Frederico Neves, Freddy como gosta de ser chamado é jogador da equipa de Infantis do Sporting CP que no próximo fim-de-semana disputa em Barcelos a F4. O jovem Ribatejano que se iniciou nos Tigres de Almeirim pela mão de João Santos na época 2002/2003 como Bambi, representou a equipa da Cidade da Sopa da Pedra até à época 2007/2008 ultimo ano de Benjamim. Já como Escolar ingressa no Sporting CP. Com um sentido de baliza acima da média, tem vindo a refinar a sua veia goleadora e nesta época já apontou 104 golos (39 no Nacional) e tem nesta F4 para além de tentar a conquista do Titulo Nacional a oportunidade de se sagrar o principal artilheiro da Nacional de Infantis, versão 2010/2011. O Cartão Azul deu um salto até ao Tojal, onde com a inestimável colaboração do pai do atleta, caro Amigo Neves, elaboramos a entrevista que se segue:
CA - Frederico, sei que te iniciaste na patinagem muito cedo. Consegues lembras-te das tuas primeiras patinadelas?
FN - As minhas primeiras patinadelas foram no Hóquei Clube Os Tigres, tinha dois anos e meio. Recordo-me dos meus patins, eram patins da Chico e com esses patins andei cerca de um ano à volta do pavilhão de Almeirim, só depois passei para os patins de correia. Também me recordo do meu primeiro treinador (João Santos ), hoje treinador do HC Santarém. Lembro-me de ser treinado pelo Treinador Augusto Godinho que me ensinou a patinar, e depois pelo treinador Luís Peralta, que me levou ao meu primeiro torneio de Bambis do Entroncamento, onde ganhei a minha primeira taça, foi um espectáculo. Hoje, alguns desses meus colegas ainda jogam, como é o caso do Rodrigo Godinho(Paço de Arcos), Miguel Rodrigues(H.C Santarém), Cristóvão Saraiva(H.C. Os Tigres) e Afonso Santos(Alenquer).
CA - Frederico, sei que te iniciaste na patinagem muito cedo. Consegues lembras-te das tuas primeiras patinadelas?
FN - As minhas primeiras patinadelas foram no Hóquei Clube Os Tigres, tinha dois anos e meio. Recordo-me dos meus patins, eram patins da Chico e com esses patins andei cerca de um ano à volta do pavilhão de Almeirim, só depois passei para os patins de correia. Também me recordo do meu primeiro treinador (João Santos ), hoje treinador do HC Santarém. Lembro-me de ser treinado pelo Treinador Augusto Godinho que me ensinou a patinar, e depois pelo treinador Luís Peralta, que me levou ao meu primeiro torneio de Bambis do Entroncamento, onde ganhei a minha primeira taça, foi um espectáculo. Hoje, alguns desses meus colegas ainda jogam, como é o caso do Rodrigo Godinho(Paço de Arcos), Miguel Rodrigues(H.C Santarém), Cristóvão Saraiva(H.C. Os Tigres) e Afonso Santos(Alenquer).
CA - Começaste então a aprendizagem no HP no Hóquei Clube Os Tigres. O que te levou a sair de Almeirim para o Sporting Clube de Portugal?
FN - A competição do Ribatejo é completamente diferente da competição de Lisboa e talvez por isso tenha saído para o Sporting Clube de Portugal, e talvez porque os meus primos lá estavam (Bernardo e Diogo Neves). Na altura, lembro-me que fizemos muitos jogos com clubes de Lisboa entre os quais o Sporting Clube de Portugal. Nesses jogos tive boas prestações tendo depois no Verão de 2007 aparecido o convite da parte do Sporting (Sr. António Rocha e Engº. Gilberto Borges), para ingressar na equipa de Benjamins na época seguinte. Lembro-me que após termos falado em família sobre o assunto, chegámos à conclusão que a competição da nossa região era completamente diferente da região de Lisboa, onde existiam 22 clubes e talvez por isso me tenha transferido para o Sporting. Depois a influência dos meus primos foi importante.
CA - Como foi o teu ingresso no clube da Capital? Para ti, quais as principais diferenças entre a competição no Ribatejo e Lisboa?
FN - Na primeira semana foi um pouco difícil mais depois fiquei à vontade, pois os meus colegas ajudaram-me na integração. Recordo-me que quando cheguei ao Sporting a equipa de benjamins à partida não seria muito forte. As pessoas comentavam mesmo que não iria entrar em competição. Nessa época chegamos à última jornada com um ponto de diferença sobre o PA tendo precisamente na última jornada em casa do PA perdido o título. Marquei nesse jogo o meu golo nº 100 nessa época. Neste momento posso dizer que grande parte desta equipa de benjamins foi no ano passado Campeã Distrital de Escolares e vai agora disputar a Final Four em Barcelos. Ao chegar ao Sporting notei que os pais levavam o hóquei em patins muito mais a sério, onde a competição saudável está sempre presente. Para ter um exemplo é impensável um atleta não ir a um treino porque se portou mal na escola. Depois em Lisboa, como disse à pouco, existe em competição 22 equipas, todas a lutar pelo titulo lisboeta, sendo o ritmo de jogo muito mais elevado.
CA - Na presente época os Infantis do SCP foram Vice-Campeões, tendo agora conseguido a qualificação para a Final Four de apuramento do Campeão Nacional de forma brilhante sobre o Paço D’ Arcos, actual Campeão Nacional. Qual o balanço que fazes da presente época?
