Fui alertado por um "camarada de luta" deste post publicado no passado dia 10 de Setembro no Blog "Sociedade Anónima Desportiva" e passo a partilhar com todos os visitantes deste espaço e amantes da modalidade.
Disputa-se esta semana em Wuppertal, Alemanha, mais uma edição do Campeonato da Europa de Hóquei em Patins. De cada vez que assisto a uma competição internacional deste desporto, volta-me à ideia uma fantástica prancha de contraplacado branco que me acompanhou durante anos, entre a infância e a adolescência.
A prancha teria uma medida próxima dos 110cm por 45cm. Desenhado num dos lados da prancha, estavam as linhas do campo de Hóquei em Patins. Durante horas e horas, disputaram-se nessa prancha os mais variados campeonatos de Hóquei, entre Mundiais, Europeus e Nacionais.
Uma ferramenta indispensável, nos tempos anteriores à Internet, era guardar a edição do jornal em que saíam publicados os plantéis de todas as equipas participantes no Nacional. Era o tempo dos grandes dérbies entre Sporting, Porto, Benfica e Óquei de Barcelos, o tempo de equipas históricas como o União Grundig, o Turquel, o Campo de Ourique, tempos em que eu fazia de tudo para que a Física se mantivesse sempre na minha 1ª Divisão. Na altura das grandes competições, era muito importante anotar os nomes de todos os jogadores internacionais, de modo a conseguir manter uma base de dados minimamente actualizada para os jogos de selecções. Daí, enquanto as grandes selecções eram anualmente actualizadas, lembro-me de ter utilizado, durante anos, a mesma selecção colombiana, provavelmente desfasada da realidade. Mas que importava isso?
O importante era o jogo, o fazer raspar a carica no contraplacado para imitar a travagem dos patins, as inúmeras tentativas de remates de longe para simular o golo mais fantástico.
Eram belos tempos, sim. Os tempos dos campeonatos de Hóquei em Patins de carica.
(Receita para um jogo de Hóquei em Patins de carica: uma tábua com as linhas desenhadas, vinte caricas numeradas de 1 a 10, com cores diferentes, duas balizas de bolos de anos viradas ao contrário. Um enorme desejo de ser feliz e a possibilidade de viver com alguém que não nos condene por jogar à carica, mas isto só no caso de termos muito mais de doze anos de idade)
A prancha teria uma medida próxima dos 110cm por 45cm. Desenhado num dos lados da prancha, estavam as linhas do campo de Hóquei em Patins. Durante horas e horas, disputaram-se nessa prancha os mais variados campeonatos de Hóquei, entre Mundiais, Europeus e Nacionais.
Uma ferramenta indispensável, nos tempos anteriores à Internet, era guardar a edição do jornal em que saíam publicados os plantéis de todas as equipas participantes no Nacional. Era o tempo dos grandes dérbies entre Sporting, Porto, Benfica e Óquei de Barcelos, o tempo de equipas históricas como o União Grundig, o Turquel, o Campo de Ourique, tempos em que eu fazia de tudo para que a Física se mantivesse sempre na minha 1ª Divisão. Na altura das grandes competições, era muito importante anotar os nomes de todos os jogadores internacionais, de modo a conseguir manter uma base de dados minimamente actualizada para os jogos de selecções. Daí, enquanto as grandes selecções eram anualmente actualizadas, lembro-me de ter utilizado, durante anos, a mesma selecção colombiana, provavelmente desfasada da realidade. Mas que importava isso?
O importante era o jogo, o fazer raspar a carica no contraplacado para imitar a travagem dos patins, as inúmeras tentativas de remates de longe para simular o golo mais fantástico.
Eram belos tempos, sim. Os tempos dos campeonatos de Hóquei em Patins de carica.
(Receita para um jogo de Hóquei em Patins de carica: uma tábua com as linhas desenhadas, vinte caricas numeradas de 1 a 10, com cores diferentes, duas balizas de bolos de anos viradas ao contrário. Um enorme desejo de ser feliz e a possibilidade de viver com alguém que não nos condene por jogar à carica, mas isto só no caso de termos muito mais de doze anos de idade)
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