O Pavilhão do Infante de Sagres no Porto recebeu a 1ª mão da final da 2ª Divisão Nacional, e num jogo com duas partes totalmente distintas a equipa da casa levou de vencida o HC "Os Tigres" por 7-4 e ganhou uma importante vantagem para a 2ª mão a disputar no próximo sábado no Pavilhão Alfredo Bento Calado.
Com arbitragem a cargo da dupla Minhota José Monteiro e Florindo Cardoso as equipas alinharam com:
CI Sagres - Alexandre Saraiva (gr); Tiago Pinheiro, João Gilvaz (c) Jorge Vieira e Ricardo Carvalho
Tr - Alexandre Saraiva e Paulo Alves
HC "Os Tigres" - André Azevedo, Bruno Ribeiro, Bruno Januário, Carlos Trindade e David Abreu
Banco - Ivo Ribeiro (gr), João Silva (c), Rui Cova, João Patrício e Leandro Santos
Tr - Jorge Godinho
As equipas entraram algo receosas e a estudarem-se uma à outra, mas foram os Tigres, os primeiros a libertarem-se e a ganharem ascendente na partida, chegando com perigo junto da baliza do experiente Alex Saraiva. Bruno Januário á passagem do 8' inaugurava o marcador numa emenda à boca da baliza, com os jogadores da casa a reclamarem que a bola não havia transposto a linha de golo. Foi necessário apenas mais dois minutos para David Abreu concluir com sucesso uma jogada rápida. Com 10' de jogo os Tigres já venciam por 0-2 e controlavam a partida, não permitindo à equipa do CI Sagres grandes veleidades no seu ultimo reduto.
Seria na conversão de uma grande penalidade assinalada numa jogada junto à baliza de André Azevedo e que nos pareceu algo forçada que Alexandre Silva reduziria para 1-2. O golo mexeu com a concentração da equipa de Jorge Godinho e numa perda de bola "infantil" no meio campo, um jogador da casa aparece isolado na cara de André Azevedo que corresponde com uma soberba defesa, e na resposta é a vez de um jogador do CI Sagres cometer falta para cartão azul, e Bruno Ribeiro chamado à marcação do respectivo livre directo, aumenta para 1-3 a 1' do final da 1ª parte.
Intervalo: CI Sagres 1 - HC "Os Tigres" 3 (Faltas: 8 - 5)
A 2ª parte começa com a bola a pertencer á equipa da casa, Leandro Santos "rouba" a bola e consegue a 9ª falta de equipa do CI Sagres. Passados poucos segundos o CI Sagres atinge a 10ª falta e David Abreu não aproveita o livre directo para dilatar o resultado. E poderá ter sido este o lance que fez com que o jogo tivesse uma rotação de 180 graus, e como quem não marca, arrisca-se a sofrer, e foi exactamente o que aconteceu com uma seticada cruzada de Alexandre Silva a conseguir um golo de belo efeito. No minuto seguinte o mesmo atleta empatava a partida (3 - 3).
A partida estava agora diferente e o CI Sagres dominava ao passo que os Tigres pareciam jogar "sobre brasas", longe da tranquilidade e eficácia da 1ª parte. Com 9' decorridos Bruno Januário que tinha entrado há poucos minutos atrás comete falta no meio-campo e vê cartão azul, chamado a marcar Tiago Pinheiro não desperdiça e coloca pela 1ª vez a equipa da casa na frente do marcador. Jorge Godinho lança João Patrício, mas num lance junto à sua tabela de fundo o jogador azul e branco comete falta para cartão azul e novamente Tiago Pinheiro frente a frente com André Azevedo, não perdoa e faz o 5-3.
A equipa dos Tigres era agora uma equipa partida, descrente e sem fio de jogo, uma equipa transfigurada e para pior, e assim sendo numa jogada rápida da equipa da casa Tiago Pinheiro fazia hattrick e colocava o marcador em 6-3. Na sequência do golo e possivelmente por palavras dirigidas ao arbitro da partida, Carlos Trindade vê cartão azul e coloca a sua equipa a jogar em power-play, que a equipa da casa não aproveitou para dilatar o resultado. Com 1' 39'' para jogar os Tigres atingem a 10ª falta e Tiago Pinheiro chamado a marcar o livre directo, não consegue desta feita bater André Azevedo.
