quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

ANDRÉ AZEVEDO EQUACIONA ABANDONAR A MODALIDADE

O guarda-redes da Física de Torres Vedras, André Azevedo, foi castigado com três jogos de suspensão, pelo Conselho de Disciplina da Federação de Patinagem de Portugal (FPP). No entanto, o jogador sente-se injustiçado com a penalização, cujo motivo alega desconhecer.


A Física comunicou-me, na quinta-feira, que não podia jogar três encontros”, conta. “Ainda pensei que o castigo fosse para o André Azevedo, da Oliveirense, e fosse um engano. Não fui notificado nem há provas do que dizem. Não podem instaurar um processo nem aplicar um castigo por um ‘diz que disse’”, defende-se. “Liguei para o vice-presidente da Federação de Patinagem de Portugal [n.d.r.: Paulo Rodrigues], que, inicialmente, me disse que não sabia a que se referia o castigo mas que iria averiguar. Depois, informou-me que não fora correto com os árbitros”, explica.

Jogo polémico

A partida a que o castigo se refere opôs a Física à Juventude de Viana, a 8 de Fevereiro, em jogo a contar para a 15.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão. Os torreenses estiveram a vencer por 5-2 já na etapa complementar, mas os vianenses chegaram à vitória por 5-6, na conversão de uma grande penalidade a 2 segundos do final. A marcação do penalti levou à expulsão do treinador dos anfitriões, Vítor Fortunato, por protestos.

Os árbitros em causa são Joaquim Carpelho e João Duarte, a quem André Azevedo não poupa críticas. “Há árbitros que são muito mal-formados. Não estão à altura de certos jogos, não sabem falar com os atletas e não se dão ao respeito durante o jogo”, afirma. “E os agentes da modalidade não protegem os jogadores”, reforça o guarda-redes da Física, que no último jogo frente ao Sp. Tomar foi substituído por Pedro Chambel.

O atleta, de 31 anos, pondera agora colocar um ponto final na carreira. “Estou a equacionar deixar a modalidade, porque não mereço passar por uma situação destas”, refere André Azevedo.

Ligado à modalidade há 28 anos, André Azevedo não esconde a sua revolta. “Não tenho vida para andar a brincar ao hóquei e choca-me que o vice-presidente da FPP diga que não sabe de nada”, desabafa.

André Azevedo tentou o recurso ao castigo, através da Física de Torres Vedras, mas as dificuldades económicas com que o clube se depara acabaram por gorar a tentativa.

A Física disse que não ia recorrer para não ter de pagar 300 euros pelo protesto. O dinheiro mal chega para liquidar os ordenados, quanto mais para pagar protestos”, desabafa o guarda-redes da Física, clube onde se iniciou em 1987 e que já representara em duas ocasiões anteriores.

Vice-presidente da federação confirma contacto de André Azevedo

É verdade que o atleta me ligou, perguntando por que não podia jogar. Não podia dizer mais, uma vez que a informação faz parte do relatório, é confidencial”.

Sobre a defesa do jogador, disse: “Em matéria disciplinar, tem de ser o clube a contactar o Comité de Disciplina.”

In Jornal "Record"

1 comentário:

Unknown disse...

apesar de não ter visto o jogo, mas SÒ pela dupla de árbitros, claro que não deveriam praticar o apito digo isto porque pelo menos o João Duarte com o jogo do SCTOMAR - BENFICA, era asneira atrás de asneira para o Benfica ganhar vantagens apesar do Tomar mostrar com orgulho a arte de jogar sem malandrices a modalidade HÓQUEI no qual os passarinhos estavam com algumas dificuldades,mas não precisavam de ajuda extra. O jogo está gravado é só verem. Se castigam jogadores através de imagem gravadas TAMBÉM podem fazer o mesmo a certos ÁRBITROS.