terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

ESPAÇO ABERTO

Tem sido muito criticado o actual quadro competitivo nos escalões de Juvenis e Juniores, no entanto ainda não houve alterações, mas as mesmas poderão vir a ser discutidas na próxima Assembleia-geral da FPP. Os 4 comentários publicados de seguida são de visitantes que criticam o actual estado das coisas:
1. Lá temos mais um exemplo de um campeão distrital com 4 equipas a discutirem a prova. E que dizer de Lisboa e do Porto? Este quadro de competições tem que mudar porque assim a Modalidade não vai a lado nenhum.

2. Concordo com o anónimo das 5.47, De facto o actual sistema de competições nacionais nas categorias de Juniores e Juvenis não faz qualquer sentido. Temos que voltar ao sistema antigo em que os campeonatos nacionais eram disputados na mesma época pelas equipas vencedoras dos respectivos distritais. Aliás, tal como se faz actualmente nos infantis e Iniciados. Por muitos e vários motivos (que dariam um longo texto e que aqui não há espaço) temos que alterar esta situação. Temos que começar a "gritar alto" junto da FPP sob pena de cada vez mais os miúdos deixarem de praticar hóquei e de cada vez haver menos equipas.

3. Acho bem, como o modelo que se disputa o nacional de infantis e iniciados.1ªfase são 8 depois apuradas 3 e junta-se os Açores ou Madeira, mas lá vão os 3 jogar novamente uns contra os outros. Caso a equipa vinda das ilhas ate seja engraçada faz 3 resultados positivos lá ficam os 2 de fora que andaram uma época a lutar para a final-four, e nós sabemos as vezes os problemas que existem nas deslocações as ilhas.

4. Acho que é sem duvidas um tema importante e pertinente uma vez que o modelo actualmente em vigor, está desfasado da realidade. Sem ter dados concretos, quase me arrisco a dizer que existem tantas equipas a disputar os camp. nacionais, como aquelas que existem nos camp. distritais e/ou regionais. Então a nivel de juniores isso é mais gritante. Penso que se queremos que a modalidade evolua, é necessário uma alteração no actual modelo competitivo.

O que o Cartão Azul tenciona é que os visitantes digam de sua justiça e enumerem possíveis modificações no quadro competitivo para tornar a modalidade mais competitiva e evitar casos como por exemplo «O atleta que é campeão em Juvenis ou Juniores esta época, como sobe de escalão não poder disputar o Nacional na época seguinte». Fica o desafio.

26 comentários:

Anónimo disse...

Caro Editor,

A minha posição é conhecida: Em Juvenis e Juniores actuar como no modelo que está em vigor para Infantis e Iniciados e ponto final. As equipas que estiverem afastadas das fases zonais e depois final four entrarão nas competições Distritais. Se continuarmos assim, teremos sempre campeões distritais apurados a partir de 3 ou 4 equipas e a Modalidade perderá praticantes e adeptos.

Saudações Desportivas

Gilberto Dias Borges

Anónimo disse...

Tá visto que será sempre mais facil destruir o que está, promover o hoquei e fazer captação nao passa pela cabeça das pessoas, não? Aderir ao projecto mini hoquei para que no futuro possamos ter mais equipas e mais praticantes, não? diminuir o nº de associações e com isso em vez de 4 passar-se a ter 12 ou 14 equipas a discutir campeonatos, não? como é que os senhores das associações depois podiam fazer negociatas? ter um campeonato nacional com as melhores equipas e depois entrarem aquelas que de facto possam tambem ser boas não serve? andar para tras é mais facil do que empreender e tentar captar, sem duvida que é.
por exemplo: Lisboa, Porto e Minho têm 6 ou 7 equipas em cada zona que são qualquer delas melhor do que as primeiras de muitas zonas, eu pergunto é justo esses miudos e essas equipas ficarem de fora? nao deve ser feito um campeonato com as melhores equipas? e com os melhores jogadores? quanto as equipas que se apuram num ano e depois nao vao, se calhar passa por fazer um trabalho nos clubes de maior qualidade e com projectos plurianuais em vez de fazerem um trabalho sem futuro e que só vale por um ano, façam os escalões nos clubes de forma a garantirem a continuidade façam que todos joguem na formação para que depois na haja desiquilibrios no futuro, nao como se ve nos infantis e nos iniciados que para irem ao nacional só utilizam muitas vezes só 5 ou 6 jogadores, os outros nao jogam, nao tem o direito a formação porque nao jogam nao evoluem, é isso é que é correcto? querem voltar atras? para alimentar o ego dos paizinhos ou de um qualquer cagão que nao pensa no futuro? façam nos clubes o que é correcto, pensem nos miudos como potenciais seniores com qualidade, nao pensem em campeoes de infantis isso é que leva a que muitos miudos saiam do hoquei, principalmente porque a oferta hoje em dia é muito grande noutras areas, nao escolham o caminho mais facil, trabalhem, pensem e idealizem o futuro com qualidade, nao baseado num só ano.
que tristeza, infelizmente por isso é que andamos para tras e a crise no nosso pais nunca mais acba, porque só se pensa no dia de hoje o futro depois logo se vê, bem à portuguesa, depois admiram-se que os outros paises se aproximem e começem a discutir os resultados conosco.

