Pouco público presente nas bancadas do Pavilhão Desportivo Municipal de Marrazes para assistir à partida da 6ª jornada do Campeonato Nacional da 3ª Divisão – Zona Centro e cujo adversário do ACS era a equipa dos Amigos da Freguesia de Arazede.
Num jogo sem história, ganhou com toda a naturalidade a formação Sismariense. Com os golos da equipa da casa a serem apontados por Márcio Aldeagas (3), Orlando Fernandes (2), Ricardo Santos (1), Rafael Silva (1) e Simão Clemente (1) e sendo o tento de honra para os forasteiros “selado com a chancela” de Edgar Santos, a partida realizada ao final de uma tarde bastante fria e chuvosa também se caracterizou morna, apática, algo atabalhoada e sem motivos de interesse. Apenas o período inicial teve algo de diferente para melhor pois foi nesta altura que surgiram os golos. E são estes o que dão o “tempero”. A partir daí, e após o resultado dilatado de seis a zero a favor da turma visitada e que este sábado alinhou toda de branco, os pupilos do Professor Francisco Mendes deram uma pálida imagem daquilo que sabem fazer em ringue. É certo que o adversário não apresentava cuidados especiais a ter em conta e, vai daí, o “cinco inicial” cedo se colocou em vantagem e com à vontade foi gerindo o marcador a seu belo prazer. Até ao intervalo e já a ganhar por seis golos sem resposta, o Treinador do ACS foi rodando o Plantel fazendo entrar elementos com menos minutos de jogo, casos de Jorge Amorim e Gonçalo Valente que renderam respectivamente Ricardo Santos e Márcio Aldeagas. No entanto seria Jorge Amorim a protagonizar “escândalo” ao falhar um golo quando o guarda-redes da equipa contrária já se encontrava completamente batido. O remate saiu frouxo e ao lado da baliza à guarda de Carlos Conceição. Estávamos a cinco minutos e trinta e seis segundos do intervalo. Quando faltavam três minutos para o fim da primeira parte, a equipa proveniente de Arazede começa a chegar com mais frequência junto da baliza de Flávio Silva e, a partir deste momento e até ao apito do Árbitro para o final dos primeiros vinte cinco minutos, as jogadas vão-se desenrolando mais no meio campo dos da casa. Apenas uma nota de destaque quando a um minuto e meio do período de descanso, Gonçalo Valente também quis imitar o seu companheiro Jorge Amorim e consegue fazer o mais difícil, isto é, falhar a baliza e perder a oportunidade de continuar a dilatar o marcador.Felizmente chega o merecido descanso e com ele a possibilidade de se efectuarem as respectivas correcções e reprimendas.
A segunda parte inicia-se com a equipa da casa a cometer muitas falhas defensivas e ofensivas. E eis que quando havia para jogar dezassete minutos e treze segundos, Edgar Santos, ao aproveitar um desentendimento de toda a equipa leiriense coloca a bola e sem qualquer oposição, no fundo das redes da baliza à guarda de Flávio Silva. Já com Vítor Poço que entretanto rendera Gonçalo Valente em campo, assiste-se ao melhor momento do Arazede e ao pior do ACS. A turma da cidade do Lis não se consegue encontrar, são muitos os desentendimentos entre todos os sectores, a equipa como que perdeu a concentração. O Professor Francisco Mendes como que prevendo acentuarem-se os problemas de finalização e ao mesmo tempo e em sentido contrário correr o risco de sofrer mais golos, volta a apostar no “cinco inicial” e aí sim, o ACS começa novamente a crescer. Surgem o sétimo e oitavo golos e a cinco minutos do final da partida, troca de guarda-redes: João Gameiro entra para o lugar de Flávio Silva cuja finalidade é manter invioláveis as redes da baliza Sismariense. Tal acontece e até ao apito final mais nada de interesse se passa.
Boa arbitragem de Thierry Francisco apenas com uma nota de registo quando aos dez minutos da primeira parte e já com o resultado de dois a zero a favor da turma da casa, não validou um golo à equipa do ACS pois a bola entrou e saiu na baliza de Carlos Conceição. Contudo e no cômputo geral, a equipa de arbitragem não teve influência no resultado.
Notas mais e menos para o Sismaria: vontade de ganhar reflectida nos seis tentos apontados; falta de concentração que se traduziu num mau jogo colectivo.
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Crónica: Fernando Timóteo
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