No regresso ao Albano Mateus, depois de duas vitórias fora (uma das quais na secretaria) a equipa do União brindou o publico presente com um jogo animado, objectivo e onde não permitiu qualquer tipo de veleidades ao adversário que viajou desde Arazede.
O jogo começa praticamente com o golo do União, uma obra prima da autoria de Marco Bento, que já dentro da área, com duas fintas tira os adversários do caminho e cara a cara com o guarda redes não teve dificuldade em inaugurar o marcador. O União dominava por completo a equipa de Arazede, e criava oportunidades, mas o guarda redes forasteiro com exibição excelente ia evitando o segundo golo Unionista, golo esse que haveria de surgir por intermédio de Carvalho á passagem dos 15 minutos. O jogo não sofria alteração e os alvi-negros assumiam por completo as despesas da partida, mas não hora da verdade iam falhando oportunidade atrás de oportunidade, ou por inoperância dos seus atletas, ou pela facto da bola acertar nos ferros da baliza, ou como foi dito anteriormente pela excelente exibição do nº 1 do Arazede. Quando faltava 3' 40'' Bruno Carvalho perde a bola a meio campo e o nº 6 forasteiro frente a Velez reduz para a margem mínima. O jogo chega ao intervalo com o União 2-1 a favor da equipa da casa, um resultado que não espelhava o domínio da equipa de Barros Simões
Intervalo: União FE 2 - AF Arazede 1 (Faltas 3 - 2)
A 2ª parte começa como uma "fotocópia" da 1ª ou seja o União a dominar por completo o adversário, e a continuar a criar oportunidades. Com 5' decorridos o arbitro da partida, marca livre directo contra o União, chamado a marcar o nº 6 do Arazede não aproveita a oportunidade de igualar a partida. Este lance serviu para "despertar" a pontaria dos jogadores alvi-negros e Pedro Brazete fazia o 3-1 com 7' decorridos. Entrou-se então numa fase em que o jogo se tornou incaracterístico, com a bola ora junto à baliza do Arazede, ora junto à baliza do União. Com 9' de jogo foi assinalado castigo máximo contra o Arazede, que Zé Miguel aproveitou para fazer o 4-1. O Arazede com este golo atirou a toalha ao chão, e a pouca replica que tinha dado até aqui acaba, e foi ver o tempo a correr e o União a marcar. Marco Bento em mais uma excelente execução técnica faz o 5-1 (12' 30''). Aos 13' 30'' o jogador nº 2 do Arazede vê cartão azul e Marco Bento chamado a marcar o livre directo não falha e coloca o placard em 6-1. O momento do jogo estava para chegar, um golo fabuloso de PR e estava feito o 7-1 ainda com 10' 41'' para jogar. Passados 20 segundos o juíz de Lisboa marca novo livre directo contra o União e novamente o nº 6 da equipa forasteira volta a falhar. Com o jogo ganho e controlado foi altura de Barros Simões rodar toda a equipa, e foi notória a descompressão da equipa, que passou a jogar mais a "passo" esperando que o cronometro fosse esgotando o tempo. Numa jogada mais disputada o nº 6 do Arazede vê o cartão azul e Daniel Ventura chamado a marcar o livre directo não perdoa e faz o 8-1. Com menos de 2 minutos para jogar foi a vez de PR bisar e fazer o 9-1, para a 17 segundos do final o nº 4 do Arazede fechar o marcador e fixar o resultado em 9-2.
Final: União FE 9 - AF Arazede 2
Sinal mais: Para a equipa do União a demonstrar alegria e colectivo, e entre ajuda entre todos os atletas. Para o aproveitamento de 100% por parte do União das situações de livres directos/penalties, situação que tem sido um dos calcanhares de Aquiles da equipa da Cidade Ferroviária. Para o guarda redes do Arazede que evitou que os números finais fossem mais dilatados.
O arbitro da partida Luís Simões de Lisboa, fez uma exibição excelente, deixando jogar e demonstrando muita qualidade técnica, e discernimento no ajuizar dos lances. A melhor actuação esta época no Albano Mateus.
O União FE alinhou com: Tiago Velez, Pedro Brazete, Marco Bento, Bruno Carvalho (c) e Zé Miguel
Jogaram ainda: PR, Navalho, Daniel Ventura e João Mendes
Não jogou: Márito
Foto de arquivo: Barros Simões
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