Anónimo disse...

SR ANÓNIMO DAS 13.35, JÁ AGORA IDENTIFIQUE-SE PARA FICARMOS A SABER QUEM PARTICIPA NESTE FÓRUM. A SUA EXPLANAÇÃO É CONFUSA E NADA ACRESCENTA. SIGNIFICA QUE COMO ESTÁ AGORA SERVE NÃO É? OS RESULTADOS ESTÃO Á VISTA.

VISITANTE DAS 12.41

Anónimo disse...

Apesar de confuso(o texto), o que o anónimo das 13:35 enumera nos vários pontos que aborda está correcto, bateu nos pontos fulcrais e disse o que realmente se passa, assim como desafia ao trabalho e aponta quem atrás de negociatas de ocasião vai afundando o nosso hóquei. Subscrevo inteiramente.

Anónimo disse...

Sr. anónimo das 13,35.
O Sr. até pode ter razão no que diz. Só que está-se a esquecer que a realidade do nosso país, em relação ao hóquei em patins, não é só Lisboa, Porto e Minho. De facto nessas regiões os clubes querem 10 atletas e têem 20 ou mais para escolher os dez. Noutros meios mais pequenos queremos 10 e só temos os tais seis ou sete de que fala. E assim, muitas vezes, não conseguimos dar continuidade ao nosso trabalho. Não é por falta de vontade. Simplesmente não temos meios humanos (atletas) por onde escolher. E não acha que os clubes pequenos também têem direito a participar nos Nacionais? Se os atletas de clubes pequenos nunca tiverem contacto com outras equipas mais evoluidas não têm possibilidade de evoluir também.
Para já fico-me por aqui.

Um dirigente de um clube pequeno.

Anónimo disse...

ao anonimo das 13.35, pode me explicar o projecto mini hoquei ??

ou alguem que me explique porque desconheço...

Cartão Azul disse...

Projecto Mini-HP
Vai realizar-se no próximo dia 1 de Maio, no Pavilhão Municipal da Mealhada, o 1º Encontro de Mini-HP. Esta iniciativa Técnico-Pedagógica pretende fornecer um momento de competição adaptado às necessidades das crianças, promovendo um espaço de oportunidades e experiências para desenvolverem habilidades que podem ser ser facilmente transferidas com entusiasmo/motivação para o jogo formal de Hóquei em Patins. Inscrições até dia 31 de Março

Pode consultar o regulamento em
www.fpp.pt

Atenciosamente
Francisco Gavancho

Anónimo disse...

boa tarde, penso que este tema do espaço aberto é o principal ponto no que está mal na nossa modalidade (formação).
O comentário já referido tem alguns parametros com fundamento, ainda assim pouco esclarecedores.
Com este quadro competitivo podemos ter um atleta que passe a sua formação sem nunca ter oportunidade de disputar o campeonato nacional embora possa ser campeão distrital.
Qual é a ambição, motivação, como se consegue trazer miudos para a modalidade que ( como o sr.diz e muito bem, a oferta é muito grande).
Qual é o problema da competição nas idades de formação? Será que os miudos não competem entre si quando jogam PS?
Como se consegue cativar novos atletas sem competição?
Com o anterior quadro competitivo nós eramos campeões europeus de juvenis e juniores, com o novo até já perdemos com CHILE!!!!!!
Se um treinador deve prepara uma época dividida por mesociclos e microciclos, porque é que as associações e a federação fazem projectos pluri-anuais?
Com este quadro competitivo temos visto sempre os mesmos clubes nas finais o que é uma grande motivação para os outros clubes!!!
Se esta época foi mudado o quadro competitivo da 2ª divisão porque não se alterou também o da formação?

