atletas e que sempre acreditei na competência deles e do trabalho realizado por todo o Staff da AP Lisboa. Perdemos na final através da marca de grandes penalidades e isso marca a história no que ao título diz respeito mas praticámos um hóquei bastante agradável, entusiasta e com uma atitude brilhante que só não chegou para ganhar o título nos Penaltys. Mas o balanço é francamente positivo para todos e estou deveras orgulho destes atletas e acredito num futuro risonho para muitos, caso mantenham a entrega e vontade no trabalho diário nos seus clubes.
CA – O que faltou a Lisboa para garantir o titulo? Alguma sorte, ou existiram outros factores?
LM – Acima de tudo o que faltou a Lisboa foi mais eficácia na finalização e mais rigor na hora das grandes penalidades. Analisámos quais as zonas mais favoráveis para bater os Penaltys e com isso conseguir marcar mais golos mas com a ansiedade e pressão de executar bem acabámos por falhar nos momentos decisivos. E é natural que quem tenha visto o jogo tenha ficado com a sensação de que faltou alguma sorte a Lisboa em determinados momentos, que talvez virassem a história do título muito mais cedo. Mas alta competição é isto, a sorte procura-se e nem sempre ela vem ao nosso encontro mas a competência dos intervenientes e a frieza psicológica nestes momentos, apesar de trabalhada, não é sempre exacta, e a Selecção do Minho foi mais eficaz e ganhou o título que também ficou bem entregue.
CA – Consideras o Minho justo vencedor?
LM – Como já disse anteriormente, quem ganha é sempre justo vencedor, independentemente como ganha, com mais ou menos sorte. Veja que tivemos nos 1/4 finais e nas 1/2 finais momentos em que a fomos bafejados pela sorte, mas que no final, foi evidente a justiça da nossa vitória. Por esse motivo, penso que tivemos as melhores equipas no final do Torneio e como tal é justa a vitória do Minho.
CA – Tive o privilégio de assistir ao vosso jogo com o Ribatejo, um dos bons jogos desta edição. Qual a tua opinião em relação à equipa de Fernando Vaz?
LM – Eu conheço o Fernando Vaz e sei que é um dos grandes treinadores da nossa praça no que a camadas jovens diz respeito, por isso, o trabalho realizado junto da Associação do Ribatejo não me surpreende em nada. Gostei bastante do jogo com Ribatejo porque foi o 1º jogo onde começamos a colocar em prática algumas coisas que tínhamos trabalhado na preparação do Inter-Regiões. Foi possível ver uma equipa de Ribatejo muito personalizada e num sistema mais recuado a tentar aproveitar as situações de contra-ataque e que nos dificultou e muito a vitória porque o guarda-redes esteve num nível elevado e o vosso contra-ataque funcionou bastante bem na 1ª parte. No entanto, na 2ª parte mudámos o nosso sistema e também conseguimos ser mais eficazes do que na 1ª parte. Mas quero deixar aqui os parabéns ao Fernando e espero que continue o excelente trabalho e que o possa ver brevemente a trabalhar diariamente num clube e não só na Selecção.
LM – Como já disse anteriormente, quem ganha é sempre justo vencedor, independentemente como ganha, com mais ou menos sorte. Veja que tivemos nos 1/4 finais e nas 1/2 finais momentos em que a fomos bafejados pela sorte, mas que no final, foi evidente a justiça da nossa vitória. Por esse motivo, penso que tivemos as melhores equipas no final do Torneio e como tal é justa a vitória do Minho.
CA – Tive o privilégio de assistir ao vosso jogo com o Ribatejo, um dos bons jogos desta edição. Qual a tua opinião em relação à equipa de Fernando Vaz?
LM – Eu conheço o Fernando Vaz e sei que é um dos grandes treinadores da nossa praça no que a camadas jovens diz respeito, por isso, o trabalho realizado junto da Associação do Ribatejo não me surpreende em nada. Gostei bastante do jogo com Ribatejo porque foi o 1º jogo onde começamos a colocar em prática algumas coisas que tínhamos trabalhado na preparação do Inter-Regiões. Foi possível ver uma equipa de Ribatejo muito personalizada e num sistema mais recuado a tentar aproveitar as situações de contra-ataque e que nos dificultou e muito a vitória porque o guarda-redes esteve num nível elevado e o vosso contra-ataque funcionou bastante bem na 1ª parte. No entanto, na 2ª parte mudámos o nosso sistema e também conseguimos ser mais eficazes do que na 1ª parte. Mas quero deixar aqui os parabéns ao Fernando e espero que continue o excelente trabalho e que o possa ver brevemente a trabalhar diariamente num clube e não só na Selecção.
CA – Sem querer fazer futurologia, mas pegando na equipa de 1º ano que esteve no Torneio de Carnaval em Santa Cita, achas que estão encontradas as bases para a conquista do título que já foge a Lisboa desde 2004, já na próxima edição?
LM – Francisco, nós lançamos um projecto o ano passado, Projecto Inter Zonas, que foi a "pedra" que tem como objectivo primordial o trabalho de base que permita a curto prazo termos selecções avaliadas numa vertente mais rigorosa e por mais treinadores com isso estarão naturalmente mais preparadas para uma competição como Inter-regiões. Este ano, esta selecção presente no 35º Inter Regiões foi a base do Inter Zonas do ano passado e a equipa que esteve, e muito bem, no Torneio de Santa Cita será a base da equipa que irá estar presente no Inter Regiões do Próximo ano. Procurámos com maior antecedência, avaliar atletas de infantis e iniciados de 1º ano que nos permitam trabalhar melhor e com mais qualidade, permitindo construir as bases para a conquista do título que foge desde 2004 e a partir de aí ganhar com maior assiduidade.
CA – Para finalizar fica o espaço aberto para o que queiras dizer aos visitantes do Cartão Azul
LM – Desejo que continuem a ler todas as informações que aqui colocas e que todos os visitantes ajudem a desenvolver a nossa modalidade tanto a nível Regional como Nacional procurando estar presentes nos clubes, nas associações, nas federações ou meramente como adeptos e pais, nunca esquecendo de trazer ideias, sugestões, criticas que permitam promover o Hóquei Patins no maior numero de locais e entidades possíveis. Obrigado e boa Páscoa.
LM – Desejo que continuem a ler todas as informações que aqui colocas e que todos os visitantes ajudem a desenvolver a nossa modalidade tanto a nível Regional como Nacional procurando estar presentes nos clubes, nas associações, nas federações ou meramente como adeptos e pais, nunca esquecendo de trazer ideias, sugestões, criticas que permitam promover o Hóquei Patins no maior numero de locais e entidades possíveis. Obrigado e boa Páscoa.
Fotos: oklisboa.blogspot.com
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