A cidade de Tomar, vive já um ambiente de alguma ansiedade, com o aproximar do encontro para a Taça de Portugal em Hóquei, entre o Sporting de Tomar e o primo divisionário Alenquer e Benfica, a contar para os ¼ de final da Taça de Portugal. A passagem à Final -Four está a 50 minutos de distância para a formação Sportinguista. Fomos ao encontro do Técnico Nabantino, Nuno Lopes, para nos apercebermos, de como este encontro está a ser encarado pela equipa Leonina, e ouvir o responsável desta formação Ribatejana, que está a um passo de fazer história pelos lados do Nabão.CA - Antes de mais, o nosso obrigado por nos dar esta pequena entrevista relativamente ao encontro do próximo Sábado. Nuno, o que espera para o jogo do próximo Sábado com o Alenquer e Benfica?
NL – A mesma coisa que o de Sábado passado. Em termos de abordagem o jogo não vai ser diferente, a nossa equipa espera a mesma coisa. Não podemos dizer que não temos objectivos, que é ganhar, e é até aonde nos deixarem ir. Deixaram-nos ir até aqui, nós vamos continuar a lutar para ir mais longe. Se assim for, parabéns, se assim não for, parabéns na mesma. Nem vou sequer dar importância a uma competição que não tinha importância no inicio, e volta a não ter importância agora.
CA – A equipa está então preparada para enfrentar este jogo para a Taça?
NL – Nunca podemos dizer que não é um jogo importante, no fundo não podemos esconder, a vitória, e a vitória Sábado dá acesso a uma Final- Four. Não há ninguém que não queira estar num palco destes. Lógico que é um jogo importante, e é um jogo que volta a facilitar a vida a mim, que é o aspecto da motivação. Não é preciso nenhuma coisa para motivar os meus jogadores, os jogadores por si já estão motivados, já sabem a responsabilidade que tem, vão estar com certeza motivados, e logicamente que vai ganhar a equipa que estiver mais concentrada, e aquela que tiver um comportamento em jogo melhor.
CA – Vai encontrar um Técnico (Rafael Oliveira) que conhece bem os atletas do Sp. C Tomar. Será isso um handicap?
NL – Não, embora o Rafael conhece e acompanhe a nossa equipa à algum tempo, e é natural que conheça os jogadores, não os conhece, porque também é preciso trabalhar com eles, e neste caso, ele nunca trabalhou com nenhum destes jogadores. Até, eu muitas vezes tenho dificuldades em conhece-los, porque se eu os conhecesse muito bem, garantidamente que nós hoje estávamos em 1.º lugar na Zona Norte da Segunda Divisão. O nosso problema é exactamente o conhecer os nossos jogadores e saber se eles estão ou não naquele dia preparados para esta competição.
CA - Nuno Lopes, felicidades para o encontro de Sábado frente ao Alenquer e Benfica, e esperamos repetir esta conversa, aquando da presença do Sporting Clube de Tomar em Aljustrel.
Cortesia:
Carlos Emídio Martins