Já dentro do ultimo minuto o capitão João Silva reduza para 6-4, mas seria sol de pouca dura pois 12'' após Bruno Gomes com grande sentido de oportunidade e à boca da baliza coloca novamente a diferença em 3 golos (7 - 4). O jogo não chegaria ao fim sem que fosse assinalada uma grande penalidade contra o CI Sagres, faltavam 25'', mas Carlos Trindade não foi capaz de bater Alex Saraiva.
Final: CI Sagres 7 - HC "Os Tigres" 4
Nota positiva: Para a excelente recuperação da equipa do CI Sagres na 2ª parte, a conseguir uma vantagem importante para a viagem a Almeirim. Para André Azevedo que mais uma vez e apesar dos 7 golos sofridos, foi o pilar da equipa evitando um resultado mais desnivelado com uma mão cheia de defesas fantásticas. Mais uma vez para a claque Ultras Almeirim que viajou até ao Porto para apoiar a sua equipa e que merecia uma 2ª parte, no mínimo igual à primeira.
Nota negativa: Para a 2ª parte da equipa dos Tigres, apáticos, nervosos, completamente diferentes daquilo que nos habituaram ao longo da época, e se uma das bases do sucesso azul e branco esta época foi a tremenda eficácia na marcação de bolas paradas, e a tremenda eficácia na defesa desses mesmo lances, hoje foi a excepção que confirma a regra, no entanto e perdoem-me os adeptos e simpatizantes do clube de Almeirim, mas fiquei com a nítida sensação que o problema foi a forma "displicente" como foi encarada a 2ª parte, partindo daquela máxima «o jogo está ganho, só falta saber por quantos». Agora resta trabalhar durante a semana para tentar dar a volta à final e estou convencido que a jogar o que já demonstraram esta época e psicologicamente fortes, e sobretudo não menosprezando o adversário, o resultado está ao alcance da equipa de Jorge Godinho. Para o "sururu" no final da partida entre alguns jogadores, que nada dignifica a boa partida de hóquei que se tinha acabado de assistir.
Por fim a actuação da dupla Minhota, que sem lances polémicos ou de grande aparato, acabou por em determinadas fases do jogo, inclinar ligeiramente o ringue, mas este reparo, não tira o mérito da vitória do Clube Infante de Sagres.
Fotos extraídas da transmissão da Plurisports
Com arbitragem a cargo da dupla Minhota José Monteiro e Florindo Cardoso as equipas alinharam com:
CI Sagres - Alexandre Saraiva (gr); Tiago Pinheiro, João Gilvaz (c) Jorge Vieira e Ricardo Carvalho
Tr - Alexandre Saraiva e Paulo Alves
HC "Os Tigres" - André Azevedo, Bruno Ribeiro, Bruno Januário, Carlos Trindade e David Abreu
Banco - Ivo Ribeiro (gr), João Silva (c), Rui Cova, João Patrício e Leandro Santos
Tr - Jorge Godinho
As equipas entraram algo receosas e a estudarem-se uma à outra, mas foram os Tigres, os primeiros a libertarem-se e a ganharem ascendente na partida, chegando com perigo junto da baliza do experiente Alex Saraiva. Bruno Januário á passagem do 8' inaugurava o marcador numa emenda à boca da baliza, com os jogadores da casa a reclamarem que a bola não havia transposto a linha de golo. Foi necessário apenas mais dois minutos para David Abreu concluir com sucesso uma jogada rápida. Com 10' de jogo os Tigres já venciam por 0-2 e controlavam a partida, não permitindo à equipa do CI Sagres grandes veleidades no seu ultimo reduto.
Seria na conversão de uma grande penalidade assinalada numa jogada junto à baliza de André Azevedo e que nos pareceu algo forçada que Alexandre Silva reduziria para 1-2. O golo mexeu com a concentração da equipa de Jorge Godinho e numa perda de bola "infantil" no meio campo, um jogador da casa aparece isolado na cara de André Azevedo que corresponde com uma soberba defesa, e na resposta é a vez de um jogador do CI Sagres cometer falta para cartão azul, e Bruno Ribeiro chamado à marcação do respectivo livre directo, aumenta para 1-3 a 1' do final da 1ª parte.
