O SL Benfica venceu a Taça de Portugal ao derrotar o FC Porto por 8-3 na final disputada na Catedral do Hóquei num jogo intenso tanto na componente desportiva como disciplinar, e onde a equipa encarnada soube aproveitar o "enorme desnorte" dos azuis e brancos na 2ª parte, e somar o 14º triunfo na prova.
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| Foto: Catarina Maria |
O FC Porto entrou melhor e com nove minutos decorridos já vencia por 2-0 com golos de Ricardo Barreiros e Jorge Silva. O SL Benfica reagiu e antes de reduzir por Valter Neves o mesmo jogador desperdiçou uma grande penalidade. Com o resultado "preso" pela margem minima e com cerca de 12 minutos para se jogar o placard não voltaria a funcionar até ao apito de Paulo Rainha (Minho) e Miguel Guilherme (Lisboa) para o intervalo.
O SL Benfica entrou a "todo o gás" na etapa complementar e Tuco à passagem do oitavo minuto empata a contenda. A equipa de Tó Neves poderia ter-se colocado de novo em vantagem, mas Caio desperdiçou o livre directo correspondente à 10ª falta encarnada. Não marcou o Porto, marcou a equipa de Pedro Nunes no minuto seguinte com Valter Neves a aproveitar o livre directo da 10ª falta azul e branca. Com 12 minutos para se jogar e com o Benfica na frente, o FC Porto viria a hipotecar a vitória e entregar em "salva de prata" a vitória, com Jorge Silva a ver cartão azul com o jogo parado. Valter Neves chamado à marcação da grande penalidade permite a defesa de Edo Bosch, mas na recarga aumenta para 4-2. De cabeça perdida os jogadores do Porto iam tomando atitudes que só prejudicavam a sua equipa e foi a vez do capitão Reinado Ventura ver cartão vermelho. A jogar em power-play João Rodrigues aumenta a vantagem do Benfica para 5-2. Jorge Silva que já tinha visto azul, viu a cartolina vermelha e novamente em power-play Carlitos Lopez faz o 6-2 já nos últimos cinco minutos.
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| Foto: Catarina Maria |
O SL Benfica atinge a 15ª falta e Hélder Nunes chamado à marcação do livre directo reduz para 6-3. A dois minutos do final o FC Porto atinge a 15ª falta, Carlitos Lopez chamado à marcação do livre directo permite a defesa de Edo Bosch que de seguida agride o adversário com o setique e depois de já ter recebido a ordem de expulsão, voltou a agredir Carlitos Lopez. João Rodrigues chamado à marcação da grande penalidade faz o 7-3 e já no ultimo minuto o jovem Guilherme Silva selou o resultado ao apontar o 8-3. Antes do apito final, Miguel Rocha e Caio a verem o cartão azul e com 10 segundos para se jogar, mais nada se alterou.
Final: SL Benfica 8 - FC Porto 3 (Faltas: 15 - 15)
Num jogo que se previa equilibrado e onde a primeira parte provou isso mesmo, a 2ª parte fruto do ascendente encarnado e do desnorte azul e branco trouxe um jogo cinzento, com várias quezílias, e com muitos cartões o que em nada dignifica a modalidade. A atitude de certos jogadores do FC Porto prejudicaram e de que forma o normal funcionamento da equipa e assim sendo não há tácticas que resistam. Por fim a atitude de Edo Bosch mancha esta final, uma atitude que não se coaduna com tudo o de bom que este guardião já deu ao hóquei português.
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