A época 2013/2014 já começou e se a amostra foi a vitória dos Sub-17 no Europeu, fico optimista para ver o conteúdo.
Mas continuando, no passado fim-de-semana teve inicio o maior campeonato regional que alguma vez se realizou em Portugal e que junta as Associações de Lisboa, Ribatejo e Leiria.
Os torneios de pré-época vão surgindo de norte a sul de “mãos dadas” com jogos de apresentação das equipas ao seu público, e alguns jogos de solidariedade provam a nobreza de alguns agentes da modalidade.
A nível de selecções e depois da conquista do Europeu de Sub-17 em Alcobendas, a selecção principal já se encontra em Angola para disputar o Mundial que terá lugar naquele país africano entre 20 e 28 de Setembro, e mais uma vez Portugal parte como um dos candidatos, e para finalizar entre os dias 06 e 12 de Outubro em Cartagena, Colômbia disputa-se o Mundial de Sub-20 com a equipa Lusa como candidata à vitória final.
Pelo Ribatejo teve inicio a Taça APR/Ekis que junta as equipas seniores a disputar os nacionais, excepção feita ao HC “Os Tigres”. Os jogos de apresentação aproximam-se com o SL Benfica a ser o “cliente” mais solicitado. Quando a torneio nesta área, depois do Santa Cita ter realizado mais uma edição do Torneio António Jacinto Ferreira, será a vez do SC Tomar levar a efeito o Torneio Cidade de Tomar.
Muito hóquei, muita coisa boa em perspectiva, mas como diz o velho ditado “não há bela sem senão”, e assim sendo continuam a existir lacunas na nossa modalidade, que ano após ano, são detectadas, toda a “comunidade”, ou quase toda fala, toda a gente sabe que existe, mas mudar, “está quieto oh mau”.
E estou a falar no assunto que pessoalmente considero uma enorme injustiça e falta de respeito com todos os clubes que apostam na formação (e já estou a ouvir os do costume a dizer «lá vem este tipo com esta conversa outra vez»). O facto de os clubes não terem direito a serem ressarcidos pelo que investiram na formação dos seus atletas quando existe uma transferência para outro clube é no mínimo caricato e lesa e de que maneira os formadores, em beneficio dos clubes que não apostam ou apostam pouco na sua formação, e apostam muito na formação dos outros porque lhe sai a custo zero. E quando se questiona quem de direito, esbarra-se num silêncio tumular, ou então num chavão do tipo «tem razão, temos de rever essa situação».
Vejamos o caso do SC Tomar para dar um exemplo, uma equipa de juniores totalmente “desbaratada”, “desfeita”, “mutilada” qual seja o termo que queiram utilizar, e isto tudo sem que o clube Nabantino receba qualquer retorno do investimento que fez na formação dos atletas, e em duas épocas foram seis, repito seis atletas a abandonarem o clube rumo a outras paragens, e a equipa que há duas épocas se sagrou campeão nacional de juvenis, está agora espalhada por três ou quatro clubes.
Sejam qual forem as razões da transferência, que podem passar por motivos académicos, ambição do atleta em representar o clube A ou B, culpa da direcção por encolher/fechar os horizontes do atleta, seja a ambição do novo tipo de empresários chamados “Pais”, a Instituição sai sempre lesada, e mais lesada fica se passadas algumas épocas o atleta regressar e ter de se pagar a transferência como se o atleta nunca por lá tivesse passado, mas como eu costumo dizer nesta situação “valores mais altos se levantam” e se calhar mais vale deixar estar como está pois “os cães ladram e a caravana passa” e ainda se chateava alguém e lá se iam os “apoios” para os patamares mais elevados.
Para finalizar que a prosa já vai longa e já me devem ter “rogado meia-dúzia ou dúzia e meia de pragas” resta-me referir a reciclagem de árbitros e delegados técnicos que teve lugar em Valongo que parece que causou algum mau estar entre os “senhores do apito”. Então “uns auxiliares de memória da nova geração” para ajudar no teste escrito? Mas só para alguns? E eu a pensar que o sol quando nasce é para todos. Mas está certo e passando isto para termos automobilísticos assim logo de início a “grelha de partida” fica definida com os candidatos à “pole-position” e à “não qualificação” e assim será mais fácil dirigir os “bólides” durante a prova.
Resta-me desejar uma boa época desportiva para todos os agentes, e amantes da modalidade e, eu por cá vou andando enquanto não me fartar, ou enquanto não me calarem…!!!
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