Na sua deslocação a Sines, o Sporting de Tomar teve de arregaçar as mangas para terminar a partida com mais uma vitória.
O H.C. Vasco da Gama iniciou a partida com uma postura perfeitamente defensiva, dando a iniciativa ao adversário. Apresentando um quadrado defensivo bastante baixo e obrigando os jogadores "Sportinguistas" a circular a bola entre os seus elementos esperavam assim tornar ineficaz o ataque dos seus adversários, facto que aconteceu praticamente durante a primeira parte. Perante este cenário, assistia-se a um jogo onde o Vasco da Gama só chegava à baliza Tomarense através de contra ataques onde procuravam o um para um como forma de surpreender o adversário. Para contraiar o hóquei rectilíneo Vascaíno, o Sporting de Tomar procurava através da circulação da bola entre os seus elementos encontrar a forma de desequilibrar e ultrapassar a barreira defensiva da equipa caseira. E se "água mole em pedra dura tanto dá até que fura" à passagem do 9 minuto, Luís Silva abre o marcador através de uma seticada de meia distância desferido do meio do quadrado adversário e que só parou no fundo das redes da equipa caseira. Apesar do golo sofrido, a equipa do Vasco da Gama continuou com a mesma postura o que facilitava o trabalho defensivo da equipa Nabantina. E foi neste cenário que aos 14 minutos, o Vasco da Gama chega ao tento da igualdade através de uma seticada proveniente de uma falta marcada a castigar a equipa Leonina. Até ao términus da primeira parte o jogo não se alterou e foi com um golo para cada conjunto que recolheram às cabines.
Intervalo: HC Vasco da Gama 1 - SC Tomar 1
Poderemos afirmar que se alguém tirou partido do descanso, foi a equipa Ribatejana que entrou mais lúcida, mais acutilante e por fim, mais eficaz. Nuno Domingues passava 7 minutos do segundo tempo desfere outra potente seticada indefensável para o guardião da casa repondo a vantagem dos Tomarenses. E é a partir daí que o jogo entra numa toada mais frenética onde a equipa da casa enceta uma reacção no sentido de repor a igualdade facto que o Sporting de Tomar aproveita para chegar ao terceiro golo fruto de uma triangulação perfeita a culminar uma jogada onde a equipa da casa foi totalmente desbaratada. Hernâni Diniz, ao segundo poste, não perdoou. Embora sofresse um rude golpe nas suas intenções, a equipa de Sines continuou a "remar contra a maré" e o seu esforço foi compensado quando à passagem do 17 minuto chega ao seu segundo golo.
No entanto, ainda no mesmo minuto, Luís Silva acabou com as comemorações dos Vascaínos e com possíveis esboços de reacção adversária. Com o baixar de braços da equipa caseira, Hernâni Diniz ainda marcou mais um golo e Nuno Lopes colocou em pista todos os elementos a rodar excepto o guarda-redes suplente.
Final: HC Vasco da Gama 2 – SC Tomar 5
Pode-se dizer que o Sporting de Tomar foi sempre a melhor equipa em ringue e o Vasco da Gama bem pode agradecer aos postes da baliza para não ter saído do jogo com um resultado mais volumoso.
Quanto à equipa de arbitragem, composta por Nuno Sousa, Manuel Gonçalves e António Jardim de Lisboa tiveram uma tarde desastrada com decisões pouco correctas no que toca ao ajuizamento dos lances, tendo a equipa forasteira mais razões de queixa do que a equipe anfitriã. No entanto, a postura correcta dos jogadores de ambas as equipas que se preocuparam em jogar o jogo pelo jogo, não permitiu que o jogo não tivesse outros factores que poderiam ter prejudicado o espectáculo.
A equipa do Sporting de Tomar alinhou da seguinte forma: João Massa (gr); Nuno Domingues, Gonçalo Santos; João Lomba; Pedro Martins; Dário Santo; Hernâni Diniz; Ivo Silva; Luís Silva e Fábio Guerra (gr).
Crónica: J.C.
Fotos de arquivo: António Antunes – T.M. Fotografia
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