Anónimo disse...

A acontecer tal cenário Sp Tomar em Juvenis e HC Santarém em juniores não vão ao Nacional para o ano.
Certo?

Anónimo disse...

"pensem nos miudos como potenciais seniores com qualidade"(anónimo das 13.35)- Pois é isso mesmo que poderá acontecer se o quadro competitivo for alterado.E na minha opinião o aumento qualitativo só sucederá se, a FPP, mudar para moldes, senão iguais, pelo menos mais ajustados à realidade do Hóquei. Na maioria dos Clubes 1.º trabalha-se para formar e numa 2.º fase a componente competitiva. E aí meu amigo, os clubes do interior ou mais pequenos, tem dificuldades acrescidas, relativamente a equipas de Associações como Lisboa e Porto, para só falar das maiores.Não se pode competir em campeonatos onde só existem 2 ou 3 equipas para fazer um campeonato, isso é uma realidade que não pode ser escamuteada, e que foge aos clubes envolvidos. Estes clubes não tem capacidade de poder aumentar o seu quadro de jogadores de forma tão facil como se faz em Lisboa ou Porto.E sabe porquê? Porque os clubes do interior, como alguem já aqui referiu, tem que trabalhar com os atletas que tem,que muitas vezes são poucos, e rezam para que nenhum abandone ou saia para outro clube, porque se isso sucede, todo o trabalho de alguns anos vai por agua abaixo.Numa pesquisa rápida que fiz na Net, somei 60 equipas a evoluir em Portugal Continental no escalão de Juvenis. Dessas 24 disputam o Camp. Nacional sobrando quase outro tanto ( 36 )a disputarem camp. Distritais e/ou Regionais por 9/10 Associações envolvidas. Nos Juniores para além das 24 equipas do Nacional, contei mais 34 nas mesmas condições. Ponho este repto aos bloguistas. Não será porventura mais competitivo e com frutos a medio prazo, se, houver a envolvencia de todos os Clubes? Porque não fazer um campeonato Nacional com todas as equipas, divididas em varios grupos e com varias fases de apuramento? Porque o que se quer é que os jogadores atinjam os séniores já com indices competitivos que lhes permitam uma melhor adaptação. E isso nos actuais moldes, favorece sómente duas ou tres associações, com prejuizo claro das equipas que evoluem no interior e que competem nas várias divisões nacionais de séniores. Meu amigo, penso que não são necessárias negociatas entre Associações, porque por este andar serão tão poucas que terão que se amparar umas às outras. O que se quer é uma mudança que faça a modalidade renascer sob pena de daqui a muito pouco tempo, assistirmos a hoquei só nalgumas ( muito poucas) zonas do país.

Um seccionista de um Clube Ribatejano

Anónimo disse...

Para os miudos que jogam este modelo também não é muito aceite. Já aconteceu no meu clube uma equipa de juvenis apurar-se para o Nacional, para que na época seguinte os iniciados que subiram estar nesse nacional, não sendo tão bons como os anteriores juvenis (que entretanto subiram a juniores). Ou seja, os jogadores que realmente mereciam estar presentes nesse nacional não estiveram. Nos clubes grande isso não é grande problema pois conseguem manter bons planteis com as escolas dos outros, mas os miudos que estão nos meios mais pequenos perdem assim oportunidades que por direito eram deles e os regulamentos não o permitiram.

Anónimo disse...

Em primeiro lugar quero dizer que concordo com o Sr "lumo". Mas também queria chamar a atenção para um pormenor. Não sei se já se aperceberam que, todas as épocas, sobem dos distritais para os nacionais, quer em juvenis quer em juniores, 8 clubes. Ora, se no pais existem 15 associações, o que acontece é que há 7 clubes, mesmo sendo campeões distritais, nem conseguem ir aos nacionais. Pergunto: Onde é que está a justiça deste sistema competitivo?
Isto está feito só para os grandes clubes, e só não vê que não quer ver! De vez em quando, lá entra um Grandolense, um Marinhense, um Estremoz, mas estão lá uma época e descem logo! É assim que querem que a modalidade evolua?