Intervalo: CI Sagres 1 - HC "Os Tigres" 3 (Faltas: 8 - 5)
A 2ª parte começa com a bola a pertencer á equipa da casa, Leandro Santos "rouba" a bola e consegue a 9ª falta de equipa do CI Sagres. Passados poucos segundos o CI Sagres atinge a 10ª falta e David Abreu não aproveita o livre directo para dilatar o resultado. E poderá ter sido este o lance que fez com que o jogo tivesse uma rotação de 180 graus, e como quem não marca, arrisca-se a sofrer, e foi exactamente o que aconteceu com uma seticada cruzada de Alexandre Silva a conseguir um golo de belo efeito. No minuto seguinte o mesmo atleta empatava a partida (3 - 3).
A partida estava agora diferente e o CI Sagres dominava ao passo que os Tigres pareciam jogar "sobre brasas", longe da tranquilidade e eficácia da 1ª parte. Com 9' decorridos Bruno Januário que tinha entrado há poucos minutos atrás comete falta no meio-campo e vê cartão azul, chamado a marcar Tiago Pinheiro não desperdiça e coloca pela 1ª vez a equipa da casa na frente do marcador. Jorge Godinho lança João Patrício, mas num lance junto à sua tabela de fundo o jogador azul e branco comete falta para cartão azul e novamente Tiago Pinheiro frente a frente com André Azevedo, não perdoa e faz o 5-3.
A equipa dos Tigres era agora uma equipa partida, descrente e sem fio de jogo, uma equipa transfigurada e para pior, e assim sendo numa jogada rápida da equipa da casa Tiago Pinheiro fazia hattrick e colocava o marcador em 6-3. Na sequência do golo e possivelmente por palavras dirigidas ao arbitro da partida, Carlos Trindade vê cartão azul e coloca a sua equipa a jogar em power-play, que a equipa da casa não aproveitou para dilatar o resultado. Com 1' 39'' para jogar os Tigres atingem a 10ª falta e Tiago Pinheiro chamado a marcar o livre directo, não consegue desta feita bater André Azevedo.
Já dentro do ultimo minuto o capitão João Silva reduza para 6-4, mas seria sol de pouca dura pois 12'' após Bruno Gomes com grande sentido de oportunidade e à boca da baliza coloca novamente a diferença em 3 golos (7 - 4). O jogo não chegaria ao fim sem que fosse assinalada uma grande penalidade contra o CI Sagres, faltavam 25'', mas Carlos Trindade não foi capaz de bater Alex Saraiva.
Final: CI Sagres 7 - HC "Os Tigres" 4
Nota positiva: Para a excelente recuperação da equipa do CI Sagres na 2ª parte, a conseguir uma vantagem importante para a viagem a Almeirim. Para André Azevedo que mais uma vez e apesar dos 7 golos sofridos, foi o pilar da equipa evitando um resultado mais desnivelado com uma mão cheia de defesas fantásticas. Mais uma vez para a claque Ultras Almeirim que viajou até ao Porto para apoiar a sua equipa e que merecia uma 2ª parte, no mínimo igual à primeira.
Nota negativa: Para a 2ª parte da equipa dos Tigres, apáticos, nervosos, completamente diferentes daquilo que nos habituaram ao longo da época, e se uma das bases do sucesso azul e branco esta época foi a tremenda eficácia na marcação de bolas paradas, e a tremenda eficácia na defesa desses mesmo lances, hoje foi a excepção que confirma a regra, no entanto e perdoem-me os adeptos e simpatizantes do clube de Almeirim, mas fiquei com a nítida sensação que o problema foi a forma "displicente" como foi encarada a 2ª parte, partindo daquela máxima «o jogo está ganho, só falta saber por quantos». Agora resta trabalhar durante a semana para tentar dar a volta à final e estou convencido que a jogar o que já demonstraram esta época e psicologicamente fortes, e sobretudo não menosprezando o adversário, o resultado está ao alcance da equipa de Jorge Godinho. Para o "sururu" no final da partida entre alguns jogadores, que nada dignifica a boa partida de hóquei que se tinha acabado de assistir.
Por fim a actuação da dupla Minhota, que sem lances polémicos ou de grande aparato, acabou por em determinadas fases do jogo, inclinar ligeiramente o ringue, mas este reparo, não tira o mérito da vitória do Clube Infante de Sagres.
Fotos extraídas da transmissão da Plurisports
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