sexta-feira, 30 de março de 2012

AO 2º JOGO A 1º DERROTA COM A. SANTOS NO APITO

A.P. Lisboa 6 – A.P. Ribatejo 2


Pavilhão da Juventude Salesiana: 12h; 142 pessoas, 14 graus, nuvens e chuva
APL: 1 – João Lopes, 2 – Rafael Lourenço, 3 – Gonçalo Pinto, 4 – Gonçalo Nunes, 5 – Gonçalo Conceição ©, 6 - Ricardo Damásio, 7 – Henrique Pereira (sub-cap.), 8 – Pedro Jordão, 9 – Diogo Neves e 10 – Rogério Silva
APL Treinador: Luís Moreira -Tikinho

APR: 1 – Cláudio Pimpão, 2 – Gonçalo Domingues, 3 – Rúben Fonseca, 4 – Tiago António, 5 – Gonçalo Vicente, 6 – João Alves, 7 – José Marques ©, 8 – Diogo Marante, 9 – Viriato Reis 10 – Carlo Silva (sub-cap.)
APR Treinador: Manuel Vitorino

Árbitros: Jerónimo Moura, António Santos e Júlio Teixeira

A partida começou num ritmo vertiginoso onde a equipa de Lisboa, disposta a resolver cedo a partida, desperdiçou por duas vezes uma grande penalidade. Penalidade essa que foi repetida devido ao guarda-redes, Cláudio Pimpão, não estar devidamente colocado na linha de golo. No minuto seguinte, Gonçalo Conceição fez o 1-0 numa jogada individual. Apesar da grande pressão ofensiva dos lisboetas, o Ribatejo não se deixou amedrontar e gradualmente foi-se chegando à baliza de Lisboa que se mostrava perdulária na hora de finalizar. Lisboa dominava mas não conseguia fazer evoluir o marcador, o tempo ia passando e Diogo Neves tirou um coelho da cartola, com um excelente golo de oportunidade, quebrando assim a barreira do primeiro golo. Estava feito o 2-0. O jogo prosseguiu numa toada rápida muito por causa de Lisboa que insistia em não tirar o pé do acelerador, mas em frente ao guarda-redes ribatejano perdoava. Um resultado magro ao intervalo, muito por culpa própria dos lisboetas que não conseguiam marcar.


As equipas vieram do intervalo ainda com mais gás, mas isso não se traduziu nem em golos nem em qualidade, mas sim em velocidade e muitas “piscinas”, diminuindo as prestações das duas equipas que produziam um jogo muito rápido. Ao jeito dos ditados populares podemos dizer que foi mais: ‘’Muita parra e pouca uva’’. O Ribatejo reduziu para 2-1 num golo de bonita execução de Gonçalo Domingues que não deu hipóteses ao guarda-redes João Lopes. Viriato Reis fez o 2-2 num golo do meio da rua onde o guarda-redes lisboeta é mal batido, mas que premeia algum inconformismo da equipa ribatejana, feliz na concretização ao contrário dos lisboetas. O jogo passou a ter uma toada de equilíbrio até Ricardo Damásio fazer o 3-2, numa bola subtilmente colocada ao segundo poste. O jogo passava novamente por uma fase de grande equilíbrio com ataques sucessivos de parte a parte, mas golos nem vê-los. A 10ª falta e consequente livre directo a favor de Lisboa não foi transformada em golo por Gonçalo Nunes que foi muito infeliz. A equipa da casa nunca desistiu ou desacelerou, sendo sempre a mais perigosa e a mais ofensiva, mas mais do que isso não conseguiu. Gonçalo Nunes a 30s do fim veio dar mais verdade ao marcador fazendo o 4-2, penalizando assim, justamente, a equipa do Ribatejo que não foi para a cabine sem sofrer mais dois golos de Gonçalo Conceição, o 5-2 uma “picadinha” de grande penalidade e o 6-2, numa jogada muito rápida do lado direito que ele tão bem sabe concretizar.
Lisboa só se pode queixar de si própria. Não transformou as oportunidades criadas mas foi sempre a equipa que mais atacou e fez por merecer o resultado final. O Ribatejo teve sempre uma palavra a dizer e fez “a vida negra” aos lisboetas. Uma segunda parte estonteante num belíssimo jogo de hóquei proporcionado pelas duas associações. O resultado final é um pouco enganador.

O melhor da A.P. Lisboa: Pedro Jordão por ter sido o mais cerebral dos colegas, não esteve em correrias desnecessárias e transmitiu maior serenidade.
O melhor da A.P. Ribatejo: Gonçalo Domingues foi o mais inconformado de toda a equipa e foi quem mais perigo fez chegar à baliza lisboeta.

A equipa de arbitragem não teve o mesmo critério nas faltas para os dois lados, acabando a equipa do Ribatejo por sair prejudicada. Em termos gerais estiveram bem, não havendo "casos" nem se dá pelos árbitros.

Crónica/Fotos: AP Lisboa
Titulo: Cartão Azul

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