Anónimo disse...

Parece que sim

Anónimo disse...

para as equipas nao descerem promovam a qualidade na formaçao e no trabalho desenvolvido, todos os campeoes distritais vao ao Nacional, se descem porque será? e porquê trabalhar só para um ano? porque nao trabalhar a pensar no futuro? trabalhar para ir aos Nacionais e ficar. Quanto à proposta de varios grupos, se juntarem as associações, que é um disparate haver tantas, ja encontramos soluções para a questao de todos poderem competir a um nivel mais elevado, ou pelo menos em maior quantidade, porque a qualidade é outra coisa.

Rinito disse...

Bom dia
é inexplicável como se continua a manter este tipo de modelo competitivo para as camadas jovens principalmente para Juvenis e Juniores , com este nível de competição cada vez vai haver menos clubes a investir na modalidade , não vale a pena ter despesas para depois competir 4 meses . Os joves devem ter em média 10 meses de competição e proponho o seguinte :
1 - fase de competições regionais , para apurar os primeiros para a competição nacional que se pode designar de 1ª divisão.
2 - fase nacional com 2 divisões , a 1ª para os clubes apurados nos primeiros lugares regionais e os restantes irão disputar uma 2ªdivisão Nacional
3 - todos os campeonatos Regionais e Nacionais devem ser disputados na mesma época desportiva.
4 - Taça de Portugal para Juvenis e Juniores
4 - os campeonatos devem ser organizados por forma a completarem 10 meses de competição na época desportiva.
5 - o último mês deve ser destinado para torneios dos clubes e taças de encerramento das Associações.
A bem do Hóquei em Patins mudem este estado de coisas , planifiquem a modalidade com projectos a 4 anos com objectivos de aumentar o nível competitivo , nº.de clubes e o nº. de jogadores em quantidade e qualidade.
Cumprimentos
Rinito

Anónimo disse...

Para começar queria dizer que estou plenamente de acordo com "o seccionista de um clube do Ribatejo" que de facto tocou nos pontos essenciais desta questão. Mas, ainda, respondendo ao anónimo das 13,35h, gostava de dizer o seguinte:Não sei se já se apercebeu da importância que é a presença de clubes como o Benfica, Paço d'Arcos, Sporting, Porto, Barcelos em localidades e meios mais pequenos. São estes (grandes) clubes que trazem muitos adeptos aos nossos pavilhões. Por isso estes clubes deviam até ficar orgulhosos por contribuir para a divulgação da modalidade em locais onde o hóquei tem menos implantação. Mas isso só é possivel se os clubes "pequenos" poderem participar nos Nacionais.
Já agora, fazendo uma análise de tudo o que já aqui foi dito, parece que só temos uma opinião a favor do actual modelo competitivo. Todos os outros intervenientes estão a favor de mudanças no actual quadro competitivo nos escalões de Juniores e Juvenis.Se calhar seria bom fazer chegar estas opiniões junto da Federação e das Associações para ver se é possivel alterar estas competições, quem sabe, já a partir da próxima época.

Anónimo disse...

Que bela proposta esta do Sr. Rinito.
Subscrevo e apoio na totalidade.

Anónimo disse...

Ao anónino das 11,34H (que deve ser o mesmo das 13,35 h). Já foi dito aqui que os clubes pequenos não têem recursos humanos para poderem das continuidade ao seu trabalho nos mesmos moldes em que Benfica, Porto, Barcelos, etc., o fazem. Por favor venha conhecer a realidade do hóquei que se pratica na Associações pequenas que por veses nem conseguem organizar as competições por falta de clubes inscritos nas respectivas provas. Desça à realidade do país. O país não é só Lisboa, Porto, ou Minho. Talvez se conhecer outras realidade possa mudar de opinião.

Anónimo disse...

A proposta do Sr rinito é a melhor opção para que haja competitividade entre os míudos!

E assim não havia equipas a fazer 20 jogos e outros 6....

Fazer por divisões, taça de portugal e taças regionais, caso fosse necessário...

Anónimo disse...