FN - Excelente, a equipa de infantis do SCP é talvez a equipa mais nova do Campeonato Nacional, sendo formada por três atletas que são Infantis de 2º Ano, quatro Infantis de 1º ano e três Escolares. Julgo que aquilo que esta equipa conseguiu este ano, ninguém estava à espera. Fomos Vice-Campeões Distritais sem que tivéssemos perdido com o campeão (H. C. Sintra). Esta qualificação para a Final Four em Barcelos foi o momento mais feliz da minha vida como hoquista por ter sido num jogo de tudo ou nada e logo frente ao PA, actual Campeão Nacional em titulo. É também um prémio para toda a equipa, desde atletas, a treinadores, a seccionistas e pais. Como tal o balanço que faço da presente época só pode ser muito positivo.
FN - Excelente, a equipa de infantis do SCP é talvez a equipa mais nova do Campeonato Nacional, sendo formada por três atletas que são Infantis de 2º Ano, quatro Infantis de 1º ano e três Escolares. Julgo que aquilo que esta equipa conseguiu este ano, ninguém estava à espera. Fomos Vice-Campeões Distritais sem que tivéssemos perdido com o campeão (H. C. Sintra). Esta qualificação para a Final Four em Barcelos foi o momento mais feliz da minha vida como hoquista por ter sido num jogo de tudo ou nada e logo frente ao PA, actual Campeão Nacional em titulo. É também um prémio para toda a equipa, desde atletas, a treinadores, a seccionistas e pais. Como tal o balanço que faço da presente época só pode ser muito positivo.
CA - O Sporting Clube de Portugal, tem nos últimos anos marcado uma presença assídua nas Finais Four, sendo considerado por muitos uma das melhores Escolas de Formação, sendo que, em todas as competições que entra é para ganhar. Quais as tuas expectativas para esta Final Four, quer em termos colectivos, quer individuais?
FN - Em termos colectivos, o mais importante, é a equipa ser Campeã Nacional e em termos individuais tenho como objectivo ser o melhor marcador nacional. Mas, o mais importante é a equipa ganhar. Esta equipa é composta por excelentes jogadores, muito fortes, e os Sportinguistas podem contar que, todos juntos vamos fazer tudo para sermos Campeões Nacionais. Se perdermos fica uma época feliz, com muitos outros objectivos alcançados.
CA - Frederico, por último deixo-te aqui a oportunidade de deixares uma mensagem ou algo que pretendas acrescentar à presente entrevista, que não tenha sido referenciado.
FN - Em termos colectivos, o mais importante, é a equipa ser Campeã Nacional e em termos individuais tenho como objectivo ser o melhor marcador nacional. Mas, o mais importante é a equipa ganhar. Esta equipa é composta por excelentes jogadores, muito fortes, e os Sportinguistas podem contar que, todos juntos vamos fazer tudo para sermos Campeões Nacionais. Se perdermos fica uma época feliz, com muitos outros objectivos alcançados.
CA - Frederico, por último deixo-te aqui a oportunidade de deixares uma mensagem ou algo que pretendas acrescentar à presente entrevista, que não tenha sido referenciado.
FN - Queria agradecer a todos que me ensinaram a ser aquilo que sou hoje, enquanto criança e enquanto hoquista, principalmente aos treinadores André Vital e Xavier, salientando nestes últimos tempos o treinador Mário Almeida do H.C. Os Tigres que me tem dado um apoio excelente, e por fim ao meu actual treinador Joaquim Alves (Quim Zé) que nestes últimos 3 anos me tem ensinado muito do que sei hoje. Por último agradecer aos meus colegas de equipa a forma como se empenharam nesta qualificação para a Final Four e agora na preparação destas duas finais. Queria também agradecer ao Sr. Gavancho esta entrevista, que é bem mais difícil que jogar hóquei…Obrigado, Freddy (Frederico Neves) BORA LÁ EQUIPA!!!!!
NR: O meu sincero agradecimento ao Amigo Neves, pela enorme colaboração para que esta entrevista fosse possível, o meu sincero obrigado.
4 comentários:
parabens fredy4 o talento esta todo la continua a trabalhar e nunca percas essa tua humildade!
ouve sempre o teu pai
tra o caneco de bracelos!!
TIAGO1O/AFONSO2 SAB
Força Fredy!
Que o trabalho, dedicação e alegria de jogar, aliada ao bom senso, humildade e ao sonho continuem a fazer de ti um exemplo! Que o futuro te traga tudo de bom e que nele sejas muito feliz... que continues a crescer como hoquista e acima de tudo como homem em que os melhores valores serão sempre o caminho!
Deixo aqui uma frase para pensares um pouco e quiça, te dê uma forcinha para continuares a lutar em momentos menos bons (pois como tu sei bem o que é desde pequeno jogar longe da terra onde nasci, morava e estudava, a procura de um sonho abdicando por vezes de muitas outras coisas!): "Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho!" (Mahatma Gandhi)
... E que o hoquei seja sempre o teu caminho, a felicidade!
Um abraço do amigo João Xavier
Obrigado Mister Xavier.
Mister, esse caminho para a felicidade começou no H.C. Tigres, e as coordenadas para achar esse caminho foram dadas em parte por si... por isso Obrigado
Freddy4
Paulo e Fernando,
Obrigado pelo incentivo...
Paulo, vou tentar que fiques com azia(he,He,He...)
Abraço
Freddy4
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