Meus caros senhores
Dirijo este comentário aos dirigentes e directores de clubes que aqui vêm deixar os seus comentários.
O local próprio para se aflorar este e outros assuntos sobre a nossa querida modalidade é neste tipo de Blogs, sites, páginas da modalidade, etc... mas o local aonde eles devem ser discutitos e concertados é em pequenas reuniões de clubes ou até associações, para que em assembleia de associações e ou até da própria FPP serem propostas e feitas as alterações, mas... aquilo a que se assiste nas assembleias é aos clubes e associações chamados de mais pequenos dizerem "AMEN" a tudo o que é dito e proposto pelos "Grandes", quando se pede para votar os "copofoneiros" levantam o braço em função do vizinho, porque até como estava a discutir o preço da batata na zona, nem estava com atenção ao que se estava a propor. Enquanto as assembleias decorrerem assim a nossa modalidade não vai a lado nenhum. Há que fazer equipas de trabalho de clubes ou associações discutir, propor, ensaiar tipo de competiçôes, etc... muito embora os indices de competição das associações esteja desajustado mas ele existe, ou quere-se comparar o nível de competição existente na Associação do Porto/Minho/Lisboa com as do Ribatejo/Alentejo/Algarve.
Tupo passa por um calendário competitivo a ser revisto e nas camadas jovens haver um "tipo" de inter-associações mais "fracas" para se encontrar equipas mais fortes e ........ venha a antiga LEI DAS TRANSFERÊNCIAS, pois ela só desapareceu para favorecer, na altura, um clube de Lisboa (SLB).
Quanto gasta a FPP na formação de um patinador desde os 6 anos até aos 15 ou 16 anos, quantos pares de patins lhe comprou, quantos sticks lhe deu... pois é mas os pais e os clubes (alguns) tiveram esses gastos ... e no momento da transferência para outro clube quem é que recebe esses valores ? a FPP claro...
Meus Senhores temos é que parar, reunir-mos, assentar ideias e chegar á assembleia e dizer-mos "Basta". O nosso hóquei a continuar assim qualquer dia recordamo-nos dele como hoje nos recordamos do jogo do berlinde.
Até sempre

Indentifico-me como anónimo, pois se colocasse aqui o meu nome decerto seria expulso hoje mesmo da minha associação.

Anónimo disse...

Meus amigos , em Setembro vão haver eleições na FPP , vamos ter oportunidade democrática de tomar uma posição e limpar a sujidade e por as nossas ideias a funcionar.Deste modo proponho que se faça um grupo de pressão por forma a encontrar uma lista capaz e competente para cocorrer às eleições e salvar o Hóquei em Patins . pois ainda vamos a tempo.
Cumprimentos
Rinito

Anónimo disse...

Sr Editor,

Pelo que me é dado ler, parece-me que o "anónimo das 13,35" me comecará a dar razão depois de uma bela exposição do Sr Rinito e de outras que vão no sentido de modificar o actual cenário e levar o Hóquei a Todo o País.

Saudações

Gilberto Dias Borges

Anónimo disse...

não sei se é possível, mas uma ideia, apesar de parecer ridícula, pode ser feita.É preciso é vontade.

Então é assim:
-Discutir aqui o melhor projecto para os míudos;
-tá na moda as petições online, por isso, porque não ao encontrar a forma correcta, fazer uma petição, e apresentar numa associação ou na federação para que haja a discussão na reunião do dia 4 acho eu.

Para encontrarmos a melhor maneira, era colocar em votação alguns projectos, e depois avançar coma petição...

Por exemplo, o admnistrador deste blog retirava os varios projectos desta discussão e punha em votação.Para isso é preciso que não se deviêm do assunto que o Sr.Francisco pedio para este post...

Atenção é só uma ideia!Mas se querem que se mude tem que se começar a mexer!

Anónimo disse...

Gostaria também de ver aqui as opinioes do Ricardo, do Vitorino, do Mogas, do Lucio Morais, do Cajé, do Pipoca, do Jorge Godinho, do Rafael, entre outros treinadores ribatejanos, sempre ajudava a tirar mais ilações.

Um seccionista de outro clube ribatejano

Anónimo disse...

Penso que numa coisa estamos todos de acordo, este modelo de campeonato não serve o hoquei a nivel nacional. Na minha opinião a formação em Portugal tem decaido um pouco em relação a anos anteriores devido a este esquema de campeonatos e devido a se ter acabado com as transferências dos jogadores(como já aqui foi dito).
Em relação aos campeonatos, para mim, a proposta do Sr Rinito é muito válida, embora só mudasse uma coisa. Deixava de fazer os distritais, fazendo com que as melhores equipas participassem na "1ª divisão" e as restantes na "2ª divisão". Ao fim e ao cabo, seria fazer um campeonato como já existe nos séniores, com subidas e descidas de divisão. Poderia-se fazer na mesma a nivel distrital os torneios de abertura, encerramento ou qq outro torneio. Isto para evitar que, por exemplo, se fizesse um distrital de juniores com 5 equipas(Ribatejo) e um com 20 (Lisboa). Logo teriam que estar os do Ribatejo á espera que acabe em Lisboa para se fazer então o campeonato nacional(coisa que ja se passa hoje em relação ao torneio de encerramento). Isto para mim seria o ideal. Qual o problema disto? As despesas de deslocações e de tudo o que implica deslocar equipas a nivel nacional.A FPP poderia, por exemplo, baixar algumas taxas de maneira a não sobrecarregar muito os clubes que têm todos os escalões(como se fazia antigamente), para que isto fosse possivel.Os miudos iam beneficiar, os clubes e principalmente as selecções nacionais que iriam ter jogadores mais preparados e competitivos.

O se ter acabado com as transferencias tambem ajudou a que o nivel competitivo nas associações mais "fracas" fosse menor e houvesse menos qualidade a nivel de jogadores. Se antigamente os grandes clubes já vinham aos clubes da provincia e levavam os melhores jogadores, hoje continuam a fazer o mesmo e com a agravante de os clubes não serem resercidos pela formação e pelos gastos que teve com o atleta. Dá vontade de dizer "assim tambem eu faço grandes equipas e ganho muitos campeonatos". Muitos dos bons jogadores que têm aparecido ou apareceram, foram formados na provincia, com bastante esforço por parte dos clubes e á que dar valor a isso.Acredito que hajam clubes que menospresaram a sua formação ou que tenham mesmo acabado com ela, porque não estavam para andar a gastar dinheiro para depois lhes levarem os atletas quando quisessem a custo zero.
Esta é a opinião de um humilde treinador, que quer apenas mais qualidade e competição para os seus jogadores, de maneira a que todos fiquem a ganhar.

Saudações desportivas

Fernando Vaz
(treinador juniores UFE)

Anónimo disse...

Por falar em Taxas, sabem que as Associações ficam com 40% das taxas?
Pois é pergunte-se para onde vai esse dinheiro.
não é por acaso que foram as associações que as aprovaram, não é por acaso que as associações as mantêm.
Quanto às taxas de transferencia, salvo raras excepções ninguem as pagava, porque os paizinhos faziam guerra nos clubes porque estavam a cortar pernas aos filhos quando nao os deixavam sair sem taxa e nos casos em que os clubes formadores nao cediam o que acontecia era ficarem atletas 1 ano sem jogar e outros depois já nao voltavam.
1ª divisão é o que há agora em termos praticos, sobe quem é campeão distrital e desce quem nao tem capacidade de la ficar. o problema é a dificuldade dos clubes trabalharem a medio longo prazo, por isso é que a formação é uma miséria e por isso é que nao há equipas competitivas e quando lá vão nada fazem. Veja-se o Gualdim Pais e a J. Ouriense, com uma agravante é que não é tao depressa que lá vao outra vez, porque esta fornada esgotou-se aqui, nao ha trabalho de continuidade, agora só quando aqueles que sao agora iniciados(JO) forem capazes de se apurarem outra vez, porque o Gualdim Pais esses nem têm mais equipas na formação. Isso é que tanto inteligente que para aqui há devia ver e tomar medidas, de resto é só dizer baboseiras. mas o mais engraçado é que um dia destes as Associações resolvem numa qualquer assembleia geral vir com isto de novo, o que será um passo atrás, e nessa altura nada muda porque o problema é sempre o mesmo, a formação na maioria dos clubes vale 0 e as associações que são quem tem obrigações a nivel regional nada fazem em conjunto com os clubes para alterar este rumo, mas no entanto repito que as tais taxas altissimas ficam quase metade nas associações. POIS É. Anda tudo a dormir.